FRANCISCO DA SILVA, brasileiro, casado, comerciante, RG nº
87548855871 SSP/CE, CPF nº 212.783.454-11, residente e domiciliado
na Rua Pedro II, 854, Aldeota, Fortaleza/CE., moveu ação de indenização por dano material contra seu vizinho PEDRO PAULO, brasileiro, solteiro, funcionário público estadual, RG nº 76859404837 SSP/CE, CPF nº 324.765.768-15, objeto do processo nº 2016.0047845- 25, em trâmite perante a 30ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza/CE.
Francisco informou, na inicial, que teria sido atacado pelo cão de
propriedade de Pedro que estava solto no jardim da casa de seu vizinho, provocando-lhe corte profundo na perna. Em consequência do ataque Francisco teria gasto R$ 10.000,00 em atendimento hospitalar e R$ 3.000,00 em medicamentos e deseja receber R$ 30.000,00 em danos morais. Os gastos hospitalares foram comprovados através de notas fiscais juntas no processo, entretanto o gasto com medicamentos não foi comprovado. Citado, Pedro, contestou, afirmando que o ataque fora provocado por Francisco que jogará pedras no cachorro e que não havia comprovação dos gastos com medicação, sendo impossível sua condenação nesse tópico. Na instrução as testemunhas declararam que a mureta da casa de Pedro media um metro e cinquenta centímetros e que, de fato, Francisco atirava pedras no animal antes do fato lesivo. O juiz proferiu sentença, publicada em 22/08/20, condenando Pedro a indenizar Francisco pelos danos materiais no valor de R$ 10.000,00, argumentando que o dono do animal havia falhado em seu dever de guarda e danos morais na quantia de R$ 60.000,00.
Ante o caso hipotético acima apresentado, na qualidade de
advogado(a) constituído(a) por Pedro, transcrevendo os artigos utilizados, tendo decorrido mais de cinco dias úteis da publicação da sentença, elabore o recurso necessário, objetivando solucionar a situação apresentada.