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Caderno de Atividades
Pedagógicas de
Aprendizagem
Autorregulada - 04
9º Ano |4º Bimestre
Habilidades Associadas
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Caro Tutor,
Neste caderno, você encontrará atividades diretamente relacionadas a algumas
habilidades e competências do 4º Bimestre do Currículo Mínimo de Produção Textual do
9º Ano do Ensino Fundamental. Estas atividades correspondem aos estudos durante o
período de um mês.
A nossa proposta é que você atue como tutor na realização destas atividades
com a turma, estimulando a autonomia dos alunos nessa empreitada, mediando as
trocas de conhecimentos, reflexões, dúvidas e questionamentos que venham a surgir no
percurso. Esta é uma ótima oportunidade para você estimular o desenvolvimento da
disciplina e independência indispensáveis ao sucesso na vida pessoal e profissional de
nossos alunos no mundo do conhecimento do século XXI.
Neste Caderno de Atividades, os alunos vão aprender mais algumas
características do gênero Romance. Eles verão as possibilidades que o romance possui
ao explorar diferentes épocas, lugares e perfis de personagens. Além disso, aprenderão
sobre o uso do conectivo e da pontuação para fazer adequadamente o encadeamento
de orações e a produzir textos narrativos que se aproximem do gênero estudado.
Para os assuntos abordados em cada bimestre, vamos apresentar algumas
relações diretas com todos os materiais que estão disponibilizados em nosso portal
eletrônico Conexão Professor, fornecendo diversos recursos de apoio pedagógico para o
Professor Tutor.
Este documento apresenta 04 (aulas) aulas. As aulas podem ser compostas por
uma explicação base, para que você seja capaz de compreender as principais ideias
relacionadas às habilidades e competências principais do bimestre em questão, e
atividades respectivas. Leia o texto e, em seguida, resolva as Atividades propostas. As
Atividades são referentes a dois tempos de aula. Para reforçar a aprendizagem, propõe-
se, ainda, uma avaliação sobre o assunto.
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Sumário
Introdução .............................................................................................................. 3
Objetivos Gerais ..................................................................................................... 5
Materiais de Apoio Pedagógico .............................................................................. 5
Orientação Didático-Pedagógica ............................................................................ 6
Aula 1: O bom selvagem ......................................................................................... 7
Aula 2: Um lugar na história .................................................................................. 11
Aula 3: Qual é o personagem? .............................................................................. 15
Avaliação .............................................................................................................. 19
Referências ........................................................................................................... 22
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Objetivos Gerais
Aula
Teleaulas nº Orientações Pedagógicas do CM Reforço Escolar
Referência
http://www.conexaoprofessor.rj.gov
http://www.conexaoprofe
.br/downloads/cm/cm_11_9_9A_4.p
Aula 1 --- df
ssor.rj.gov.br/downloads/
cm/cm_11_9_9A_4.pdf
http://www.conexaoprofessor.rj.gov
http://www.conexaoprofe
.br/downloads/cm/cm_11_9_9A_4.p
Aula 2 --- df
ssor.rj.gov.br/downloads/
cm/cm_11_9_9A_4.pdf
http://www.conexaoprofessor.rj.gov
http://www.conexaoprofe
.br/downloads/cm/cm_11_9_9A_4.p
Aula 3 --- df
ssor.rj.gov.br/downloads/
cm/cm_11_9_9A_4.pdf
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Orientação Didático-Pedagógica
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Aula 1: O bom selvagem
Fonte:http://http://stat.correioweb.com.br/arquivos/educacao/arquivos/JosdeAlencar-Iracema1.pdf
“Mas todos os seus esforços tinham sido baldados; o fidalgo com a sua lealdade e o
cavalheirismo apreciava o caráter de Peri, e via nele embora selvagem, um homem de
sentimentos nobres e de alma grande. Como pai de família estimava o índio pela
circunstância a que já aludimos de ter salvado sua filha, circunstância que mais tarde
se explicará.”
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Fonte:http:// http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000135.pdf
Atividade Comentada 1
A. “Contudo Cecília não podia acreditar o que ouvia; parecia-lhe inconcebível que
um homem só, embora tivesse a dedicação e o heroísmo do índio, pudesse vencer
não só os aventureiros revoltados, como os duzentos guerreiros Aimorés que
assaltavam a casa.”
B. “— Mas, senhor; eu sou mãe, e não posso viver assim longe de meu filho, cheia
de inquietações pela sua sorte.
— Entretanto, assim há de ser, porque assim o decidi.”
C. “Ainda assim quis resistir, quis ficar, esperando que os Aimorés continuariam o
sacrifício; mas conheceu que a resolução de Álvaro era inabalável como a sua.”
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E. “Uma lembrança triste, porém o assaltou; vendo os lindos objetos que a moça
recebera, pensou que podia dar-lhe a sua vida, mas que não tinha primores como
aqueles para ofertar-lhe.”
1. Retire o trecho em que aparece um sinal de pontuação que serve para indicar a fala
de um personagem. Diga qual o nome desse sinal.
Resposta comentada: O aluno deve ser capaz de reconhecer os conectivos e sinais de
pontuação, identificando suas funções no processo de coesão do texto. Além disso,
reconhecer os processos de referenciação que contribuem para a coesão textual.
O trecho a ser destacado é: “— Mas, senhor; eu sou mãe, e não posso viver assim
longe de meu filho, cheia de inquietações pela sua sorte.” O nome do sinal de
pontuação é travessão.
4. Nos trechos:
“Cecília não podia acreditar o que ouvia; parecia-lhe inconcebível”
“Ainda assim quis resistir, quis ficar, esperando que os Aimorés continuariam o
sacrifício; mas conheceu que a resolução de Álvaro era inabalável como a sua.”
“Vendo os lindos objetos que a moça recebera, pensou que podia dar-lhe a sua vida,
mas que não tinha primores como aqueles para ofertar-lhe.”
Marque a opção correta. Os termos destacados se referem a:
(a) ouvia, resolução, floresta, moça.
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(b) ouvia, Aimorés, Álvaro, objetos.
(c) Cecília, inabalável, moça, objetos.
(d) acreditar, inabalável, moça, primores.
(e) Cecília, resolução, moça, moça.
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Aula 2: Um lugar na história
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http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000123.pdf
Vocabulário:
Clausural – relativo a recinto fechado
Batentes – ombreira em que bate a porta quando se fecha
Sarrafos - tira comprida e estreita de madeira
Encaixilhados - emoldurados
Postigos – Pequena porta. Abertura quadrangular, munida de portinhola, em portas ou
janelas, para olhar através delas sem abri-las.
Pregoeiros- Indivíduo que apregoa ou lança pregão. Leiloeiro.
Atividade Comentada 2
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d. Alexandre Cardoso sentiu a natureza dos golpes que sobre ele/nós descarregava a
terrível e ciumenta amante.
e. Viveu feliz e teve de sua união duas filhas: Irene e Inês; dera à primeira o nome de
minha/sua/nossa mãe, à segunda o nome de minha/sua esposa.
f. – Casamento! Darias a mão de tua afilhada a esse/este/aquele homem?
2. Insira termos que colaborem para a compreensão dos fragmentos a seguir, retirados
do romance “As mulheres de mantilha”, de Joaquim Manuel de Macedo. Lembre-se: o
que vale é deixar os fragmentos com sentido. Assim, se a informação é de um lugar,
insira um nome de uma cidade, se é o nome de algo, complete o espaço com um
substantivo. Seja criativo.
Comentário: O aluno deve relacionar a escolha dos termos com a ideia geral do texto
e perceber como essas palavras colaboram para a compreensão de todo o texto.
O aluno deve escolher palavras que concordem em gênero (feminino ou masculino) e
número (singular ou plural).
Algumas possibilidades de resposta estão colocadas abaixo:
b. Na cidade do nome de uma cidade (Rio, Recife etc.) era quase obrigada, era de
costume a reunião dessas sociedades no grande pátio do convento de Nossa Senhora
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da Ajuda. Ali se terminava a festa, a folia de cada uma das duas noites pelas razões
mais justas e importantes/ sábias/ prioritárias etc. Em primeiro lugar, essa
concentração das sociedades dos Reis no pátio do convento da Ajuda era moda no
século XX, XV, XVII etc. e a moda é lei; em segundo o presepe do convento da Ajuda
passava por ser o mais famoso ou pelo menos um dos mais famosos da cidade, e,
portanto, atraía numerosa multidão, procissão etc; em terceiro as freiras da Ajuda
eram, como ainda hoje o são habilíssimas e grandes/ reconhecidas etc mestras de
doces e de empadas, que então não poupavam ao regalo das sociedades, que
recebiam os presentes em tabuleiros e bandejas cobertas com riquíssimas toalhas
felpudas, douradas, rendadas ; em quarto e último lugar era de costume que o pátio
do convento da Ajuda se transformasse nessas noites em outeiro poético; as freiras
que estavam às grades davam motes e muitos bons e maus poetas glosavam de
improviso.
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000123.pdf
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Aula 3: Qual é o personagem?
Caro aluno, agora que conhecemos um pouco mais sobre os aspectos gerais do
romance, vamos pensar nos personagens! Já pensou nos seus personagens favoritos?
Que tipo de personagem de romance você gostaria de ser?
Quando lemos um romance, somos envolvidos por um enredo / trama em que
aparecem personagens, acontecimentos e ideias. Esses elementos centrais do
desenrolar do romance andam sempre unidos e são essenciais para o bom
desenvolvimento da história. É através desses elementos que entendemos o que o
autor quer nos passar a respeito de suas ideias sobre a sociedade daquela época e
como ele vê as relações complexas entre seres humanos.
O personagem é um ser fictício, criado para viver situações, conflitos e que,
quase sempre, tenta se aproximar dos tipos que existem por aí. O autor, através do
personagem, dá voz as suas opiniões e tenta criar uma identificação entre leitor e
personagem para que o personagem pareça real.
Histórias são sempre feitas sobre a vida de alguém, algum acontecimento na
história, algum drama ou relato pessoal. Não existe história sem personagem e os
personagens aparecerão no romance com menor ou maior destaque. Vejamos
algumas funções que os personagens desempenham no romance.
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Figurante – É o personagem que só parece para compor uma cena, não é
fundamental para o enredo principal. Os índios no romance “O Guarani” ou os
escravos em Escrava Isaura são figurantes da história.
Anti-herói – É o personagem principal, mas que se comporta de maneira
diferente dos mocinhos clássicos. Macunaíma e Shrek são exemplos de anti-
heróis.
http://download.baixatudo.globo.com/docs/Macunaima.pdf
Atividade Comentada 3
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(d) Depois de uma interjeição e de uma locução interjeitiva.
(e) Antes dos (...) para indicar continuidade no texto
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a) Quais as principais características de Francisco mencionadas no romance?
Resposta comentada: Segundo o texto, é possível observar que o personagem é
descrito como semi-branco, corpulento, espadaúdo e com a expressão da virilidade e
da resignação.
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Avaliação
Macunaíma brincava para não desmentir a fama só porém quando Ci queria rir
com ele de satisfação:
— Ai! que preguiça!... que o herói suspirava enfarado.
E dando as costas para ela adormecia bem. Mas Ci queria brincar inda mais...
Convidava ...convidava... O herói ferrado no sono. Então a Mãe do Mato pegava na
txara e cutucava o companheiro. Macunaíma se acordava dando grandes gargalhadas
estorcegando de cócegas.
— Faz isso não, oferecida!
— Faço!
— Deixa a gente dormir, meu bem...
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— Vamos brincar.
— Ai! que preguiça!...
E brincavam mais outra vez
Porém nos dias de muito pajuari bebido, Ci encontra o Imperador do Mato-
Virgem largado por aí num porre mãe. Iam brincar e o herói esquecia no meio.
— Então, herói!
— Então o quê!
— Você não continua?
— Continua o quê!
— Pois, meus pecados, a gente está brincando e vai você pára no meio!
— Ai! que preguiça...
A. Na frase: ‘— Deixa a gente dormir, meu bem...’, as reticências (...) foram usadas:
(a) para indicar interrupção do pensamento.
(b) para enfatizar a reação do personagem
(c) para realizar citações incompletas
(d) para indicar continuidade de uma ação ou fato.
(e) Para interromper um pensamento de forma que o leitor subentenda o que seria
enunciado
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C. Na frase: ‘Mas Ci queria brincar inda mais... Convidava... convidava...’, as reticências
foram usadas:
(a) para indicar interrupção do pensamento.
(b) para indicar hesitações
(c) para realizar citações incompletas
(d) para indicar continuidade de uma ação ou fato.
(e) Para interromper um pensamento de forma que o leitor subentenda o que seria
enunciado.
D. Na frase “— Pois, meus pecados, a gente está brincando e vai você pára no meio!”,
o ponto de exclamação fui usado:
(a) para exprimir felicidade.
(b) para marcar a interjeição
(c) após uma frase imperativa
(d) para exprimir indignação
(e) para exprimir medo
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Referências
[1] CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Texto e interação: uma
proposta de produção textual a partir de gêneros e projetos. São Paulo: Atual, p. 192-
195, 2000.
[2] KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de
produção textual. São Paulo: Contexto, p. 102-125, 2009.
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Equipe de Elaboração
COORDENADORES DO PROJETO
PROFESSORES ELABORADORES
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