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MUDAR A CIDADE
UMA INTRODUÇÃO CRÍTICA AO PLANEJAMENTO E A GESTÃO URBANOS
BERTRAND BRASIL
Seminário referente à disciplina “Planejamento Urbano e Regional” do segundo semestre do ano letivo de 2013.
Grupo 4:
Beatriz Siqueira
Lucas Taoni
• Planejamento urbano - alvo de críticas e objeções, como a crítica de esquerda, movida por
intelectuais da corte marxista.
• Início dos anos 70 – 1972, as obras “A questão urbana”, de Castells e “ A justiça social e a
cidade”, de David Harvey marcam a influencia marxista.
“os alicerces econômicos que por décadas haviam sustentado um planejamento influente em
países como Reino Unido, França e Alemanha, estavam já visivelmente abalados” (BRIN-
DLEY et al., 1983:3)
• Neoliberalismo – virada dos anos 70 para os anos 80: Margareth Thatcher (Inglaterra) e
Ronald Reagan (Estados Unidos), representantes da “nova direita”.
• Tipos de planejamento :
• Década de 1980:
• Crise do planejamento urbano e regional
• (inicialmente) ligado a um plano ideológico
• Década de 1990:
• Enfraquecimento do sistema de planejamento e da própria legitimidade do
exercício de planejar
• Substituição do termo planejamento por gestão
• Baseado na não compreensão da natureza dos termos envolvidos
• Os referidos termos não são intercambiáveis por possuírem referenciais temporais
diferentes e, portanto, se referem a diferentes tipos de atividades.
• Planejar • Gestão:
• Remete ao futuro • Remete ao presente
• Tentar prever a evolução de um • Administrar uma situação dentro
fenômeno dos marcos dos recursos
• Tentar simular os presentemente disponíveis e
desdobramentos de um processo, tendo em vista as necessidades
com o objetivo de melhor imediatas.
precaver-se contra prováveis
problemas ou tirar partido de
prováveis benefícios.
• Planejamento é a preparação para a gestão futura
• Buscando-se evitar ou minimizar problemas e ampliar margens de manobra.
• Gestão é a efetivação das condições que o planejamento feito no
passado ajudou a construir
• Construção de cenários
“Simular desdobramentos, sem a preocupação de quantificar probabilidades e
sem se restringir a identificar um único desdobramento esperado, tido como
a tendência mais plausível”.
(SOUZA, 2002, p. 48)
• Desafio:
“Planejar de modo não-racionalista e flexível, entendendo-se que a história é
uma mistura complexa de determinação e indeterminação, de regras e de
contingência, de níveis de condicionamento estrutural e de graus de
liberdade para a ação individual, em que o esperável é, frequentemente,
sabotado pelo inesperado – o que torna qualquer planejamento algo, ao
mesmo tempo, necessário e arriscado”
(SOUZA, 2002, p. 51)
• Cidade
• Produto dos processos sócio-espaciais que refletem a interação entre as
várias escalas geográficas
• Deve aparecer como um fenômeno gerado pela interação complexa de uma
quantidade indeterminada de agentes modeladores do espaço, interesses,
significações e fatores estruturais.
• Atividade de planejamento
• Jamais se confundirá inteiramente com a de gestão.
“[N]um sentido bastante lato, o termo praxeologia pode ser entendido como
o conjunto dos equipamentos técnico-metodológicos fornecidos sobretudo
pelas ciências humanas, tendo em vista intervir e transformar os horizontes
do agir humano e de seus comportamentos sociais.”(JAPIASSU, 1981 apud
SOUZA , 2004, p.89)
Abordagem reconstrutivista
(Resultado da interação entre teoria e empiria)
• Olhares científicos e arquitetônico-urbanístico