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CAPITULO 1: INTRODUÇÃO........................................................................................3
1.1. Introdução...................................................................................................................3
1.2. Objectivos...................................................................................................................3
1.3. Metodologia................................................................................................................4
2.3.1. Na economia:...........................................................................................................6
2.3.3. Sociais:....................................................................................................................6
2.3.4. Politicas:..................................................................................................................6
2.5. Conceitos....................................................................................................................8
2.5.1. Desenvolvimento.....................................................................................................8
2.11.2.1. Definição..........................................................................................................17
Conclusão........................................................................................................................19
Referências bibliográficas...............................................................................................20
3
CAPITULO 1: INTRODUÇÃO
1.1. Introdução
O presente trabalho enquadrado no curso de Gestão Ambiental, na cadeira de
Desenvolvimento dos Países do 3° Mundo, servirá de exame com o seguinte tema para
o desenvolvimento: Factores Que Impulsionam o Desenvolvimento nos Países do
Terceiro Mundo, Analisando Os Avanços e Recuos Sobre Gestão dos Seus Recursos.
Segundo Escobar (2007, p. 64-65), nos primeiros momentos após a Segunda Guerra, os
países terceiro-mundistas estiveram sobre influência mais direta de ambos os polos de
poder da Guerra Fria. Não obstante, conforme os processos de independentização e
descolonização foram avançando, esses países lograram uma maior articulação entre si.
Assim, paulatinamente os países do Terceiro Mundo lograram construir alianças em
torno de uma participação ativa e propositiva nos grandes foros da política
internacional, trazendo para o debate agendas obliteradas pelas grandes potências da
época (LEITE 2011, p. 56).
1.2. Objectivos
1.3. Metodologia
Para sua elaboração foi utilizada a metodologia de pesquisa bibliográfica com a
utilização de livros publicados, artigos, monografias e teses relacionadas ao tema.
5
Segundo PIRES (S/a, p. 13), os países da África e Ásia que já tinham alcançado as suas
independências, conseguiram representantes na ONU, mas continuavam dependentes
economicamente dos países ricos. Representantes de vários países de todos os
continentes afirmaram em 1955 na Conferencia de Bandung, a existência do Terceiro
Mundo. Os Primeiro Mundo eram os países capitalistas ricos. Os Segundo Mundo eram
os países socialistas.
“O Terceiro Mundo era o resto dos países, que eram todos pobres e
dependentes economicamente. O Terceiro Mundo não queria participar da
Guerra-fria, combatiam o racismo, o subdesenvolvimento e queriam
cooperação internacional. Esses países eram diferentes entre si. Índia e China
já tinham mais autonomia em relação ao resto. Argentina, Brasil, México eram
mais industrializados. Cuba era socialista e tinha um desenvolvimento social
muito bom. Mas todos eram pobres e dependiam economicamente de outros
países. Na África, os colonizadores europeus destruíram a agricultura
tradicional africana para implantar latifúndios ligados à exportação. Com a
descolonização, os latifúndios” (Ibidem, p. 13).
Assim (Pires, S/a) sustenta que o nome deriva da época da Guerra Fria, em que os
Estados Unidos e a União Soviética eram consideradas as superpotências mundiais. Ao
lado capitalista (EUA) deu-se o nome de Primeiro Mundo e o lado socialista (união
soviética) de Segundo Mundo, aos países pobres ou que não se integravam em nenhum
destes blocos designaram-se por Terceiro Mundo.
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2.3.1. Na economia:
Rendimento é baixo e existem profundas desigualdades na sua repartição;
A mão-de-obra é maioritariamente desqualificada e agrícola;
A estrutura da produção e das exportações é dominada por produtos agrícolas,
matérias-primas e bens de baixo valor acrescentado;
O endividamento externo tem um peso excessivo no PIB.
2.3.3. Sociais:
Taxas de analfabetismo elevadas;
Assistência médica precária;
Situação sanitária deficiente;
As mulheres são discriminadas;
Condições de habitação inadequadas;
Fome e escassez de alimentos são generalizadas.
2.3.4. Politicas:
Instabilidade política e social permanente;
Conflitos étnicos e fronteiriços são frequentes
Governos corruptos e autocráticos;
Direitos humanos não são respeitados.
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2.5. Conceitos
2.5.1. Desenvolvimento
A capacidade de uma sociedade satisfazer as necessidades da sua população e lhe
permitir alcançar um nível de bem-estar adequado com carácter duradouro da se o nome
de desenvolvimento.
Autores como SUNKELL e PAZ (1988), descrevem que terminado o conflito bélico
todos os países, principalmente os aliados, visavam livrar o mundo, e, obviamente, seus
próprios territórios, dos problemas que os perseguiam (e ainda perseguem) nos períodos
anteriores: guerra, desemprego, miséria, discriminação racial, desigualdades políticas,
económicas e sociais.
Por outro lado, logo se verificou que o potencial explicativo dos modelos de
crescimento é muito limitado. O modelo de Harroddomar tem a vantagem de supor
uma função de produção muito simples, relacionando o crescimento com a taxa de
investimento, dada uma produtividade do capital ou relação produto capital. Agora o
modelo de Solow usa uma função Cobb-Douglas também simples mas que permite
considerar outros factores além do capital.
Assim, as consequências deste modelo foram dar início a uma discussão ociosa sobre as
causas do desenvolvimento – se nele teria maior importância a acumulação de capital ou
nesse caso o desenvolvimento tecnológico. Essa discussão faz pouco sentido não apenas
porque a acumulação de capital vem sempre acompanhada de progresso técnico, como
também porque é óbvio que o conhecimento, seja ele técnico, organizacional, ou
comunicativo, é cada vez mais estratégico para a competitividade das empresas e das
nações. Cada vez é mais importante o conhecimento detido pelos indivíduos com
competência técnica, administrativa, ou comunicativa – os tecnoburocratas ou
profissionais que constituem a classe média profissional.
Nas avaliações dos autores, essa teoria foi muito popular até os anos 1980 quando em
parte devido à crise do petróleo - o sistema monetário internacional entrou em crise.
Tornou-se então evidente a inviabilidade da conversibilidade do dólar em ouro, ruiu o
padrão dólar-ouro, com inflação e o endividamento dos Estados por um lado, e uma
grande acumulação de excedente monetário líquido nas mãos dos países exportadores
de petróleo por outro. Em vista disso, sobreveio uma mudança de enfoque na política
económica.
Neste sentido, este pensamento influencia até hoje as Relações Internacionais no âmbito
do estudo de políticas económicas. Muitas de suas contribuições receberam a
classificação de “teoria da modernização”. Estes teóricos acreditavam que os países
subdesenvolvidos seguiriam os passos das nações desenvolvidas ocidentais, deixando de
ser uma “sociedade agrária, pré-industrial e tradicional em direcção a uma sociedade
moderna, industrial e de consumo em massa” (JACKSON e SORENSEN, 2007) citado
por (PIRES, S/a).
De acordo com (PEET, 1999), SMITH defende que os indivíduos devem agir de
maneira racional para maximizar seus próprios interesses. Esses interesses individuais
livremente desenvolvidos seriam controlados pela chamada “mão invisível”
representada pela acção do mercado. Na concepção de SMITH, o mercado deve
funcionar livremente sem intervenção estatal. Esse pensamento se contrapõe ao
mercantilismo como teoria predominante praticada pelos países europeus do século IX
ao XVIII, com ênfase no controle económico pelo estado. O mercantilismo está ligado
fortemente ao estabelecimento do estado moderno soberano dos séculos XVI e XVII
colocando a actividade económica a serviço da construção de um estado forte, em uma
demonstração clara de construção de poder.
Assim, de acordo com PEET, os economistas neoclássicos consideram que sob perfeitas
condições competitivas, o preço nos mercados se equilibram através da procura e oferta
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de produtos de uma maneira eficiente e com isso aqueles que produzem recebem de
acordo com o esforço realizado por eles. Capitalismo era, portanto, o melhor cenário
económico possível.
Dessa forma, pode – se identificar quatro (4) estágios da transição demográfica a saber:
Fase pré-industrial ou primitiva: percebe-se um equilíbrio populacional, onde as
taxas de natalidade e mortalidade, principalmente infantil, são elevadas;
Fase intermediária: as taxas de natalidade permanecem altas enquanto
decrescem as taxas de mortalidade;
Fase intermediária (convergência de coeficientes): a taxa de natalidade diminui
em ritmo mais acelerado que a mortalidade, cujo efeito mais notável é um rápido
"envelhecimento" da população;
Fase moderna ou de pós-transição: retorno ao equilíbrio populacional, com
aproximação dos coeficientes em níveis mais baixos. A população torna-se
estável, onde os valores de fecundidade se aproximam do nível de reposição.
Como consequência, a esperança de vida aumenta, a população envelhece e em
geral, observa-se uma ampliação da proporção de mulheres.
O mundo está passando por um dos melhores momentos demográficos de toda a história
da humanidade. Isso se deve a um dos mais inopinados fenómenos sociais ocorridos na
história da racionalidade humana: a transição demográfica. A transição demográfica, de
modo geral, começa com a queda das taxas de mortalidade e, depois de certo tempo,
prossegue com a queda das taxas de natalidade, o que provoca uma forte mudança na
estrutura etária da pirâmide populacional (ALVES (2008, p.3).
Segundo FERRAZ (1991), o mundo assistiu a uma explosão demográfica. Até o século
XIX, a sociedade assiste a doenças, fome, guerras, condicionando a um nível
populacional relativamente baixo. A partir daí, com o avanço industrial e melhoria
sanitária, a mortalidade se reduz, por outro lado ocorre um aumento na natalidade e na
esperança de vida. Já, o crescimento demográfico atinge de sobremaneira o ambiente
natural.
Para FERRAZ (1991, p.4) a situação demográfica frente ao processo industrial e social,
se converge em: [...] um lado os povos mais adiantados, que lograram nível de
desenvolvimento económico bem mais elevado, e se industrializaram mais
precocemente, viram reduzidos no tempo o seu crescimento demográfico, de outro lado
os povos com desenvolvimento mais tardio, formando a enorme massa concentrada no
chamador terceiro mundo, submeteram-se gradientes demográficos enormes para, no
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Além de serem países em desenvolvimento, é importante notar que todos eles possuem
uma grande extensão territorial, abundância em recursos minerais e mão-de-obra (por
conta do tamanho de suas populações).
Além disso, todos têm o Estado como indutor e promotor do desenvolvimento industrial
de maneira bastante expressiva nos últimos cinquenta anos, apesar da China ser
comunista, a Rússia já ter sido socialista e Índia e Brasil serem capitalistas. Outro ponto
em comum é a abertura económica promovida por eles na década de 90. “Nesse
processo de emergência, cada um desses países vai ocupando um certo espaço na
divisão internacional do trabalho, com a China e a Índia ocupando um espaço grande na
economia mundial na produção de bens manufacturados e serviços.
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2.11.2.1. Definição
Podemos definir com sendo aqueles países cujas economias partiram de um estágio de
estagnação ou subdesenvolvimento e se encontram em pleno desenvolvimento
económico. São também chamados de "países em desenvolvimento".
Esses países, contam com muitos investimentos de fora, tendo assim uma certa
fragilidade. A china por exemplo, apresenta um crescimento económico exponencial
nos últimos quinze anos, com taxas médias de 10% do PIB anualmente. Em poucos
anos, sua economia ultrapassou o PIB da Itália, França e Inglaterra, tornando-se a quarta
economia entre as nações, superada apenas pela Alemanha, Japão e os EUA.
Conclusão
Referências bibliográficas
1. BAD (2011), “Central Africa”, Regional Integration Strategy Paper (RISP)
2011-15, Banco Africano de Desenvolvimento, Abidjan,
https://www.afdb.org/fileadmin/uploads/afdb/Documents/Policy-
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%20FINAL.pdf.
2. BAD/OCDE/PNUD (2015), Perspetivas Económicas em África 2015:
Desenvolvimento territorial e inclusão espacial, Publicações OCDE, Paris,
http://dx.doi.org/10.1787/9789264233362-pt.
3. BAD/OCDE/PNUD (2017), Perspetivas Económicas em África 2017:
Empreendedorismo e industrialização, Publicações OCDE, Paris,
https://doi.org/10.1787/9789264278707-pt.
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Transformação estrutural e recursos naturais, Publicações OCDE, Paris,
https://doi.org/10.1787/9789264200562-pt.
5. Banco Mundial (2017a), World Development Indicators (base de dados),
https://datacatalog.worldbank. org/ dataset/world-development-indicators.
6. CNUCED (2017), UNCTADstat, Conferência das Nações Unidas sobre
Comércio e Desenvolvimento, Genebra,
http://unctadstat.unctad.org/wds/TableViewer/tableView.aspx?ReportId=95
(base de dados consultada em janeiro de 2018).
7. FMI (2016), Central African Economic and Monetary Community (CEMAC)
Common policies of member countries – Press release, staff report and
statement by the executive director, FMI Country Report n°16/277, Washington,
DC, https://www.imf.org/external/pubs/ft/ scr/2016/cr16277.pdf.
8. Hugon, P. (2006), “Conflits armés, insécurité et trappes à pauvreté en Afrique”,
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doi:10.3917/afco.218.47.
9. PIRES, Carlos Manuel Santos. Manual de Curso de licenciatura em Gestão
Ambiental_2º Ano. Coordenação, Maquetização e Revisão Final: Universidade
Católica de Moçambique Centro de Ensino à Distância – CED. Beira
10. ESCOBAR, Arturo. La invención del Tercer Mundo: Construcción y
deconstrucción del desarrollo. Caracas: Fundación Editorial el perro y la lana,
2007.