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- A Bncc não inutiliza Dcns e Pcns, a questão é que enquanto os pcns traziam
conteúdos para uma disciplina, traziam conteúdos de uma forma em geral, a Bncc
traz conteúdos explicitados e separados por ano, ou seja, em cada ano o que se
ensinar naquela disciplina. Ele é composto por muitas orientações de ano a ano, o
documento é mais detalhado, traz expectativa de aprendizagens, forma de
organizar o trabalho posterior com currículos, sendo obrigatória para odas as
redes, ao contrário dos pcns, para que todo estudante em qualquer escola do país
tenha um padrão de conhecimento mínimo, sendo uma referência nacional
obrigatória; a
- Que Princípios orientam a Bncc? Princípios éticos, políticos e estéticos, que visam
a formação humana integral; a Bncc serve de base e referência à formulação
curricular das redes de ensino, política essa integrada à política nacional; serve,
ainda, à formação de professores, à avaliação e elaboração de conteúdos
educacionais e aos critérios para a infraestrutura adequada para o pleno
desenvolvimento da educação, que deve garantir um patamar comum de
aprendizagens a todos os estudantes, sendo a Bncc instrumento fundamental nesse
sentido;
- COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC: São Dez as competências gerais da
Bncc: Essas Dez competências devem trazer, em seu âmbito pedagógico, os direitos
de aprendizagem e desenvolvimento;
- Possível pergunta: De acordo com Bncc, “competência” pode ser definida como a
mobilização de alguns aspectos, como: (aspectos já citados na tópico anterior);
1. Conhecimento
Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre
o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a
realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.
3. Repertório cultural
Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das
locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da
produção artístico-cultural.
4. Comunicação
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras,
e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos
das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e
partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes
contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Cultura Digital
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e
disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas
e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
7. Argumentação
Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis,
para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões
comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência
socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e
global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo,
dos outros e do planeta.
8. Autoconhecimento e autocuidado
Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na
diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade
para lidar com elas.
9. Empatia e cooperação
Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e
valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e
potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
- A avaliação nos Pcns: A avaliação, nos Pcns deve ocorrer ao longo do processo de
ensino, não a utilizando para nos momentos de classificação (aprovado ou
reprovado), mas efetivá-las ao longo do processo de ensino, com a utilização de
projetos, sequencias didáticas (trabalhadas de forma lúdica), de forma
interdisciplinar, incluindo, ainda, a diversidade.
- A autonomia é, também, muito tematizada nos Pcns, sendo um elemento de
orientação para as práticas pedagógicas;
- O professor deve, incluir, ainda as questões relativas à diversidade;
- Aprender a conhecer:
- Aprender a fazer:
- Aprender a viver:
- Aprender a ser
- Críticas a esse modelo (Saviani e Libâneo): essa concepção nasce equivocada, pois
tenta aplicar na escola um modelo preestabelecido, trazido de empresas, aplicando
nas escolas uma espécie de “maquete” dos modelos empresariais; A educação não
pode ser vendida como um produto dentro do sistema capitalista, não é assim que
se trabalha com educação; outra questão é que a educação é movida por políticas
públicas, as políticas do Estado que dão um norte para a educação; a concepção
técnico-científica, também, não é interessante do ponto da formação dos sujeitos,
enquanto ser histórico, dotado de cultura; é um modelo que, inclusive, a própria
LDB rechaça, mas, acaba por ser um modelo utilizado em diversas escolas
atualmente;
- Concepção Crítica: possui natureza sociopolítica, para a escola que tem a gestão
fundamentada nessa concepção, os assuntos políticos interessam
fundamentalmente à escola, não são algo fora dos muros da escola;
- Na concepção crítica, a escola não é apenas uma instituição social que recebe
alunos, a escola é um espaço de construção da sociedade, mediados, em grande
aspecto, pelo currículo, pela ética, pela cultura, fortalecer ou fomentar novos
valores na sociedade; participam aí, pais, alunos e professores; o objetivo, ainda,
dessa concepção é alcançar a eficiência. Porém, de forma oposta e diferencial à
concepção técnico-científica, pois, para esta, a eficiência diz respeito ao
cumprimento de metas, números e índices; na concepção crítica, eficiência diz
respeito à formação do ser histórico, que mantenha sua contribuição à vida
humana em sociedade.
- A partir disso, efetivamente não há como avaliar integralmente o que vai ocorrer
na escola, por se tratar de algo democrático e participativo, aberto ao surgimento
de possibilidades; os processos devem ser avaliados constantemente; é importante
que ocorram as avaliações diagnósticas sobre a gestão e o trabalho pedagógico;
todos avaliam e são avaliados (inclusive o diretor e demais dirigentes); o foco é nas
pessoas e não nas tarefas, o mesmo que ocorre na concepção crítica; as pessoas
possuem subjetividades, singularidades, valores, princípios; ou seja, o que as
pessoas pensam têm importância nessa concepção, a subjetividade é importante
nesse trabalho pedagógico.
- SETOR PEDAGÓGICO:
- Victor Paro faz a seguinte sugestão: ele sugere as coordenações, sendo uma
de cada área, como: coordenador pedagógico, coordenador comunitário,
financeiro etc, para que exista melhor distribuição de funções;
- Esses conteúdos a serem trabalhados podem vir nos currículos ou nos projetos
pedagógicos.
CURRÍCULO