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10/10/2020 Estudos de ciência, tecnologia e sociedade – Wikipédia, a enciclopédia livre

Estudos de ciência, tecnologia e


sociedade
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Os estudos sociais da ciência e da tecnologia, também denominados estudos sobre ciência,


tecnologia e sociedade ou estudos de ciência, tecnologia e sociedade ou estudos de
ciências-tecnologias-sociedades (CTS) se dedicam a investigar as relações entre estes três
campos. Estes estudos partem do entendimento de que ciência e tecnologia são atividades sociais,
feitas por pessoas, situadas no tempo, no espaço, na cultura e na sociedade, sendo, portanto,
impossível considerá-las e compreendê-las separadamente[1]. Desta forma, os Estudos CTS
desconstroem a visão ocidental hegemônica de uma ciência neutra e universal.

Índice
Histórico
CTSA
Educação CTS
Ensino
Eventos CTS
Internacionais
No Brasil
Eventos Menores
Journal e Revistas
Referências
Bibliografia
Ligações externas

Histórico
Os estudos Ciências-Tecnologias-Sociedades começam a se delinear na sociologia do conhecimento
na obra de Karl Mannheim, Ideologia e Utopia, de 1929, que estabeleceu as bases da disciplina e
reconheceu as relações entre o pensamento científico e as condições sociais nas quais ele se dá. Nela
Mannheim evidencia o caráter social e histórico do conhecimento científico e o pertencimento de
indivíduos – inclusive cientistas – a grupos sociais. O autor coloca que diferentes grupos sociais
experimentam e interpretam o mundo de forma diversa. Que em momentos de estabilidade social,
uma determinada interpretação do mundo é dominante pois um grupo se encarrega de produzi-la e
divulgá-la, cunhando o termo intelligentsia.[2]

Para Mannheim, as rupturas aconteceriam em momentos de mobilidade social, quando as diferentes


concepções de mundo passam a se comunicar. Mannheim traz, como exemplo, a discussão sobre o
fim do monopólio da Igreja na produção e disseminação do conhecimento em fins da Idade Média e o

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surgimento dos pensamentos epistemológico, psicológico e sociológico e a relação entre política e


ciência, mesmo entre partidos políticos e suas ideias, é debatida e os conceitos de ideologia
(manutenção - grupos dominantes) e utopia (transformação - grupos oprimidos) são aportados.[2]

Já na década de 1940, Robert Merton trouxe um enfoque funcionalista para a sociologia da ciência,
situando a prática científica como uma atividade social construída sob um conjunto de regras
próprias. As normas de Merton do universalismo, comunismo, desinteresse e ceticismo organizado
são apresentadas como quase autônomas em relação às demais práticas sociais. A história e a
sociologia da ciência tiveram caminhos mais distanciados até as décadas de 1960 e 1970, quando se
iniciou um diálogo com as obras de Thomas Kuhn (A Estrutura das Revoluções Científicas) e de
David Bloor (Conhecimento e Imaginário Social). Ambos os autores buscavam considerar a dimensão
dos processos sociais, políticos e culturais nas práticas científicas. No entanto, Kuhn centra seu
trabalho no território demarcado da ciência, mesmo reconhecendo que existe “pressão social” e
também que os cientistas, como homens, atuam para a articulação de novos paradigmas. Pode-se ver
um exemplo em um trecho do livro A estruturas das revoluções científicas:

“Decidir rejeitar um paradigma é sempre decidir simultaneamente aceitar outro e o


juízo que conduz a essa decisão envolve a comparação de ambos os paradigmas com a
natureza, bem como sua comparação mútua".[3]

Já Bloor, em sua definição e defesa do Programa Forte, apresenta o conhecimento – e


consequentemente a ciência – como uma parte da cultura. “Knowledge then, is better equated with
Culture than Experience (Bloor, p.16)”[4]. Bloor apresenta o cientista como homem, imerso em sua
sociedade, em uma visão coletiva do mundo (Bloor, p.15). O Programa Forte foi construído com base
em quatro princípios: a causalidade; a imparcialidade; a simetria; e a reflexividade. Defendia a
posição de que a história das ciências deveria se libertar do enfoque “presentista” – que julga os fatos
passados a partir do que é considerado verdadeiro ou falso no presente.

Kuhn e Bloor, a partir da segunda metade dos anos 1970, transformaram-se em referências para um
grupo de sociólogos e historiadores da ciência, que acabaram por se reunir em torno da Sociedade
para os Estudos Sociais da Ciência (Society for Social Studies of Science – 4S) e de sua revista, tais
como John Law, Steven Shapin, Steve Woolgar, entre outros. A partir de então, a prática científica
passa a ser tratada como uma cosmologia e suas dimensões sociais, políticas e culturais são
analisadas através da história e da sociologia. A década de 1980 trouxe a incorporação de métodos da
antropologia e da sociologia (observação, entrevistas, questionários, ...) para o estudo das práticas
científicas; era como uma microssociologia dentro dos laboratórios, na qual sociólogos e
historiadores ingressavam nos próprios laboratórios na qualidade de observadores e passam a
debater a ciência com um outro olhar. Neste grupo, situa-se o livro de Bruno Latour e Steve Woolgar
– Vida de Laboratório – que é o trabalho mais conhecido da área.

CTSA

Diante do movimento CTS, um grupo preocupado com o meio ambiente cria um movimento
adicionando a letra 'A' ao final da sigla. CTSA é uma proposta pedagógica que desvincula a ciência
neutra para uma ciência que se aproxima da realidade do aluno.[carece de fontes?]

O movimento CTSA (Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente), na área educacional brasileira,


emerge no momento em que a ciência passa a ser observada como produto dos aspectos econômicos,
sociais e políticos. Já na década de 80, o ensino de ciências passa a ser orientado pelas análises das
implicações sociais do desenvolvimento científico e tecnológico, pontuando que Ciência e Tecnologia
são produzidas pelo homem, apresentam intencionalidade, crença, limite e valor, ou seja, não estão
desatreladas do que é tradicionalmente chamado de humanidade. [carece de fontes?]

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O movimento CTSA é de relevância para estratégias curriculares, pois permite discussões


relacionadas à produção de ciências e tecnologias com consequências para a sociedade e para o meio.
A educação em uma perspectiva CTSA não é trivial, "pois implica criar condições para que as pessoas
compreendam os problemas postos pelo avanço da civilização, não de maneira simplista, mas,
sobretudo, reconhecendo a importância e a necessidade de manter sempre em pauta o diálogo entre a
ética e a cultura” (Barolli et al., 2006, p.1)[carece de fontes?].

Educação CTS
A educação CTS não se trata de uma disciplina específica ou conteúdo escolar, mas de uma
perspectiva ou enfoque metodológico aplicado ao processo de ensino-aprendizagem na área de
ciência e tecnologia em geral. Não apenas restrita as chamadas ciências "exatas" ou "duras", mas
aplicando-se a construção do conhecimento técnico e científico. A compreensão da ciência a partir de
um conceito de saber confiável permite situar o conhecimento abordado nas salas de aula de forma
crítica e situada, distanciando o conteúdo das grandes narrativas, atores e dogmas da ciência.

Ensino

Vários dos avanços da ciência e tecnologia são alicerçadas nas disciplinas de Física, Química e
Biologia. Essas disciplinas poderão ficar mais interessantes se envolverem o movimento Ciência,
Tecnologia e Sociedade (CTS). E o que é CTS? É um movimento iniciado na Europa e EUA que
promove a participação democrática das discussões que envolvem Ciência e Tecnologia (C&T),
compreendendo melhor que C&T podem gerar impactos positivos e negativos para a vida das
pessoas. Para isso, o professor precisa assumir o papel de mediador do conhecimento capaz de
mobilizar reflexões com relação as consequências da C&T para a sociedade e vice-versa. Dito de outra
forma, mais C&T não significa, obrigatoriamente, maior bem estar para toda a sociedade. O
movimento CTS representa uma boa possibilidade de educação científica para um efetivo exercício da
cidadania, podendo propiciar adequado posicionamento sobre assuntos de C&T, em meio a uma
sociedade cada vez mais complexa. Enfim, uma disciplina de ciências que envolve CTS, pode
despertar nos aprendizes uma visão ampliada dos avanços da ciência e da tecnologia, tanto nos
benefícios que esse desenvolvimento pode trazer como nas consequências sociais e ambientais (htt
p://www.seer.furg.br/ambeduc/article/view/3993) que ele pode causar.

Eventos CTS

Internacionais

O Fórum de Ciência, Tecnologia e Sociedade, registrado como uma organização sem fins lucrativos
desde março de 2006, realiza uma reunião anual, a partir do primeiro domingo de outubro de todos
os anos, em Quioto, no Japão. O STS Forum[5] reúne políticos, empresários, cientistas e a mídia de
todo o mundo com fins de discutir os progressos da ciência e da tecnologia para o futuro da
humanidade, bem como sobre as implicações éticas da aplicação das novas tecnologias.[6]

Inspirado no Fórum japonês anual e após Hon, o primeiro-ministro do Sri Lanka, ter participado
como palestrante na inauguração em Quioto, o Sri Lanka criou o Fórum Sri Lanka STS, com o
objetivo de discutir o papel da Ciência e da Tecnologia na sociedade, especialmente em relação aos
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, explorando oportunidades decorrentes de C & T e
abordando barreiras para o uso de S & T.[7]

O Programa de Ciência, Tecnologia e Sociedade da John F. Kennedy School of Government na


Universidade Harvard oferece recursos únicos para lidar com os desafios resultantes da inovação
científica e tecnológica, liberdades civis, cidadania informada e governo democrático. Um dos eventos
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realizados desde 2006 durante cada semestre é a roda CTS (ou The STS Circle at Harvard), onde um
grupo de estudantes de doutorado e doutores recentes se reúnem para criar um espaço para
conversas interdisciplinares sobre questões contemporâneas em ciência e tecnologia relevantes para
pessoas em áreas como antropologia, história da ciência, sociologia, STS, lei, governo, política pública
e ciências naturais.[8]

A Universidade Aveiro (Portugal), criou em julho de 2000 a primeira edição do Seminário CTS que
ocorre até hoje com o nome Seminário Ibero-Americano CTS (SIACTS). Da Comissão Organizadora
do Seminário fazem parte pesquisadores de diferentes países (Portugal, Espanha, Brasil e Colômbia)
e pesquisadores do Centro de Investigação Didática e Tecnologia na Formação de Formadores
(CIDTFF).[9]

No início de 2012, emergiu a Rede Chilena de Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS-Chile) com o
objetivo de analisar, discutir e entender esses processos. A CTS-Chile busca unir os esforços de uma
variedade de atores acadêmicos e não-acadêmicos com treinamento em ciências básicas e sociais de
instituições chilenas e estrangeiras que têm tentado há vários anos desafiar a estrita divisão entre
análise tecnológica - científico versus social. Essa rede iniciou em 2014 o Encuentro de la Red Chilena
de Ciencia, Tecnología y Sociedad onde o trabalho pode ser proveniente de todas as áreas da Ciência,
Tecnologia e Sociedade. Possui a participação de pesquisadores de várias universidades que enviam
trabalhos sobre apresentações orais, dentro de das questões e temas de interesse para a
comunidade.[10]

A Alpen-Adria-Universität possui o Institute of Science, Technology and Society Studies que por sua
vez realiza anualmente a The STS Conference Graz, uma conferência anual juntamente com a Inter-
University Research Centre for Technology, Work and Culture (IFZ) e com o Institute for Advanced
Studies on Science, Technology and Society (IAS-STS).[11]

No Brasil

Um dos maiores eventos na área de Ciência, Tecnologia e Sociedade é o Simpósio Nacional de


Ciências, Tecnologias e Sociedades organizado de maneira bienal pela Associação Brasileira de
Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias (ESOCITE.BR) onde os participantes podem
participar, propor, discutir, assistir debates e construir conhecimentos sobre estas e outras questões
relativas aos Estudos CTS (ciências-tecnologias-sociedades) no Brasil [12]. O evento teve início em
2005 pela Programa de Pós-Graduação em Tecnologia (PPGTE) da Universidade Tecnológica Federal
do Paraná – UTFPR. Desde então os simpósios ESOCITE.BR / TECSOC tornaram-se o mais
importante encontro nacional da área, congregando pesquisadores de diversas origens e
especialidades. Entre as atividades previstas para o ESOCITE.BR / TECSOC estão Conferências,
Mesas-Redondas, Grupos Temáticos, Minicursos, Posters, Encontros com Autores, eventos
socioculturais e também Aglomerados.

Eventos Menores

Outros eventos menores acontecem no Brasil inteiro, reunindo uma comunidade local de estudantes,
docentes e até mesmo autores brasileiros e internacionais. No estado de Minas Gerais, a
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) realiza anualmente desde 2016 a Semana de Ciência,
Tecnologia e Sociedade [13], promovendo uma série de palestras, exposições de trabalhos e oficinas
abertas a todos. No estado do Paraná, o Instituto Federal do Paraná (IFPR) realiza desde 2017 o
Seminário do Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade do IFPR (PPGCTS
IFPR).[14]

Journal e Revistas

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É preciso destacar também a importância de alguns journals que estão diretamente relacionados ao
campo. Exemplo disso é o Science, Technology and Society, um periódico revisado por pares que
aborda uma perspectiva interdisciplinar, incentivando análises cujas abordagens são extraídas de
uma variedade de disciplinas, como história, sociologia, filosofia, economia, ciência política e relações
internacionais, política científica envolvendo inovação, estudos prospectivos envolvendo ciência e
tecnologia , gestão de tecnologia, estudos ambientais, estudos de energia e estudos de gênero.[15]

O Social Studies of Science, publicado até 1975 simplesmente como Science Studies, é um periódico
vinculado tradicionalmente à história e filosofia da ciência, mas que possui uma linha editorial
multidisciplinar e abrange trabalhos de outros campos disciplinares que tenham o objetivo de situar a
ciência e a tecnologia no seus contextos de produção, circulação e recepção.[16]

Dois importantes periódicos são publicados no âmbito da Society for Social Studies of Science. O
primeiro, o Engaging Science, Technology, and Society e Science, trata-se de um periódico que se
dispõe a publicar trabalhos com relevância para pesquisadores de ciência e tecnologia, gestores
políticos e ativistas. Idealizado em 2013 sob a chancela da 4S, e publicado anualmente desde 2015
com uma política de acesso aberto, este periódico tem o objetivo de contribuir para a divulgação de
trabalhos em formatos diversos (artigos de pesquisa, resenhas, debates) que reconheçam a
imbricação entre ciência, tecnologia e contexto social.[17]

O outro periódico que conta com o apoio da 4S é o Science, Technology, & Human Values. Publicado
desde 1976, este periódico funciona como fórum de debate para pesquisadores de diversas origens
disciplinares em torno da relação entre desenvolvimento da ciência e da tecnologia e sua relação com
a política, a sociedade e a cultura. Além dos artigos de pesquisa e resenhas de livros, seções comuns
dos periódicos, o Science, Technology, & Human Values também publica comentários que respondem
artigos previamente publicados no periódico, seguido de tréplica do autor inicial.[18]

No Brasil, pode-se citar a Revista Técnica e Tecnológica: Ciência, Tecnologia, Sociedade, um


periódico do Instituto Federal de Goiás, Campus Luziânia (IFG) que visa contribuir com a divulgação
e o desenvolvimento científico da comunidade acadêmica. A revista, de periodicidade anual, é
multidisciplinar, integra a relação ensino e pesquisa pelo diálogo entre as diversas áreas do
conhecimento, publica artigos, resenhas e contribuições acadêmicas, em língua portuguesa. O
periódico é multidisciplinar, pois dialoga com as diversas áreas do conhecimento, em conformidade
ao Plano de Desenvolvimento Institucional, que visa o incremento da pesquisa e ensino em benefício
da comunidade local e regional.[19]

Há, também no Brasil, a publicação da Revista Tecnologia e Sociedade desde 2005. Essa revista é
uma publicação quadrimestral do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade da
Universidade Tecnológica Federal do Paraná e, desde 2013, também da Associação Brasileira de
Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias. Com uma linha editorial interdisciplinar, a revista
prioriza contribuições teóricas e empíricas que tenham como foco temáticas vinculadas às relações
entre tecnologia e sociedade.[20]

Outro Journal de grande importância é a revista Tapuya: Ciência, Tecnologia e Sociedade da América
Latina. É uma revista de acesso aberto internacional que procura possibilitar uma rede de conversas
informadas pela CTS na América Latina, entre a América Latina e as culturas euro-americanas e
entre periferias globais. Procura aumentar a complexidade da paisagem acadêmica do CTS ao
pressionar os limites convencionais do CTS para incluir questões, perspectivas e métodos relevantes
para a América Latina. Tapuya pretende, assim, contribuir para esforços anteriores para paroquiar o
CTS euro-americano e, assim, internacionalizar verdadeiramente a CTS através da atenção do jornal
para discussões críticas distintamente latino-americanas e tensões produtivas, tanto acadêmicas
quanto políticas.[21]

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Já nos países da América Latina e da Península Ibérica, pode-se destacar a Revista Iberoamericana de
Ciencia, Tecnología y Sociedad - CTS que desde a sua primeira edição, publicada em setembro de
2003, mantém a vocação de conseguir uma melhor articulação entre ciência e sociedade nos países
da América Latina e da Península Ibérica, além de promover o diálogo e iniciar discussões sobre
questões importantes relacionadas ao seu alcance. A visão da CTS é regional e avalia e publica os
artigos que recebe de uma perspectiva pluridisciplinar e interdisciplinar. Ao longo de sua história
publicou trabalhos relevantes de pesquisadores ibero-americanos e outras fontes. A periodicidade da
revista é quatro meses. Os artigos acadêmicos publicados em CTS são aprovados a partir de um
sistema de referência de múltiplas instâncias, no modo duplo-cego. Nos índices da revista, esses
trabalhos coexistem com monografias sobre temas específicos, revisões, fóruns, conferências e outros
documentos.

Referências
1. BAZZO, Walter A. (2015). «Ciência, Tecnologia e Sociedade e o contexto da educação
tecnológica» (https://www.oei.es/historico/salactsi/bazzo03.htm). Consultado em 2 de julho de
2018 line feed character character in |titulo= at position 32 (ajuda)
2. Mannheim, Karl (1929). Ideologia e Utopia. [S.l.: s.n.]
3. Kuhn, Thomas (1992). A estruturas da revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva
4. Bloor, David (1976). Knowledge and social imagery. Chicago: The University of Chicago Press
5. «Fundamental Concept|NPO STS forum» (http://www.stsforum.org/aboutus/fundamental-conce
pt/?lang=en). www.stsforum.org. Consultado em 8 de agosto de 2017
6. «Fórum de Ciência, Tecnologia e Sociedade (STS Forum)» (http://www.abc.org.br/article.php3?id
_article=73). Academia Brasileira de Ciências. Consultado em 8 de agosto de 2017
7. «STS Forum Sri Lanka 2016» (http://costi.gov.lk/sts/). costi.gov.lk (em inglês). Consultado em 6
de setembro de 2017
8. «STS Program » News & Events » STS Circle» (http://sts.hks.harvard.edu/events/sts_circle/).
sts.hks.harvard.edu. Consultado em 6 de setembro de 2017
9. «– V Seminário Ibero-Americano Ciência-Tecnologia-Sociedade (V SIACTS) – "Novos Desafios
Societais no Ensino das Ciências e Tecnologia" » (http://blogs.ua.pt/cidtff/index.php/2016/06/27/v-
seminario-ibero-americano-ciencia-tecnologia-sociedade-v-siacts-novos-desafios-societais-no-en
sino-das-ciencias-e-tecnologia/). blogs.ua.pt. Consultado em 6 de setembro de 2017
10. «CTS-Chile» (http://www.cts-chile.cl/). CTS-Chile (em espanhol). Consultado em 6 de setembro
de 2017
11. «17th Annual STS Conference Graz 2018Critical Issues in Science, Technology and Society
Studies (07-8 May 2018)» (https://conference.aau.at/event/137/page/0). conference.aau.at.
Consultado em 6 de setembro de 2017
12. «VII ESOCITE.BR ⁄ tecsoc | 7º Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade» (http://ww
w.esocite2017.com.br/site/). www.esocite2017.com.br. Consultado em 8 de agosto de 2017
13. « "Nós fazemos a diferença": Semana de Ciência, Tecnologia e Sociedade é encerrada com
premiações | Notícias UFJF» (http://www.ufjf.br/noticias/2016/10/21/nos-fazemos-a-diferenca-se
mana-de-ciencia-tecnologia-e-sociedade-e-encerrada-com-premiacoes/). www.ufjf.br. Consultado
em 8 de agosto de 2017
14. «IFPR – Câmpus Paranaguá» (http://paranagua.ifpr.edu.br/mestrado/mestrado-em-ciencia-tecnol
ogia-e-sociedade-ppgcts-ifpr/eventos/). paranagua.ifpr.edu.br. Consultado em 8 de agosto de
2017
15. «Science, Technology and Society: SAGE Journals» (http://journals.sagepub.com/home/sts).
journals.sagepub.com (em inglês). Consultado em 6 de setembro de 2017
16. «Social Studies of Science: SAGE Journals» (http://journals.sagepub.com/home/sss).
journals.sagepub.com (em inglês). Consultado em 8 de setembro de 2017
17. «Engaging Science, Technology, and Society» (http://estsjournal.org/index). estsjournal.org (em
inglês). Consultado em 8 de setembro de 2017
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18. «Science, Technology, & Human Values: SAGE Journals»


(http://journals.sagepub.com/home/sth). journals.sagepub.com (em inglês). Consultado em 8 de
setembro de 2017
19. «Revista CTS IFG Luziânia» (http://cts.luziania.ifg.edu.br/index.php/CTS1). cts.luziania.ifg.edu.br.
Consultado em 6 de setembro de 2017
20. «Revista Tecnologia e Sociedade» (https://periodicos.utfpr.edu.br/rts). periodicos.utfpr.edu.br.
Consultado em 8 de setembro de 2017
21. «Tapuya: Latin American Science, Technology and Society» (http://tandfonline.com/action/journalI
nformation?show=aimsScope&journalCode=ttap20). tandfonline.com (em inglês). Consultado em
6 de setembro de 2017

Bibliografia
ABREU,T.B.; FERNANDES,J.P.; MARTINS,I. Levantamento sobre a Produção CTS no Brasil no
Período de 1980-2008 no Campo de Ensino de Ciências.
ARAÚJO,M.S.T.; FORMENTON,R. a) Desenvolvimento da Educação Ambiental entre alunos do
curso técnico em Automação Industrial do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
de São Paulo, a partir do enfoque CTS e; b) Fontes Alternativas de Energia Automotiva no
Ensino Médio: análise de uma proposta contextualizada de ensino de física em curso técnico.
AULER,D. Alfabetização Científico-Tecnológico: um novo "paradigma".
DAGNINO,R. As Trajetórias dos Estudos sobre Ciência, Tecnologia e Sociedade e da Política
Científica e Tecnológica na Ibero-América.
DELIZOICOV,D.; AULER,D. Ciência, Tecnologia e Formação Social do Espaço: questões sobre a
não-neutralidade.
KRASILCHIK,M; MARANDINO,M. Ensino de ciências e cidadania.
SANTOS,J.A. O que é CTS Afinal?.

Ligações externas
«STSWiki» (http://www.stswiki.org) (devotado a construir e agregar recursos, como por exemplo
uma lista mundial de pesquisadores e cursos sobre CTS - em inglês)
«Conceitos de CTS» (http://en.stswiki.org/wiki/STS_concepts) (em inglês)
Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias (ESOCITE.BR) (http://
www.esocite.org.br)
«Núcleo de Estudos de Ciência & Tecnologia e Sociedade (NECSO)» (http://www.necso.ufrj.br)
Society for Social Studies of Science (http://www.4sonline.org/)
Programa Forte em Sociologia do Conhecimento e Teoria Ator-rede: a disputa dentro dos
Sciences Studies (https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/60904/R%20-%20T%20-%2
0DANIEL%20LASKOWSKI%20TOZZINI.pdf?sequence=1&isAllowed=y)

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