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UNIMEP TEOLOGIA E CULTURA

PAULO JOSÉ ALVES DOS SANTOS - RA 98.3026-6

Reflexão:
“Eu sou do tamanho que vejo, e não do tamanho da minha altura.”
F er nan do p essoa

Vamos retornar um pouco e ver na nossa infância ou até mesmo observar as


crianças, de como já sofrem opressão desde começam querer curtir a vida e tem
sempre alguém para barrá-las com frases como, não mexa nisso, não faça aquilo,
não fale besteira, e que até apanham pôr isso.
Podemos dizer que não somos como somos, porque nós quisermos assim ser,
não tivemos e nem temos a liberdade, de nos ver e enxergar como somos realmente,
sem que alguém nos fique influenciando.
A liberdade até existe, mas é extremamente difícil alcançá-la, para quem não
arriscar tudo para alcançá-la, pois já nascemos num ciclo de opressão que já nos
afasta e nos afastará cada vez mais da felicidade.
Muitas pessoas tentam ignorar essa opressão que vivem desde a infância e
conseguem até buscar a felicidade e se dizem livres, mas no momento que tentam
ignorar essa opressão, na verdade estão vestindo uma máscara na qual tentam
passar para a sociedade que estão numa boa, que a vida é maravilhosa. Será que
essa pessoa que diz ser feliz mascarando essas opressões, na hora de se julgar e
perceber que ela não passa de um boneco dessa opressão e que não faz nada para
mudar isso, será capaz de agüentar esse reconhecimento, ou é mais fácil continuar
mascarada e acomodada como foi até então.
Os que não querem encarar o transtorno, a indefinição de se saber que é isso
mesmo que se quer, o desconforto de ter que mudar tudo, a insegurança de não se
saber quais as conseqüências que essas mudanças poderão trazer e até o
rompimento com as pessoas do ciclo de amizade que poderão se retirar pôr não
entender suas atitudes nunca conseguirão conciliar liberdade com felicidade, enfim,
a busca de ambas na verdade não é fácil como se deseja que fosse pois para chegar
a ele, surgem tantos problemas que mostram a dificuldade de se enfrentar tantas
opressões impostas pôr um sistema ridículo e covarde que é o padrão de nossa
sociedade.
Podemos dizer que a vida é feita apenas de momentos e por isso devemos
curtir ao máximo estes momentos, pois o inferno é você chegar à velhice, olhar
para trás e perceber que você não viveu, apenas durou a vida. Por isso não devemos
durar a vida mas sim viver a vida.

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