Reflexão: “...eu sou do tamanho que vejo, e não do tamanho da minha altura.” Fernando pessoa
Vamos retornar um pouco e ver na nossa infância ou até mesmo
observar as crianças, de como já sofrem opressão desde começam querer curtir a vida e tem sempre alguém para barrá-las com frases como, não mexa nisso, não faça aquilo, não fale besteira, e que até apanham pôr isso. Podemos dizer que não somos como somos, porque nós quizermos assim ser, não tivemos e nem temos a liberdade, de nos ver e enxergar como somos realmente, sem que alquém nos fique influenciando. A liberdade até existe, mas é extremamente difícil alcançá-la, para quem não arriscar tudo para alcançá-la, pois já nascemos num ciclo de opressão que já nos afasta e nos afastará cada vez mais nos afastando da felicidade. Muitas pessoas tentam ignorar essa opressão que vivem desde a infância e conseguem até buscar a felicidade e se dizem livres, mas no momento que tentam ignorar essa opressão, na verdade estão vestindo uma máscara na qual tentam passar para a sociedade que estão numa boa, que a vida é maravilhosa. Será que essa pessoa que diz ser feliz mascarando essas opressões, na hora de se julgar e perceber que ela não passa de um boneco dessa opressão e que não faz nada para mudar isso, será capaz de agüentar esse reconhecimento, ou é mais fácil continuar mascarada e acomodada como foi até então. Os que não querem encarar o transtorno, a indefinição de se saber que é isso mesmo que se quer, o desconforto de ter que mudar tudo, a insegurança de não se saber quais as conseqüências que essas mudanças poderão trazer e até o rompimento com as pessoas do ciclo de amizade que poderão se retirar pôr não entender suas atitudes nunca conseguirão conciliar liberdade com felicidade, enfim, a busca de ambas na verdade não é fácil como se deseja que fosse pois para chegar a ele, surgem tantos problemas que mostram a dificuldade de se enfrentar tantas opressões impostas pôr um sistema ridículo e covarde que é o padrão de nossa sociedade.