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REVOLUÇÃO DEMOGRÁFICA

Até ao séc. XVII, eram normais as crises demográficas, que


se traduziam por elevadas taxas de mortalidade, provocadas
quer por pestes, quer por fomes ou guerras.
Estas crises eram cíclicas, ou seja, manifestavam-se de
tempos a tempos.
A partir do séc. XVIII verificaram-se alterações:

• as taxas de mortalidade (principalmente infantil e juvenil)


diminuíram bastante;

• as taxas de natalidade mantiveram-se altas;

• o saldo fisiológico (diferença entre o número total de


nascimentos e o número total de óbitos) tornou-se positivo;

• verificou-se um crescimento populacional.


O crescimento da população deveu-se principalmente à
diminuição da mortalidade que, por sua vez, se deveu a vários
factores.

• Mais alimentos disponíveis, devido à Revolução Agrícola e


ao desenvolvimento dos transportes, que permitiu levar
alimentos a todo o território.
• Recuo das epidemias, fomes e guerras.

• Melhoria das condições:


• ao nível da habitação;
• ao nível do vestuário, com a vulgarização da roupa de
algodão;
• ao nível da higiene pessoal, com a vulgarização do sabão.
• Progressos na medicina:
• ao nível da saúde materno-infantil;
• ao nível da prevenção de doenças, com as primeiras
vacinas;
Aumento demográfico

Excesso de mão-de-obra nos


campos

Êxodo rural (do campo para as


cidades)

Crescimento das cidades

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