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1 º GRUPO
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ANALDINO ADOLFO DUNHE
TETE
2020
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ÍNDICE
1. CAPITULO I.......................................................................................................................................4
1.1. Introdução....................................................................................................................................4
1.2. Objectivos....................................................................................................................................5
1.2.1. Objectivo Geral....................................................................................................................5
Apresentar a visão de Metodologia Zoop.....................................................................................5
1.2.2. Objectivos Específicos.........................................................................................................5
1.3. Metodologia.................................................................................................................................6
2. CAPITULO II......................................................................................................................................7
2.1. Metodologia Zoop.......................................................................................................................7
2.1.1. Conceitos Básicos................................................................................................................7
2.1.1.1. Planeamento.....................................................................................................................7
2.1.1.2. Metodologia.....................................................................................................................7
2.1.2. Origens da Metodologia ZOOP...........................................................................................8
2.1.3. Características......................................................................................................................9
2.1.4. Objectivos do Método ZOOP...............................................................................................9
2.1.5. Técnicas utilizadas no Método ZOOP................................................................................10
2.1.6. Fazes do ZOOP..................................................................................................................10
2.1.6.1. Análise dos Envolvidos..................................................................................................11
2.1.6.2. Análise de problemas.....................................................................................................11
Esquema 1: Árvore de problemas.....................................................................................................12
2.1.6.3. Análise de objetivos.......................................................................................................12
2.1.6.4. Análise de alternativas...................................................................................................13
2.1.6.5. Planejamento do Projeto: Matriz de Planejamento do Projeto (MPP)............................13
Figura 1 - Estrutura da matriz de planejamento do projeto................................................................13
2.1.6.5.1. Descrição da matriz de planeamento..............................................................................14
3. CAPITULO III..................................................................................................................................17
3.1. Conclusão..................................................................................................................................17
3.2. Referências bibliográficas......................................................................................................18
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1. CAPITULO I
1.1. Introdução
Planear é pensar antes e durante uma ação, que é um cálculo. De maneira geral, calculamos os
objetivos a serem alcançados a partir da situação em que nos encontramos, do caminho ou das
ações que teremos de fazer para alcançar esses objetivos e com quais recursos precisamos contar.
Isto é o planeamento. A importância do planejamento no setor saúde tem sido relacionada com as
transformações nas formas de assistência, organização de redes e sistemas de serviços de saúde a
partir da segunda metade do século XX, gerando o interesse de organismos internacionais em
desenvolver propostas metodológicas que pudessem subsidiar a administração dos serviços de
saúde. No entanto, existem diferentes maneiras de planear. Ou seja, existem distintos modelos ou
métodos de planeamento. É importante e indispensável conhecê-los para escolher aquele mais
adequado ao nosso modelo assistencial de saúde “organização dos cuidados de saúde”,
especificidade de cada população e, por conseguinte, ao modelo de gestão que adotamos
(Campos, 2010). Pretende-se com o presente trabalho descrever a metodologia de planificação
ZOOP (Planejamento de Projetos Orientado por Objetivos)
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1.2. Objectivos
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1.3. Metodologia
Para a concretização dos Objectivos deste trabalho utilizamos como metodologia a pesquisa
bibliográfica, não foi necessário um estudo de caso. Pois o presente trabalho de pesquisa foi
meramente de revisão de literatura. Esta pesquisa bibliográfica assentou-se também em artigos
técnicos e científicos.
O tipo de pesquisa utilizado neste presente trabalho foi o descritivo (pois o que se pretende é
descrever a metodologia de planificação Zoop).
A técnica de pesquisa adotada neste trabalho foi a pesquisa bibliográfica, através da consulta de
manuais, que abordam assuntos ligados à planificação, planificação em saúde e métodos de
planificação, fez-se também a consulta de artigos científicos, teses, dissertações, monografias,
pesquisas científicas, e algumas explanações ou definições de conceitos importantes utilizados
durante a pesquisa desse trabalho, e por outro lado foi feita a pesquisa na internet como forma de
conhecer mais sobre o tema “metodologia de planificação Zoop”.
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2. CAPITULO II
2.1.1.1. Planeamento
Segundo Teixeira (2010, p.17) Planejamento é um termo largamente utilizado no cotidiano da
política e da administração, tanto na esfera pública quanto na esfera privada. Por planejamento
entende-se um processo de racionalização das ações humanas que consiste em definir
proposições e construir a sua viabilidade, com vistas à solução de problemas e atendimento de
necessidades individuais e coletivas.
Pode-se afirmar que o ato de planejar consiste em desenhar, executar e acompanhar um conjunto
de propostas de ação com vistas à intervenção sobre um determinado recorte da realidade. O
planejamento pode ser visto como um instrumento de racionalização da ação humana. Ação
realizada por atores sociais, orientada por um propósito relacionado com a manutenção ou
modificação de uma determinada situação (Vilasbôas, 2004 apud Teixeira, 2010).
O interesse pelo planejamento das ações de saúde surgiu como decorrência da complexificação
crescente do processo de trabalho nesta área, em virtude da necessidade de se enfrentar as
mudanças que foram ocorrendo nas condições de vida e saúde da população em diversos países.
Nessa perspectiva, a realização de campanhas sanitárias e posteriormente a elaboração de
programas de controle de doenças podem ser consideradas atividades que já incluíam a prática
do planejamento (Teixeira, 2010, p.17).
2.1.1.2. Metodologia
A palavra método origina-se da palavra grega méthodos, composta de dois elementos: metá
(‘atrás, em seguida, através’) e hodós (‘caminho, estrada’). Significa, pois, “caminho a seguir”. A
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palavra metodologia inclui um terceiro elemento grego, logía (indicativo de ‘ciência, arte,
tratado’). Segundo o Dicionário Aurélio, metodologia é “a arte de dirigir o espírito na
investigação da verdade”; em Filosofia, ela é definida como “estudo dos métodos e,
especialmente, dos métodos das ciências”. De maneira genérica, costuma-se entender que a
metodologia indica como será executada determinada atividade.
O método prevê a definição de ações a partir de uma análise exaustiva dos problemas, causas e
efeitos e a consequente reversão dos problemas em objetivos, resultados esperados e ações,
presumindo-se que as ações responderão aos problemas de forma mais integral e efetiva. A
utilização de diferentes técnicas de visualização e estratégias comunicativas são essenciais para
promover a participação horizontalizada e subsidiar a construção de um quadro lógico no qual
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todos podem identificar a relação entre as ações e os resultados esperados, entre outros aspectos
do planeamento (responsáveis, parceiros, prazo, indicadores, riscos, compromissos).
2.1.3. Características
O método possui as seguintes características básicas:
1. É um procedimento gradual através de uma seqüência de etapas sucessivas e
interligadas de planejamento,
2. Procura garantir a permanente visualização e documentação de todas as etapas do
planejamento,
3. Baseia-se em um enfoque no trabalho em equipe (participativo), e
4. Pressupõe que planejamento e implementação não se separam, portanto, os potenciais
beneficiários dos planos e programas devem ser parte ativa no processo de planejamento,
juntamente com a equipe técnica. A participação de todos os envolvidos com a situação
problemática a ser enfrentada no planejamento aumenta as chances de sucesso do plano a ser
executado.
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Permite que as partes envolvidas participem ativamente das decisões;
Determina a área de responsabilidade da equipa do projeto;
Criar um sistema de indicadores (métricas) para o acompanhamento, controle e avaliação
(monitoramento) do projecto e de sua implementação.
Fase Descrição
Análise de envolvimento Tem como objetivo levantar informações sobre indivíduos,
ou de participação grupos e instituições, incluindo seus interesses e inter-relações,
que são relevantes para o entendimento dos problemas a serem
analisados.
Análise dos problemas Busca definir o problema central, que também pode ser chamado
de problema-chave ou focal. Ele é a base do diagnóstico, porém
não é completo, reflete apenas os conhecimentos e opiniões deste
grupo específico.
Árvore de problemas Após a definição do problema central, é feita a árvore de
problemas, da seguinte maneira: inscreve-se o problema central
no meio; abaixo, devem ser enumeradas as causas; e, na parte
superior, os efeitos.
Análise de objetivos Neste ponto, o problema central passa a ser o objetivo central, e
se estabelece a hierarquia de relações meio-fim.
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Análise de alternativas Nesta fase, são analisadas as diferentes alternativas de ação, com
ou estratégias base no que foi delineado na análise de objetivos.
Elaboração da matriz de As informações anteriores irão formar a matriz de planeamento,
planeamento do projeto constituída basicamente dos diferentes passos do Marco Lógico.
Fonte: adaptado de , NETO, et al (2018)
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efeitos leva a uma abordagem sistêmica da situação a ser enfrentada baseada tanto em
informações técnicas previamente coletadas, quanto na percepção dos participantes do grupo,
evitando-se assim um excesso de tecnicismo na descrição dos problemas. Entretanto, deve-se
evitar o outro extremo, que é a discussão de problemas sobre os quais se tem pouca informação.
Para a arvore de problemas devem ser considerados os seguintes elementos:
1. Identificação do problema central.
• Situação problemática e sua abrangência
2. Levantamento e/ou à ordenação dos problemas secundários, ligados ao problema principal,
focalizando agora na relação de causalidade entre eles.
• Construir a árvore de efeitos do problema
• Construir uma árvore de causas do problema
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2.1.6.4. Análise de alternativas
A última fase da análise da situação é a análise de alternativas. É nessa etapa em que são feitas as
escolhas estratégicas dentre os objetivos identificados na fase anterior e feito o dimensionamento
dos recursos disponíveis, OLIVEIRA (2013). A necessidade de execução dessa fase ocorre em
razão de que nem todos os objetivos podem ser levados à diante por questões relacionadas à
viabilidade de cada projeto. Para isso é necessário, OLIVEIRA (2013):
Identificar as causas e excluir aquelas não modificáveis no contexto do projeto ou ações
propostos;
Classificar os meios analisados em função da possibilidade de execução e de acordo com os
recursos necessários.
A execução dessas etapas permite o desenho da dimensão da transformação pretendida. Com
isso, a análise de alternativas define quais problemas devem ser atacados pelos projetos bem
como a área de intervenção das ações propostas, permitindo avançar para a segunda etapa de
aplicação do método, a de planejamento do projeto, OLIVEIRA (2013).
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Actividade Indicador de Fontes que comprovem Fontes externas para
acompanhamento o desempenho alcançar os resultados
Fonte: Oliveira (2013)
Nela, é possível observar a existência de relação causal entre os seguintes níveis:
Atividades/resultados;
Resultados/objetivos do projeto; e
Objetivo do projeto/objetivo superior.
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Êxito do produto: que são os efeitos finais do produto do projeto. Ou seja, se um projeto de
infraestrutura bem gerenciado não consegue alavancar o desenvolvimento econômico, pode-
se considerar o seu êxito como limitado, por não haver efetividade da intervenção (Pfeiffer,
2000).
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Se ela for considerada importante, mas pouco provável de ocorrer, significa que o êxito do
projeto está ameaçado e a estratégia de intervenção deve ser mudada.
O método ZOPP trouxe uma contribuição significativa. Primeiro, por incorporar o princípio de
participação, possibilitando assim captar a diversidade de conhecimentos, perspectivas e ideais
dos participantes. Esse método também trouxe inovações relativas à dinâmica de grupos, .4...7..
aos conhecimentos referentes à andragogia6 e o ao processo de comunicação grupal. Além disso,
o estabelecimento de objetivos durante a aplicação do método proporciona uma motivação para a
ação, gerando coesão e um trabalho produtivo. Por fim, o uso das técnicas de visualização do
método ZOPP facilita a concentração, servindo como fio condutor para o processo que vem
sendo desenvolvido, NETO, et al (2018).
3. CAPITULO III
3.1. Conclusão
Para responder os objectivos especificos do presente trabalho, o grupo concluiu que: entende-se
por planeamento, um processo de racionalização das ações humanas que consiste em definir
proposições e construir a sua viabilidade, com vistas à solução de problemas e atendimento de
necessidades individuais e coletivas. Ametodologia é definida como “estudo dos métodos e,
especialmente, dos métodos das ciências”. De maneira genérica, costuma-se entender que a
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metodologia indica como será executada determinada atividade. (ZOPP) ou método de
Planeamento de Projeto Orientado por Objetivos é uma técnica de planeamento de intervenção
social, criada e desenvolvida pela Sociedade Alemã de Cooperação Técnica na década de 1980
para atender à necessidade de ações mais efetivas ligadas aos fatores mais próximos às causas
dos problemas, identificados por meio da escuta cuidadosa das pessoas envolvidas e beneficiadas
pelos projetos sociais, como gestores, grupos beneficiários e técnicos responsáveis pela
implementação, para construção conjunta de decisões.
O método possui as seguintes características básicas: 1. É um procedimento gradual através de
uma seqüência de etapas sucessivas e interligadas de planejamento, 2. Procura garantir a
permanente visualização e documentação de todas as etapas do planejamento, 3. Baseia-se em
um enfoque no trabalho em equipe (participativo), e 4. Pressupõe que planejamento e
implementação não se separam, portanto, os potenciais beneficiários dos planos e programas
devem ser parte ativa no processo de planejamento, juntamente com a equipe técnica. São etapas
do metodo Zoop: Análise de envolvimento ou de participação, Análise dos problemas Árvore de
problemas, Análise de objetivos, Análise de alternativas ou estratégias e a Elaboração da matriz
de planeamento do projeto
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OLIVEITA, Arthur Rodolfo de. Metodologia para construção de programas Territoriais com o
objetivo de implantar Infraestruturas de transportes, 90 paginas. Universidade de brasília,
Faculdade de tecnologia, Departamento de engenharia civil e ambiental. Brasília/df: julho de
2013.
TEIXEIRA, Carmen Fontes. Enfoques teóricos - metodológicos do planeamento em saúde. In:
C.F Teixeira (coord.). Planeamento em saúde: conceitos, métodos e experiencias. Salvador:
EDUFBA. Brasil. (2010)
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