SISTEMA SUBMARINO
DE SONDA E DE
CONTROLE DE POÇO
1
EQUIPAMENTOS DO SISTEMA SUBMARINO DE SONDA E CONTROLE DE
POÇO EM FLUTUANTES COM BOP SUBMARINO
Ficha Catalográfica
Agosto de 2005
Agradecimentos:
2
ÍNDICE
CAPÍTULO - I INTRODUÇÃO
3
5.2.10 BOP´s de gaveta Hydril
5.3.11 BOP’s de gavetas CAMERON
5.3 Razões de Operação
5.4 LMRP
5.4.1 Componentes
4
9.3.3 Choke de Acionamento Manual
9.3.4 Sensores de Pressão
9.3.5 Manômetros
5
12.4.3.1 Princípio de Funcionamento
12.4.3.2 Ejetores Requeridos
12.4.3.3 Controles de Vácuo
12.4.4 Desgaeificador Microlab Spray – Centrífugo/SD-75
12.4.4.1 Funcionamento
12.4.5 Desgaseificador à Vácuo Magna-Vac Modelo-1000
12.4.5.1 Descrição das Partes
12.4.5.2 Operação
12.5 Teste de um Desgaseificador a Vácuo
12.5.1 Periodicidade dos Testes
12.5.2 Procedimentos de Testes
12.5.2.1 Procedimento para desgaseificadores cujo
vácuo é gerado por conjunto moto-bomba de vácuo
12.5.2.2 Procedimento para desgaseificadores cujo
vácuo é gerado por efeito venturi
15.1 Finalidade
15.2 Características dos tubos da coluna de riser
15.3 Conectores do Riser de Perfuração
15.4 Ferramenta de manuseio da coluna de riser de perfuração
15.5 Fill Up Valve
15.6 Riser análisys
15.7 Flutuadores de Riser de Perfuração
15.8 Flex Joint
15.9 Junta Telescópica
15.10 Anel Tensionador de Riser
6
CAPÍTULO - XVI DIVERTER
7
I INTRODUÇÃO
8
equipamentos ditos principais são por definição aqueles vitais para o controle do
poço, pois com a falta de um deles no sistema, tornar-se-ia praticamente
impossível o controle do poço, seja por exemplo a falta do BOP, isso tornaria
impossível o fechamento do poço e a circulação de um kick.
- BOP de gavetas
- BOP anular
- conector hidráulico
- sistema de controle do BOP
- coluna de riser e linhas
- choke manifold
- separador atmosférico
- desgaseificador
- trip tank
- instrumentação de detecção de kick
- válvula de segurança de coluna
- inside BOP
- válvulas do Top Drive
- válvulas do Kelly
Exemplos de back-ups:
9
Um BOP tem como filosofia operacional permitir que as operações de
controle do poço sejam feitas com o poço fechado e pressurizado, enquanto que
com o diverter as operações são feitas a poço aberto. Especialmente no caso de
sistema submarino o diverter é empregado apenas para circulação de gás de riser.
Nos capítulos seguintes serão abordados todos os equipamentos nos seguintes
aspectos: função, partes principais, funcionamento, operação e testes.
10
II EQUIPAMENTOS E PROCESSOS DE INÍCIO DE POÇO
11
b) Revestimento de 30";
c) Alojador de baixa pressão 30” x 2.000 psi ("conductor housing");
d) BHA de jateamento + Jet Cam.
12
Figura 2.1 BAJA
Tem máxima pressão de trabalho WP: 2.000 psi, é descido juntamente com a
BAJA e tem a função de sustentar o revestimento de 30”. Atua como sede para
assentamento e travamento do alojador de alta pressão descido na fase II do
poço. Possui orifícios para retorno de cimento na cimentação do revestimento de
20” ou de 13 3/8" (no caso de poço "slender").
13
Figura 2.2 alojador de baixa pressão
14
Figura 2.3 alojador de alta pressão
15
Figura 2.4 conjunto de início de poço
16
Figura 2.5 JET CAM
17
conjunto BOP. Qualquer que seja o processo de assentamento do revestimento
condutor (geralmente de 30”), a finalidade básica é colocar à disposição tal
situação a qual mostra um alojador ("housing") de 16 ¾” (poderia também ser de
18 ¾”). A perfuração das fases subseqüentes será realizada com retorno para a
superfície.
A perfuração com riser é aquela em que é possível ter retorno de fluido para
a superfície, ou seja, o poço é "trazido" até a sonda. O elemento de ligação entre o
poço submarino e a unidade de perfuração é o BOP, o qual é descido e assentado
no fundo do mar através de uma coluna de grandes dimensões e elevada
resistência mecânica denominada riser de perfuração. Os parâmetros
operacionais em termos de tração, número de juntas a serem utilizadas com e
sem flutuadores, máximo afastamento da sonda em relação ao poço ("offset") e
18
máxima deflexão da coluna no fundo e na superfície ("riser angles"), os quais
devem ser atendidos para minimizar o risco de falha prematura da coluna (quebra)
e extensão de sua vida útil, são estabelecidos nas "janelas operacionais" da
coluna de risers em determinada locação. Essas "janelas" são obtidas a partir de
um estudo denominado "riser analysis", elaborado com "softwares" específicos
tendo como condições de contorno as características físicas e estruturais da
coluna de risers, o máximo peso de fluido de perfuração a ser utilizado no poço, a
lâmina d´água e o perfil de correntezas predominantes na locação. Além dos
parâmetros básicos acima, fatores tais como o máximo período de tempo com o
BOP ou apenas o LMRP pendurados podem assim ser determinados. Existem
vários programas utilizados para a "riser analysis", que variam em função da
metodologia e considerações iniciais, mas em qualquer caso o estudo é de
responsabilidade da Contratada, da "dona" do equipamento.
19
III - CONECTORES HIDRÁULICOS
3.1 - Função
20
3.4 - Modelos de Conectores Hidráulicos:
3.4.1 - VETCO
Figura 3.1
21
b) Conector HD H-4: Figura 3.2
Figura 3.2
22
c) Conector SHD H-4: Figura 3.3
Figura 3.3
23
d) B jConector "High Angle Release" H4: Figura 3.4
Figura 3.4
24
"dogs", porém na verdade os mesmos encontrarem-se ainda "colados" no mandril
do "housing" devido a ferrugem, falta ou excesso de graxa, perda de ação das
molas ou outras razões, e nesse caso a simples subida da haste indicadora não
garante que o conector esteja realmente destravado. Daí a fundamental
importância de rigorosa manutenção em qualquer conector do tipo Vetco H-4. No
desassentamento, ao invés de puxar abruptamente o BOP imediatamente após a
subida da haste indicadora, é importante tracionar devagar observando com ROV
qualquer movimento ou "balanço" que comprove o "descolamento" dos "dogs".
25
Figura 3.6 - Conector HD H-4
26
f) Anéis de Vedação dos Conectores: Figura 3.8
3. Observações Gerais:
27
O anel VGX é intercambiável com o VX e deve ser utilizado para uma
pressão de trabalho de 15.000 psi e temperaturas de até 350 F (176 C). Ele é
ideal para utilização em poços HPHT e trabalhos críticos.
Tipos de anéis
Figura 3.8
g) Funcionamento do conector Vetco H-4 Standard: Figura 3.9
Os mordentes ("dogs") são feitos a partir de um anel usinado com perfil H-4 em
um dos lados e conicidade do outro. Este anel é então segmentado, colocando-se
molas entre os segmentos de tal forma que na posição travada as molas são
comprimidas e os mordentes tomam a forma de um anel de diâmetro próximo ao
da usinagem original do anel.
Figura 3.9
28
Quando o anel came ("cam ring") é movido para cima (posição destravar),
as molas expandem-se e forçam os mordentes ("dogs") radialmente para fora, ou
seja, os "dogs" tomam a forma de um anel de diâmetro maior possibilitando
desacoplar o conector do mandril ("housing" ou "stack"). Uma interface de 45º
entre os mordentes e as ranhuras na face do mandril provê ação de
destravamento (movimento para fora) quando o conector é puxado, conforme a
Figura 3.10.
29
Figura 3.10
Cada conector H-4, com exceção do tipo HD, tem quatro funções
hidráulicas separadas e independentes que são: "primary lock" (travamento
primário), "secondary lock" (travamento secundário), "primary unlock"
(destravamento primário) e "secondary unlock" (destravamento secundário).
Todavia, é uma prática ditada pela boa técnica interligar-se as funções primária e
secundária de travamento (e no conector tipo HD H-4 existe com efeito apenas
uma porta de travamento que conecta todos os cilindros). Mas as funções de
destravamento primária e secundária devem sempre permanecer separadas para
prover redundância.
30
Figura 3.11
31
Figura 3.12
32
j) Manutenção dos conectores H-4: Figura 3.13
Figura 3.13
33
Figura 3.14
34
O pessoal na sonda deve familiarizar-se com estes sinais e assegurar
lubrificação e manutenção adequada para preveni-los.
35
A figura abaixo (Figura 3.15) mostra o travamento hidráulico do conector
H-4 e a altura nominal da haste indicadora.
Figura 3.15
36
k) Classificação do sistema hidráulico x mandril de conector H-4:
Figura 3.16
37
3.4.2 CAMERON:
Figura 3.17
38
utilizados na cabeça de poço, os anéis AX são encontrados com ou sem insertos
resilientes de hycar.
Da mesma forma que os conectores Vetco, todos os conectores Cameron
"Collet" possuem rasgo de orientação usinado em seu interior para guiar "tubing
hanger" no caso de serem utilizados como "well connector". Além disso, podem
ainda ser equipados com um pistão de destravamento secundário.
b) Distribuição da pré-carga:
Figura 3.18
39
Conector Collet – Modelo 70
Figura 3.19
40
com deflexões de riser acima de 30º. Essa característica é fundamental para
garantir EDS rápido e seguro em sondas DP, principalmente quando sob
condições adversas tais como elevado "offset" e "black-out".
41
Atuação do conector "Collet":
A saia externa do conector pode ser removida pela retirada de seis parafusos
sextavados, permitindo um fácil acesso para limpeza ou manutenção dos
cilindros e do anel atuador.
42
Figura 3.20
43
Figura 3.21
A figura a seguir (Figura 3.22) mostra as partes que compõem uma POCV.
Após o travamento do conector a válvula trapeia o fluido mantendo o conector
travado com pressão. A "ball seal" é o componente da válvula que promove esse
trapeamento.
44
Figura 3.22
45
COMPARAÇÃO ENTRE CONECTORES HIDRÁULICOS
46
Figura 3.23
47
Logo após a reconexão do LMRP no BOP "Stack" deve-se testar a
estanqueidade do anel de vedação do conector na interface com o mandril do
"stack", e para isso existem 3 modos: caso exista "bleed-off line" abaixo do BOP
anular inferior (ou às vezes, incorretamente, entre os 2 BOP´s anulares), basta
fechar o anular superior e testar com 500 psi a câmara entre o mesmo e a gaveta
cega-cisalhante. Caso não exista essa linha, substituir a água do mar do riser pelo
fluido de perfuração. A partir do momento em que o fluido atinge a "flowline",
observar a estabilidade de seu nível dentro do riser (mais preciso se for através do
"trip tank") e calcule o diferencial hidrostático em relação à água do mar: caso
igual ou maior que 500 psi e nível estável, o teste será considerado positivo.
Alternativamente, ao descer a coluna de trabalho com "overshot" para pescar a
coluna cortada em "hang off", antes de abrir a gaveta cega-cisalhante fechar o
anular superior contra a coluna e testar a câmara formada com 500 psi. Caso os
testes resultem negativos, o LMRP deverá ser desconectado e, através da função
"release gasket" do LMRP (ou mecanicamente, com ROV) proceder à substituição
do anel do conector e inspeção do mandril do "stack".
48
Forte Falha no Verificar o sistema de travamento do anel no
vazamento ao sistema de conector. Em geral o sistema de liberação
testar a sustentação do mecânica, embora demande mais trabalho de
vedação do anel (queda na ROV, é mais confiável do que o hidráulico
anel, manobra). (função "release gasket"). Verificar se é possível
constatando- a instalação de "back ups". OBS: para checar
se com facilidade se o anel está ou não na posição
posteriorment correta antes de assentar o BOP, pintar sua
e a sua parte interna de branco ou "zebrada" para
ausência. permitir clara visualização com ROV posicionado
abaixo do conector e olhando para cima. Se for
constatada a ausência do anel, colocar um novo
na cabeça do poço com o auxilio do ROV.
Falha na Ferrugem ou Colocar silicone ou similar entre o anel e a face
vedação anel sujeira dos de vedação do conector, evitando que ferrugem
x face de risers ou dano oriunda do riser ali se deposite e ocasione
vedação da na cabeça do vazamento. Tomar cuidado quando estiver
cabeça de poço passando com coluna pela cabeça de poço,
poço. ("housing"). antes do assentamento do BOP, e proteger com
capa de corrosão caso exista "gap" entre o início
e a continuidade do poço. OBS: Colocar uma
seta na parte interna do anel, apontando para a
face que vedará contra a cabeça de poço, com o
propósito de dirimir eventual impasse sobre a
origem do vazamento, se entre cabeça de poço e
anel ou conector e anel.
49
Figura 3.24
50
IV - CONEXÕES E ANÉIS DE VEDAÇÃO
Flanges
Clamp Hub
Estojado
4.1 Flanges
Limpar e verificar as sedes dos anéis sem a colocação de graxa, visto que a
vedação a ser conseguida é metal x metal. Não usar escova de aço na
limpeza da sede do anel.
O anel de vedação deve ser sempre novo
Lubrificar as roscas dos parafusos e porcas com graxa apropriada
De acordo com a norma API 6A os flanges estão divididos em duas classes: API
Tipo 6B e e API Tipo 6BX. Os flanges tipo 6B tem classe de pressão 2.000, 3.000 e
5.000 psi com diâmetro nominal até 11". Existem flanges especiais de grandes
diâmetros nas classes de pressão 2000 e 3000 psi que pertencem ao Tipo 6BX. Os
mais comuns são os de 5.000 psi, com diâmetro nominal de 13 3/8", 10.000,
15.000 e 20.000 psi. Figura 4.1.
51
Flanges e parafusos
Figura 4.1
Clamp
Figura 4.2
52
Os mesmos cuidados requeridos na conexão dos flanges também são
aplicados ao sistema Clamp, relativo à sede dos anéis e a utilização dos mesmos.
4.3 Estojo
Figura 4.3
Anéis
53
Anel tipo R
Anel tipo RX
Figuara 4.4
Os anéis tipo BX, utilizados nos flanges Tipo 6BX, também são auxiliados na
vedação pela pressão do poço, sendo energizado por esta pressão. Não são
intercambiáveis com nenhum anel. Possui um furo vertical equalizador de
pressões. Estes anéis não são elementos estruturais do conjunto visto que os
flanges 6BX tem um ressalto, que com o aperto dos parafusos, se tocam. Estes
ressaltos externos à groove embora se toquem não vedam. Figura 4.5.
54
Anel tipo BX
Figura 4.5
55
TABELA DE DIMENSÃO DOS FLANGES API TIPO 6B E 6BX
56
3 1/8 3 9½ 241 8 7/8 6 152 31 3/16 15/32
79,4
4 1/16 4 11 ½ 292 8 1 1/8 7 178 37 3/16 15/32
103,2
5 1/8 5 13 ¾ 350 8 1¼ 7¾ 197 41 3/16 15/32
130
7 1/16 6 15 381 12 1 1/8 8 203 45 3/16 15/32
179,4
9 8 18 ½ 470 12 1 3/8 9 229 49 3/16 15/32
228,6
11 10 21 ½ 546 16 1 3/8 9½ 241 53 3/16 15/32
279,4
13 5/8 12 24 610 20 1 3/8 10 ¼ 260 57 3/16 15/32
346,1
16 ¾ 16 27 ¾ 705 20 1 5/8 11 ¾ 298 66 5/32 15/32
425,5
20 ¾ 20 33 ¾ 857 20 2 14 ½ 368 74 3/16 23/32
527
57
Diametro PARAFUSOS Ane
nominal Diametro Quantidade Comprimento l
in externo Diametro em( in mm
mm. in in ) API
mm
26 ¾ 680 41 1040 20 1¾ 13 ¾ 349 BX –
167
30 762 44,19 32 1 5/8 14 1/4 362 BX -
1125 303
58
13 5/8 30 ¼ 20 1 7/8 17 1/4 438 BX –
346,1 768 159
16 ¾ 34 5/16 24 1 7/8 17 1/2 445 BX –
425,5 872 162
18 ¾ 40 15/16 24 2 1/4 22 1/4 572 BX –
476,3 1040 164
21 ¼ 45 24 2 1/2 24 1/2 662 BX -
539,8 1143 166
59
11 279 34,75 16 2¾ 23 ¾ BX –
880 603,3 158
13 5/8 346 45,75 20 3 30 BX -
1160 762 159
60
V - BOP TIPO GAVETA
5.1 COMPONENTES:
A abordagem dos itens "c" e "d" será realizada na seção específica dos
sistemas de acionamento "back-ups".
Figura 5.1
61
5.2 PREVENTORES DE GAVETAS:
5.2.1 Fabricantes:
Shaffer
Cameron
Hydril
5.2.3 Funcionamento:
62
As gavetas possuem dispositivo de travamento após o fechamento, atuado
por interferência mecânica após a remoção da pressão hidráulica da câmara de
fechamento. Este sistema deve ser destravado preliminarmente à abertura da
gaveta. Sempre que uma câmara é pressurizada a outra automaticamente é
ventilada, descarregando fluido hidráulico para o fundo do mar. Os mecanismos
de trava ("lock") das gavetas pode ser acionado de forma automática tanto para
travar no fechamento quanto para destravar na abertura, ou de forma
independente ("manual"), no qual comandos hidráulicos específicos para travar ou
destravar as gavetas precisam ser acionados independentemente dos comandos
para fechar ou abrir.
63
Figura 5.2
TIPOS DE BOP DE GAVETAS
64
Figura 5.3
Selos frontal e superior da gaveta
Figura 5.4
65
c) Vedação da haste do pistão:
Figura 5.5
Vedação da haste da gaveta
66
5.2.6 Tipos de BOP´s de Gavetas ("Rams"):
A gaveta de tubos do tipo "size" fixo possui uma abertura semi-circular com
um diâmetro interno específico, projetada para fechar contra tubulação com
determinado diâmetro externo (uma gaveta de tubo de 5” só veda em tubulação de
5”, por exemplo). Nunca deve ser fechada sem tubulação no poço, pois pode
danificar o elemento vedante devido à sua expansão excessiva. Quando utilizadas
para a operação de "hang-off" o "tool joint" do drill pipe sempre fica apoiado na
estrutura metálica da gaveta. Existem tabelas que especificam a capacidade
máxima de "hang off" de uma gaveta (carga suportada em libras), a depender do
fabricante, do modelo e do "size" da mesma.
Figura 5.6
Gavetas de diâmetro fixo ou "Pipe Rams"
67
b) Gavetas de Tubos de Diâmetro Variável ("Variable Bore Rams" ou VBR):
Figura 5.7
Gavetas Variáveis (VBR)
68
c) Gaveta Cega-Cisalhante ("Blind Shear Rams" ou BSR):
69
Hydrill Shaffer
Cameron
Figura 5.8
Gaveta Cisalhante (Blind Shear Rams)
70
principalmente em poços perfurados sem margem de segurança de riser em
águas ultra-profundas.
O único inconveniente é o aumento no tempo da seqüência de EDS em
função do grande volume de fluido hidráulico necessário para atuar
completamente os enormes pistões da "Casing Shear". O API recomenda
tempo máximo para EDS de 45 segundos, porém a incorporação da CSR na
seqüência pode levar um EDS completo a 90 segundos. Essa limitação pode
ser contornada instalando "boosters" hidráulicos para reduzir o tempo de
atuação ou, quando isto não for possível, retirar a CSR da seqüência em poços
abaixo de certa lâmina d´água, calculada em função do máximo ângulo para
desconexão segura do LMRP numa sonda DP em deriva causada por "black
out" ocorrido quando a unidade encontrava-se no limiar do "offset" máximo para
alarme vermelho, sob efeito da resultante de determinadas condições oceano-
meteorológicas. Todavia nesse caso a CSR continua disponível, com atuação
independente ("manual"), para aplicações específicas (descida de revestimento,
por exemplo).
71
5.2.7 Operação de Hang off
72
hidráulico em seus pistão, normalmente isso acontece em situações de
desconexão de emergência em sondas ou navios de posicionamento dinâmico.
Quanto ao sistema de travamento, do fabricante SHAFFER podem ser: Poslock
, multilock e Ultralock –II, versão A, B, C, D
1. Poslock:
Aplique uma pressão hidráulica de fechamento de 1.500 psi ( 2.100 psi para o
BOP de 15.000 psi x 11” e o de 15.000 psi x 13 3/8” ). Uma pressão baixa de
fechamento fechará as gavetas até que as borrachas das mesmas se encontrem.
Neste ponto os seguimentos de trava se encontram perto do ressalto trava na
parede do cilindro. Com a aplicação de pressão adicional, a borracha da gaveta é
comprimida e os segmentos – trava se movimentam além do ressalto trava. Isto
permite o segmento – trava se movimentar radialmente fora do pistão devido a
força exercida pelo adelgamento do cone trava. Após os segmentos - trava se
estenderem o cone trava avança, bloqueando qualquer retração dos segmentos,
travando as gavetas na posição fechada. A mola atrás dos cones trava evita que
o cone trava possa vibrar fora da posição travada. Este sistema só trava ao redor
de um único diâmetro Figura 5.11.
73
Figura 5.11
Sistema Poslock de travamento
Ajuste do Poslock
Gire o pistão no sentido horário até o mesmo tocar com a parte inferior no eixo
da gaveta, deverão ser aproximadamente 21 voltas após o pistão tocar na haste
da gaveta ( final do curso ) retorne o mesmo 5 ½ voltas. Isto é um ponto de
partida razoável para ajustes fins. Feche o sistema e faça um teste de pressão de
travamento.
74
2. Sistema multilock
Este sistema foi desenvolvido para permitir que aja o travamento do pistão em
dois diâmetros de gavetas ou duas posições isto foi conseguido com modificações
no projeto original do Poslock. O projeto original do Poslock trabalha com 4
segmentos trava defasados em 90º, dois destes segmentos foram modificados
para o sistema multilock, Aumentando o chanfro do diâmetro externo. Estes dois
segmentos travam primeiro no tubo de maior diâmetro. O cone trava foi modificado
introduzindo um rebaixo de tal maneira que os outros dois segmentos trava fiquem
aí alojados quando os dois primeiros estão travados.
Para se fechar e travar as gavetas uma pressão mínima de 1.500 psi deve ser
aplicada. Durante o fechamento um “click” deve ser ouvido, seguido de uma
queda de pressão na linha de fechamento. Isto ocorre quando os segmentos -
trava nº 1 caírem no rebaixo de travamento da camisa e o cone trava continuar o
curso para travá-los, causando esta queda de pressão. Logo em seguida, um
segundo “click”, quando os segmentos trava n.º 2 caem no rebaixo e o cone trava
continua o curso sobre eles.
Quando o segundo pistão estiver fechado a pressão estará na faixa de
aproximadamente 500 psi; assim que a borracha da gaveta encostar no tubo, a
pressão aumentará enquanto a borracha é comprimida. A pressão continua
aumentando até que os segmentos trava nº 1 caiam no rebaixo, neste ponto
haverá um novo “click” e uma nova queda de pressão, se um tubo de 5” estiver no
interior do preventor as gavetas estarão fechadas e travadas. Se um tubo de 3 ½”
( ou menor ) estiver no interior do preventor o cone-trava continuará o curso até
que os segmentos-trava nº 2 caiam no rebaixo e um 4º “click” será ouvido. A
pressão de travamento é a pressão no manômetro antes do “click”final.
75
3. Sistema Ultralock II
Neste sistema não existe anel de trava, mas um pistão-trava que se desloca
internamente ao pistão que está preso à haste da gaveta. Quando a gaveta atinge
seu curso final no fechamento este pistão - trava se desloca promovendo o
travamento. Compõem também o sistema o locking segment e o locking rod.
Figura 5.12.
1. Travamento automático
76
Sistema MPL
Figura 5.13
77
Uma porca conjugada (3) é penetrada por essa haste. A porca é contida entre
rolamentos (5) que permitem a rotação da mesma mas impedem seu
deslocamento no sentido do pistão.
Componentes do MPL
Figura 5.14
78
Forças agindo na haste do pistão tendendo abrir a gaveta são sustentadas pela
porca de trava. Essas forças criam um torque na porca de trava que é transmitido
pela placa dianteira para a placa posterior, através dos dentes da engrenagem. A
placa posterior é chaveada na placa de retenção a qual é travada por pinos (12)
na cabeça do cilindro e assim se completa o travamento da gaveta. A Figura 5.15
mostra o mecanismo de travamento do MPL.
1. Tipo U e UII
Este tipo utiliza o sistema de trava wedge lock que consiste numa função
distinta para o travamento. Após o fechamento das gavetas aciona-se a função de
travamento mantendo o BOP fechado mesmo que venha a haver algum problema
no sistema hidráulico que resulte em perda de pressão. Figura 5.16.
79
BOP de gaveta Cameron tipo U e UII
Figura 5.16
Neste tipo o sistema de travamento é o mesmo wedge lock, mas não possui
um função independente, o travamento é feito automaticamente. Logo que o
pistão alcança seu curso final a haste na parte anterior do pistão é travada pelo
deslocamento de uma haste menor cujo fluido de acionamento atua
concomitantemente. Figura 5.17.
80
BOP de travamento Ram Lock
Figura 5.18
O tipo TL que é uma melhoria do tipo U e UII está disponível nos diâmetros de
13 3/8" x 10.000 psi e o 18 3/4" nas pressões de 5000, 10.000 e 15.000 psi.
Quanto aos blocos de gavetas tambem podem ser:
Simples
Duplo
Triplo
81
Conjunto de blocos e hastes das gavetas
Figura 5.19
Enquanto a pressão para fechar ou abrir é aplicada num BOP de gavetas para
mover o pistão regularmente terá resultados. O efeito de alguma pressão do poço
nos blocos de gavetas e na haste deve ser entendido e considerado. Quando as
gavetas estão na posição aberta, a pressão do poço atua em toda a superfície
dos blocos de gavetas. A pressão do poço também atua na haste da gaveta onde,
devido o diferencial de área na parte do encaixe, o efeito resultante da pressão do
poço é abrir as gavetas ou mantê-las abertas. Esta força de desbalanceamento
pode ser calculada como a pressão do poço multiplicada pela área da seção da
haste da gaveta. No fechamento das gavetas será requerido suficiente pressão
hidráulica não somente para superar alguma perda por fricção na cavidade das
gavetas mas também para opor-se a alguma força de abertura devido a pressão
do poço. Deve-se notar que para BOP´s submarinos, a pressão do poço pode ser
gerada pelo efeito da coluna hidrostática do fluido de perfuração assim como pelo
influxo de fluidos do poço, kick. Figura 5.20.
82
A pressão de fechamento tem de superar o efeito da pressão do poço
Figura 5.20
1. Razão de fechamento
area do pistão
RFC = área da haste
A API 16E define o cálculo da mínima pressão necessária para fechar algum
BOP de gavetas ( PMF ), ( excluindo-se a gaveta cisalhante ), na máxima pressão
do poço no BOP stack. Esta pressão é usada para determinar a capacidade
volumétrica requerida dos acumuladores.
83
Razão de Fechamento ( RFC ) tabelado = 7,4 : 1
10.000
7, 4
PMF = = 1.531 psi
10.000
10,3
15.000
7,27
Quando o BOP de gavetas está fechado, a pressão do poço atua somente numa
pequena área em frente dos blocos de gavetas que mudam o efeito resultante da
força de abertura comparada com a força de fechamento. Para abrir a gaveta com
a máxima pressão do poço atuando no BOP stack , a pressão hidráulica de
abertura requerida deve superar a força de fechamento bem como algumas
perdas por fricção. A razão de abertura de um BOP de gaveta é a razão entre a
área de atuação da pressão no pistão e o diferencial de área do bloco de gavetas
após o fechamento, ou seja a área exposta à pressão do poço. Figura 5.21.
84
Máxima pressão do poço no BOP stack
RAB
PMA =
PMA - pressão mínima para se conseguir abrir o BOP
Após o fechamento das gavetas a pressão do poço atua para manter a gaveta
fechada
Figura 5.21
Exemplos:
85
BOP de gavetas Hydril 18 3/4" x 15.000 psi, com MPL
15.000
2,15
PMA = = 6.976 psi
Observação:
5.4.1Componentes
86
d) Flex Joint inferior
e) Riser adapter
f) Indicadores de inclinação
Tipo ARA / ERA
Olho de Boi
g) Acumuladores
Fundo
Stripping
Nas seções a frente será feita uma abordagem sobre cada componente,
iniciando-se com BOP anular.
87
VI - BOP TIPO ANULAR
6.1 Descrição
Figura 6.1
88
Tipos de BOP´s anulares
Figura 6.2
89
6.2 Funcionamento
Nitrile – É um composto sintético para uso em lama base óleo, para ponto de
anilina entre 74 e 1180 C e temperatura entre 7 e 880C. Identificada por uma
faixa vermelha, com n0 de série e sufixo “NBR” (é menos atacada pelo H2S).
90
6.5 Características
A pressão do poço auxilia na vedação sendo que nos BOP´s fabricados pela
Hydril este auxílio é relevante comparado com os de outros fabricantes. Podem
trabalhar imerso. Não possuem sistema de travamento, sendo que não pode ser
usado para controle de poço em sondas D.P. (Posicionamento Dinâmico)
A pressão de acionamento varia conforme os diferentes diâmetros de
ferramentas que estejam em seu interior, e a pressão do poço no caso dos
fabricados pela Hydril. Os anulares de fabricação Shaffer e Cameron a pressão de
fechamento é de 1.500 psi variando quando se trata de revestimento.
Se for usado corretamente, o anular é uma parte importante do conjunto BOP
porque é de operação flexível e permite diferentes manuseios. Ele dispõe de
basicamente apenas duas partes móveis: o pistão e o elemento de vedação. As
partes fixas são: a parte superior (tampa, alojamento superior ou cabeçote), a
parte inferior (corpo) e o sistema de vedação interna (o-rings). Existe um desgaste
normal do elemento de vedação, devido ao seu funcionamento contra a coluna de
perfuração ou numa operação de movimentação da coluna com o poço sob
pressão (operação de stripping), ou devido à deterioração provocada pelo fluido
de perfuração.
A troca do elemento de vedação é relativamente simples. Normalmente é feita
com a coluna fora do poço.
O BOP anular tem poucas partes móveis. Apenas o pistão com os orings e o
elemento de vedação. Naturalmente, a parte mais sujeita a desgaste é o elemento
de vedação, que deve ser inspecionado a intervalos regulares.
Inspeção
91
d – Verificar tempo de armazenamento e condições de acondicionamento no
almoxarifado.
Armazenamento
TABELA
CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO
GRAU DE ESTOCAGEM
ITEM BOM NORMAL POBRE
Calor Abaixo de 80ºF (27ºC) Até 120ºF (49ºC) Acima de 120ºF (49ºC)
Compartimento
separado Pequenas pilhas de Amassados.
para cada item. Não partes. Não permitir as Dobrados.
colocar uma sobre a
outra. borrachas ficarem sob Pendurados.
pressão dentro das
Tensões caixas.
Luz Encaixado. Coberto. Longe de janelas. Luz do sol direto.
Possibilidade de
Contato Seco Seco contato
com com óleo, solvente,
fluido água,
etc.
Longe de
equipamentos Próximo a motores
elétricos. elétricos, oficinas de
Ozônio Container selado. solda, etc.
TABELA
TEMPO DE VIDA DE ARMAZENAMENTO
CONDIÇÃO
DA GRAU DE ESTOCAGEM
NORMA
BORRACHA BOM L POBRE
Epichlorohydri 6-8 4-6
n anos anos Permanente distorções resultantes de
92
(Hercol C) estocagem sob tensão.
3-5 2-4
Neoprene anos anos Permanente distorções resultantes de
estocagem sob tensão.
Nitrila (Buna- 2-4 1-3 Fissuras podem se desenvolver em
N) anos anos menos
de uma semana.
2-4 1-3 Fissuras podem se desenvolver em
Natural anos anos menos
de uma semana.
93
Dual Wedge Cover Spherical BOP
Figura 6.3
A pressão de acionamento deve ser de 1.500 psi quando está sendo fechado ao
redor de um tubo em condição estacionária. Para descida de revestimento a pressão
de acionamento deve ser reduzida em função da máxima pressão do poço conforme
mostra a tabela abaixo. Assim para a descida de cada revestimento mencionado a
pressão deve ser reduzida e esta pressão deve ser mantida até a máxima pressão do
poço. Figura 6.4.
94
Figura 6.4
As Figuras 6.5 e 6.6 mostram os componentes dos BOP´s anulares Bolted Cover
e Wedge Cover e Wedge Dual Cover. Os principais componentes são nominados.
95
Bolted Cover Wedge Cover
Figura 6.5
96
Wedge Dual Cover
Figura 6.6
97
6.7.3 Vedações
A Figura 6.7 mostra a posição dos pontos de vedações e o formato dos selos que
as promovem.
Formato dos selos de vedação
Figura 6.7
6.8 BOP anular Hydril
98
A Figura 6.8 mostra os tipos mais frequentemente utilizados. A Hydril fabrica
também o BOP anular duplo e o BOP anular com a flex joint acoplada. Figura 6.9.
Tipo GL
Tipo GX
Figura 6.8
99
BOP´s anulares com duplo elementos de vedação e com Flex Joint acoplada
Figura 6.9
100
6.8.2 Componentes dos BOP´s Hydril tipo GL e GX
Figura 6.10
101
6.8.3 Principais características dos BOP´s anulares Hydril
102
A superfície de vedação do pistão é protegida por fluido de operação, diminuindo
a fricção e protegendo contra escoriações e desgaste, resultando em vida mais longa
de vedador e redução de tempo de manutenção.
As câmaras de operação são testadas à pressão máxima de trabalho do BOP
assegurando resistência, segurança e a capacidade de super pressurizar as câmaras,
em caso de emergência.
Monitorização do teste hidrostático por emissão acústica é empregado durante o
teste de qualificação para oferecer 100% de garantia volumétrica da perfeição do
recipiente de pressão e garantir um BOP em condições de confiabilidade e
segurança, para maior rendimento do investimento.
A análise a elementos finitos do desenho do corpo é a técnica mais profunda e
avançada de projetar recipientes de pressão e assegura uma configuração de corpo
estruturalmente perfeita.
6.8.4 Funcionamento
103
BOP anular na posição aberta
Figura 6.11
104
6.8.5 Medição do curso do pistão
Testes funcionais de rotina podem ser efetuados, com longa vida da unidade
vedadora, se forem seguidos os procedimentos apropriados de operação. Efetuam-se
testes confiáveis, fechando a unidade vedadora, empregando a pressão apropriada
de fechamento na tubulação de teste do tamanho recomendado e determinando-se o
curso restante do pistão, depois de conseguir-se vedação. A vida máxima da unidade
vedadora se obtém, efetuando testes a níveis baixos de tensão da borracha.
Consegue-se a mínima tensão na unidade vedadora, pelo emprego da menor pressão
na câmara de fechamento que inicie e mantenha a vedação. As pressões médias de
fechamento do BOP GL se acham na tabela.
O curso do pistão pode ser medido nos BOP´s GL por um orifício furado no
cabeçote. Pela medição da distância que o pistão tenha se deslocado para efetuar a
vedação, e a comparação com o curso total do pistão pode-se determinar o restante
do curso do pistão, na posição de vedação.
105
A tabela abaixo mostra as dimensões medidas que determinam a substituição do
elemento de vedação.
106
Figura 6.16 mostra o gráfico para o GX 18 3/4" x 5000 psi e tambem o de ajuste
de pressão em função da lâmina d´água.
Figura 6.14 (a )
Figura 6.14 ( b )
107
GRÁFICO DO BOP ANULAR HYDRIL GX 18 3/4" X 10000 psi
Figura 6.15
108
Figura 6.16
109
BOP´s anulares tipo DL , simples e duplo
Figura 6.17
110
Elmentos de vedação Hydril, Shaffer e Cameron
Figura 6.18
6.9.2 Funcionamento
111
Figura 6.19
6.9.3 Componentes
112
Figura 6.20
113
6.9.4 Operações de Stripping
Figura 6.21
114
Acumulador para stripping
Figura 6.22
115
O gráfico da Figura 6.23 aplica-se aos diversos BOP´s da Shaffer mostrando a
pressão inicial de fechamento para a operação de stripping. Lembrando que a
pressão de fechamento em operação normal é de 1500 psi, devendo ser reduzida,
conforme o gráfico, para valores compatíveis com a pressão do poço em que ocorrerá
a operação de stripping e o diâmetro dos tubos que serão utilizados na operação.
Figura 6.23
116
exercida pela coluna e fluido de perfuração se acha automaticamente contra
balançada.
Um amortecedor de golpes (um acumulador de aproximadamente 10 galões)
deve ser ligado à câmara de fechamento e à câmara de abertura. O amortecedor de
golpe pode ser eliminado na câmara de abertura, caso o circuito de controle de fluido
de descarga opere sem queda excessiva de pressão. Este amortecedor de golpes
evita os surtos repentinos de pressão dentro do BOP, durante o stripping de tool joint’s
de tubulação de perfuração, enquanto o BOP está vedando com a pressão do poço. A
pressão ideal de fechamento – que resulta na maior vida da unidade vedadora –
permite um pequeno vazamento de fluido de perfuração durante a passagem da
tubulação pela unidade vedadora, para garantir que haja lubrificação enquanto a
tubulação passa pela unidade vedadora e que está operando a um nível mínimo de
tensão. A menor pressão de fechamento efetiva resultará na mais longa vida da
unidade vedadora.
Figura 6.24
117
Gráfico para operação de stripping para o BOP anular Cameron
Figura 6.25
118
VII - ARRANJOS DE BOP SUBMARINO
Qualquer arranjo deve ter dois anulares. A preferência é que os dois anulares
fiquem no LMRP, visto que este conjunto é de mais fácil remoção para substituição
dos elementos de vedação, como acontece após uma operação de stripping. Caso
um dos BOP´s anulares fiquem no BOP stack, a troca do elemento de vedação do
anular do stack , deverá se fazer tampão de cimento e retirar o BOP stack,
resultando isto em mais ônus para as operações.
A saída da cisalhante tem principal função de permitir o monitoramento da
pressão no poço no caso de reentrada. Todos os arranjos tem de ter esta saída.
119
Figura 7.1 (a )
Figura 7.1 ( b )
120
b) Arranjo com quatro gavetas, duas linhas e quatro saídas
As Figura 7.2 ( a ) e ( b ) mostram outros arranjos que não têm a blad valve
isto evidentemente é uma falta de opção. A Figura 7.2 (a ) está correto para um " H"
menor que 0,90 m. Caso o " H" seja maior que 0,90 m, deve se fazer com que a
linha do kill opere como a linha do choke remanejando a linha preferencial do fluxo
no choke manifold ( linha verde ). Considerações similares devem ser feitas para o
arranjo da Figura 7.2( b ).
Figura 7.2( a )
Figura 7.2 ( b )
121
c) Arranjo com quatro gavetas, duas linhas e três saídas
Na Figura 7.3 (a ) se o " H " for maior que 0,90 m deve se fazer o
remanejamento no choke manifold para que a linha do kill passe a operar como
linha do choke quando se fizer o hang off na gaveta superior. Se for menor que
0,90 m a saída da linha do choke está correta, porem, perde-se a gaveta superior e
outro agravante é que não existe saída do BOP de gaveta inferior, tornando o
mesmo inútil. Este arranjo, apesar de ser utilizado, é um arranjo muito pobre em
alternativas.
Figura 7.3 (a )
A Figura 7.3 ( b ) não tem saída do BOP de gaveta superior, sendo um BOP
inútil. Neste caso o hang off deverá ser feito na gaveta intermediária independente
do "H". É também um arranjo deficiente, embora seja utilizado. O BOP de gaveta
inferior, por haver saída no mesmo, não será perdido. Não haverá necessidade de
remanejamento no choke manifold para mudança na linha de fluxo. Em ambos os
arranjos não existe a saída com a blad valve o que também é uma opção a menos.
122
Figura 7.3 ( b )
E.D.S 1 - Com duas BSR ( Blind Shear Ram ) o tubo será cortado com a cisalhante
inferior e existirá um Deley Time entre o fechamento da inferior para se fechar a
superior. Para assegurar que o tubo cortado saia da frente da segunda BSR
superior é necessário que haja um overpull de 15.000 lbs, no mínimo, ou 10 % do
peso da coluna acima do BOP, o que for maior. A cisalhante superior assegura o
isolamento completo do poço em caso em que não se pode utilizar M.S.R. Quando
se utiliza a M.S.R pode-se utilizar ou não as duas gavetas, haja vista que a
123
utilização das duas gavetas demanda um maior tempo no E.D.S. O E.D.S não deve
ultrapassar 45 segundos para uma completa desconexão. Este tempo pode ser
aumentado quando se perfura em lâmina ultra profunda devido o volume
demandado das gavetas cortadoras serem altos e a velocidade de deriva da
embarcação de ( 60 m/min ), em caso de black out que é a pior situação possível,
não comprometeria o ângulo da flex joint que estaria limitado no máximo em 4º. As
experiências de campo têm mostrado que este tempo não ultrapassa 95 segundos.
E.D.S 2 - Quando se perfura com uma M.S.R ou numa lâmina d´água rasa a
configuração do E.D.S tem que ser modificada, não sendo necessário a utilização
das duas gavetas cisalhantes devido a uma grande demanda de volume de fluido e
consequentemente um tempo maior na desconexão. Quando perfurando em lâmina
d´água ultra profunda e uma das gavetas cisalhantes é apenas cortadora, não cega
cisalhante, o corte do tubo deve ser feito com esta gaveta e a cisalhante superior
deve ser fechada, após a retirada do tubo, para assegurar o completo isolamento
do poço.
E.D.S 3 - A outra situação mais crítica ainda é quando não ocorre o fechamento das
BSR. Neste caso o poço será fechado após a desconexão e o poço será fechado
através do sistema acústico como via mais rápida ou com Hot Stab, caso o acústico
não funcione. Estas situações ocorrem quando a desconexão de emergência é
realizada com a coluna rígida em frente das gavetas cisalhantes.
Figura 7.4 ( a )
124
Na configuração da Figura 7.4 ( b ) observa-se a saída da linha do choke na
gaveta do hang off, este arranjo está correto.
Figura 7.4 ( b )
Neste caso alem das duas BSR, existe no conjunto uma gaveta cortadora do
revestimento ( Casing Ram ou uma Super Shear ) que é posicionada abaixo das
125
duas gavetas cisalbantes de tubos. No arranjo da Figura 7.5 (a ) a saída da linha
do choke está na gaveta de hang off, o que está correto.
Figura 7.5 ( a )
Figura7.5 ( b )
126
Na Figura 7.5 ( b ) depara-se com o mesmo problema de mudar a linha de matar
para linha de fluxo após o hang off e alívio da pressão através da blad valve.
BSR BSR
BSR CS
/SSs
UPR UPR
MPR MPR
LPR LPR
Figura 7.6
127
7.3 Arranjo com 6 gavetas
BSR
BSR
CS / SS
UPR
MPR
LPR
Figura 7.7
E.D.S. 1 - Perfurando sem a M.S.R o tubo pode ser cortado com a BSR inferior e
depois da passagem do tubo cortado pela superior deve-se fechar esta gaveta que
funcionará como uma gaveta adicional para completo isolamento do poço.
Obs. Para diminuir o tempo de resposta dos E.D.S´s a gaveta cisalhante superior
poderá ficar fora da seqüência e ser atuada através do sistema AUTO-SHEAR.
E.D.S. 2 - Caso o corte seja feito pela CS ou SS a BSR inferior ou as duas devem
ser fechada para completo isolamento do poço quando perfurando sem M.S.R.
E.D.S.3 - Caso se perfure com M.S.R muda-se a configuração do E.D.S para cortar
tubulações até 9 5/8" com a BSR inferior, usando-se apenas uma cisalhante. O
tempo envolvido é menor. Neste caso poderá ser flexibilizado para acionar a
gaveta cortadora de revestimento de forma manual e posteriormente atuar o E.D.S.
Outras observações feitas para o E.D.S quando utilizando cinco gavetas podem
também ser aplicadas no arranjo para 6 gavetas.
128
VIII - VÁLVULAS SUBMARINAS
8.1 Cameron
Valvula MCS
Figura 8.1
129
8.2 Shaffer
Figura 8.2
130
Todas as válvulas HB são internamente balanceadas quanto a pressão,
logo a operação das válvulas não é afetada pela lâmina d'água. Na válvula HB
modelo SHORT SEA CHEST, a força efetiva criada pela pressão hidrostática que
age no topo ou no lado da abertura do pistão é igual a força efetiva, criada pela
pressão hidrostática que age na parte inferior ou no lado de fechamento do pistão
e na parte inferior do tail rod (Haste de balanceio). A única força que não é
balanceada é criada pela mola.
Figura 8.2
131
Figura 8.3
Características:
132
O rolamento que se localiza entre o pistão e a mola permite a rotação da
mola quando comprimida e distendida. Os rolamentos reduzem o esforço (a
tensão) na mola e aumentam a vida útil da mesma. Os rolamentos também
removem o movimento de giro do pistão e conjunto da haste, aumentando a
vida dos componentes.
A válvula pode ser operada com pressão hidráulica inferior a 1500 psi, desta
forma qualquer sistema hidráulico padrão de plataforma de perfuração pode
ser usado.
Os cilindros são testados com 4500 psi desta forma pode-se operar com
segurança com pressão hidráulica superior a 3000 psi.
133
IX CHOKE MANIFOLD
134
GAVETA DE HANG-OFF
BASE GAVETA
CISALHANTE
SEPA - H 0,9m
RADOR.
TOPO GAVETA
ATM. DESG.
SUPERIOR
PEN.
QUEIMADOR
CÂMARA DE CÂMARA DE QUEIMADOR
EXPANSÃO EXPANSÃO
TRIP TANK
TRIP TANK
V2
CH 01 CH 03
CH 02 CH 04
V1 = V2
CH
V1
2" 2"
SITUAÇÃO - 1
STAND
CHOKE-LINE PIPE KILL-LINE
3" LMRP 3"
ANULAR
SUP.
V3
CON.
ANULAR V3 = 50% V1
INF. CH
CEGA STACK V1
CISALHANTE
TUBO
V2
TUBO
TUBO
SITUAÇÃO - 2
CON.
CAB.
135
VALVULAS GAVETAS
136
em sua operação, inclusive podendo ser operado manualmente em caso de
rompimento das mangueiras do sistema de controle.
137
VISTA EXPLODIDA DE UM CHOKE MANUAL
138
SENSORES DE PRESSÃO INSTALADOS
9.3.5 Manômetros
139
São instrumentos que medem pressão manométrica, que é o diferencial de
pressão entre a pressão absoluta e a pressão atmosférica. Servem para monitorar
diretamente as pressões na superfície em todas as operações do poço, perfuração
completaçao, intervenções e testes, dentre outras, tais como controle de poço em
kick, etc. Os manômetros locais devem ser do tipo para serviço pesado e anti
vibratórios, localizados um em cada lado das linhas de kill e choke e na câmara ou
câmaras de expansão, poço HPHT. As conexões dos manômetros tem que ser do
tipo integral não sendo aceitas conexões rosqueadas. A escala dos manômetros
locais não deverá exceder a 100 psi por divisão. O ideal é o uso de sistemas de
manômetros analógicos em cascata com precisão de leitura de 10psi.
140
X SISTEMA DE CONTROLE DE BOP
10.1 Introdução
ACUMULADORES
DE FUNDO
ACUMULADORES
DE SUPERFÍCIE
HOSE BUNDLE
141
142
10.2.2 Princípio de Funcionamento
143
diverter
TRIPLEX produção
TANQUE DE ÓLEO
PNEUMÁTICAS
1 2
1 2 PRESSOSTATO
LINHA/AR
SELETORA DO POD
PILOTO ANULAR
PILOTO
GAVETA
SUPERFÍCIE
PILOTO GAVETA
ACUMULADO SPM
FUNDO DO MAR
RES FUNDO
HOSE
BUNDLE
1500PSI
SPM ANULAR
REGULADORA
ANULAR
REGULADORA
3000psi POD
MANIFOLD
Apresentação 1500PSI
144
Conduits
lines
Cabo do
Multiplex
Umbilical
CL BL
KL A ®
145
146
XI BACK-UPS DO SISTEMA DE CONTROLE DO BOP
11.1 Introdução
11.2 Acústico
147
Um sistema acústico de acionamento de BOP de uma sonda DP deve
acionar as funções necessárias para desconectar o LMRP deixando o poço
fechado. Deve acionar pelo menos as seguintes funções: 1) fechar e travar a
gaveta cega-cisalhante 2) retrair stabs ou destravar os mini-conectores das linhas
de kill e choke, 3) retrair stabs dos POD`s, e 4) destravar o conector hidráulico do
LMRP. Algumas sondas ainda acrescentam as seguintes funções: fechar a
gaveta de hang-off e destravar o conector da cabeça do poço (well head
conector).
148
XII SEPARADORES ATMOSFÉRICOS E DESGASEIFICADORES
Figura 12.2: Defletores: a) Tipo calota esférica, b) Tipo placa, c) Tipo centrífugo
150
12.2.2 Segregação Gravitacional
151
manovacuômetro com duas escalas, uma negativa de 0 a –20inHg e outra positiva
de 0 a 100psi.
152
linha de ventilação secundária, tem como finalidade prevenir contra a sucção do
selo hidráulico por efeito sifão.
153
Figura 12.3: Fotos de um separador vertical com detalhes das linhas e do tubo
em “U”
154
O separador atmosférico vertical de base fechada deve ter pelo menos uma
janela de visita instalada na parte superior para inspeção periódica da placa de
sacrifício e dois sensores de pressão, um instalado no topo do corpo do separador
para monitoração da condição de fluxo do tubo em “U”, se há ou não obstrução, e
outro na base do tubo em “U” para monitoração da pressão hidrostática do selo
hidráulico, ambos com leitura remota na cabina do sondador. A pressão nominal
de trabalho do vaso deve ser de pelo menos 300psi e deve ser submetido a
inspeções por testes não destrutivos(NDT), pelo menos a cada dois anos. O
diâmetro nominal mínimo da linha de retorno deve ser de 8”(oito polegadas), com
diâmetro interno não inferior a 7”(sete polegadas) e ter na parte inferior da curva
em “U” uma válvula para dreno e limpeza periódica que deve ser feita a cada início
de poço com a máxima vazão de circulação possível com água.
Defletores
Figura 12.4
155
Linha de ventilação Mistura lama e gás
Selo hidráulico
Tanque de lama (mud leg)
(mud pit)
Ou trip tank
Figura 12.5
156
Linha de ventilação Mistura lama e gás
Selo hidráulico
(mud leg)
Válvula
157
SEPARADOR ATMOSFÉRICO VERTICAL
H 3m
ID 4”
ID 38”
ID 7”
Selo hidráulico:
H3m
Sensor de pressão *
Válvula de dreno
158
12.4 Desgaseificadores a vácuo
O fluido desgaseificado por ser mais denso, desce para a parte inferior do
tanque, por essa razão a conexão entre o tanque de descarga e o tanque seguinte
deve ser pela parte inferior. Figura 12.8.
159
Lama
Bom
com 4 – Processo
Figura
ba de
gás
160
12.4.2 Desgaseificador a vácuo Wellco 5200 / Microlab SD-5200
02 – Tanque de processo;
08 – Calhas de separação;
161
09 – Linha de saída de gás;
10 – Ejetor;
11 – Vacuômetro;
17 – Junta de vedação;
18 – Jato;
19 – Anéis de vedação;
21 – Tubo ejetor;
12.4.2.2 Funcionamento
162
(GÁS-CUT MUD) é forçado pelo diferencial de pressão entre a pressão
atmosférica e o vácuo parcial do interior do tanque de processo a fluir para o
interior do tanque do desgaseificador, pela linha de sucção (1), passando através
do dispositivo auto-ajustável de controle de vazão (7) e em seguida chegando ao
sistema de separação onde atuam os seguintes princípios de separação:
12.4.2.3 Operação
163
circulação através do ejetor, fechando a válvula da linha de injeção e desligando a
bomba centrífuga.
164
Figura 12.12: Foto e princípio de funcionamento de um desgaseificador a vácuo
Swaco
165
positivo (pistão). A vazão e a pressão requeridas para os ejetores em função do
tipo de desgaseificador, poderão ser determinadas através da capacidade de
processamento do desgaseificador em GPM e do peso do fluido de perfuração,
com auxílio do gráfico do anexo-01.
12.4.4.1 Funcionamento
166
Este tipo de desgaseificador é constituído por uma bomba centrífuga submersa
acionada por motor elétrico. A bomba possui um rotor aberto que é acionado por
meio de um eixo suportado por mancais e acoplamento acima do nível de lama. A
aspiração da bomba é feita através de entradas existentes no tubo suporte
vertical, auxiliada por um impelidor montado no eixo de modo a provocar um
vortex na entrada do rotor da bomba. A bomba possui uma tampa inferior para
permitir a decantação do cascalho sem grimpar o rotor da mesma. O rotor tem
aletas inferiores que tem a função de expelir o cascalho. O tubo de descarga da
bomba é flangeado num “tanque spray” onde é feita a separação dinâmica do gás.
No topo do tanque existe um exaustor, acionado por motor elétrico blindado que,
através de uma mangueira, afasta o gás da sonda.
O funcionamento consiste em uma vez ligado o motor elétrico, a bomba força a
circulação de um grande volume de lama pela descarga. Esse fluxo de lama vai de
encontro a uma placa de desgaste colocada em frente do tubo de descarga, com
uma abertura. Após o impacto da lama forma-se um leque circular de spray de
lama, que tende a desprender o gás. Esse leque incide quase tangencialmente
sobre a parte superior do “tanque spray” e desliza sobre sua parede interna onde
sua energia é absorvida, seguindo então por gravidade para a calha de descarga,
retornando ao tanque de lama. O exaustor impulsiona o gás desprendido através
de uma mangueira para a atmosfera ou para o queimador. A Figura 12.13 mostra
uma foto, um desenho e o princípio de funcionamento.
Mangueira
de descarga Motor
do gás para a Exaust
atmosfera or
Caixa de rolamento
Caixa Tampa de visita
coletor
a de Parte superior do
lama tanque
Entrada lama
lama
Ciclone 167
Bomba
Figura-12.13: Desgaseificador Spray-Centrífugo
A) Seção de Vácuo
168
Figura 12.14 : Desgaseificador Magna Vac e suas principais partes
C) Reservatório
169
Fechamento total elimina o oxigênio e qualquer possibilidade de
fogo ou erosão.
D) Simplicidades
12.4.5.2 Operação
170
perfuração é uma peça única fabricada em aço, que serve como: corpo rotativo
furado, rotor da bomba de descarga de fluido de perfuração processado e de rotor
de separação de espuma/gás. Ele é suspenso e acionado através de uma
engrenagem planetária redutora de velocidade e a metade inferior do acionamento
do eixo de duas peças. Este sistema rotativo está instalado em um alojamento
fabricado em aço que tem uma câmara de vácuo com anel de uretano (resistente
ao desgaste), o alojamento de uma bomba de evacuação de fluido de perfuração
e um separador espuma/gás, um jato de admissão e saída flangeada. Ele também
tem um anel móvel que automaticamente ajusta a vazão para o máximo
desempenho sob condições de operações diferentes. Todos os componentes que
estão expostos a abrasão e ou desgastes, são fabricados com uretano de alta
qualidade. Ver figura-16 na página seguinte.
171
DESGASEIFICADOR MAGNA VAC
172
12.5 Teste de um Desgaseificador a Vácuo
1. Na instalação do BOP;
2. Após cada descida de revestimento;
3. Antes de testes do poço (formação ou produção);
4. A cada 21 dias se não ocorrer nenhuma das situações acima;
5. Após manutenção corretiva.
Passo-3: Ler a perda de carga no ejetor. Este valor deve ser verificado no manual
de operação do desgaseificador;
173
Passo-2: Aguardar a geração do vácuo parcial no interior do tanque de processo,
observando o vacuômetro. O valor mínimo deve ser igual a 8inHg negativos;
Passo-3: Ler a perda de carga no ejetor. Este valor deve ser verificado no manual
de operação do desgaseificador;
174
175
XIII VÁLVULAS DE PREVENÇÃO INTERNA
O inside BOP não deve ser utilizado para o fechamento do interior de coluna
de drill pipes quando no fechamento de um poço em manobras, por apresentar
restrição ao fluxo, mesmo estando aberto, o que torna sua instalação muito difícil
quando existe fluxo pelo interior da coluna. Lembre-se que um kick em manobra é
causado ou por falta de ataque ao poço ou por pistoneio mecânico, e neste último
caso o kick gera um fluxo pelo interior da coluna. Ver a figura abaixo.
INSIDE BOP
I.D. RESTRICTIONS
NO FREE POINT TOOL
NO BACK OFF TOOL
176
13.2.2 Válvula de Segurança de Coluna - VSC
As válvulas, tanto do Kelly quanto do top drive, têm como função proteger
os equipamentos de baixa pressão do sistema de circulação da sonda e em
condições normais, operam sempre abertas e no caso do top drive a válvula
superior é de acionamento remoto, denominada de I-BOP. Tanto no sistema de
Kelly quanto com top drive, deve-se prevê uma situação em que a pressão pelo
interior da coluna venha a exceder a pressão de trabalho dos equipamentos de
circulação da sonda e neste caso a circulação somente poderá ser feita com a
unidade de cimentação.
177
Válvulas do Top Drive
178
DROP-
DROP-IN CHECK VALVE
Na fase dos objetivos a check valve deve ser vazada para permitir o
monitoramento de pressão pelo interior da coluna em caso de kick. A do tipo
pistão não existe vazada, já a check valve do tipo flaper é encontrada cega ou
vazada.
179
Para evitar esse tipo de pseudo kick, não se deve conectar o top drive,
basta encostar o pino na caixa do drill pipe para permitir a saída de ar da coluna
por cima.
A outra pergunta que você com certeza deve está fazendo é a seguinte:
como saber se o kick foi de ar ? A resposta é simples: se durante toda a
perfuração da fase o poço estava em overbalance, o detector de gás não acusou
gás de conexão e nem gás de manobra, prova de que a MSM estava adequada, o
poço foi perfilado e somente após a última descida de coluna para condicionar o
poço para a descida de revestimento é que ocorreu o kick quando a broca chegou
ao fundo do poço. Conclusão: O kick foi de ar. Causa: O Sondador abasteceu a
coluna com o top drive conectado.
Outro caso que já ocorreu por mais de uma vez em operações com top
drive, ligado a área de segurança de poço, foi após o fechamento do poço em
kick, na operação de hang-off. O kick quando ocorre perfurando, acontece
exatamente na conexão, porque ao se desligar a bomba perde-se o ECD e nesses
casos a MSM está insuficiente. Ao apanhar-se a seção e conectá-la na coluna
para voltar a perfurar o kick foi detectado, o Sondador fechou o poço e partiu para
o hang-off, fez tudo certo, porém ao strippar a coluna para apoiá-la na gaveta, a
extremidade da coluna topou no fundo do poço e aí não conseguiu realizar o
hang-off. A culpa não foi do Sondador. Nesse caso para se evitar esse tipo de
erro, deve-se perfurar a zona de interesse com um tubo a menos na seção, em
vez de três drill pipes.
180
XIV TANQUE DE MANOBRA E STRIPP TANK
Nota: Durante uma manobra de retirada de coluna o trip tank mantém o poço
sempre cheio e como conseqüência a pressão hidrostática no fundo do poço
se mantém constante, a menos do pistoneio hidráulico (swab) causado pelo
movimento relativo entre a coluna e o fluido do poço.
181
i) Dispor de linha afluente do choke manifold para monitoramento de volume
de fluido retornado do poço durante uma operação de controle de kick pelo
método volumétrico estático;
j) A Capacidade ideal é de 3 barris por pé, o que equivale a 1 bbl para cada
10cm, embora a capacidade de até 6 barris por pé, o que equivale a 1 bbl
para cada 5cm, seja aceita por atender aos requisitos operacionais.
182
b) Dispor de dreno para o tanque das peneiras;
c) Ter volume mínimo que comporte o deslocamento de três seções de drill
pipe de 5 polegadas e 19,5 lb/pé de peso;
d) Dispor de escala mecânica visível da cabine do sondador;
a) Uma manobra de retirada de 50 seções de drill pipes de 5”, de peso igual a 19.5
lb/pé, sem necessidade de reabastecimento do tripp tank;
b) Com escala de 1bbl para cada 10cm;
c) Volume morto (VM) de 5bbl.
Solução:
183
Área da base = Volume / Altura = (35,5bbl / 6,281) m³ / 3,82m = 1,48m²;
Dimensões: 1,00m x 0,48m x 3,82m
184