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CAPÍTULO

8
1 1

LEI DE PROGRESSO
Estado natural – Marcha do progresso – Povos
degenerados – Civilização – Progresso da legislação
humana – Influência do Espiritismo sobre o progresso

POVOS DEGENERADOS

786 A história nos mostra muitos povos que, após os abalos que sofreram,
caíram na barbárie; onde está o progresso nesse caso?
– Quando vossa casa ameaça desabar a derrubais para reconstruir uma mais sólida e
mais cômoda; mas, até que esteja reconstruída, há problemas e confusão na vossa
casa.
Compreendei o seguinte: éreis pobres e habitáveis um casebre; tornais-vos rico e o
deixais para habitar um palácio. Depois, um pobre diabo, como vós, vem tomar vosso
lugar no casebre e ainda fica muito contente, porque antes não tinha abrigo. Pois bem!
Aprendei que os Espíritos encarnados nesse povo degenerado não são aqueles que o
compuseram no tempo de seu esplendor; os de então, que avançaram, foram para
habitações mais perfeitas, progrediram, enquanto outros menos avançados vieram e
tomaram o lugar, que também, por sua vez, deixarão.

DEGENERADOS

O "Livro dos Espíritos" nos afirma que não há regressão. Assim, naqueles povos a quem chamamos
degenerados, a regressão está apenas na forma, e não no Espírito.
Tomemos como exemplo o caso dos dois continentes submergidos, Lemúria e Atlântida: eram duas
civilizações altamente intelectualizadas, em relação aos povos de então; quando da súbita invasão das
águas, muitos escaparam de diversas maneiras, visto que a catástrofe já era prevista.
Vários sobreviventes alcançaram as Terras do Oriente e outros vieram ter ao continente americano,
inclusive onde, bem mais tarde, viria a ser o Brasil e onde se reuniram em tribos. Ainda hoje, a
semelhança entre os indígenas sul-americanos e os povos asiáticos e orientais é evidente.
Os Espíritos remanescentes dos continentes desaparecidos, terminando sua programação terrena,
regressaram à sua pátria quase todos ao mesmo tempo, usando as asas da verdade, deixando sua
herança física para os Espíritos primitivos que viriam a ocupar este continente.
Não houve degeneração física ou espiritual, mas apenas a substituição de Espíritos mais evoluídos por
outros mais ou menos primitivos, que vieram ocupar corpos mais aperfeiçoados.
Os que ficaram porque ainda não haviam atingido a conveniente evolução espiritual, ficaram mais tempo
e deixaram sinais evidentes da sua estada na Terra. A história nos mostra os seus feitos, obras de pedra
mas que mostram certa luz de desenvolvimento intelectual e mesmo moral da sua civilização. A Indochina
e o Egito foram herdeiros desses valores inesquecíveis dos povos expatriados dos seus mundos de luz. A
eles agradecemos o muito que aprendemos pelas suas heranças valiosas.
Alguns ficaram por amor à Terra e deixaram muitas marcas indeléveis nas pedras, a servir de lições para
os homens do futuro. Mesmo assim, alguns ignoram suas heranças.
Vamos anotar o que nos diz Paulo, em Coríntios II, no capítulo três, versículo quinze:
Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.
Somente a reencarnação trará luz para todos os entendimentos. Deus fez as leis; o nosso dever é
obedecer a elas em todos os seus aspectos.
A nação brasileira não poderia receber, naquela época, Espíritos que desenvolvessem o intelecto nestas
terras, porque a sua missão para o futuro já estava delineada para a nova vinda do Cristo, como
aconteceu no Oriente. Tudo está certo, dentro dos desígnios de Deus. Sentimos muita alegria, por sentir
e saber que nada se faz sem a permissão de Deus, e no caso desta pátria abençoada, até o sol que a
aquece tem menos brilho do que aquilo que representa o Evangelho na Pátria do Cruzeiro.
Que Deus nos abençoe a todos, no Brasil e no mundo, fazendo mais visível a esperança, dando o próprio
tempo a nos mostrar um futuro de esplendor, que anuncia a tranqüilidade imperturbável das consciências.

787 Não há raças que por sua natureza são rebeldes ao progresso?
– Sim, mas estas se destroem, corporalmente, a cada dia.

787 a Qual será a sorte futura das almas que animam essas raças?
– Elas chegarão como todas à perfeição ao passar por outras existências: Deus não
deserda ninguém.

787 b Assim, os homens mais civilizados podem ter sido selvagens e


antropófagos?
– Vós mesmo o fostes, mais de uma vez, antes de ser o que sois.

RAÇAS REBELDES

Existem raças rebeldes ao progresso, isso está à vista para o bom observador. No entanto, torna-se fácil
de explicarmos essas anomalias encontradas na raça humana. Bem sabemos que a lei de afinidade
espiritual é muito clara em tudo o que existe. É bom notar que a essas raças se reúnem homens iguais,
mesmo vindo de outros países. Eles são atraídos para onde encontram ambiente com o qual se afinam.
O progresso, força espiritual de Deus, não respeita barreiras que o possam impedir e faz aniquilar essas
raças, formando-as para melhor entendimento, dado ser essa a vontade de Deus. Elas mudarão, como
todas as outras raças obedientes à Luz, pelos processos de reencarnação, e as suas idéias vão se
firmando ao alcance dos elevados conceitos que as libertarão. Compete ao tempo a sua transformação.
Junto a essas raças, podemos sentir a soma de idéias conservadoras, até mesmo de antigas religiões,
entretanto, as que não obedecem ao carro do progresso, ficarão para trás, perdendo o caminho para
Cristo; as mais inteligentes mudarão para não desaparecerem. Toda a rebeldia é ignorância, e a
ignorância somente dura enquanto não chega o saber, que com o tempo afinizar-se-á com o amor,
completando a vida e nos mostrando a grande esperança.
Deus nos pede tolerância com os mais atrasados seres que estagiam na Terra, porque Ele pode nos
mostrar o que fomos no passado. Passamos pelos mesmos caminhos, fazendo as mesmas coisas,
caindo e levantando em processos de despertamento espiritual. Por que não ajudá-los nos mesmos
processos por que já passamos? Onde estão o amor e a justiça?
Nós também já fizemos parte de raças rebeldes em outras épocas. Já matamos e morremos muitas
vezes, impulsionados pela ignorância. Depois que conhecemos a verdade, tornamo-nos livres, mas os
que estão na retaguarda precisam, assim como precisamos, de mãos amigas e tolerantes para
crescerem. Onde estão elas? Elas se encontram espalhadas em toda parte, e os livros estão por todos os
cantos, representando o Evangelho de Jesus, para nos indicar o caminho, a verdade e a vida.
É bom que consultemos a Lucas, no capítulo seis, versículo quarenta e sete, que nos anima no impulso
de vida:
Todo aquele que vem a mim e ouve as minhas palavras e as pratica, eu vos mostrarei a quem é
semelhante.
Se nos reunimos por semelhança, mas atendemos o chamado de Jesus, podemos compreender como
nos reunimos por afinidade, porém haveremos de ouvir as palavras do Senhor e praticar Seus conceitos
de luz.
Vejamos bem: Allan Kardec, um Espírito de escol, o codificador da Doutrina Espírita, ouve do Espírito
comunicante essas palavras, quando ele pergunta indiretamente se já teria sido antropófago:
- "Tu mesmo o foste mais de uma vez, antes de seres o que és."
Isso é maravilhoso, porque podemos notar que todos passam pelos mesmos caminhos para alcançar a
perfeição. Deus não tem predileção por nenhum dos Seus filhos e dá a todos as mesmas oportunidades
de crescer, de despertar seus próprios valores espirituais. Como não ter paciência para com os que se
encontram na retaguarda? Eles são crianças.
Quem dirige o progresso dos Espíritos encarnados e desencarnados é Deus e somente Ele. Aos homens,
não é dado impedir as leis; quem o tentar, pagará caro, por processos que ele mesmo não desconfia.
O Espiritismo é luz que nos mostra o caminho, mesmo que vivamos na escuridão e, nesta certeza,
reunimos esforços para vencer as nossas imperfeições aparentes, alcançando a verdade.

788 Os povos são individualidades coletivas que, como os indivíduos, passam


pela infância, idade adulta e velhice; essa verdade constatada pela história não
nos faz concluir que os mais adiantados deste século terão seu declínio e fim,
como os da Antiguidade?
– Os povos materialistas, que vivem somente a vida do corpo, aqueles cuja grandeza
é fundada apenas sobre a força e a extensão territorial, nascem, crescem e morrem,
porque a força de um povo se esgota como a de um homem. Aqueles cujas leis
egoístas retardam o progresso das luzes e da caridade morrem, porque a luz mata as
trevas e a caridade mata o egoísmo; mas há para os povos, como para os indivíduos,
a vida da alma. Aqueles, porém, cujas leis se harmonizam com as leis eternas do
Criador viverão e serão o farol dos outros povos.

INDIVIDUALIDADES COLETIVAS
 
A lei do progresso espiritual é um fato reconhecidamente real. Cada pessoa e cada povo tem a sua
ascensão e a sua queda. Podemos observar isso na história de todos os povos do planeta, pois são
processos da evolução das criaturas.
Na Terra não existe felicidade, porque os homens ainda desconhecem o equilíbrio das suas forças
poderosas, que são o progresso moral e o progresso intelectual. Quando um povo se apega a só um
destes, ocorrerá certamente um desnível, por lhe faltar o equilíbrio. Somente para o futuro, que não se
encontra muito próximo, é que as nações deverão descobrir essas duas asas que as levarão à
estabilidade espiritual, por encontrar o amor em todas as suas irradiações cristãs.
Os povos são individualidades agregadas que deverão crescer juntos, por uns precisarem dos outros, em
trocas permanentes de valores. Todos os sofrimentos são oriundos da falta de conhecimentos espirituais
e da prática das normas estabelecidas pelo Cristo.
Existem no mundo atual duas forças poderosas nascidas das mentes dos homens ansiosos por poderes
transitórios, que são o capitalismo usurário e o socialismo ateu. Estes dois movimentos tendem a morrer,
pois ficarão a dizer "Senhor, Senhor!" somente nas linhas frágeis da teoria, sem condições espirituais da
vivência, para dar lugar à força do Cristo, que gera uma filosofia social cristã. Essa é que vai vencer e
estabilizar os homens dentro das normas naturais, com a finalidade precípua de amar ao próximo como a
si mesmo. Nada vai faltar, dentro da justiça de Deus.
Enquanto os homens estiverem alimentando os monstros do orgulho e do egoísmo, viverão sofrendo as
conseqüências que essas imperfeições trazem ao ambiente onde vivem. Elas devem ceder lugar ao amor
e à caridade.
Vamos ver o que registrou Lucas a esse respeito, no capítulo seis, versículo quarenta e seis:
Porque me chamais, Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?
É necessário fazer o que Jesus manda que seja feito, atualizar as vidas dentro dos Seus preceitos a cada
dia, porque a reforma íntima de cada um se refletirá no seu exterior. A felicidade, o céu existe ou pode
existir dentro do coração que ama.
Decretos e leis humanas não consertam a vida de ninguém, se elas não são compatíveis com as leis
eternas. As leis da Terra devem obedecer às do céu. Deus nunca deixou, como dizem alguns, o mundo
nas mãos dos homens e com ele nunca deixou de se importar. Como se engana quem faz essa dedução!
Os destinos dos homens estão nas mãos de Deus, e Ele, o Supremo Criador de todas as coisas, nos
dirige a todos e, ainda mais, com todo amor. Queiramos ou não, somos dirigidos, e em torno de nós, dos
dois planos da vida, estamos cercados por testemunhas espirituais constantemente, por ordem d'Aquele
que é a vida.
Não existe estabilidade eterna na Terra, entre os povos. A vida no planeta é transitória, mas, com o
tempo, pode-se viver quase feliz, dependendo do modo de viver. Cristo é a felicidade. Quem acompanha
o Mestre dos mestres está sempre iluminada pelo Seu amor, aprendendo com Ele a amar também.
Um povo mais espiritualizado servirá de modelo para os outros povos, porém, para servir de exemplo é
necessário o equilíbrio das forças que possui. É imprescindível que o intelecto esteja em plena conexão
com a moral cristã: amor e sabedoria com as mãos dadas, e desta junção nascerá a luz.

789 O progresso reunirá um dia todos os povos da Terra numa única nação?
– Não numa única nação, isso é impossível, uma vez que da diversidade dos climas
nascem costumes e necessidades diferentes que constituem as nacionalidades; é por
isso que sempre precisarão de leis apropriadas a esses costumes e necessidades.
Mas a caridade não conhece diferenças nem faz distinção entre os homens pela cor.
Quando a lei de Deus for a base da lei humana em todos os lugares, os povos
praticarão a caridade entre si, como os indivíduos, de homem para homem; então,
viverão felizes e em paz, porque ninguém fará mal a seu vizinho, nem viverão à custa
uns dos outros.

 Nenhum A humanidade progride por meio dos indivíduos que se aperfeiçoam


pouco a pouco e se esclarecem; então, quando eles prevalecem em número, tomam a
frente e conduzem os outros. De tempos em tempos surgem homens de gênio que lhe
dão um impulso, depois surgem homens com autoridade, instrumentos de Deus, que
em alguns anos fazem a humanidade avançar muitos séculos. O progresso dos povos
também evidencia a justiça da reencarnação. Os homens de bem praticam louváveis
esforços para fazer avançar uma nação moral e intelectualmente; os integrantes da
nação transformada serão mais felizes neste mundo e no outro; mas, durante sua
marcha lenta através dos séculos, milhares de indivíduos morrem a cada dia. Qual é o
destino de todos que morrem no caminho? Sua inferioridade relativa os priva da
felicidade reservada aos que chegam por último? Ou melhor, sua felicidade é relativa?
A justiça divina não poderia consagrar semelhante injustiça. Pela pluralidade das
existências, o direito à felicidade é o mesmo para todos, porque ninguém é deserdado
do progresso. Aqueles que viveram no tempo da barbárie podem voltar no tempo da
civilização no mesmo povo ou em outro, resultando disso que todos tiram proveito da
marcha ascendente. Mas o sistema da unicidade das existências apresenta ainda
outra dificuldade. De acordo com esse sistema, a alma é criada no momento do
nascimento; é claro que, se um homem é mais avançado que outro, é porque Deus
criou para ele uma alma mais avançada. Por que esse favor? Que mérito tem ele que
não viveu mais nem menos que um outro para ser dotado de uma alma superior? Mas
não é só essa a principal dificuldade. Uma nação passa, em mil anos, da barbárie à
civilização. Se os homens vivessem ali mil anos seria possível entender que nesse
período tivessem tempo de progredir; mas todos os dias eles morrem, e em todas as
idades, e se renovam sem parar, de modo que a cada dia veem-se multidões aparecer
e desaparecer. Decorridos os mil anos, não há mais traços dos antigos habitantes e a
nação, de bárbara, torna-se civilizada. O que progrediu? Foram os indivíduos
antigamente bárbaros? Mas eles estão mortos há muito tempo. São os recém-
chegados? Mas se sua alma é criada no momento do nascimento, essas almas não
existiam na época da barbárie, e então é preciso admitir que os esforços que se fazem
para civilizar um povo têm o poder não de melhorar almas imperfeitas, mas de fazer
com que Deus crie almas mais perfeitas.
Comparemos essa teoria do progresso com a que é dada pelos Espíritos. As almas
vindas na época da civilização tiveram sua infância, como todas as outras, mas já
tinham vivido, e, ao reencarnar, vêm adiantadas por um progresso anterior; vêm
atraídas a um meio que lhes é simpático e em relação com seu estado atual. Assim,
os cuidados dados à civilização de um povo não têm por objetivo criar no futuro almas
mais perfeitas, mas atrair aquelas que já progrediram, seja as que já tenham vivido
nesse mesmo povo na época da barbárie ou as que possam vir de outro lugar. Aqui
está a chave para entender o progresso de toda a humanidade. Quando todos os
povos atingirem o mesmo padrão no sentimento do bem, a Terra será o ponto de
encontro apenas dos bons Espíritos, que viverão uma união fraterna. Os maus, se
encontrando rejeitados, irão procurar nos mundos inferiores o meio que lhes convém,
até que sejam dignos de virem ao nosso meio, transformados.
Essa teoria tem ainda por conseqüência que os trabalhos de aperfeiçoamento social
só resultam em proveito para as gerações presentes e futuras, e que é nulo para as
gerações passadas, qualquer que seja o progresso feito, já que cometeram o erro de
encarnar, muito cedo, e que são como são porque estão carregadas de seus atos de
barbárie. De acordo com a Doutrina dos Espíritos, os progressos contínuos e
sucessivos servem igualmente a essas gerações passadas que reencarnam em
condições melhores e podem, assim, se aperfeiçoar no meio da civilização. (Veja a
questão 222.)

Povos Degenerados - Conclusão

1 - Porque algumas naçoes que foram um farol para a humanidade, decairam ?

Na verdade a queda é ilusória. Os espíritos de uma nação desenvolvida migram para "moradas" mais
evoluídas continuando o seu progresso, e outros espíritos ainda não tão evoluídos encarnam nesta
mesma nação porém como o grau de evolução não é tão adiantado como dos espirítos anteriores,
tem-se a impressão que a nação decaíu. Não existe retrocesso de conhecimento quer seja moral ou
intelectual.

2 - Todos os homens passaram pelo estado de selvagens ?

Sim. Fomos selvagens mais de uma vez e devido a lei do progresso progredimos para o que somos
hoje e progrediremos mais ainda. A selvageria é um estado transitorio dos povos.

3 - Um dos livros de Humberto de Campos, cita o Brasil como coraçao do mundo e patria do
Evangelho. Que características o povo brasileiro deve ter para se comprovar esta afirmativa do Espirito
Humberto de Campos ?

Humberto de Campos coloca que o Brasil será o pais de onde se saira as sementes do bem, que serão
espalhadas pelo mundo.
Nao conseguimos perceber que podemos ser hoje preparados para levar as luzes da doutrina espirita e
do evangelho para o mundo, nem que seja em outras vidas.
Como nos ensina o Livro dos Espiritos a verdadeira doutrina é aquela que faz menos hipocritas.
Portanto as caracteristicas do povo para uma naçao ser a patria do evangelho é exatamente seguir os
preceitos do evangelho, resumidos em amar ao proximo como a si mesmo e a Deus acima de todas as
coisas. Por isto a doutrina espirita nos traz que fora da caridade nao há salvaçao.

4 - Poderá a terra ser apenas uma naçao ?

Não, pode ser um povo unido em ideais fraternos, mas caracteristicas de ambiente e clima sempre
fara que existam varias naçoes. A formaçao dos chamados blocos esconomicos é um principio da
uniao fraterna que um dia estará presente na Terra.

Exposição:
<_Elena_de_Fatima_> _A questão 786... a tônica dela mostra que os povos,
na verdade, não há uma destruição.
Há, apenas, uma transformação de forma a fazer com que as almas sediadas
em determinadas regiões, atingindo um auge de desregramentos possam se
reavaliarem proporcionando um abalo nos seus conceitos e preconceitos.
De que forma?
Misturando as raças os costumes e as crenças, fazendo com que surjam, na
essência do povo, verdadeiro sentido da reencarnação daquelas almas.
Enquanto há essa mudança, ela é efetuada com sofrimentos e mudanças,
mesmo, nos seus cotidianos.
Mesmo que esses espíritos tenham que ser transferidos de região, ou regiões,
exemplo: os antigos egípcios evoluíram, na sua totalidade, de tal forma... que
hoje não se verifica mais a cultura egípcia dos Ramsés.
O egípcio de hoje é o homem que pensa com a tecnologia dos países
ocidentais, mostrando para a humanidade a mistura de cultura e o
desaparecimento de uma raça tão marcante que foi para a humanidade.
Outro exemplo: Os franceses.
Os franceses, que trouxeram para todos nós a Doutrina dos espíritos.
Não encontramos vestígios da Doutrina na França, no entanto, a idéia não
morreu junto com os homens daquela época.
O que aconteceu?
Eles vieram trazendo para o Brasil, (podemos afirmar isso, através de diversas
mensagens recebidas que nos afirmam essa idéia), por isso tantos centros e
casas e sociedades e a própria literatura espírita que surgem em nosso país.
De uma forma tão esclarecedora e ajustando o ideal de Kardec, que foi uma
doutrina não apenas científica, mas, acima de tudo, moral, que tivemos na
figura de Dr Bezerra de Menezes, no final do Sec XIX
o estudo sistemático do Evangelho.
Voltamos às raças...
Na questão 787, vem nos mostrar que não há uma raça criada para a rebeldia.
O que há é o aniquilamento dos corpos e conseqüentemente um progresso da
própria alma.
Aí nos vemos claramente que um selvagem de hoje com certeza chegará a um
homem de bem.
Por que isso, muitas das vezes, pode nos parecer difícil aceitar os crimes
hediondos nos seio de uma sociedade civilizada.
É um processo para a evolução de uma alma ainda muito atrasada, mas que
atendendo à recomendação de Jesus, que ele disse: "Quando deres um
banquete, não convideis os amigos e os parentes, e sim os estropiados e os
fracos."
Nos incitando a receber no seio de nosso lar, e conseqüentemente da nossa
sociedade, um espírito que necessita conviver com os costumes mais
civilizados.
Assim é o que acontece com cidades inteiras.
Onde o aniquilamento dos povos é apenas dos corpos, e não da alma, pois a
alma irá conviver em outras localidades, de acordo com as necessidades.
Outro exemplo: A Época Renascentista, onde ressurgiu, na Europa
principalmente Itália e França, os antigos gregos e romanos, com as suas
pinturas, com suas arquiteturas...
A questão 788, vem trazendo uma reflexão sobre os vestígios de uma
coletividade que quando voltam, após a transmigração de regiões, as suas
idéias evoluem, aperfeiçoam, evangelizam-se e retornam trazendo benefícios
para toda a humanidade.
Os Celtas, do Sul da França, eram povos rebeldes, mas que tinham os seus
sacerdotes druidas que acreditavam na imortalidade, faziam culto à natureza,
culto a um Deus único, eram reencarnacionistas ao ponto de que se alguém
que tivesse uma dívida, que não pudesse ser paga em uma existência, eles
combinavam entre si para o pagamento dessa mesma dívida na próxima
existência.
Foram dizimados e massacrados pelos romanos, pois eram considerados
bárbaros, mas houve necessidade para que eles viessem absorver progressos
materiais e tecnológicos dos romanos.
Mas as idéias em sí, os romanos não conseguiram exterminar, do Celtas.
Mais tarde, surge Kardec, que foi um sacerdote Druida, trazendo para a
humanidade as mesmas idéias de um povo dizimado.
E temos, também, Léon Denis, que também teve uma existência no meio
Céltico, ajudando Kardec na divulgação da Doutrina do Espíritos.
A questão 789 vem mostrando para gente que não haverá uma raça única.
Isso seria impossível, até por causa da diversidade dos climas que originam
costumes e necessidades diferentes.
Porém, os humanidade terrena vai aprender que sem a troca de idéias,
conceitos e tecnologias, não haverá felicidade, e que o sentimento de casta
tem trazido para o ser humano, muitas misérias e sofrimentos.
Com isso, o sofrimento chegando ao extremo, que é o nós temos visto hoje
entre os povos onde um vem querendo monopolizar direitos exclusivos sobre
bens de consumo e até mesmo de idéias.
Basta ver o aumento da violência, onde os árabes detonam as Torres, em um
alerta de não aceitar o desrespeito aos seus costumes e monopólio de suas
riquezas naturais.
Em contra partida, o ocidente em vez de refletir sobre suas posturas
massacradoras, continuam querendo ganhar pela força.
Um jovem, quando massacra colegas de escola, podemos considerar isso,
como diz Emmanuel, o mal chagando ao seu máximo, para que a partir daí, a
sociedade comece a se mobilizar para o retorno da alma à sua origem
espiritual quando não adianta uns ganharem muito enquanto outro nada tem,
porque senão aquele que nada tem, encurrala o que muito tem, ficando
impossibilitado de se movimentar e de utilizar os seus bens de consumo, que
na verdade se torna tão pobre quanto o que nada tem.
É preciso a troca e intercâmbio entre os povos respeitando, assim, as suas
individualidades, culminando na família universal. (t)
Perguntas/Respostas:
01<_Safiri_> 05Safiri_> Elena, gostaria, se possível, que você nos falasse
um pouco sobre quem foi o povo Druida. Uma vez que temos na biografia
de que Kardec , usa esse nome por na verdade ter sido o nome usado de
quando era Druida.
<_Elena_de_Fatima_> Os Celtas eram os primeiros habitantes da França,
considerados um povo bárbaro, em comparação aos romanos.
Eles tinham uma cultura espiritualista, onde os Druidas eram os sacerdotes
célticos.
Eles acreditavam no Deus Único, ao contrário dos romanos. Ele eram
reencarnacionistas, solidários, eles amavam a natureza, como obra do Criador
e eles já acreditavam em outros mundos habitados.
No livro O Gênio Céltico, de Léon Denis, encontra-se mais detalhes sobre
esse povo, os Celtas.
São exemplos de um povo que foi dizimado e que mais tarde surge, com as
idéias e o progresso mais aprimorado.
02 <_Franz_> Por favor, seria possível falar um pouco mais da evolução
dos egípcios? Você quis dizer quanto à evolução espiritual? E para onde
eles teriam ido na evolução?
<_Elena_de_Fatima_> Os egípcios, diz Emmanuel, em A Caminho da Luz,
que seriam um daqueles Capelinos que vieram para o nosso planeta em uma
época onde a população terrena era muito atrasada e eles vieram trazer uma
tecnologia toda revolucionária e adiantadíssima.
Existe um livro, não espírita, chamado A Rainha Nefertiti, e Ramsés IV, onde
mostra bem a evolução do casal.
Esse povo cumpriu o seu papel e parte da população egípcia, que era
degredada, voltou para o Sistema de Capela. (Informação do Livro Os
Exilados de Capela, de Edgard Armond)
Agora, nem todos daqueles espíritos, conseguiram se regenerar.
Alguns ficaram aqui pelo próprio planeta.
Porém, mudaram de países para que houvesse um intercâmbio cultural.
Tanto é que o Egito de hoje não é mais, em relação ao progresso que existia
no passado, uma potência.
Conservou-se parte da cultura, mas não houve segmento das idéias originais.
03 <_MArcio_Alves___> Poderíamos considerar algumas nações do
Oriente Médio como "raças rebeldes"? Qual a explicação que podemos
encontrar na Doutrina Espírita para esta situação que parece que nunca
terá um fim?
<_Elena_de_Fatima_> Essa pergunta foi feita a Chico Xavier, em uma das
entrevistas, onde ele diz que esses povos estão em luta há mais de cinco mil
anos.
Quanto a parecer não ter fim, não é possível, senão não haveria misericórdia
de Deus para com seus filhos.
Nós sabemos que o nosso planeta está passando por uma fase de transição e de
transformação. (Informação de Humberto de Campos, no livro Brasil, Coração
do Mundo, Pátria do Evangelho)
E também em A Caminho a Luz, de Emmanuel, onde eles dizem que os povos
rebeldes, pelo ao menos na área moral, estão tendo as suas últimas chances de
se harmonizarem com o planeta.
Porque senão serão, a exemplo dos Capelinos, exilados para outro planeta
inferior ao Planeta Terra, onde a situação moral esteja de acordo com a
rebeldia de cada criatura.
Não querendo isto dizer, para tal ou qual país. É a criatura em si, rebelde. (t)
A CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA
Comentário preliminar: Diante da informação contida na questão nº 786 de que existem
povos que aparentemente degeneraram-se, isto é, que retrocederam em vez de evoluírem, os
benfeitores espirituais não deixam dúvidas de que os Espíritos de uma determinada coletividade,
quando avançam na senda do progresso, deixam espaço para que outros grupos espirituais
venham ocupar aquela raça e também realizar o seu progresso na esteira do tempo.
Caso que exemplifica tal situação é o da civilização egípcia, que, depois de viver o
esplendor intelectual e moral, passa a abrigar Espíritos relativamente atrasados. Leia, a seguir, o
capítulo IV da obra A caminho da Luz, de Emmanuel/Chico Xavier.

OS EGÍPCIOS
Dentre os Espíritos degredados na Terra [provenientes de Capela], os que constituíram a
civilização egípcia foram os que mais se destacavam na prática do Bem e no culto da Verdade.
Aliás, importa considerar que eram eles os que menos débitos possuíam perante o
tribunal da Justiça Divina. Em razão dos seus elevados patrimônios morais, guardaram no
íntimo uma lembrança mais viva das experiências de sua pátria distante. Um único desejo os
animava, que era trabalhar devotadamente para regressar, um dia, aos seus penates
resplandecentes. Uma saudade torturante do céu foi a base de todas as suas organizações
religiosas. Em nenhuma civilização da Terra o culto da morte foi tão altamente desenvolvido.
Em todos os corações morava a ansiedade de voltar ao orbe distante, ao qual se sentiam presos
pelos mais santos afetos. Foi por esse motivo que, representando uma das mais belas e
adiantadas civilizações de todos os tempos, as expressões do antigo Egito desapareceram para
sempre do plano tangível do planeta.
Depois de perpetuarem nas Pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os
Espíritos daquela região africana regressaram à pátria sideral.

A CIÊNCIA SECRETA
Em virtude das circunstâncias mencionadas, os egípcios traziam consigo uma ciência
que a evolução da época não comportava.
Aqueles grandes mestres da antigüidade foram, então, compelidos a recolher o acervo
de suas tradições e de suas lembranças no ambiente reservado dos templos, mediante os mais
terríveis compromissos dos iniciados nos seus mistérios. Os conhecimentos profundos ficaram
circunscritos ao circulo dos mais graduados sacerdotes da época, observando-se o máximo
cuidado no problema da iniciação.
A própria Grécia, que aí buscou a alma de suas concepções cheias de poesia e de beleza,
através da iniciativa dos seus filhos mais eminentes, no passado longínquo, não recebeu toda a
verdade das ciências misteriosas. Tanto é assim, que as iniciações no Egito se revestiam de
experiências terríveis para o candidato à ciência da vida e da morte - fatos esses que, entre os
gregos, eram motivo de festas inesquecíveis.
Os sábios egípcios conheciam perfeitamente a inoportunidade das grandes revelações
espirituais naquela fase do progresso terrestre; chegando de um mundo de cujas lutas, na oficina
do aperfeiçoamento, haviam guardado as mais vivas recordações, os sacerdotes mais eminentes
conheciam o roteiro que a Humanidade terrestre teria de realizar. Aí residem os mistérios
iniciáticos e a essencial importância que lhes era atribuída no ambiente dos sábios daquele
tempo.

O POLITEÍSMO SIMBÓLICO
Nos círculos esotéricos, onde pontificava a palavra esclarecida dos grandes mestres de
então, sabia-se da existência do Deus Único e Absoluto, Pai de todas as criaturas e Providência
de todos os seres, mas os sacerdotes conheciam, igualmente, a função dos Espíritos prepostos de
Jesus, na execução de todas as leis físicas e sociais da existência planetária, em virtude das suas
experiências pregressas.
Desse ambiente reservado de ensinamentos ocultos, partiu, então, a idéia politeísta dos
numerosos deuses, que seriam os senhores da Terra e do Céu, do Homem e da Natureza.
As massas requeriam esse politeísmo simbólico, nas grandes festividades exteriores da
religião.
Já os sacerdotes da época conheciam essa fraqueza das almas jovens, de todos os
tempos, satisfazendo-as com as expressões esotéricas de suas lições sublimadas. Dessa idéia de
homenagear as forças invisíveis que controlam os fenômenos naturais, classificando-as para o
espírito das massas, na categoria dos deuses, é que nasceu a mitologia da Grécia, ao perfume
das árvores e ao som das flautas dos pastores, em contacto permanente com a Natureza.

O CULTO DA MORTE E A METEMPSICOSE


Um dos traços essenciais desse grande povo foi a preocupação insistente e constante da
Morte. A sua vida era apenas um esforço para bem morrer. Seus papiros e afrescos estão cheios
dos consoladores mistérios do além-túmulo.
Era natural. O grande povo dos faraós guardava a reminiscência do seu doloroso
degredo na face obscura do mundo terreno. E tanto lhe doía semelhante humilhação, que, na
lembrança do pretérito, criou a teoria da metempsicose, acreditando que a alma de um homem
podia regressar ao corpo de um irracional, por determinação punitiva dos deuses. A
metempsicose era o fruto da sua amarga impressão, a respeito do exílio penoso que lhe fora
infligido no ambiente terrestre.
Inventou-se, desse modo, uma série de rituais e cerimônias para solenizar o regresso dos
seus irmãos à pátria espiritual.
Os mistérios de Ísis e Osíris mais não eram que símbolos das forças espirituais que
presidem aos fenômenos da morte.

OS EGÍPCIOS E AS CIÊNCIAS PSÍQUICAS


As ciências psíquicas da atualidade eram familiares aos magnos sacerdotes dos templos.
O destino e a comunicação dos mortos e a pluralidade das existências e dos mundos
eram para eles, problemas solucionados e conhecidos. O estudo de suas artes pictóricas
positivam a veracidade destas nossas afirmações. Num grande número de frescos, apresenta-se
o homem terrestre acompanhado do seu duplo espiritual. Os papiros nos falam de suas
avançadas ciências nesse sentido, e, através deles, podem os egiptólogos modernos reconhecer
que os iniciados sabiam da existência do corpo espiritual preexistente, que organiza o mundo
das coisas e das formas. Seus conhecimentos, a respeito das energias solares com relação ao
magnetismo humano, eram muito superiores aos da atualidade. Desses conhecimentos nasceram
os processos de mumificação dos corpos, cujas fórmulas se perderam na indiferença e na
inquietação dos outros povos.
Seus reis estavam tocados do mais alto grau de iniciação, enfeixando nas mãos todos os
poderes espirituais e todos os conhecimentos sagrados. É por isso que a sua desencarnação
provocava a concentração mágica de todas as vontades, no sentido de cercar-lhes o túmulo de
veneração e de supremo respeito. Esse amor não se traduzia, apenas, nos atos solenes da
mumificação. Também o ambiente dos túmulos era santificado por um estranho magnetismo.
Os grandes diretores da raça, que faziam jus a semelhantes consagrações, eram considerados
dignos de toda a paz no silêncio da morte.
Nessas saturações magnéticas, que ainda aí estão a desafiar milênios, residem as razões
da tragédia amarga de Lord Carnarvon e de alguns dos seus companheiros que penetraram em
primeiro lugar na câmara mortuária de Tut Ankh Amon, e ainda por isso é que, muitas vezes,
nos tempos que correm, os aviadores ingleses observam o não funcionamento dos aparelhos
radiofônicos, quando as suas máquinas de vôo atravessam a limitada atmosfera do vale sagrado.

AS PIRÂMIDES
A assistência carinhosa do Cristo não desamparou a marcha desse povo cheio de
nobreza moral. Enviou-lhe auxiliares e mensageiros, inspirando-o nas suas realizações, que
atravessaram todos os tempos provocando a admiração e o respeito da posteridade de todos os
séculos.
Aquelas almas exiladas, que as mais interessantes características espirituais
singularizam, conheceram, em tempo, que o seu degredo na Terra atingia o fim. Impulsionados
pelas forças do Alto, os círculos iniciáticos sugerem a construção das grandes pirâmides, que
ficariam como a sua mensagem eterna para as futuras civilizações do orbe. Esses grandiosos
monumentos teriam duas finalidades simultâneas: representariam os mais sagrados templos de
estudo e iniciação, ao mesmo tempo que constituiriam, para os pósteros, um livro do passado,
com as mais singulares profecias em face das obscuridades do porvir.
Levantaram-se, dessarte, as grandes construções que assombram a engenharia de todos
os tempos. Todavia, não é o colosso de seus milhões de toneladas de pedra nem o esforço
hercúleo do trabalho de sua justaposição o que mais empolga e impressiona a quantos
contemplam esses monumentos. As pirâmides revelam os mais extraordinários conhecimentos
daquele conjunto de Espíritos estudiosos das verdades da vida. A par desses conhecimentos,
encontram-se ali os roteiros futuros da Humanidade terrestre. Cada medida tem a sua expressão
simbólica, relativamente ao sistema cosmogônico do planeta e à sua posição no sistema solar.
Ali está o meridiano ideal, que atravessa mais continentes e menos oceanos, e através do qual se
pode calcular a extensão das terras habitáveis pelo homem, a distância aproximada entre o Sol e
a Terra, a longitude percorrida pelo globo terrestre sobre a sua órbita no espaço de um dia, a
precessão dos equinócios, bem como muitas outras conquistas científicas que somente agora
vêm sendo consolidadas pela moderna astronomia.

REDENÇÃO
Depois dessa edificação extraordinária, os grandes iniciados do Egito voltam ao plano
espiritual, no curso incessante dos séculos.
Com o seu regresso aos mundos ditosos da Capela, vão desaparecendo os
conhecimentos sagrados dos templos tebanos, que, por sua vez, os receberam dos grandes
sacerdotes de Mênfis.
Aos mistérios de Ísis e de Osíris, sucedem-se os de Elêusis, naturalmente transformados
nas iniciações da Grécia antiga.
Em algumas centenas de anos, reuniram-se de novo, nos planos espirituais, os antigos
degredados, com a sagrada bênção do Cristo, seu patrono e salvador. A maioria regressa, então,
ao sistema da Capela, onde os corações se reconfortam nos sagrados reencontros das suas
afeições mais santas e mais puras, mas grande número desses Espíritos, estudiosos e abnegados,
conservaram-se nas hostes de Jesus, obedecendo a sagrados imperativos do sentimento e, ao seu
influxo divino, muitas vezes têm reencarnado na Terra, para desempenho de generosas e
abençoadas missões.
Emmanuel/Chico Xavier. A Caminho da Luz. Capítulo 4

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