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SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO...................................................................................................... 3
2.0 HOME CARE.................................................................... 3
3.0 CUIDADOS PALIATIVOS .....................................................................................4
4.0 ENFERMAGEM NO HOME CARE......................................................................12
5.0 COMUNICAÇÃO EM CUIDADOS PALIATIVOS.................................................15
6.0 MODALIDADES DE ASSISTÊNCIA....................................................................19
7.0 GERENCIAMENTO DA DOR ............................................................................20
8.0 CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM O PACIENE COM DOR ........................ 23
9.0 CONCLUSÃO ......................................................................................................30
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10.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:................................................................ 32
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1. INTRODUÇÃO
2. HOME CARE
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5. Cuidado Paliativo não deve ser entendido como algo para as pessoas ricas,
mas um direito humano como outro qualquer, já que todos devem ter acesso a alívio
para os sofrimentos (por vezes muito intensos) gerados por graves condições de
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saúde. Cuidado Paliativo significa busca para uma vida digna e de melhor qualidade,
mesmo diante do fim da vida. Cuidado Paliativo é um exercício de cidadania.
História
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Fazem parte dos princípios dos cuidados paliativos:
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Assistencial
Educativa
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Nessa realidade, fica muito difícil avaliar a diferença entre disfasia e déficit
cognitivo, levando a equipe de Cuidados Paliativos a procurar por constantes
atualização e treinamento para o manejo desses pacientes.
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Uma vez que se relacionar é estar com o outro, fazendo uso de habilidades
de comunicações verbal e não-verbal para emitir e receber mensagens, a
comunicação é um elemento fundamental na relação humana e um componente
essencial do cuidado. O emprego adequado de técnicas e estratégias de
comunicação interpessoal pelos profissionais da saúde é medida terapêutica
comprovadamente eficaz, permitindo ao paciente compartilhar medos, dúvidas e
sofrimento, contribuindo para a diminuição do estresse psicológico e garantindo a
manifestação de sua autonomia
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A proxêmica aborda as teorias que dizem respeito ao uso que o homem faz
do espaço físico dentro do processo de comunicação. O neologismo “proxêmica” foi
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Câncer
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AVALIAÇÃO DA DOR
A experiência dolorosa é um fenômeno individual e, para caracterizá-la, devem ser
realizadas avaliações sistemáticas. O registro de tais informações permite que os
dados sejam compartilhados entre os diversos plantões e a equipe multiprofissional,
possibilitando melhor assistência. A comunicação entre o doente e os profissionais
que o atendem é de extrema importância para compreensão do quadro álgico e de
seu alivio. No intuito de refinar a expressão dessa experiência e facilitar a
comunicação entre doentes e profissionais, foram desenvolvidos instrumentos para
a avaliação da dor.
Os objetivos da avaliação da experiência dolorosa são: determinar os elementos que
possam justificar, manter ou exacerbar dor, sofrimento e a incapacidade, apurar o
impacto
2 cm da dor n vida do indivíduo e verificar a eficácia das intervenções
terapêuticas propostas.
Para entendermos a dor e sermos capazes de aliviá-la no processo da cura,
devemos considerá-la em seu contexto mais amplo que inclui as atitudes e
expectativas mentais do paciente, se sistema de crenças, o apoio emocional da
família e dos amigos, muitas outras circunstâncias. Em vez de lidar com a dor desse
modo abrangente, a atual prática médica, atuando dentro de uma limitada estrutura
biomédica, tenta reduzir a dor a um indicador de algum distúrbio fisiológico
específico. Na maioria das vezes, a dor é tratada por meio da negação e suprimida
com analgésicos.
No entanto, várias atividades de enfermagem podem ser usada para auxiliar a
pessoa que manifesta dor, sendo elas: estabelecer relação com o paciente que
sente dor; ensinar ao paciente a resposta da dor; usar a situação paciente-grupo;
lidar com outras pessoas que estejam em contato com o paciente; fornecer outros
impulsos sensoriais; promover repouso e relaxamento; usar analgesia imaginada;
diminuir os estímulos nocivos; utilizar outro auxílio profissional; permanecer com o
paciente; explicar que a fonte de estímulos nocivos foi removida ou diminuída e
auxiliar na assimilação da experiência com dor Balck & Matassarin-Jacobsafirmam
que a interação terapêutica com alguém que apresenta dor pode incluir: a facilitação
da expressão dos sentimentos pelo paciente, o que lhe dará um sensação de que
está sendo bem cuidado; oferecimento d apoio, tranquilização e compreensão, que
podem aliviar a do atual ou prevenir a dor futura; ensinar aos pacientes medidas
para o alivio da dor.
Avaliações realizadas e registradas sistematicamente podem contribuir para a
melhora do manejo do fenômeno doloroso, porém, em nosso meio, poucos são os
serviços que se utilizam desses instrumentos. A utilização de instrumentos
padronizados para mensurar e avaliar as características da dor tem se mostrado
efetiva como estratégia para o registro de dados sobre a dor e analgesia.
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No entanto, a inexistência desses instrumentos não impede que a dor seja avaliada
e registrada. A mensuração das características da dor compreende a identificação
dos aspectos relativos ao início da queixa, localização, intensidade, qualidade,
frequência, duração, o padrão de instalação dos episódios e a investigação dos
fatores de melhora e piora do sintoma. Compreende também investigar as ações
implementadas, o alívio obtido com essas terapêuticas e os possíveis efeitos
colaterais.
A aferição da intensidade da dor é fundamental para o planejamento e a verificação
da terapia proposta. Deve ser verificada na admissão do doente, após um
procedimento doloroso, com o aparecimento de uma nova queixa álgica e,
rotineiramente, em intervalos regulares, dependendo da natureza e magnitude da
Dor.
Para realizar a avaliação, o enfermeiro terá de fazer uma análise da sua intervenção
e, através dela, avaliar a reação do doente às ações de enfermagem que lhe foram
executadas e alterá-las, se necessário, pois só assim podemos considerar
satisfatória
2 cm a assistência ao doente, face à problemática da dor.
A mensuração da dor no homem é essencial para a avaliação dos métodos de
controle da dor.
Para avaliação da dor do paciente, pode-se usar uma grande variedade de escalas
unidimensionais para mensurar a intensidade da dor. No entanto, o desafio para o
enfermeiro é adaptar cada instrumento à capacidade cognitiva e psicomotora de
cada paciente, adulto ou criança, para que os dados subjetivos referidos possam ser
traduzidos da forma mais objetiva possível. É importante, utilizar protocolos
padronizados para que todos os profissionais avaliem de forma sistemática as
experiências dos pacientes.
Vários métodos são utilizados para mensurar a percepção e sensação da dor.
Alguns consideram a dor como uma qualidade simples, única e unidimensional que
varia apenas em intensidade. São exemplos a Escala Visual Numérica (EVN),
graduada de zero a dez, onde zero significa “ausência de dor” e dez, “pior dor
imaginável”, e a Escala Visual Analógica (EVA) , que consiste de uma linha reta, não
numerada, onde uma extremidade corresponde à “ausência de dor”, e a outra a “
pior dor imaginável”.
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ESCALA NUMÉRICA
É utilizada para a criança graduar sua dor em intervalos de 0 a 5 ou 0 a 10, onde 0
significa ausência de dor e 5 ou 10 respectivamente significam a pior dor imaginável.
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Ao se falar de cuidado deve-se levar em conta que para o mesmo ocorrer se faz
necessário um processo interativo onde o profissional cuidador, no caso o
enfermeiro, aplique além de sua habilidade técnica, conhecimentos, intuição e,
sobretudo, muita sensibilidade para com o indivíduo a ser cuidado. Nesta
perspectiva cuidar de alguém com dor não significa apenas realizar técnicas para
deixá-lo “confortável”, mas também, mostrar na relação profissional/cliente,
interesse, compaixão, afetividade, consideração que têm o intuito de aliviar,
confortar, apoiar, ajudar, favorecer, promover, restabelecer, e torná-lo satisfeito com
o seu viver.
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9.0 CONCLUSÃO
A segurança não é restrita apenas ao usuário. Sendo assim, as ações e os serviços
devem ser organizados para atender o usuário e sua família, mas também o
profissional que oferece o cuidado em saúde.
Como se pode ver no Documento de referência para o Programa Nacional de
Segurança do Paciente (BRASIL, 2014, p.16), “transtornos que atingem a saúde
mental do profissional da Saúde são considerados importantes fatores contribuintes
do erro e dos eventos adversos”. Especialmente em um ambiente não institucional,
muitas ocasiões são geradoras de sentimento de revolta, conflito, indignação e
impotência nos profissionais. Diante disso, é de suma importância preservar a
qualidade da saúde mental dos profissionais, propiciando espaços coletivos de
discussão e análise destas situações.
Acidentes com materiais perfurocortantes e com material biológico apresentam alta
incidência entre profissionais da saúde como consequências de inúmeros riscos
ocupacionais
2 cm e até mesmo de condições de trabalho a que se expõem.
A prevenção pode ser trabalhada com o auxílio de capacitações quanto aos POPs e
Educação Permanente.
Eventualmente, pode ocorrer a exposição da equipe a áreas com maiores índices de
violência. Portanto, algumas medidas podem ser adotadas a fim de diminuir os
riscos aos profissionais, tais como:
• Utilização de carro com identificação do serviço visível a distância.
• Identificação dos profissionais por meio do uso de crachá ou jaleco.
• Comunicação e pactuação com a família quanto ao dia e melhor horário para
realização da visita domiciliar.
• Busca de informações na unidade básica de saúde sobre a situação do
território em que se situam as residências cobertas pelo SAD.
• Evitar áreas que estejam em conflitos entre facções, oferecendo alternativas
que assegurem a continuidade do cuidado a estes usuários e sem riscos adicionais
para as equipes de Atenção Domiciliar.
Na Atenção Domiciliar é primordial que haja a oferta de Educação Permanente para
os profissionais, com espaços institucionalizados de discussão de casos e reunião
com outras equipes da Rede de Atenção à Saúde envolvidas, além de cursos de
aprimoramento e seminários para integração e fortalecimento da rede.
A já citada Portaria GM/MS nº 825/2016 afirma que é uma das atribuições do
profissional se engajar nos processos de Educação Permanente (EP) envolvendo
Emad e Emap. A EP contribui para a qualificação e saúde do trabalhador, bem como
para a organização dos processos de trabalho e, consequentemente, repercute na
segurança tanto dos próprios trabalhadores quanto dos usuários.
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10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
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522-3, 2008.
9. SIQUEIRA, J. E. Doente terminal. Cadernos de Bioética do CREMESP, v. 1, 2005.
10. TWYCROSS, R. Medicina paliativa: filosofia e considerações éticas. Acta
Bioética, n. 1, 2000.
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