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FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA
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SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO...................................................................................................... 2
2.0 FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR....................................................................... 4
3.0 SISTEMA RESPIRATORIO CARDIOVASCULAR..................................... ...........5
4.0 SISTEMA RESPIRATORIO.......... ........................................................................7
5.0 ESTRUTURAS PULMONARES............................................................................9
6.0 MECÂNICA RESPIRATÓRIA..............................................................................13
7.0 MAPA CONCEITUAL .................................... ....................................................18
8.0 TRANSPORTES DE GASES............................................................................. 18
9.0 VENTILAÇÃO ....................................................................................................19
10.2DIFUSÃO
cm PULMONAR ......................................................................................20
11.LEI DOS GASES .................................................................................................21
12.FUNÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR...................................................25
13.CORAÇÃO ...........................................................................................................26
14. FIBRA MUSCULAR .............................................................................................27
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................... 33
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1.0 INTRODUÇÃO
Não há dúvidas de que a Fisioterapia esteja conquistando cada vez mais espaço na
realidade mundial.
A prática da fisioterapia baseada em evidências, detalhada minuciosamente nos
guidelines da WCPT (sigla internacional referente à Confederação Mundial de
Fisioterapia) representa um ganho da profissão, tendo a visão clássica embasada na
filosofia da “tentativa e erro” cedido lugar a uma estratégia cientificista regida pela
necessidade de comprovação prévia. O processo de tomada de decisão do
profissional sobre o melhor tratamento deve envolver as tecnologias de informação,
mecanismos estes que possibilitam o acesso a dados científicos com precedentes
intervencionistas comprobatórios ou não.
A evolução que a profissão vem passando em diversos países se dá pelo aumento
das políticas públicas e pela comprovação dos métodos e técnicas
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utilizados. O perfil do fisioterapeuta está se alterando, por meio do qual a habilidade
clínica do mesmo deve envolver a capacidade de gerir, avaliar, observar, prescrever,
tratar e se comunicar. Contudo, muitos relatos apontam para uma dificuldade do
fisioterapeuta em elaborar uma hipótese diagnóstica correta, corroborando uma
maior preocupação profissional no tratamento em relação aos métodos avaliativos.
A avaliação fisioterapêutica representa uma das ações mais importantes do
profissional. Classicamente subdivida em anamnese e exame físico, é através dela
que o profissional se torna apto a prescrever e delinear objetivos intervencionistas.
Em uma situação complexa e delicada que envolve os métodos e técnicas de
avaliação no paciente, a doença apresentada, embora relevante para definição da
conduta a ser desenvolvida pelo profissional, consiste em apenas um dos dados
registrados durante a anamnese e não deve ser utilizada de forma exclusiva para
nortear a assistência.
A necessidade de se registrar as avaliações fisioterapêuticas provém da
possibilidade de permitir sua reprodutibilidade e de direcionar a intervenção a ser
traçada. Mesmo diante da grande importância que apresenta na rotina do
profissional, ainda não há consenso entre as instituições formadoras sobre os
procedimentos avaliativos a serem aplicados. Assim, o objetivo deste trabalho foi
analisar os métodos e técnicas de avaliação utilizados por fisioterapeutas vinculados
à atenção à saúde da população, na especificidade da neurologia funcional.
Procedimentos terapêuticos neurológicos se fundamentam em abordagens teóricas
sobre como o sistema nervoso central (SNC) controla os movimentos.
O desafio da transferência funcional, ainda não-solucionado nas abordagens
terapêuticas fundamentadas na concepção de organização hierárquica do SNC, tem
impulsionado a tendência de estudos do controle motor na fisioterapia
neurofuncional. Nesta abordagem, presume-se que, além de entender-se como o
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ANAMNESE DATA:
DADOS PESSOAIS:
NOME DATA DE NASCIMENTO IDADE
SEXO
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END. TEL.
PROFISSÃO
MÉDICO RESPONSÁVEL
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
QUEIXA PRINCIPAL
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HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA
HISTÓRIA FAMILIAR
HISTÓRIA SOCIAL
EXAMES COMPLEMENTARES
MEDICAMENTOS EM USO
OBS.:
QUESTIONAR FUNÇÕES QUE CONSEGUE FAZER:
-O QUE O PACIENTE QUASE CONSEGUE FAZER?
-O QUE O PACIENTE QUASE NÃO CONSEGUE FAZER?
PONTOS POSITIVOS
LIMITAÇÃO FUNCIONAL PRINCIPAL
HIPÓTESE: DEFICIÊNCIA CAUSAL
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1. Estado Mental.
2. Nervos cranianos.
3. Sistema motor.
4. Reflexos.
5. Sistema sensorial.
6. Sinais meníngeos.
l Nível de consciência
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– Alerta, confuso, sonolento, torporoso, comatoso.
l Orientação
Pessoa, tempo e espaço:
Atenção e concentração.
Estado de espírito e afeto.
Julgamento.
Memória.
Linguagem e fala: afasia, disfasia, disartria, dislalia.
Agnosia (perda da capacidade de reconhecimento).
Apraxia (perda da atividade gestual consciente e intencional).
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NERVOS CRANIANOS
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e complexidade variáveis. Por outro lado, nas lesões do sistema nervoso periférico
observa-se o oposto, isto é, hipotonia e hiporreflexia ou até mesmo arreflexia.
Adicionalmente, dependendo das características estruturais do nervo lesionado,
alterações sensitivas e autonômicas também podem ser encontradas em
associação. É importante destacar que a perda de força é uma consequência
comum a todos, porém, nas lesões de sistema nervoso central essa perda de força
se dá principalmente pela ausência de controle de contração que pode, com o
passar do tempo, levar ao desuso da região acometida que, por sua vez,
compromete ainda mais a capacidade funcional. No sistema nervoso periférico, a
perda de força pode ocorrer pela ausência do impulso conduzido pelo neurônio
motor ou pela incapacidade de controle central decorrente da ausência de
sensibilidade proprioceptiva adequada.
Objetivos específicos
A melhora na percepção de qualidade de vida, na capacidade funcional e a
prevenção de complicações são, em resumo, os principais objetivos específicos da
Fisioterapia Neurofuncional.
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Doença de Parkinson
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descrita inicialmente por James Parkinson, no ano de 1817, tendo como
fisiopatologia o comprometimento de neurônios da substância negra, reduzindo a
ação dopaminérgica cerebral e consequentemente resultando em perda de
memória, cognição e processamento de informações.
Entre as limitações físicas presentes na evolução da doença, destacam-se:
bradicinesia (movimentos lentos nas atividades de vida diária);
tremor de repouso (movimentos involuntários que desaparecem durante a execução
de determinada tarefa);
hipertonia plástica (também conhecida como rigidez, com manifestação através dos
sinais de cano de chumbo e roda denteada);
instabilidade postural (“postura de esquiador”, que desloca o centro de gravidade
anteriormente e eleva o risco de quedas).
A equipe multidisciplinar é de fundamental importância para o tratamento dos
sintomas e para retardar a progressão da doença, o que inclui intervenções
fisioterapêuticas que permitem melhora da qualidade de vida e redução/manutenção
dos sintomas descritos.
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Facilmente confundida com a Labirintite, a Vertigem Posicional Paroxística Benígna
(VPPB) é uma condição clínica que acomete os canais semicirculares do Sistema
Vestibular pelo descolamento de cristais de uma estrutura denominada Ampola, que
podem invadir o Canal Semicircular Superior, Posterior ou Horizontal causando
náuseas, zumbido, desequilíbrio e a vertigem propriamente dita.
A maior parte dos pacientes diagnosticados com Labirintite, na verdade, possuem
VPPB e desconhecem o trabalho do fisioterapeuta neste contexto. O interessante é
que a VPPB não é só tratável, como também CURÁVEL, e os pacientes de maneira
geral não são orientados quanto aos recursos existentes e seus benefícios.
Diante da manifestação dos sinais e sintomas da VPPB, o paciente deve procurar o
Neurologista para excluir outras causas e para que o mesmo prescreva a melhor
terapia medicamentosa para cada caso, mas sem se esquecer de procurar também
o Fisioterapeuta Especialista em Fisioterapia Neurofuncional, pois o tratamento
proposto pelo último, conhecido como Reabilitação Vestibular, pode levar à CURA
da VPPB pelo reposicionamento dos cristais mencionados em seu local de origem.
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Doença de Alzheimer
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TRATAMENTO PARA DOENÇA DE PARKINSON
Os episódios de congelamento (ou freezing) e a bradicinesia, sintomas triviais em
pacientes com Parkinson, podem ser amenizados pelas chamadas “pistas visuais”,
que consistem em obstáculos de diversos tamanhos e formatos para conduzir o
paciente a executar tarefas específicas em percursos. Uma das formas de progredir
o tratamento utilizando estas ferramentas é cronometrar o tempo gasto pelo
indivíduo para completar as atividades. Quanto menor o tempo, maior evolução, e
vice-versa.
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Controle autonômico
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NERVO TRIGÊMEO
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Exercícios ativos em frente ao espelho devem ser encorajados como: olhar com
surpresa, franzir a testa, aperta e depois abrir os olhos e boca, sorrir, falar as vogais.
A eletroterapia com correntes funcionais também pode ser usada.
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Exame da marcha
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O equilíbrio
Solicitar ao paciente para assumir a posição ereta, com os pés juntos e olhos
abertos. O examinador deverá estar ao lado do paciente. Pequenas
oscilações podem surgir e não são patológicas. Verificar se o paciente
“precisa enxergar o piso” para manter-se de pé. Examinar com olhos abertos
e fechados.
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Sensibilidade
l Exteroceptiva
– Dolorosa e Térmica (espátula)
– Tátil (chumaço de algodão ou pincel)
l Proprioceptiva
– Artrestesia (ou postural)
– Cinestesia (movimentos passivos)
– Palestesia ou sensibilidade vibratória (diapasão de 128 Hz)
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Dermátomos sensitivos
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Sinal de Lasègue
é um sinal clínico que descreve a existência de dor na parte posterior da perna
quando a perna é estendida. A dor é provocada pela flexão da coxa sobre a bacia.
Este sinal é característico da ciática, mas pode ser observado em mais condições e
ajuda a determinar se um paciente com lombalgia tem uma hérnia discal
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Sinal de Kernig
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Sinal de Brudzinski
Flexão involuntária da perna sobre a coxa e desta sobre a bacia, ao se tentar fletir a
cabeça do paciente. Crianças de até nove meses poderão não apresentar os sinais
clássicos de irritação meníngea.
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CONCLUSÃO.
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aluno conhecerá toda a teoria necessária para embasar sua atuação em abordagens
terapêuticas para distúrbios de movimento complexos e extensos.
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