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LICENCIATURA:______________________________________________________
POLO:________________________________________________________________
ALUNO(A): ___________________________________________________________
MATRICULA:_________________________________________________________
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Disponível em: http://www.anped.org.br/reunioes/26/posteres/helenamariasantos.rtf
no ú ltimo ano do curso acaba por se caracterizar pela preocupaçã o excessiva com
os aspectos burocrá ticos, como: o cumprimento de carga horá ria, o preenchimento
de fichas, entre outros. Por outro lado, acentua o conceito equivocado de está gio
enquanto polo prá tico de um curso, num relativo distanciamento da teoria
estudada, ao longo do curso, pelas demais disciplinas.
A concepçã o fragmentada da formaçã o — em que a sala de aula é o espaço
para a teoria e o campo profissional é o espaço para a prá tica — é uma das
responsá veis pela efetiva desarticulaçã o desses elementos, contribuindo para que
a preocupaçã o principal na realizaçã o do está gio curricular se concentre nos seus
aspectos burocrá ticos.
Na tentativa de superar esta visã o fragmentada da formaçã o, Fá vero (2002,
p. 65) propõ e a construçã o de uma concepção dialética, em que a teoria e prá tica
sejam considerados como um nú cleo articulador no processo de formaçã o a partir
do trabalho desenvolvido com esses dois elementos de forma integrada,
indissociá vel e complementar.
A conceitualizaçã o da concepçã o dialética da formaçã o nos ajuda a
compreender a teoria e a prá tica como elementos da prá xis pedagó gica, em que a
prá tica, sendo reflexiva, remete-nos a uma busca teó rica para melhor aná lise e
compreensã o desta pró pria prá tica, oferecendo-nos subsídios para transformá -la.
Ser competente para saber construir esta prá xis pedagó gica é condiçã o
fundamental e emergencial nos cursos de formaçã o de professores, uma vez que,
segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formaçã o de Professores da
Educaçã o Bá sica em Nível Superior, nã o basta que o professor aprenda e saiba
fazer, é preciso que “o professor, além de saber e de saber fazer deve compreender o
que faz”.
Em consonâ ncia com esse pensamento, Pimenta (2001, p. 21) afirma que o
“estágio e disciplinas compõem o currículo de um curso”. Contudo, o está gio é o
espaço/tempo no currículo de formaçã o destinado à s atividades que devem ser
realizadas pelos discentes nos futuros campos de atuaçã o profissional, onde os
alunos devem fazer a leitura da realidade, o que exige competências para “saber
observar, descrever, registrar, interpretar e problematizar e, consequentemente,
propor alternativas de intervenção” (Pimenta, 2001, p. 76) e de superaçã o.
Referências:
BEHRENS, Marilda Aparecida. O Estágio Supervisionado de Prática de Ensino: Uma
proposta coletiva de reconstrução. Dissertaçã o de Mestrado. PUC/SP. 1991.
BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃ O. Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de
licenciatura, de graduação plena. Parecer CNE/CP 009/2001. Brasília, DF, maio de
2001.