Comentário do texto “Árvore, Verdes Árvores”

O excerto da peça “ Árvores, Verdes Árvores”, de Jaime Salazar Sampaio, encerra em si uma mensagem de

grande atualidade: o interesse económico versus qualidade de vida das pessoas; a corrupção; a desflorestação das

nossas florestas e a falta de comportamentos cívicos por parte de alguns.

Efetivamente, esta peça pretende ser, acima de tudo, um breve e ligeiro divertimento, alertando o leitor para

temáticas importantes. Aborda, por um lado, o problema da desflorestação das nossas florestas que estão a ser

“vítimas” da ganância de muitos construtores corruptos que usam e abusam do suborno e dos seus conhecimentos

mesquinhos para enriquecerem de forma rápida e ilícita. Por outro lado, retrata a falta de comportamentos cívicos

que podem pôr em risco muitas zonas verdes. Os incêndios no nosso país são um bom exemplo dessa realidade.

Aflorando o tema da proteção dos parques citadinos, pretende o autor chamar a atenção dos espectadores

para este problema, de uma atualidade demasiado flagrante, lembrando que defender as florestas não constitui mera

atitude romântica, correspondendo, em última análise, a defender a própria qualidade de vida dos habitantes das

zonas urbanas.

Conclui-se, assim, que o excerto alerta para temáticas atuais que carecem do empenho de todos em prol do

bem comum e da Mãe Natureza.