no agronegócio brasileiro
Empresas
2013 2013
2005 SULVET
1996/2002
2002
Construção da fertilidade
Divisão em do solo em
talhões uniformes
sistemas de produção com culturas anuais
Dose de calcário;
Equipamentos de aplicação e incorporação!
Funções da Calagem
Neutralizar os íons alumínio (Al3+) e hidrogênio (H+)
dissociados na solução do solo.
t (CTC efetiva)= Ca + Mg + K + Na + Al
- H+
- H+
- H+
- H+
- H+
- Ca
} T (CTC potencial)= Ca + Mg + K+ Na + (Al+ H)
- Mg
- Ca Libera as cargas negativas à
-K medida que ocorre a neutralização
- Al dos elementos tóxicos!!!
“caixa”
- Al
Divisão em talhões uniformes
Reação do calcário no solo
Importante!!!
O início do processo de reação do calcário no solo depende de água
(solubilização).
Hidrólise do Al3+
Al3+ + H2O Al(OH)2+ + H+
Al(OH)2+ + H2O Al(OH)2+ + H+
Al(OH)2+ + H2O Al(OH)30 + H+
Diferenças entre o poder tampão de solos
argilosos e arenosos
Análises de solo de uma Fazenda localizada em Pirapora, MG, ano de 2012.
Molibdênio
Cloro
Disponibilidade crescente
Fósforo
Potássio
Cálcio
Magnésio
Alumínio
Micros: absorvidos pelas plantas como Cu2+; Fe2+, Zn2+, Ni2+ e Mn2+;
Gleba 1 (0-20) 4,9 1 42 0,06 0,12 1,46 6,71 0,28 1,73 7,0 83,6 4 3,05
Gleba 1 (20-40) 5,0 20 0,04 0,10 1,15 2,66 0,19 1,34 6,14 85,8 2,65
* 3
Gleba 2 (0-20) 5,0 1 40 0,04 0,05 1,6 7,25 0,19 1,79 7,44 89 3 2,66
Gleba 2 (20-40) 5,0 1 24 0,1 0,05 1,3 6,79 0,21 1,51 7,01 86 3 2,66
Solos muito argilosos: Gleba 1= 77% e Gleba 2= 72% de argila.
Cálculo da necessidade de calcário:
NC (t ha-1 )= Y [Al3+ - (m%.t/100)] + [X- (Ca2+ + Mg2+)
Solo Argila Y
Cultura m X
% -3
Arenoso 0 a 15 0a1 % cmolc dm
Textura média 15 a 35 1a2 Milho e sorgo 15 2,0
Argiloso 35 a 60 2a3
Muito argiloso 60 a 100 3a4 Feijão e soja 20 2,0
Análise gleba 1 Ca=0,06; Mg=0,12, Al=1,46; t=1,73 cmolc dm-3 e 72% argila
NC (t ha-1)=CTC [(V2-V1)/PRNT]
CTC a pH 7,0 (CTC em cmolc/dm3).
V2= saturação por bases desejada
V1= V% atual no solo.
Gleba 1: V2=70%
CTC = 7 cmolc dm-3, V2=70% V1 (inicial solo) = 4%
NC (t ha-1)=[7 *(70-4)] /100 4,6 ton/ha
Gleba 2: V2=70%
CTC = 7,44 cmolc dm-3, V2=70% V1 (inicial solo) = 3%
G1 0- 20 5,3 2,5 38 2,3 0,5 0,3 4,2 2,9 3,2 7,1 9,4 41 2,5
G120- 40 4,8 0,8 28 0,9 0,3 0,8 5,2 1,3 2,1 6,5 38,1 20 1,97
G2 0- 20 5,1 0,8 40 1,7 0,6 0,5 5,2 2,4 2,9 7,6 17,2 32 2,37
G2 20-40 4,7 0,4 32 0,8 0,3 1,0 5,2 1,2 2,2 6,4 45,5 19 1,79
t ha-1 kg ha-1 %
0 2031 4,8 40
3 2423 5,4 44
6 2414 5,9 51
9 2616 5,8 53
12 2616 6,1 56
15 2767 6,5 66
Obs.: a dose calculada (método da V%: Saturação por Bases) para elevar V% a 70 = 3,2 t ha-1 (PRNT = 100%).
Exemplo de campo: “construção de perfil”
Ano Prof pH Ca Mg Al H + Al T V M.O.
cm H20 cmolc/dm³ %
2012 0 - 20 6.2 1.8 1.1 0.0 2.7 5.8 53.6 3.5
2012 20 - 40 5.4 0.8 0.5 0.2 3.4 4.9 30.2 ns
2014 0 - 20 6.7 5.4 1.9 0.0 2.7 10.1 73.0 3.0
2014 20 - 40 6.3 3.6 1.5 0.0 2.5 7.7 67.7 ns
Aplicado = 10,0 t ha-1
Gleba pH P K Ca Mg Al H+Al SB T m V MO
(prof. cm) água
Como adicionar magnésio a esses solos, com alta saturação por bases?
4400 4299 a
4189 b
4200 4047 b 3997 b 3994 b
4000
3800
CV.=6.2%
3600
1 2 3 4 5 6 7 8
Trat. Descrição
1 Controle. Sem subsolagem
2 Controle. Sem subsolagem e com B. Ruziziensis
3 Controle. Sem subsolagem e com aplicação de 3,6 t/ha de gesso
4 Subsolagem profunda com Ikeda (anual)
5 Subsolagem profunda com Ikeda (a cada 3 anos)
6 Subsolagem com Kamaq + 1440 kg/ha de OXYFERTIL enterrado até 60 cm
7 Subsolagem com Stara (a cada 3 anos)
8 Subsolagem com IKEDA + 1440 kg/ha de OXYFERTIL na superfície
Tratamento Prod
Kg ha-1
3 232 a
1 233 a
8 234 a
7 242 a
6 242 a
2 244 a
4 245 a
5 246 a
CV (%) 6,6
Dados não publicados. Moreira et al. (2017).
Mensagem final sobre calagem!!!
Informações importantes:
Composição do gesso: 15% de S, 17 a 20% de
Ca2+ e 26 a 28% de CaO;
1 tonelada gesso: aumenta na camada de 0 a 20
cm cerca de 0,48 cmolc/dm3 de Ca2+.
Quando fazer a gessagem
56% de
aumento
na absorção
de nutrientes
Solos com teor de Ca < 0.5 cmolc dm-3 e/ou teor de Al >
0.5 cmolc dm-3 e/ou saturação por Al (m%) > 20% na
camada de 20-40 cm;
Somente trigo
sofreu estresse e
apresentou
resposta
crescente!
Redução dos
teores de Mg nas
folhas de milho e
trigo.
Fonte: Vicensi et al. (2016).
Obrigado.
Tecnologia americana gerando resultado
no agronegócio brasileiro