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CURSOS DE APRENDIZAGEM
Viver em Português
A 25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas, coroando a longa resistência do povo
português e interpretando os seus sentimentos profundos, derrubou o regime fascista.
Será que os direitos e garantias conseguidos no papel foram facilmente colocados em prática?
Conseguiu a justiça acompanhar os progressos e adaptar-se à nova sociedade, respondendo aos
direitos dos cidadãos? Ainda que os direitos dos cidadãos estejam garantidos, sem qualquer
discriminação, será que na prática todos temos os nossos direitos assegurados?
1. Seguem-se alguns direitos dos cidadãos garantidos pela atual Constituição da República
Portuguesa. Cada um dos direitos está devidamente identificado pelo número do artigo e
respetivo ponto.
Artigo 2.º
(Estado de direito democrático)
A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado na soberania
popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas, no
respeito e na garantia de efetivação dos direitos e liberdades fundamentais e na
separação e interdependência de poderes, visando a realização da democracia
económica, social e cultural e o aprofundamento da democracia participativa.
Artigo 10.º
(Sufrágio universal e partidos políticos)
1 - O povo exerce o poder político através do sufrágio universal, igual, direto,
secreto e periódico, do referendo e das demais formas previstas na Constituição.
Artigo 13.º
(Princípio da igualdade)
1 - Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
Artigo 37.º
(Liberdade de expressão e informação)
1 - Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela
palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar,
de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.
2 - O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo
ou forma de censura.
Artigo 41.º
(Liberdade de consciência, de religião e de culto)
1 - A liberdade de consciência, de religião e de culto é inviolável. Ninguém pode
ser perseguido, privado de direitos ou isento de obrigações ou deveres cívicos por
causa das suas convicções ou prática religiosa.
Artigo 49.º
(Direito de sufrágio)
1 - Têm direito de sufrágio todos os cidadãos maiores de dezoito anos, ressalvadas
as incapacidades previstas na lei geral.
Artigo 51.º
(Associações e partidos políticos)
1 - A liberdade de associação compreende o direito de constituir ou participar em
associações e partidos políticos e de através deles concorrer democraticamente
para a formação da vontade popular e a organização do poder político.
Artigo 59.º
(Direitos dos trabalhadores)
1 - Todos os trabalhadores, sem distinção de idade, sexo, raça, cidadania,
território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, têm direito:
b) A organização do trabalho em condições socialmente dignificantes, de
forma a facultar a realização pessoal e a permitir a conciliação da atividade
profissional com a vida familiar;