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Específicos
Fundamentar teoricamente o tema.
Ordenar os principios de bioetica
Explicar as implicações éticas e legais relacionadas a prática de enfermagem
Compreender a importância do sigilo profissional.
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TRABALHO EM GRUPO DE
ÉTICA E BIOÉTICA DE ENFERMAGEM
CAPITULO Nº 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Não são todas as profissões que devem a obrigação do sigilo e isso já seria
revelador da disposição social que é atribuída a algumas profissões de terem o dever e o
direito de mantê-lo. Ora é consenso que o profissional conheça todos os elementos
necessários para o bom cumprimento de seu trabalho, desde as condições institucionais
até as informações obtidas na sua relação com o usuário.
O sigilo profissional não é absoluto, no caso do Serviço Social, esse elemento
abre a possibilidade de esse pro- fissional avaliar, subjetivamente, se deve manter ou
divulgar o fato sigiloso, devendo prevalecer o disposto no Código de Ética Profissional
do Assistente Social atentando para o conteúdo ético-político dos princípios que o
regem.
A análise do sigilo profissional a partir da ética mostra que se está diante de algo
complexo, que não se limita a um preceito legal. Quer dizer, o seu entendimento remete
as questões: para quem? com qual necessidade? para quê? e em que condições?
Essas questões não podem ser pensadas abstratamente, mas sim a partir das situações
concretas nas quais estão inseridas, pois interrogam a multiplicidade de demandas que
lhe são colocadas na comunicação de uma informação.
Dessa forma, as reflexões que serão propostas aqui não pretendem ser nem um
guia de boas práticas, nem tampouco um catálogo de comportamento, mas
problematizar esse importante aspeto presente no exercício profissional.
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REPRODUÇÃO ASSISTIDA
PRINCÍPIOS GERAIS
1. Auxiliar e Facilitar o Processo de Procriação
2. Probabilidade de sucesso, sem riscos para a paciente e descendente e permita a idade
3. Consentimento obrigatório;
Explicar o processo a ser submetido; Informações de caráter biológico, jurídico, ético e
econômico.
Inseminação artificial;
É um dos métodos mais utilizados para a reprodução assistida, Nele tem-se o
objetivo de facilitar a introdução do espermatozóide no óvulo. A inseminação artificial,
é um processo que tanto pode ser realizado com o sêmen do marido,como pelo sêmen
de um doador desconhecido.
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Aborto
Hoje em dia, verdadeiramente, aquilo que suscita a maior preocupação não são
os aspetos secundários ou marginais mas por assim dizer, o humanum como tal, ou seja,
a verdade sobre o homem, a sua dignidade, a sua liberdade e o respeito devido às
pessoas individualmente consideradas e os povos em geral. Sobretudo, está em jogo a
coerência na proclamação e na defesa dos direitos fundamentais e, primeiro de entre
todos, o direito à vida.
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Eutanásia
A etimologia da palavra Eutanásia vem do grego: “eu”, o qual significa bem, e
“thanatos”, significa morte, traduzindo-se como “morte boa”. (RODRIGUES, 1993).
A palavra eutanásia significa “boa morte” e visa a antecipação da morte de uma forma
saudável e indolor, ou seja, sem sofrimento. Na obra de iniciação à bioética (1998, p.
182) está disposto que “[...] podemos perceber no resultado da eutanásia dois elementos:
a eliminação da dor e a morte do portador da dor como meio para alcançar este fim
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DOAÇÂO E TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS
TRANSPLANTE
É o procedimento de transferência de órgãos vivos, bem como tecidos e células,
de uma parte do corpo de um individuo para outro individuo receptor, visando a
recuperação de uma função vital que por ventura tenha sido perdida.
RISCO DO TRANSPLANTE:
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CAPITULO Nº 3 CONSENTIMENTOS E CONDUTAS POR PARTE DOS
ENFERMEIROS.
Princípios da Bioético da reprodução assistida.
* A autonomia:
Que se inspira no respeito ao outro e na dignidade da pessoa humana, a qual será tratada
como sujeito autônomo e livre na busca da melhor decisão para sua pessoa.
* A beneficência e a não-maleficência:
Que, em conjunto, significam que o médico deve evitar provocar danos aos seus
pacientes, maximizando os benefícios e minimizando os riscos possíveis, buscando
sempre o seu bem-estar.
* A justiça:
Que propõe a imparcialidade na distribuição dos riscos e dos benefícios, levando-se em
conta as desigualdades entre as pessoas, sejam sociais, morais, físicas ou financeiras e,
também, a dignidade da pessoa humana e a recusa total a qualquer tipo de violência
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CONDUTA ETICA FRENTE AO ABORTO
Há duas hipóteses onde o aborto e permitido que conforme situações
relacionadas a complicações que perigam a vida da gestante, embora não consta no
código penal Angola, observa-se a sua pratica dentro da prática de saúde em forma de
sigilo profissional, ou seja, o aborto só é autorizado por necessidade, (ou terapêutico),
que a doutrina entende que a característica necessária e o risco de vida da gestante,
sendo assim nos casos em que a gestante vir a ter alguma complicação que ocorra em
risco de vida, segundo Capez, bastam a constatação de que a gravidez trará risco futuro
para a vida da gestante, que pode advir de causas varias, como por exemplo, câncer no
uterino, tuberculose, anemia profunda, leucemia, diabetes.
E também convenhamos que o fato de uma menina de 12 anos estar grávida,
gera legitimidade para um aborto legal, pois nessa idade seu corpo ainda está iniciando
a sua fase de formação, portanto não possui as mínimas condições para gerar uma vida e
pondo em risco a vida da gestante.
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DIREITOS DO PACIENTE TERMINAL
• Tem direito de ser tratado como ser humano vivo até que morra;
• Tem direito de ter esperança não importa que mudanças possam acontecer;
• Tem direito de expressas sentimentos e emoções sobre a morte a sua maneira;
• Tem direito de ter cuidados médicos e de enfermagem mesmo que os objetivos
“de cura” mudem para objetivos “de conforto”.
Aspectos Relacionados com o Fim da Vida.
A aplicação dos princípios éticos-beneficência, não maleficência,
Autonomia e Justiça ser realizadas em uma seqüência de prioridades.
Os Princípios da beneficência e não maleficência são prioritários sobre a
autonomia e a justiça.
De uma forma objetiva e simples, poderíamos dizer que na fase saudável deve
prevalecer à beneficência sobre a não-maleficência.
• O princípio da justiça deve ser levado em conta na decisão final, embora
• Também não deva prevalecer sobre os princípios da beneficência, da não-
maleficência
• E da autonomia. Assim, se é consenso que um paciente, mesmo
• Em estado crítico, seja beneficiado com um determinado tipo de medicação, a
• Despeito de que o produto esteja escasso no hospital, se preserva os princípios
• Da beneficência e da autonomia sobre os da justiça. Por outro lado, o mau uso
• Dos princípios de beneficência, não-maleficência e autonomia podem levar a
uma
• Aplicação incorreta do princípio da justiça.
Dever Da Equipe De Saúde (enfermeiros)
1º acolher
2º asistencia
3º dar apoio aos familiares em processo de luto
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PROCEDIMENTOS NO TRANSPLANTE E DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
O CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
O paciente bem informado sobre o assunto, sua doença, conseqüências,
tratamento, etc., participa das decisões sobre o tratamento médico.
Trata-se da manifestação da essência do princípio da autonomia.
O consentimento livre e esclarecido é composto por três elementos básicos: capacidade,
informação e consentimento.
O indivíduo deve ter a capacidade para entender e decidir voluntariedade na
decisão deve receber informações sobre riscos e benefícios, sobre a alternativa mais
adequada para seu caso e o mais importante: precisa compreender tudo o que está sendo
explicado para que haja o seu consentimento.
ARGUMENTOS A FAVOR DA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
1. Corpo composto de matéria orgânica, órgãos e tecidos (que vão se perder
mesmo), úteis para outros;
2. Ajudar pessoas, auxílio, benefício, assistência, caridade, solidariedade,
cidadania;
3. Dar continuidade, protelar a vida de alguém que precisa;
4. Desejo de acabar com o sofrimento alheio;
5. Doar por necessidade social, diminuir as filas, contribuir para a melhora da
saúde pública;
Doar por fatores religiosos, ajudar o próximo, amar o próximo, crescimento espiritual
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DOADOR
Ter identificação e registro hospitalar.
• Ter a causa do coma estabelecida e conhecida.
• Submeter o paciente a exame complementar que demonstre morte encefálica,
caracterizada pela ausência de fluxo sangüíneo em quantidade necessária no cérebro,
além de inatividade elétrica e metabólica cerebral.
• Estar comprovada a morte encefálica. Situação bem diferente do coma, quando as
células do cérebro estão vivas, respirando e se alimentando, mesmo que com dificuldade
ou um pouco debilitadas.
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO
É de responsabilidade da equipe de enfermagem reconhecer, detectar e identificar o
potencial doador em morte encefálica, além de realizar controle de todos os dados
hemodinâmicos.
A assistência de enfermagem a um corpo de um possível doador em morte encefálica
deve ser prestada com dignidade e respeito, independente do procedimento a ser
seguido.
Portanto o enfermeiro frente a qualquer um dos casos (temas em abordagem)
pouco tem sobre o poder de decidir ao procedimento a seguir, mais sim é de extrema
responsabilidade do enfermeiro, passar informações das vantagens e desvantagens de
cada procedimento, no caso de um aborto, reprodução assistida, transplante e doação de
órgãos, fazendo com que as pessoas envolvida tenham o pleno conhecimento, e saibam
decidir conforme o procedimento que lhes convém, sugerindo o procedimento correto
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em suma, ao terminarmos com a pesquisa do tema: a conduta ética na prática de
enfermagem, o grupo concluiou que todo e qualquer procedimento no campo do
exercicio profissional deve ser em torno dos principios ético-profissional e dentro das
bases legais.
Ainda no desenrolar do tema acima citado, concluimos tambem, que a équipe de
saúde tem o dever e obrigação de actualizar o paciente em forma de educão para a saúde
sobre as vantagens e desvantagens de um determinado procedimento, com isso os
mesmos devem ser treinados, adiquir bagagens no campo cientifico, para poder
responder de forma eficiente, respeitandos seus limites e sem ferir a sensiblidade do
paciente.
A morte é direito necessário e possui caráter transdisciplinar, pois envolve direito,
bioética, medicina, psicologia, filosofia, sociologia, dentre outras que, juntas, poderão
assumir o caráter de complexidade da mesma, apresentando respostas satisfatórias a
uma sociedade cada vez mais exigente.
Muito mais haveria a dizer sobre as condutas éticas ligada a esta maravilhosa
profisão, dedicada ao cuidado humano, que todos os dias tem que gerir seus proprios
sentimentos, colocar de partes preconceitos, religião, credos e ideologias.
Foi muito gratificante podermos aprender um pouco mais das condutas éticas
ligadas a profissaão, e sabemos que muito ficou por se dizer, e que deixamos uma porta
aberta para um posterior estudo mais profundo e esperamos contribuir para uma melhor
compreensão desta, pelo menos junto dos nossos colegas.
Por fim podemos afirmar que as condutas éticas profissionais, contribuem cada
vez mais para uma assistencia personalisada, humanizada e inclusiva, fazendo com que
o paciente participe das escolhas em seu beneficio.
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RECOMENDAÇÕES
Em gestos de recomendação primeiramente ao nosso professor, que submeta cada vez
mais temas pertinentes e de ocorrência permanente no cotidiano da nossa profissão, para
que podemos estar consciente dos nossos limites profissionais.
Apos termos conluido com a nossa pesquisa, o grupo recomenda que cada
integrante da equipe de saúde em determinada área do exercio da profissão, preste
assistencia em conformidade com a ética profissional, e para isso, deve se implementar
programas de capacitação, e esclarecimentos de que o aborto, eutanasia em Angola
constitui um crime, não estando descrita na constituição Angolana bem como no codigo
penal, mas que em casos dé! Podem ser feitos.
Recomendamos que os profissionais de saúde devem esclarecer ao maximo
possivel sobre as vantagens e desvantagens de todos os procedimentos aqui dissertados,
sejam eles: reprodução assistida, aborto, eutanasia e doação e transplantes de órgãos,
para que o paciente esteja preparado e contribuir para o realização do mesmo de forma
consciente.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
1.Loch JA, Clotet J, Goldim JR. Privacidade e confidencialidade na assistência à saúde
do adolescente: percepções e comportamentos de um grupo de 711 universitários. Rev
Assoc Med Bras. 2007;53(3):240-6.
2.BELO, Warley Rodrigues. Aborto: considerações jurídicas e aspecitos correlatos,
1999.
3.Problemas atuais de Bioética, Leo Pessini, Christian de P. de barchifontaine, 2012
4.Corrêa MV. Novas tecnologias reprodutivas: limites da Biologia ou Biologia sem
limites. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2001
5.. Corrêa MV. Novas tecnologias reprodutivas: doação de óvulos. O que pode ser novo
nesse campo? Cadernos de
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