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Resumo Parcial – Introdução à História Contemporânea, Barraclough

(Capitulo IV)
Neste capítulo o autor discorre sobre como se deu surgimento da política mundial da idade
contemporânea, a qual difere-se completamente da lógica de equilíbrio de poder que
prevalecia anteriormente com o eixo de poder e influência centralizado nos países da Europa.
Essa política seria constituída, principalmente pelas duas grandes potências mundiais Estados
Unidos e União Soviética. Perpassa sobre como se deu essa nova configuração e, a princípio,
alguns fatores que podem ter impactado em uma perda de influência hegemônica europeia:
exaustão da Europa pós duas guerras, fragmentação em países pequenos e fracos, surgimento
de novos conflitos na Ásia e na Região do Pacífico (evidenciando como acontecimentos
desenrolados fora do continente em questão influía na política tradicional europeia).
Apresenta como alguns teóricos da época acreditavam que a Europa não perderia espaço no
sistema internacional, uma vez que a Alemanha de Bismarck e sua capacidade de manipular
relações ao seu benefício apresentava forças para manter o eixo de poder na Europa, assim
como o expansionismo europeu encabeçado especialmente pela Inglaterra ao longo da
partilha da África e Ásia. A participação indireta dos EUA e Japão nesse processo criaram a
ilusão, principalmente da parte estadunidense, de que estes não tinham interesse em intervir
no status quo. Contudo, a posterior intervenção europeia no Novo Mundo deixou claro o
interesse imperialista dos EUA na região, assim como a possibilidade de expandir-se para além
do pacífico.

“Embora na época poucos o compreendessem, as potências europeias ao instalarem-se na


Ásia, África e no Novo Mundo, tinham atraído para a cena forças tais que eclipsariam os
próprios dominadores.”

A entrada dos EUA na guerra de 1917 constituiu um ponto importante na transição de uma era
europeia para uma era mundial política.

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