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APLICAÇÃO DO PROCESSO DE
PENSAMENTO DA TEORIA DAS
RESTRIÇÕES PARA ANÁLISE DA
CADEIA DE VALOR DO FUTEBOL
Rosiane Serrano
rosianeserrano@gmail.com
Daniel Pacheco Lacerda
dlacerda@unisinos.br
Ricardo Augusto Cassel
cassel@producao.ufrgs.br
Priscila Ferraz Soares
priscila.ferraz@bio.fiocruz.br
Maria Isabel Wolf Motta Morandi
imorandi@hotmail.com
1. Introdução
O futebol mundial é um negócio significativo (LEONCINI; SILVA, 2005; MERKEL;
SCHMIDT; SCHREYER, 2016), composto por um grupo de atividades comerciais e
industriais realizadas pelos atores que compõe a indústria deste esporte (DUCREY et al.,
2003). No Brasil, o futebol, representa menos de 1% dos duzentos e cinquenta (250) bilhões
de dólares movimentados anualmente no mundo (LEONCINI; SILVA, 2005). Apresenta
ineficiências enquanto atividade econômica (BENEVIDES et al., 2015), o que evidencia a
necessidade de identificação das restrições para seu desenvolvimento.
O reconhecimento destas restrições, todavia, não é simples. O futebol possui uma extensa e
complexa cadeia, que interage com diversos segmentos, da indústria de transformação a de
serviços (ROSSI; THRASSOU; VRONTIS, 2013). Por este motivo, um dos instrumentos que
vem sendo utilizado para a representação deste esporte é a cadeia de valor, à medida que
possibilita a identificação dos atores envolvidos e do público-alvo, permite uma análise de
posicionamento e de percepção destes pelo mercado (BARAJAS; URRUTIA, 2007; BODET;
CHANAVAT, 2010; SERRANO et al., 2015, 2016).
Para Leoncini & Silva (2005), a estrutura lógica do negócio futebol, faz com que seus
condicionantes estruturais sejam diferenciados e mais complexos ao comparado com setores
econômicos tradicionais. A exemplo, tem-se os vários agentes interdependentes, com
interesses conflitantes que representam as principais especificidades desta indústria
(SORIANO, 2010). Desse modo, o futebol é definido como um ambiente complexo, com
muitas inter-relações e variáveis que se afetam mutuamente, ao mesmo tempo em que
apresentam um cadeia representativa economicamente (SERRANO et al., 2017b).
Em decorrência disso, analisar esta cadeia com vistas a entender seu potencial e limitações
requer o uso de ferramentas que capturem suas especificidades e complexidades. Neste
contexto se inserem as ferramentas e técnicas propostas pela Teoria das Restrições (TOC). A
TOC reconhece que todo sistema possui uma restrição que o impede de obter resultados
ilimitados e propõe que as mesmas sejam encontradas e focalizadas, por meio de ações para
aumentar o ganho sobre restrição (COX III; SCHLEIER, 2013).
Neste artigo, a ferramenta utilizada é a Árvore da Realidade Atual (ARA), cujo propósito é
estruturar problemas em relações de causalidade. Busca, portanto, responder a pergunta: “o
que mudar?”. Esta ferramenta é utilizada na fase de descrição da realidade do processo
estudado, obtendo uma visão geral da situação atual da empresa (PÁDUA et al., 2014). Além
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correta, existe a análise da consistência dos efeitos indesejados e das causas, por meio de sete
pressupostos: (i) existência de entidade; (ii) existência de causalidade; (iii) tautologia; (iv)
existência de efeito previsto; (v) suficiência ou insuficiência de causa; (vi) causa adicional;
(vii) esclarecimento ou claridade (ALVAREZ, 1995; NOREEN; SMITH; MACKEY, 1996).
Em termos de análise e compreensão das entidades descritas na ARA, recomenda-se sua
leitura de forma bottom-up (NOREEN; SMITH; MACKEY, 1996), analisando “se existe a
causa X então o efeito é Y”.
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3. Metodologia
Esta pesquisa é caracterizada como aplicada, uma vez que visa gerar conhecimentos para
aplicação prática na cadeia de valor do futebol brasileiro. Do ponto de vista da abordagem do
problema, a mesma se enquadra como qualitativa, pois pressupõe a interpretação dos
fenômenos e a atribuição de significados (SILVA; MENEZES, 2005). Neste estudo,
selecionou-se o estudo de caso para compreender a questão de pesquisa, qual seja,
compreender os efeitos indesejados e as causas básicas que limitam os impactos econômicos
da cadeia de valor do futebol do Brasil, explorando o contexto intrínseco a este (CRESWELL
et al., 2007; DRESCH; LACERDA; ANTUNES JR, 2015).
O estudo de caso, é definido como uma pesquisa empírica que busca a compreensão do
fenômeno, permite enfrentar uma situação tecnicamente única que possui mais variáveis de
interesse, baseia-se em varias fontes de evidências. (EISENHARDT, 1989; MIGUEL, 2007;
YIN, 2015). Para o desenvolvimento deste estudo foi desenvolvido o método de trabalho
apresentado na Figura 1.
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1- Revisão
teórica
TOC
Caracterização
da cadeia
Construção
referencial
2- Estudo de
caso- coleta de
dados
Protocolo
de
pesquisa
Seleção
3- Desenvolvimento entrevis-
do estudo de caso tados
Entrevistas
4- Análise
dos dados
Análise
de
conteúdo
5-
Identificação
das variáveis
6- Construção
da ARA
Ajuste
ARA
7- Análise de
consistência
da ARA
8-
Conclusão
1- Revisão teórica da TOC: a revisão de literatura sobre a cadeia de valor do futebol brasileiro
foi desenvolvida em pesquisas anteriores (SERRANO et al., 2015, 2016, 2017a, 2017b),
assim esta pesquisa baseia-se nas referências elencadas por estas. Este artigo expõe o processo
de pensamento da teoria das restrições e ARA, possibilitando o entendimento da lógica de
utilização da ferramenta e sua aplicabilidade ao caso.
2- Estudo de Caso- coleta de dados: elaborou-se um questionário semiestruturado, contendo
questões abertas sobre a percepção dos entrevistados com relação ao futebol brasileiro,
versando organização, problemas, restrições e a dinâmica desta modalidade esportiva. O
questionário utilizado para a coleta de dados foi elaborado considerando o levantamento
bibliográfico e as informações que se desejava obter. O Quadro 2 expõe as questões, os
constructos e os referenciais que embasaram a coleta de dados.
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4. Resultados
Inicialmente, foram extraídos fragmentos advindos das entrevistas, relacionando os mesmos
com cada constructo. As respostas dos entrevistados não foram alteradas e o nome dos
respondentes foram abreviados, como expõem-se o Quadro 3.
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Número Descrição
01 Fragilidade econômico-financeira dos clubes;
02 Redução de recursos de patrocínio;
03 Desperdício das oportunidades de negócio;
04 Redução no valor da marca dos clubes;
05 Venda precoce de jogadores;
06 Competição acirrada dos clubes;
07 Exigência do torcedor com relação ao seu times;
08 Necessidade de investimento para preparação de atletas;
09 Desorganização na gestão dos clubes
... ...
Fonte: Elaborado pelos Autores (2018)
A ARA da cadeia de valor do futebol brasileiro é composta por efeitos indesejados principais
(rosa), efeitos indesejados decorrentes de outras causas subjacentes (laranja), causas básicas
(verde) e fatos da vida (amarelo). Os efeitos indesejados são agrupados, originando segmentos
de relação do tipo causa-efeito-causa. Os efeitos indesejados principais ilustram que a forma
de condução do futebol pode limitar os impactos econômicos positivos de sua cadeia de valor.
No que se refere às causas básicas, estas representam a sustentação dos efeitos indesejados e
que uma vez identificadas podem auxiliar na minimização do efeito principal. Por fim, em
relação aos fatos da vida, observou-se que estas causas existem decorrentes do contexto. A
estrutura da ARA apresenta os efeitos indesejados, causas básicas, fatos da vida e efeito
principal em caixas numeradas, facilitando a identificação e ligação destes.
A leitura do primeiro segmento da ARA, de forma bottom-up, na Figura 2 revela o não
entendimento do futebol como um negócio (1) e a falta de profissionalismo na gestão (2)
como causas básicas. Em função destas duas causas, o efeito indesejado identificado é uma
desorganização na gestão dos clubes (3), que associada a um investimento reduzido em
capacidade gerencial (89), gera um planejamento inadequado das atividades, iniciativas e
recursos dos clubes (4), além de desajustes financeiros (5). Em outro ponto, verifica-se que a
causa básica referente à falta de mecanismos para limitar a dívida dos clubes (55), juntamente
com as causas subjacentes referente à inadimplência do clube (54) e elevação dos juros (8),
levam ao aumento das dividas dos clubes (10) e fragilização econômica financeira (11), por
fim tem-se a perda econômica para o país com relação a cadeia de valor do futebol (12).
Observa-se que as causas “um e dois” precisam estar combinadas para gerarem o efeito
indesejado “quatro”, estando representados por círculos entre as flechas.
Figura 2 - Primeiro segmento da ARA da Cadeia de Valor do Futebol
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10- Há um aumento da
dívida dos clubes
7- Há um controle
inadequado do fluxo
financeiro
6- Há uma dificuldade de
organizar os recebimentos e
pagamentos do clube
4- Há um planejamento
inadequado das atividades,
iniciativas e recursos do clube
Com a apresentação da ARA foi possível identificar as causas básicas que desencadeiam os
efeitos indesejados principais e a partir da análise das relações de causa e efeito foi possível
caracterizar o problema a ser solucionado. Desse modo, propondo alterações na forma dos
critérios para tomada de decisão (35), tem-se um impacto sobre os investimentos (20),
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identificação e formação de jogadores (23), além de incidir sobre o retorno dos investimentos
(40), como expõe a Figura 3.
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Figura 3 - ARA da Cadeia de Valor do Futebol
5. Conclusão
O artigo teve como objetivo estruturar os efeitos indesejados e as causas básicas que geram
estes efeitos na cadeia de valor do futebol do Brasil, por meio do processo de pensamento da
TOC. Este trabalho utilizou a ferramenta ARA para compreender os problemas desta cadeia,
as causas básicas e efeitos indesejados foram estruturados em relações de causa-efeito-causa,
até que se alcançasse o efeito maior, “perda econômica para o país”. As quais afetam o
desempenho da cadeia de valor do futebol, permitindo uma segmentação do problema e uma
estruturação para ações que visem o aumento de sua competitividade econômica no país.
Em termos de limitação da pesquisa, coloca-se que os entrevistados representam quatro
segmentos econômicos dos apresentados na cadeia de valor do futebol em (SERRANO et al.,
2015, 2016). Desse modo os resultados destas entrevistas foram extrapolados para a cadeia de
valor como um todo, conclusões definitivas não podem ser geradas (OLSON et al., 2016).
Para tanto, sugere-se uma ampliação desta pesquisa, com um mapeamento de entrevistados,
garantindo cobertura de todos os segmentos econômicos, e posterior enriquecimento da
análise realizada. Em termos de pesquisas futuras, propõe-se um diagnóstico da cadeia de
valor do futebol do Brasil, através de um modelo de dinâmica de sistemas. O método simula
sistemas complexos, permitindo aprendizagem e entendimento dos relacionamentos ali
presentes (FREEMAN; YEARWORTH; PREIST, 2016; STERMAN, 2002).
Agradecimentos
Os autores agradecem ao CNPq (Centro Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico) pelo suporte financeiro ao desenvolvimento do presente trabalho.
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