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USABILIDADE
unidade 5
1
INTRODUÇÃO AO EAD - unidade 5
USABILIDADE
SUMÁRIO
5 - Usabilidade .......................................................................................................................................... 03
REFERÊNCIAS .............................................................................................................................................. 08
GLOSSÁRIO ................................................................................................................................................ 09
5. USABILIDADE
Prezado (a) aluno (a), atingimos o 5º degrau em nossa escada que totaliza 8 (oito), portanto, supera-
mos a metade do caminho!
5.1 Introdução
Novas oportunidades estão surgindo na educação, e a Internet está emergindo como um veículo da
EaD, uma modalidade da educação que tem como foco a pedagogia, a tecnologia e a interface de
sistemas de aprendizagem que visam proporcionar educação para as pessoas. Tais ambientes estão
sendo cada vez mais usados pela sociedade e surgem como meio promissor de suporte ao processo
educacional.
O crescimento da Educação a Distância, motivado pelas forças econômicas e pelas facilidades tecno-
lógicas, também foi incentivado pelo advento de conceituadas instituições de ensino internacionais
e nacionais que estão mudando os paradigmas pedagógicos e adotando os Ambientes Virtuais de
Aprendizagem (AVA).
No entanto, o crescimento quantitativo destes ambientes para a EaD não pode vir desacompanhado
do crescimento qualitativo, pois estas interfaces apresentam vulnerabilidades, destacando-se:
5.2 Interação Humano-Computador (IHC) Embora sejam óbvios estes princípios, é fácil
encontrar em sites da Internet, códigos imemo-
Segundo Myers (1988), o crescimento do interes- ráveis para identificar produtos, mensagens
se em interação humano-computador (IHC), nos de erros ininteligíveis e, em geral, um maltrato
últimos anos, tem sido um dos assuntos mais constante ao usuário em termo de usabilidade e
desenvolvidos em Ciência da Computação. A satisfação com a interface. Um dos objetivos do
IHC tornou-se reconhecida como um vital com- estudo de IHC é tornar a usabilidade nas interfa-
ponente de sucesso para as aplicações de com- ces cada vez melhor e fazer com que as interfa-
putadores. Pesquisas em IHC têm tido sucesso, ces de usuário sejam melhor planejadas.
mudando fundamentalmente a computação, e
as melhorias nas interfaces de softwares, mais Atualmente, as interfaces de usuário são uma
do que qualquer outra coisa, têm desencadeado parte muito mais importante dos sistemas de
este crescimento. computadores do que eram anteriormente, e
os usuários têm um potencial infinito para fazer
Segundo Preece et al. (1994), o termo IHC foi ado- inesperadas interpretações erradas de elemen-
tado em meados dos anos 80 como nova área de tos da interface, segundo Nielsen (1994).
estudo que aborda o design de sistemas compu-
tacionais que auxiliam os usuários, na medida Por isso, o design de uma interface será mais
em que estes possam executar suas tarefas de bem desenvolvido, se for estudado e trabalhado
maneira produtiva e segura. A possibilidade de com base no conhecimento dos usuários e suas
executar uma tarefa com o menor esforço e com tarefas.
mais rapidez contribuem para o maior grau de
satisfação do usuário.
• Conhecer o usuário.
• Minimizar a memorização, substituindo a 5.3 Usabilidade
entrada de dados pela seleção de itens,
assegurando um comportamento previsí- Usabilidade: É o método que visa
vel e provendo acesso rápido à informa- facilitar a utilização de uma interface
ção do sistema. pelo usuário sem perder a interação de
• Otimizar as operações mediante a rápida suas funcionalidades com o sistema.
execução de operações comuns à consis-
tência da interface, organizando a estru- Refere-se ao grau no qual o usuá-
tura da informação, baseando-se na ob- rio consegue realizar uma tarefa.
servação do uso do sistema.
• Facilitar boas mensagens de erro e criar É tornar “algo” utilizável e funcional,
designs que evitem os erros mais comuns, mais especificamente, refere-se à ra-
tornando possível desfazer as ações reali- pidez com que os usuários podem
zadas e garantir a integridade do sistema aprender a usar alguma coisa e sua efi-
no caso de falhas de software ou hardwa- ciência ao utilizá-la, sua facilidade de
re. aprendizado - facilidade de relembrar.
Em linhas gerais, usabilidade é o fator que as- cessita ser eficiente para que o usuário ganhe
segura ao usuário facilidade de uso. Alguns as- produtividade, uma vez que o sistema é assimi-
pectos comuns, relacionados à usabilidade, são lado.
as condições eficazes de trabalho e a eficiência
na execução da tarefa. Além disso, existe a sa- 5.3.3 Facilidade de memorização
tisfação do usuário que, embora subjetiva, pode
determinar o nível de usabilidade a partir de in- A facilidade de memorização refere-se ao siste-
terações agradáveis. ma que necessita ser facilmente relembrado de
forma a evitar que o usuário tenha de aprender
Estes fatores resultam na otimização das intera- novamente depois de certo tempo sem utilizá-lo.
ções ou dos processos de realização de tarefas
e, ao usuário, garante a satisfação na realização 5.3.4 Baixa taxa de erros
da tarefa.
A baixa taxa de erros refere-se ao sistema que
A usabilidade é uma das questões-chave em necessita ter, exatamente, a pequena taxa de er-
IHC, sendo de fundamental importância para ros, isto é, o usuário não pode ter muitos erros
a funcionalidade das interfaces de ambientes durante sua utilização, mas se caso cometê-los,
de usuários, cuja abrangência está focada na a recuperação deve ser fácil sem que haja a per-
interface do usuário com o intuito de deixar o da do trabalho. Deve-se evitar que ocorram os
melhor possível para os usuários. Os atributos erros catastróficos, como exemplo, a perda de
básicos que envolvem este conceito são: trabalhos.
5.3.6 Clareza na arquitetura da informação O foco nos usuários é o “sair do caminho”, a fim
de que o usuário possa fazer o que quer da ma-
É essencial que o usuário consiga distinguir o que neira mais rápida possível.
é prioritário e o que é secundário no site, para
isso, deve-se ter um bom arranjo da informação,
pois os usuários podem ter dificuldades em en-
contrar o que procuram, e, portanto, devem ser
ajudados. Deve-se fornecer um senso de como a
informação está estruturada e localizada.
5.3.10 Consistência
Botão Funcionalidade
Sumário da unidade
Aprofunde seus conhecimentos: Recursos que permitem ao aluno aprofundar seus conhe-
cimentos.
Podcasts: Áudio em formato MP3 que podem ser ouvidos online ou baixados.
Planejamento da disciplina.
REFERÊNCIAS
Hansen, W. J. (1972), User Engineering principles for Interactive Systems, In AFIPS Confer-
ence Processings, AFIPS Press. New York : ACM. pp. 523-532.
NIELSEN, Jakob. LORANGER, Hoa. Projetando Websites. Traduzido por Edson Furmankiewicz
& Carlos Schafranski. Rio de Janeiro: Campus, 2006. Tradução de: Prioritizing web usability.
Norman, D A. (2004), Emotional Design: Why we love (or Hate) Everyday Things, New Yoork
- USA : Basic Books.
Shneiderman, B. (1998), Designing the User Interface: Strategies for Effective Human-Com-
puter Interaction, California : Addison-Wesley, p. 638.
Souza, C. S., et al. (1999), Projeto de Interfaces de Usuário: Perspectivas Cognitivas e Se-
mióticas, Rio de Janeiro : JAI 1999 Rio de Janeiro – SBC.
GLOSSÁRIO
Imemoráveis: Acerca do que não existe, não se pode ou não se deve manter na memória;
que não se consegue lembrar por ser extremamente antigo; imemorial.
Ininteligíveis: Que não é inteligível; que não se pode compreender; que não se faz enten-
der; que não se pode entender.