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Reconciliação: quem deve tomar a

iniciativa?

Reconciliação: quem deve tomar a iniciativa?


SÉRIE REVISTA ULTIMATO
Artigo: A reconciliação e o ministério do perdão triangular, por Rubem Amorese
 

Texto básico: Cl 3.12-17


Textos de apoio:
Mt 5.21-26
Mt 18.15-17, 21-35
Rm 12.9-21
I Co 6.7-8
II Co 5.18-20
Cl 1.19-22
Introdução
Deus tomou a iniciativa de reconciliar consigo o mundo. Ele imputou a Jesus Cristo as
ofensas dos homens; fez o Filho morrer em nosso lugar; pagou, com o sangue de Jesus, a
nossa dívida; entregou o inocente para declarar paz aos culpados. Dessa maneira, em
Cristo, Deus oferece o perdão dos pecados a todo homem.
Assim como todo dom, essa graça é, não só uma oferta, como também uma demanda.
Afinal, o perdão de Deus não só perdoa, como também capacita o perdoado a perdoar.
Nesse sentido, a reconciliação é, não só uma obra de Deus, como também um ministério
para o qual somos chamados. Deus espera que os que foram reconciliados pela fé em
Cristo vivam perdoando, assim como são perdoados.
Mais do que isso, Ele espera que o imitemos, como filhos amados, tomando a iniciativa da
reconciliação com o nosso próximo. Se ofendemos, devemos procurar nos reconciliar com
o ofendido, como se tivéssemos ofendido a Cristo. Se fomos ofendidos, devemos procurar
nos reconciliar com o ofensor, como Cristo fez para conosco. Portanto, ofensor ou
ofendido, devemos reconceber nossas relações humanas em relação a Cristo, por meio de
quem Deus nos reconciliou consigo mesmo.

Para entender o que a Bíblia fala


 Qual é a motivação para o cristão tomar a iniciativa da reconciliação com o
próximo (Cl 3.12-13)?
 Quais são as atitudes que fornecem o contexto adequado para uma iniciativa de
reconciliação (Cl 3.12; veja também Gl 5.22)? Delas, qual é a principal (3.14; ver também
I Co 13.1-7)? (De acordo com Hb 13.1 e 3, qual é a essência dessa atitude? Nesse sentido,
o que significaria praticá-la em uma situação em que alguém está se sentindo ofendido?)
 O que caracteriza o coração do cristão que procura manter-se vinculado com o
próximo em reconciliação (Cl 3.15-16)? Por contraste, o que deve ocorrer no coração
daquele que mantém uma inimizade?
 O que significaria falar e agir como representante do Senhor Jesus (Cl 3.17) em
uma situação de ofensa e inimizade (Cl 3.13)?
Hora de avançar
“(…) toda ira, separação ou ruptura assumem uma dimensão triangular: eu, meu irmão
(ou inimigo) e Deus.”

Para pensar
Nosso pecado ofende a Deus e, assim, coloca-nos em grande dívida para com Ele.
Contudo, Ele mesmo pagou a dívida e sofreu a vingança da ofensa na pessoa do Filho, o
qual derramou seu sangue na cruz por nós. Somos perdoados! Deus tomou a iniciativa de
se reconciliar conosco, mesmo sendo Ele o ofendido.
Como devemos viver em resposta a esse perdão? Como não ser gracioso, tendo recebido
tamanha graça? Deus nos convida a imitá-lo; a vencer o mal com o bem; a sofrer a
injustiça, encomendando as nossas almas a Ele, o Justo Juiz. Quando nos sentirmos
impelidos a julgarmos o próximo, que possamos nos ver como réus que foram por Deus
absolvidos. Quando formos condenáveis, que possamos ser prontos a nos arrependermos e
a pedirmos perdão. Em toda a nossa vida, como ofendido ou como ofensor, que a
misericórdia triunfe sobre o juízo; que a reconciliação seja a nossa experiência em
relação a Deus e a nossa iniciativa em relação ao próximo!

O que disseram
 “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em
verdade.” (I Jo 3.18)
 “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não
ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” (I Jo 4:20).
Para responder
 Você tem perdoado como Cristo o perdoou? Quão difícil tem sido para você
perdoar/pedir perdão? Como sua facilidade/dificuldade se relaciona com a sua percepção
do perdão de Deus oferecido a você?
 Quando você tem pedido perdão ou perdoado, você tem tomado essa iniciativa de
reconciliação com as atitudes que devem acompanhá-la? Ou a reconciliação tem
consistido em palavras e ações isoladas, mecânicas?
 De boa consciência, você pode dizer que tem o coração dominado por paz e
gratidão quando pensa nas pessoas com quem convive? Ou sentimentos de “guerra” e
reclamação enchem seu coração ao pensar em alguém do seu convívio?
 Você poderia dizer que você tende a falar e agir como um representante de Cristo
em iniciativas de reconciliação?
Eu e Deus
Ninguém pode dar o que não recebeu. Exponha-se ao amor e perdão de Deus, manifesto
em Jesus Cristo, como registrado na Palavra. Deixe-se encher pelo Espírito, para que ele
produza o seu fruto, gerando paz com Deus e com o próximo. Seja um mensageiro da
graça do perdão. Perdoe como Cristo perdoou e peça perdão como se tivesse ofendido a
Ele. E, então, sinta a paz encher seu coração e testemunhe novidade de vida nos seus
relacionamentos.

>> Autor do Estudo Bíblico: Jonathan Simões Freitas


>> Este estudo bíblico foi desenvolvido a partir do artigo A reconciliação e o ministério do
perdão triangular, de Rubem Amorese, publicado na edição 338 da revista Ultimato.
Atualizado em 18/05/2016, às 11h00.

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Como Pedir Perdão a Deus
Escrito em parceria com Equipe wikiHow
Pedir a Deus que perdoe seus pecados é um processo importante. É importante que você
admita o que fez de errado e se arrependa verdadeiramente do que fez. Você precisar
chegar a Deus, orar de acordo com as Escrituras Sagradas e pedir perdão a Ele. Depois
precisa acreditar que ele o perdoou. Depois de perdoado, foque em abandonar o pecado
e viver uma nova vida.
Parte 1 de 3:
Confessando seu pecado

1.
1
Cite e admita o que fez de errado. Antes de pedir perdão, você precisa declarar
especificamente o que fez de errado. Caso esteja se sentindo culpado, você pode ficar
tentado a arrumar desculpas ou negar que fez algo de errado. Deus não pode perdoá-lo
se você não admitir o erro.[1]

 Pode ser que você pense algo como "Eu não deveria ter mentido, mas
acho que foi só uma mentirinha por um bom motivo". Você está só tentando se
justificar em vez de admitir o erro.
 Conhece orando. Por exemplo: "Pai, eu peguei R$ 5,00 do meu irmão
sem pedir". Você declarou o pecado (roubo) e assumiu a responsabilidade por ele
sem inventar uma desculpa.

2.

2
Conte a Deus que você sabe que fez algo errado. Após mencionar o que você fez, é
importante reconhecer que é errado. É possível dizer o que você fez sem admitir que é
errado. Não faz sentido admitir o ato sem admitir que sabe que é errado.[2]

 Você não será perdoado se disser "Estou dormindo com uma pessoa do
trabalho mesmo que eu seja casado, mas não vejo nada de errado nisso". Você
precisa reconhecer que cometeu um pecado e que Deus não está feliz com isso.

3.

3
Diga que está arrependido do que fez. Não é suficiente admitir o que fez e que é
errado. Em seguida você precisa pedir perdão. Arrependa-se de coração e verbalize esse
arrependimento ao falar com Deus. É importante que o arrependimento seja genuíno.[3]

 Pedir perdão a Deus não é igual pedir desculpas a um irmão sem estar
realmente arrependido. O pedido tem que vir de um coração sincero.
 Diga algo como "Sei que errei e me sinto realmente mal por isso". Sinto
muito por ter falhado com o Senhor. Estou arrependido de ter pecado contra o
Senhor.
Parte 2 de 3:
Pedindo perdão

1.

1
Ore sobre o que está sentindo. Você deve ser sincero ao pedir perdão. Se você crê que
Deus conhece seu coração, não faz sentido mentir para ele. Diga a ele o quanto se sente
culpado e que afastar-se dele o deixou muito triste.

 Diga "Deus, estou triste porque sei que o desapontei".


 É uma boa ideia orar em voz alta, pois assim você estará verbalizando
seu arrependimento em vez de mantê-lo apenas em sua mente.

2.

2
Ore usando as Escrituras Sagradas. A palavra de Deus é poderosa e ele o encoraja a
usá-la para falar com Ele. Dado que a Bíblia é a palavra de Deus, elas são um modelo de
como falar com Ele. Procure na Bíblia ou na Internet por textos bíblicos que falem sobre
perdão. Use-os para tornar marcante esse momento de oração.[4]
 Leia esses trechos e use-os em sua oração. Romanos 6:23, João 3:16 e I
João 2:2. Esses versículos falam sobre perdão. O Novo Testamento é cheio de
verdades sobre o perdão.
 Por conta própria, procure por versículos que falem a seu coração sobre o
perdão que almeja. Você pode repeti-los ao pé da letra ou fazer uma paráfrase para
que seja mais marcante.

3.

3
Peça a Deus que o perdoe pelo que fez. Como faria com qualquer outra pessoa, você
precisa pedir perdão após dizer que está arrependido. Não há uma oração específica para
pedir perdão a Deus. Tudo o que você deve fazer é pedir para Ele perdoá-lo através de
Jesus Cristo, e crer que Ele assim o fará.[5]

 Diga a Deus: "Neguei conhecê-lo a um amigo. Foi uma covardia e um


erro. Perdoe-me por não ter falado a ele sobre seu amor por nós. Conceda-me o
perdão por minha fraqueza naquele momento".
 Você não precisa ficar implorando ou ser repetitivo. Basta pedir perdão a
Ele apenas uma vez, desde que seja de coração.

4.

4
Diga a Deus que acredita em seu perdão. O perdão é concedido mediante a fé. Não é
nada bom pedir perdão sem acreditar que Deus o perdoará. Deus diz que quando você
pede perdão com um coração sincero, ele é fiel para perdoar. Diga a si mesmo que crê
nele e diga o mesmo a Deus.[6]
 A palavra diz em I João 1:9 que “Se confessarmos os nossos pecados,
Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. Ore
com esse versículo e creia.
 É importante lembrar que pecados perdoados são esquecidos. Em
Hebreus 8:12 está escrito: “Porque serei misericordioso para com suas iniquidades,
e de seus pecados não me lembrarei mais.”
Parte 3 de 3:
Seguindo em frente

1.

1
Vá até as pessoas que machucou em busca de perdão. O pecado quebra nossa relação
com Deus e machuca as outras pessoas também. Quando souber que Deus já o perdoou,
é importante buscar o perdão das pessoas. Diga a elas que sente muito e peça perdão.[7]

 Lembre-se que você não pode obrigar alguém a te perdoar. Ou eles


aceitam seu pedido e o perdoam ou não. Se eles se recusarem a perdoá-lo, não os
incomode. Você não pode mudá-los.
 Após ter se desculpado e pedido perdão, você precisa se livrar da culpa.
Mesmo que não seja perdoado, você fez sua parte.

2.

2
Arrependa-se do comportamento indevido. Assim que for perdoado por Deus e pelas
pessoas, é necessário dar as costas para tal pecado. Faça a decisão consciente de não
cometer o mesmo pecado após ser perdoado.[8]
 Não se esqueça de que você vai sempre ser um pecador, mas é
importante verbalizar que está dando as costas para o pecado. A única maneira de
se afastar de um pecado recorrente é dizer a si mesmo.
 O texto de Atos 2:38 pode ajudá-lo no processo. Lá está escrito:
“Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para
remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo”.
 O perdão é um passo importante, mas é necessário dar as costas ao
pecado é permanecer perto de Deus”.

3.

3
Faça esforços para evitar fazer a mesma coisa errada novamente. Parte de seu
objetivo é seguir a Cristo e se afastar do pecado. Isso exige comprometimento. Você
não vai parar de pecar imediatamente, mas se trabalhar nisso, ficará mais forte. Em
Mateus 5:48, Deus pede que você seja perfeito como ele. Você precisa trabalhar visando
esse objetivo.[9]

 Encontre pessoas que possam ajudá-lo a evitar pecados recorrentes.


Estude as escrituras para evitar a tentação. Lembre-se que o pecado só faz mal e
que você não precisa dele.
 Separe um tempo para ler a Bíblia, orar e conversar com outros cristãos.
São coisas essenciais para uma vida livre do pecado.
Como pedir perdão a Deus por um pecado grave?
Diga a Deus que acredita em seu perdão.
1. A palavra diz em I João 1:9 que “Se confessarmos os nossos pecados,
Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.
Ore com esse versículo e creia.
2. É importante lembrar que pecados perdoados são esquecidos
3. O que é pedir perdão?
4. Perdoar é muito importante. Faz bem a mente e dá "paz no coração". O
objetivo maior do perdão é trazer alívio e solução à pessoa que está
sentindo raiva, ressentimento ou mágoa. Muitas pessoas confundem o
ato de perdoar com consentimento e passividade
5. Quantas vezes devo pedir perdão?
6. "Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas
vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até
sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas
até setenta vezes sete" (Mateus 18. 21,22)
7.
Perdão – Como, quando e por quê precisamos
do perdão de Deus?
8. Existe algo que você jamais poderia perdoar? Como, quando e por quê
precisamos do perdão de Deus? Como saber se de fato eu recebi o perdão
de Deus? Quem eu preciso perdoar? Conheça o processo pelo qual o
perdão acontece!
9.

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16. Leia ou [clique para assistir]
17.

18. Nada mais importante para o ser humano do que ser perdoado por Deus,
mas como, quando e por quê nós precisamos ser perdoados?
19. Antes de tudo é preciso entender processo pelo qual o perdão acontece.
20. 1. Aceitar que existe um problema
21. É preciso reconhecer que existe algo errado com nosso caráter e com
nosso comportamento (Salmos 14.2-3, Ec 7.20).
22. A dificuldade em reconhecer que existe este problema acontece
principalmente por dois motivos:
23. a) Se comparar com outras pessoas, que cometem erros “piores” (Gl 6.3-5).
24. b) Tentar enxergar a própria sujeira se olhando no escuro (1Jo 2.11). É
preciso haver luz! (Jo 12.35, Ef 5.11).
25. E essa luz é Jesus Cristo! (Is 9.2, Jo 1.4, Jo 8.12).
26. Jesus é nosso modelo de comportamento, atitudes e pensamentos (Fp 2.5,
1Co 11.1).
27. Somente quando nós nos comparamos a Jesus Cristo é que passamos a
entender a necessidade de sermos perdoados. Nós não temos condições
de permanecer na luz sem nos incomodarmos com a nossa sujeira. A partir
daí nós temos duas opções: ou sermos limpos ou voltar para as trevas (Jo
3.19-21). E para sermos limpos, entra a segunda parte no processo do
perdão, que é o arrependimento.
28. 2. Arrependimento
29. Arrependimento é muito mais do que uma simples emoção ou tristeza.
Arrependimento é uma mudança de mente (Rm 12.2), uma mudança de
atitude (At 26.20, Mt 3.8). É seguir numa direção oposta a qual você estava
seguindo (Ef 4.28). O arrependimento é uma decisão definitiva, sem volta
(Lc 9.62, 2Pe 2.21-22). Sem arrependimento não há perdão, não há cura e
não há salvação! (Lc 13.5, Mt 13.15).
30. E para tomar essa decisão nós precisamos entender a forma como Deus
concedeu seu perdão, afinal, Deus não esqueceu meus erros e
simplesmente me considerou inocente, na verdade eu já fui julgado e
condenado pelo meu pecado (Ef 2.1-2). Existia um preço a ser pago (Cl
2.13-14) que eu não teria condições de pagar. Foi então que Jesus Cristo
tomou meu lugar e se ofereceu como sacrifício pelos meus pecados (Rm
5.8), ou seja, aquele que me perdoou se ofereceu como sacrifício.
31. Esse é o princípio: para ser perdoado é preciso arrependimento (At 3.19), e
para perdoar é preciso pagar um preço (1Co 7.23), é preciso sacrifício.
32. Agora, como saber se realmente eu me eu arrependi e recebi o perdão de
Deus? Através da terceira, quarta e quinta parte do processo do perdão:
33. 3. Perdoar a si mesmo
34. Pode até parecer algo simples, mas muitas pessoas tem dificuldade de
entender a extensão do perdão de Deus e se sentem culpadas por pecados
que já foram perdoados.
35. Se houve arrependimento, Deus perdoou todos os nossos pecados (Cl
2.13), do mais antigo ao mais recente, do mais simples ao mais grave (Is
55.7, Lc 7.47-48).
36. A Bíblia ensina que é como se Deus tivesse lançado nossos pecados nas
profundezas do mar (Mq 7.19) e não se lembrasse mais deles (Is 43.25, Jr
31.34).
37. E como nós não deixaremos de pecar (1Jo 1.10), o perdão de Deus
abrange inclusive os pecados futuros (Jo 13.10, Ap 2.4-5), porém, nossa
luta agora deve ser contra o pecado (Hb 12.4). Mas quando ele acontecer,
deve haver arrependimento, devemos confessar esse pecado a Deus (Sl
32.5) para sermos perdoados (1Jo 1.8-9).
38. Leia também: “Como andar em Santidade?“.
39. O que não pode acontecer é o pecado consciente, praticado de forma
intencional, que não gera arrependimento e, se não gera arrependimento,
não há perdão (Hb 6.4-6).
40. E vale lembrar que apesar do perdão de Deus, pecados geram
consequências maiores ou menores de acordo com a gravidade ou
intensidade do pecado (Gl 6.7-8). Vamos supor que você matou alguém no
passado e ninguém ficou sabendo, e você entregou sua vida a Cristo, o que
acontece? Você é perdoado por Deus, mas precisa se entregar para a
justiça e cumprir a pena (Tg 4.17). Isso faz parte da caminhada com Deus,
ou seja, você não está mais sozinho para enfrentar as consequências (Fp
4.12-13).
41. Por isso que, uma vez perdoado por Deus, não deve mais haver o
sentimento de culpa, porque isso seria duvidar da eficácia do perdão e do
sacrifício de Cristo (Hb 10.10-14).
42. E também não é preciso pedir perdão mais de uma vez pelo mesmo
pecado! Se você se arrependeu e pediu perdão, está perdoado! Pedir
perdão repetidas vezes pelo mesmo pecado é sinal de remorso e não de
arrependimento (2 Co 7.10).
43. Agora, algo geralmente mais difícil do que perdoar a si mesmo é pedir
perdão ao próximo.
44. 4. Pedir perdão ao próximo
45. A dificuldade aqui está na necessidade de se humilhar e reconhecer o erro
(Lc 6.42).
46. E uma dúvida bastante comum é que “se eu já pedi perdão pra Deus, eu
ainda preciso pedir perdão pra pessoa?” Sim, é um mandamento! (Mt 5.23-
26). “Mas se a pessoa já morreu?”, neste caso pedir perdão a Deus é
suficiente, ou então você pode procurar um familiar da pessoa.
47. E como vou saber para quem devo pedir perdão? O Espírito Santo te faz
lembrar da pessoa e também causa um incomodo quando você encontra
com ela (Jo 14.26). E é claro que você pode orar e pedir a para Deus te
revelar quais são essas pessoas.
48. Como deve ser meu pedido de perdão?
49. a) Levantar a dívida
50. O pedido de perdão ao próximo devo ser específico, não funciona dizer
“desculpa qualquer coisa”. Você precisa “levantar a dívida”, ou seja, dizer
exatamente o que aconteceu e reconhecer o erro (Tg 5.16).
51. b) Evitar justificativas
52. É preciso cuidado para que o pedido de perdão não venha acompanhado
de justificativas, dizer que errou porque “estava nervoso” ou porque “teve
um problema com o chefe” etc, é preciso assumir a responsabilidade pelo
erro, independente das circunstâncias (1Pe 5.6). Podemos explicar uma
situação, mas não devemos fazer uso dela para manipular a consciência
alheia, minimizando a gravidade do nosso pecado ou até mesmo colocando
a culpa em uma terceira pessoa.
53. E se, mesmo diante disso, a pessoa não te perdoar, o problema será dela.
A sua parte foi feita (Lc 6.33-35), já houve arrependimento, e esse é o papel
de quem é perdoado.
54. E finalmente, talvez o ponto mais difícil no processo do perdão: perdoar o
próximo!
55.

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61. 5. Perdoar o próximo


62. No final da oração que Jesus ensinou em Mateus 6 diz: “Perdoa as nossas
dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores.” (Mt 6.12)
63. Na sequência Ele explica: “Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o
Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros,
o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas.” (Mt 6.14-15)
64. Por isso que perdoar o próximo não é opcional, muito pelo contrário, é
requisito fundamental, inclusive para salvação (Mc 11.26).
65. E se eu preciso perdoar, em primeiro lugar eu preciso saber o que é
perdoar.
66. O que é perdoar?
67. Perdoar é mais do que simplesmente abandonar o ressentimento e o
desejo de vingança, perdoar é permitir que aquele que foi perdoado, de
alguma forma, se aproxime (Ef 2.13). Não significa que essa pessoa vai se
tornar seu melhor amigo, mas algo precisa ser restaurado (Ef 2.16).
Perdoar não é somente desconsiderar uma dívida, perdoar é assumir a
dívida. Para perdoar é preciso pagar um preço (1Co 6.20).
68. Existe algo que você jamais perdoaria?
69. É possível perdoar uma pessoa que cometeu um abuso sexual ou até
mesmo um assassinato? É possível perdoar quando o dano causado é tão
grande? Se a Bíblia diz que eu preciso perdoar para ser perdoado por Deus
(Jo 20.23), significa que de alguma forma isso tem que ser possível.
70. Jesus ilustra essa situação com uma parábola, em Mateus 18, onde um
homem que devia uma quantia impagável ao rei, nem que ele trabalhasse
por 100 anos ele não conseguiria pagá-la. E ele implora ao rei por
misericórdia, e o rei perdoa a dívida. Logo depois, este mesmo homem
encontra alguém que lhe devia uma quantia extremamente inferior,
equivalente a mais ou menos 100 dias de trabalho. Essa pessoa implora
por misericórdia, da mesma forma como ele implorou ao rei, porém, ele não
perdoa e exige que essa pessoa pague cada centavo. E, por causa dessa
atitude, o rei voltou atrás e exigiu que ele também pagasse cada centavo da
sua dívida. (Mt 18.23-34).
71. E o significado desta parábola é muito claro, a dívida com o rei é a nossa
dívida com Deus. E a dívida menor é a dívida que nós devemos perdoar o
próximo! Não perdoar é agir como o homem da parábola, e a consequência
é a mesma (Mt 18.35).
72. Mas como isso é possível? Como a dívida de um homem com Deus poder
ser maior do que a dívida que um assassino tem com os pais da vítima?
73. Leia também: “O que é Amor?“.
74. O preço da nossa dívida
75. Realmente, se você não souber o tamanho da sua dívida perdoada por
Deus, fica praticamente impossível perdoar algo assim!
76. a) O que o pecado representa para Deus
77. Para saber o tamanho da nossa dívida com Deus é preciso entender que a
gravidade do menor pecado é gigantesca se comparada ao nível de
santidade e perfeição de Deus (Is 55.8-9). Não é o que o pecado representa
para nós, que somos falhos e que pecamos (Is 64.6), mas é o que o pecado
representa pra Deus, um ser santo (1Pe 1.16) e perfeito (Mt 5.48) que
nunca pecou (Tg 1.13).
78. b) O problema é contra quem nós pecamos
79. Não foi contra um ser humano, mas foi contra o criador do Universo (Êx
3.14, Mt 10.28), contra um ser eterno, onisciente, onipresente e onipotente!
O fato de não crer em Deus, ignorar sua existência, seus mandamentos e o
seu juízo, é algo gravíssimo (Jo 16.8-11, Sl 14.1, Rm 3.10-18, Rm 2.4, Dn
9.9-10), pois a partir daí é que surge todo tipo de pecado, da simples
mentira ao assassino.
80. O tamanho de uma dívida é medido pelo preço a ser pago. É assim que
funciona! Qual seria nossa punição pelo pecado? A eternidade no
inferno (Mt 25.46), esse era o preço! Mas o que aconteceu? Jesus pagou o
preço! (1Pe 1.18-19). Por isso o sofrimento de Jesus foi tão grande. O
preço era muito alto!
81. E o mais impressionante é que, mesmo sem merecer, nossa dívida foi paga
(2Co 5.21), e nós ainda recebemos o dom da Vida Eterna (Rm 6.23).
Jamais esqueça isso: além da dívida paga, nós também recebemos a Vida
Eterna!
82. Por isso que nós, uma vez perdoados por Deus, devemos perdoar nosso
próximo, independente do que ele tenha feito. Entender que Deus julga com
sua justiça que é perfeita (Rm 2.2,5). Se houver arrependimento, não há
mais condenação (Rm 8.1), mas se não houver arrependimento, a
condenação será terrível.
83. Lembre-se: um assassino convertido deixará de matar e poderá salvar
vidas através de Cristo.
84. Não cabe a nós o julgamento (Lc 6.37, 1Co 4.5), pois de uma forma ou de
outra, nós estávamos na mesma situação (Rm 2.1, Is 59.2), foram nossos
pecados quem levaram Jesus Cristo para a cruz (Rm 4.25). Nossa
obrigação agora é perdoar como Ele nos perdoou (Cl 3.13, Ef 4.32).
85. Perdoar é uma atitude
86. Perdoar é uma atitude, é uma decisão! Ninguém sente vontade de perdoar.
Perdoar é como tratar uma ferida infeccionada, ninguém quer abrir a ferida
e jogar álcool pra limpá-la, isso vai doer muito! Mas depois você fizer isso,
você vai poder fechar esta ferida de vez, e a dor vai diminuir com o passar
do tempo, e o tempo só cura feridas que foram tratadas (Lc 10.33-34). Por
isso também que perdoar não é esquecer o que aconteceu, afinal você vê a
cicatriz, pode tocá-la, mas não há mais dor.
87. Quantas vezes devo perdoar?
88. Quantas vezes forem necessárias! (Lc 17.3-4, Mt 18.21-22)
89. Quando devo perdoar?
90. O mais rápido possível, Jesus disse “Pai, perdoa-lhes, porque eles não
sabem o que fazem” (Lc 23.33-34) no momento em que ele ainda estava
sendo pregado na cruz.
91. Se você entendeu o que está em jogo no fato de perdoar ou não, com toda
certeza você vai encontrar forças para perdoar! (2Co 5.14-15)

Perdão dos pecados é o mesmo que


ser purificado?
04 / 01 / 2019 

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 Como a natureza pecaminosa do homem pode ser purificado?
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A maioria dos irmãos e irmãs em Cristo acreditam: o Senhor Jesus absolveu
nossos pecados por meio da nossa fé, e não pertencemos mais ao pecado,
porque Ele nos santificou, e, portanto, somos qualificados para entrar no reino
dos céus. Bem, essa visão é correta? Ela tem as palavras do Senhor como
base?

Na realidade, a principal razão para mantermos essa visão é que não


entendemos o verdadeiro sentido do perdão dos pecados. Apesar de sermos
perdoados de nossos pecados devido à redenção do Senhor, isso não significa
que fomos libertos do pecado, mas apenas que Deus não nos considera mais
pecadores. Por exemplo, quando um homem é pego e enviado à prisão depois
de cometer um crime, sua família gasta uma grande quantia de dinheiro pagar
sua fiança. Você pode dizer que ele foi liberado e, portanto, não é culpado? A
resposta é defitivamente não!

O mesmo acontece com todos nós que aceitamos a obra de redenção do


Senhor Jesus. O Senhor Jesus, ao ser pregado na cruz como oferta para
nossos pecados, apenas nos redimiu das mãos de Satanás. Quando nos
colocamos diante do Senhor, somos purificados dos nossos pecados, mas
nossa natureza pecaminosa ainda não foi abandonada. Então, continuamos a
viver no pecado durante o dia e confessando à noite, incapazes de nos libertar.
Se isso continuar, nós ficaremos cada vez mais corruptos, e, por fim, toda
humanidade será devorada por Satanás, se tornando cativa dele. Então, o
perdão dos pecados não significa ser purificado, o que deve chamar nossa
atenção. Mas é possível ter nossa natureza pecaminosa purificada? Isso deve
se tornar um assunto de extrema preocupação para nós.

Como vencer o pecado? Eu encontrei o caminho


Quais verdades nós devemos procurar para eliminar
nossa natureza pecaminosa?
Em primeiro lugar, nós necessitamos conhecer a obra de Deus tão bem quanto
Seu plano de gerenciamento para salvar a humanidade. Desde que os
progenitores da humanidade cometeram pecados, o pecado entrou no homem.
E o salário do pecado é a morte, por isso, Deus começou Seu plano de
gerenciamento de seis mil anos para salvar a humanidade.

Primeiro, na Era da Lei, Deus Jeová estabeleceu leis para os homens


obedecerem, e ensinou aos israelitas, naquela época, como viver, como se dar
bem com os outros, como adorar a Deus e assim por diante, para que
pudessem receber Seu cuidado e proteção, guardando a lei. Ao contrário, se
eles desobedecessem Suas leis, eles poderiam ser apedrejados até a morte,
ou queimados pelo fogo do céu. Naquele tempo, Deus Jeová também exigia
ofertas de sacrifícios do homem. Aqueles que cometessem pecados fora dos
Dez Mandamentos teriam que fazer ofertas a Deus, usando as ovelhas
primogênitas, o gado e as pombas para limpar seus pecados. Desse modo, o
homem podia evitar ser morto. Portanto, a obra de Deus na Era da Lei
alcançou o resultado de capacitar o homem a conhecer o pecado.

Como a humanidade se tornou cada vez mais corrompida por Satanás, ela não
pôde permanecer na lei, e cada vez mais pessoas eram mortas por suas
violações. Deus não podia suportar ver as pessoas que Ele criou com Suas
próprias mãos serem devoradas por Satanás assim. Então Ele encarnou-se
para fazer a obra da redenção sob o nome de Jesus, e foi crucificado para
carregar os pecados da humanidade, servindo como uma oferta por nossas
faltas. A partir de então, qualquer um que cometesse pecados, se fosse até
diante do Senhor Jesus para confessar e se arrepender, seus pecados seriam
perdoados. Logo, a humanidade desfrutou da paz e alegria de Deus.

Entretanto, mesmo que as pessoas da Era da Graça não fossem mais


pecadoras por causa da salvação de Deus, isso não significa que elas estavam
sem pecados. Pois a natureza pecaminosa do homem ainda não foi resolvida,
e então, nós homens ainda podemos pecar e resistir a Deus às vezes, vivendo
no ciclo de pecado durante o dia e confissão à noite, sem sermos capazes de
nos libertar. Nosso caráter satânico corrupto, arrogante, orgulhoso, egoísta,
desprezível, desonesto, astuto e assim por diante, ainda persiste e nos
controla, e, por isso, não existe verdadeira tolerância e paciência entre nós,
mas ódio e ciúme em nossos corações. Como podemos, uma humanidade que
vive como imagem de Satanás, alcançar a compatibilidade com Deus, e como
podemos ser salvos e entrar no reino dos céus?

Isso está dito na Bíblia, “e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”
(Hebreus 12:14). E o Senhor Jesus também disse,“Em verdade, em verdade
vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. Ora, o
escravo não fica para sempre na casa; o filho fica para sempre” (João
8:34-35). Como nossa natureza pecaminosa não foi completamente
abandonada e limpa, nós ainda não estamos qualificados para entrar no reino
de Deus. Contudo, a obra de Deus para salvar a humanidade ainda não
acabou.

Descubra aqui mais sobre o pecado

Como a natureza pecaminosa do homem pode ser


purificado?
Descobriu-se que um grande número profecias na Bíblia diz respeito à obra
de julgamento de Deus nos últimos dias. Há, pelo menos, 200 versículos na
Bíblia mencionando que Deus virá para executar o julgamento. A seguir,
algumas das escrituras que profetizam a vinda de Deus para a obra de
julgamento dos últimos dias:

“… Eis que o juiz está à porta” (Tiago 5:9).

“porque vem julgar a terra; com justiça julgará o mundo, e os povos com
eqüidade” (Salmos 98:9).

“E ele julgará entre as nações, e repreenderá a muitos povos…” (Isaías


2:4).

“…quando os teus juízos estão na terra, os moradores do mundo


aprendem justiça” (Isaías 26:9).

“porquanto determinou um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por


meio do varão que para isso ordenou…” (Atos 17:31).

“e deu-lhe autoridade para julgar, porque é o Filho do homem” (João 5:27).

“Porque o Pai a niguém julga, mas deu ao Filho todo o julgamento” (João
5:22).

“Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus” (1 Pedro


4:17).

O Senhor Jesus também disse, “E, se alguém ouvir as minhas palavras, e


não as guardar, eu não o julgo; pois eu vim, não para julgar o mundo, mas
para salvar o mundo. Quem me rejeita, e não recebe as minhas palavras,
já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o julgará no
último dia” (João 12:47-48). A partir desses versos podemos ver, de modo
claro, que, nos últimos dias, Deus com certeza descerá à terra para realizar a
obra de julgamento.

Graças ao Senhor por Sua orientação. Um dia, no Facebook, eu conversava


com a irmã Jiayin sobre como a natureza pecaminosa do homem podia ser
purificada. Quanto mais conversávamos, mais ganhávamos iluminação e
esclarecimento do Espírito Santo, e isso me fez ter algum conhecimento de
como Deus faz Sua obra de purificação nos últimos dias. Naquele momento, a
irmã Jiayin leu uma passagem da palavra de Deus para mim, “Embora o
homem possa ter sido redimido e perdoado de seus pecados, isso só
pode ser considerado como Deus não Se lembrar das transgressões do
homem e não tratar o homem de acordo com as suas transgressões. No
entanto, quando o homem, que vive num corpo de carne, não foi liberto
do pecado, ele só pode continuar pecando, revelando infinitamente o
caráter satânico corrupto. Essa é a vida que o homem leva, um ciclo
interminável de pecar e ser perdoado. A maioria dos homens peca de dia
apenas para confessar à noite. Desse modo, mesmo que a oferta pelo
pecado seja para sempre efetiva para o homem, ela não será capaz de
salvar o homem do pecado. Apenas metade da obra da salvação já foi
concluída, pois o homem ainda tem caráter corrupto. […]  correndo mais
fundo que o pecado, ela é algo plantado por Satanás e profundamente
enraizado no homem. Não é fácil para o homem tomar consciência de
seus pecados; ele não tem como reconhecer sua própria natureza
profundamente enraizada e deve confiar no julgamento pela palavra para
alcançar esse resultado. Só assim o homem pode ser mudado
paulatinamente desse ponto em diante” (de “O mistério da encarnação (4)”).

Depois de ler essa passagem, entendemos que o homem não pode abandonar
por completo sua natureza pecaminosa e se purificar confiando apenas na
graça e na redenção da cruz do Senhor Jesus. Pois o que o Senhor Jesus fez
na Era da Graça foi a obra da redenção, de acordo com a situação do povo
naquele tempo, Ele lhes deu apenas o caminho do arrependimento e ensinou
ao homem algumas verdades e práticas rudimentares, tais como confessar e
se arrepender, como suportar a cruz, ser paciente, humilde, amar, perdoar os
outros, etc. Ele nunca expressou as verdades que podem julgar e purificar o
homem, transformar seu caráter satânico e ser a sua vida eterna. Em outras
palavras, o Senhor Jesus não expressou o caminho da verdade que envolve
mudar o caráter de vida, como libertar-nos de nossa natureza pecaminosa e
ser purificados e salvos.

Assim, ao aceitar a salvação do Senhor Jesus, somos apenas perdoados de


nossos pecados, mas os caracteres corruptos como arrogância, presunção,
desonestidade, engano, egoísmo, desprezo, ganância e mal ainda
permanecem em nosso interior. Por isso, muitas vezes ficamos presos aos
pecados, vivendo no ciclo de cometer pecados apenas para confessá-los e
depois continuar pecando mais uma vez. Nós ainda seguimos as tendências do
mundo, buscamos fama, fortuna e status, e cobiçamos o conforto da carne,
vivendo impotentes no pecado. Além disso, continuamos abrigando o engano
em nosso coração e, muitas vezes, mentimos para enganar a Deus e as outras
pessoas. Quando nos deparamos com desastres, perseguições e tribulações,
ainda podemos entender mal, culpar e até mesmo trair Deus. Embora
acreditemos no Senhor há muito tempo, continuamos dirigidos pela vontade de
obter bençãos, ainda conduzimos transações com Deus enquanto trabalhamos
e nos gastamos, bem como lutamos só pela coroa e as bençãos do céu.

Esse tipo de oposição a Deus realmente mostra que uma natureza pecaminosa
teimosa ainda permanece dentro de nós, isto é, a natureza satânica, que se
opõe diretamente a Deus e à verdade. Como não resolvemos nossa natureza
de resistência a Deus, é impossível viver uma humanidade normal, e ainda
mais difícil obter uma obediência genuína a Deus, adorá-Lo e amá-Lo.
Portanto, embora experimentemos a obra do Senhor Jesus na Era da Graça e
nossos pecados estejam perdoados, ainda não ganhamos a verdade como
nossa vida. Isto é um fato. Temos que experimentar a obra de julgamento e
castigo de Deus pela palavra nos últimos dias e fazer com que toda a sujeira e
corrupção que existem dentro de nós sejam reveladas pela luz. Somente
através disso podemos conhecer nossos próprios caracteres corruptos e, além
disso, sob a orientação de Deus, aos poucos, nos livrarmos de vários desejos e
intenções para crer em Deus, resolver nossos caracteres corruptos e alcançar
conhecimento de Deus e de nós mesmos. Finalmente, podemos seguir o
caminho de Deus e sermos capazes de temê-Lo e evitar o mal, obedecer à Sua
soberania e arranjos, e termos uma mente igual à Dele. Sé então, Deus poderá
nos limpar por inteiro e ganharemos toda a salvação Dele. Portanto, o perdão
dos pecados não significa que podemos entrar no reino dos céus.

Se nos apegarmos a esse ponto de vista equivocado de que fomos santificados


depois que nossos pecados foram perdoados e, por isso, recusamos a obra de
julgamento e purificação de Deus nos últimos dias, nós perderemos a salvação
de Deus nos últimos dias. Todos nós sabemos que pessoas não santificadas
não podem ver o Senhor. Deus é santo, portanto, Ele ordena que busquemos a
santidade. Dessa maneira, temos que experimentar a obra de julgamento que
Deus realiza nos últimos dias e ser purificados para nos qualificarmos para
entrar no reino de Deus.

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