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RESOLUÇÃO DE QUESTIONÁRIO
Discente:
Jefule Abílio Bruno
Docente:
Vicente
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 1
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .............................................................................................. 2
2.1. Leis do fenómeno fotoeléctrico ....................................................................................... 2
2.2. Raio X .............................................................................................................................. 3
2.2.1. Produção dos raios X ................................................................................................. 3
2.2.2. Aplicações dos raios X............................................................................................... 4
2.2.3. Propriedade dos raios X ............................................................................................. 4
2.3. Espectro dos Raios X ....................................................................................................... 5
2.4. Níveis de energia do átomo de Hidrogénio...................................................................... 6
2.5. Funcionamento do painel solar ........................................................................................ 7
2.5.1. A teoria de Planck ...................................................................................................... 8
3. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................. 10
I
Resolução de Questionário
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho é composto por questões, sendo divididas em 5 partes. A primeira esta
relacionada a Leis do fenómeno fotoeléctrico, para tal é necessário que se compreenda que, o
efeito fotoeléctrico é um fenómeno de origem quântica que consiste na emissão de elétrons
por algum material que é iluminado por radiações electromagnéticas de frequências
específicas.
A segunda parte trata-se dos raios X, que são radiações electromagnéticas de alta frequência,
produzidas a partir da colisão de feixes de elétrons com metais. Essa radiação não pode ser
percebida pelo olho humano, pois está além da frequência máxima distinguida pela visão
humana.
A quarta e a última parte aborda o funcionamento do painel solar. Painéis solares são
dispositivos utilizados para converter a energia da luz do Sol em energia eléctrica.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Para se obter uma ideia mais completa sobre o efeito fotoeléctrico é necessário determinar o
número de elétrons (foto elétrons ) emitidos, sob a acção da luz, por uma superfície e a
velocidade ou energia cinética desses elétrons. Com este objectivo foram levadas a cabo
investigações experimentais onde colocam-se dois eléctrodos num balão de vidro do qual se
retirou previamente o ar. Num dos eléctrodos, através de uma "janela" de quartzo,
transparente não só para a luz visível como também para a radiação ultravioleta, incidem os
raios de luz.
Passemos agora à medição da energia cinética (ou velocidade) dos elétrons. A intensidade da
corrente fotoeléctrica é diferente de zero mesmo quando a diferença de potencial é nula. Isto
significa que, mesmo na ausência de diferença de potencial, uma parte dos elétrons atinge o
eléctrodo directo. Se se alterar a polaridade da bateria, a intensidade da corrente diminui até
se anular, quando o potencial de polaridade inversa atinge o valor Up. Isto significa que os
elétrons emitidos são detidos e forçados a valor para trás, sob a acção do campo eléctrico.
Verificou-se experimentalmente que a energia cinética dos elétrons emitidos sob a acção da
luz só depende da frequência da luz. A energia cinética máxima dos fotoelétrons é
proporcional à frequência da luz e não depende da intensidade desta. O efeito fotoeléctrico
não se verifica quando a frequência da luz é menor do que um dado valor mínimo vmin,
dependente do material do eléctrodo.
2.2. Raio X
A produção dos raios X é explicada do seguinte modo: os elétrons emitidos pelo cátodo são
fortemente atraídos pelo ânodo, e chegam a este com grande energia cinética. Chocando-se
com o ânodo, eles perdem a energia cinética, e cedem energia aos elétrons que estão nos
átomos do ânodo. Estes elétrons são então acelerados. E acelerados, emitem ondas
electromagnéticas que são os raios X. Já tínhamos visto, que os raios X são ondas
electromagnéticas de comprimento de onda muito pequeno.
O feixe de raios X é composto por fótons de várias energias, por isso é chamado de
policromático ou polienergético. A relação matemática que descreve o espectro de radiação X
está apresentada na equação, que considera a energia diferente dos fótons de raios X, pois
temos um feixe policromático (ou polienergético) deixando explícita a dependência da
energia dos fótons:
( )
( ) ( )
O hidrogénio é o átomo mais simples que existe: seu núcleo tem apenas um próton e só há
um elétron orbitando em torno desse núcleo. Para explicar a evidente estabilidade do átomo
de hidrogénio e, de quebra, a aparência das séries de linhas espectrais desse elemento, Bohr
propôs alguns "postulados".
1) O elétron gira em torno do núcleo em uma órbita circular, como um satélite em torno
de um planeta, mantendo-se nessa órbita às custas da força eléctrica atractiva entre
cargas de sinais opostos.
2) A órbita circular do elétron não pode ter qualquer raio. Só alguns valores são
permitidos para os raios das órbitas.
3) Em cada órbita permitida, o elétron tem uma energia constante e bem definida, dada
por: E = E1/n2, onde E1 é a energia da órbita de raio mínimo. Bohr deu uma fórmula
para E1:
Observemos o sinal negativo nessa fórmula. Quanto menor o n, mais interna será a órbita
(menor o raio) e mais negativa será a energia do elétron. Os físicos usam energias negativas
para indicar que algo está ligado, “confinado” a alguma região do espaço.
4) Enquanto estiver em uma de suas órbitas permitidas, o elétron não emite nem recebe
nenhuma energia.
5) Quando um elétron muda de órbita o átomo emite ou absorve um "quantum" de
energia luminosa.
Os níveis de energia são representados como na figura abaixo. Vários cientistas pesquisaram
as transições nos diversos níveis. Daí termos várias séries:
A luz do sol atinge o painel fotovoltaico solar e de alguma forma ele gera energia eléctrica.
De uma forma simples, isso ocorre com seguinte processo:
A parte mais importante de um painel solar fotovoltaico (placa fotovoltaica) são as células
fotovoltaicas de silício (Si). O silício é composto de átomos minúsculos que são carregadas
com elétrons. A concepção mais comum de painéis fotovoltaicos (placas fotovoltaicas) utiliza
dois tipos diferentes de silício, que serve para criar cargas negativas e positivas. Para criar
uma carga negativa, o silício é combinado com boro, e para criar uma carga positiva, o silício
é combinado com o fósforo.
Esta combinação cria mais elétrons no silício carregado positivamente e menos elétrons no
silício carregado negativamente. O silício carregado positivamente é “sanduichado” com o
silício carregado negativamente, isso permite a célula de silício reagir com o sol produzindo
energia eléctrica.
Uma placa ou painel solar é composto por células fotovoltaicas que são fabricadas de
materiais semicondutores como o silício. As placas solares colectam a luz do sol e geram
energia eléctrica pelo efeito fotovoltaico.
A geração de corrente eléctrica pelos painéis solares ocorre quando os fótons (partículas de
luz solar) colidem com os átomos do material do painel solar, provocando assim o
deslocamento dos elétrons. Este fluxo de elétrons cria uma corrente eléctrica, ou o que nós
chamamos de Energia Solar Fotovoltaica.
Esses estudos continuaram e desembocaram naquilo que na segunda metade do século XIX
passou a ser conhecida como radiação de corpo negro. Essencialmente, é o seguinte: qualquer
corpo em determinada temperatura, irradia energia, que depende dessa temperatura. E como
Jefule Abílio Bruno 8
Resolução de Questionário
Herschel já havia descoberto, cada temperatura está associada a uma frequência, isto é, a uma
determinada cor.
Em 1900, Max Planck fez uma proposta que ele considerou desesperadora, mas que revelou-
se revolucionária. Ele mostrou que a lei de Rayleigh-Jeans não ajustava a curva espectral em
toda a faixa de comprimentos de onda, porque Rayleigh e Jeans admitiam que os osciladores
irradiavam qualquer quantidade de energia. Planck impôs uma restrição, isto é, os osciladores
só podiam emitir energia em determinadas quantidades. Mais precisamente, em quantidades
inteiras de hf, onde h passou a ser chamada de constante de Planck, e f é a frequência da
radiação emitida. Esta suposição é hoje conhecida como quantização da energia. Em notação
moderna:
E = nhf
A partir dessa ideia, ele obteve uma expressão que ajustou completamente a curva espectral
da radiação de corpo negro.
3. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Júnior, Joab Silas da Silva. O que são os raios X?. Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-sao-os-raios-x.htm Acesso em 14 de Maio
de 2020.
Paula, Ricardo Normando Ferreira. Átomo de Hidrogênio por Niels Bohr. Info escola.
Disponível em: https://www.infoescola.com/quimica/atomo-de-hidrogenio-por-niels-bohr/
Acesso em 14 de Maio de 2020.