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ESTÁCIO DO AMAZONAS

CURSO DE NUTRIÇÃO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA

EXAMES BIOQUÍMICOS
VALORES REFERÊNCIA - CAUSA/SIGNIFICADO

EXAME VALORES DE REFERÊNCIA

ÁCIDO FÓLICO (folato) B9 5 a 25 ng/ml


CAUSA/SIGNIFICADO DE VALORES ANORMAIS
+ na dieta vegetariana.
- nas anemias megaloblásticas e hemolíticas, de snutrição, droga antagonista do folato (ex.: anticonvulsivante,
metotrexato), má absorção (ex.: espru/doença celíaca), doença hepática alcoólica, hipertireoidismo,
deficiência de vitamina C, diálise, febre, gestação, câncer.
ÁCIDO ÚRICO M: 4,0 a 8,5 mg/dl
F: 2,7 a 7,3 mg/dl
+ na insuf iciência renal, gota, anorexia, leucemias, doe nça infecciosa aguda, câncer metastático, eclâmpsia
severa, choque, ce tose diabética, acidose metabólica, intoxicação por chum bo, estresse, alcoolismo, exercício
vigoroso, policitemia, psoríase, hiperuricemia assintomática.
- com drogas anti-gota (ex.: alopurinol, probenecida), doença de Wilson, câncer.
ÁCIDO ASCÓRBICO -Vit C 0,2 a 2,0 mg/dl
+ em cálculos de oxalato.
- absorção de vitamina B.
- na anemia, alcoolismo, doença inflamatória crônica, tabagismo, estresse, escorbuto, uso excessivo de
aspirinas, úlcera duodenal, gestação, cân cer.
- absorção de Fe.
ALBUMINA(Alb) 3,5 a 5,0 g/dl
+ na desidratação.
- em edema, doença hepática, má absorção, diarreia, queimadura, eclâmpsia, IRC, desnutrição, estresse,
hiperidratação, câncer, gestação, envelhecimen to, síndrome nefrótica.
Desnutrição proteica – leve: 3,0 a 3,4 g/dl; m oderada: 2,1 a 3,0 g/dl; severa: < 2,1 g/dl.
< 3,0 g/dl – ligação de drogas ácidas, resultando em + do nível de droga livre = efeitos aumentados da
droga.
APOLIPO PTN A M: 120 a 150 mg/dl
F: 130 a 160 mg/dl
Correlaciona-se com HDL-colesterol: + dos valores indica – do risco de doença cardiovascular.
APOLIPO PTN B < 120 m g/dl
Correlaciona-se com LDL-colesterol: + dos valores indica + risco de doença cardiovascular.
COLESTEROL TOTAL Adulto:
Desejável: 120 a 199 mg/dl
Limítrofe: 200 a 239 mg/dl
Elevado: ≥ 240 mg/dl
Criança:
Desejável: 70 a 175 mg/dl
Limítrofe: 171 a 199 mg/dl
Elevado: ≥ 200 mg/dl
+ n a hiperlipidemia, icterícia obstrutiva, diabetes, h ipotireoidismo, obesidade, dieta rica em gordura. Fator
de risco severo para a doença cardiovascular.
- na m á absorção, desnutrição, ne crose hepatoce lular, e stresse, anemia, sepse, neoplasia maligna de fígado,
hipertireoidismo, queimaduras extensas, DPOC, artrite reumatoide, anemia megaloblástica, talassemia.
Col. LDL Baixo: < 35 mg/dl
Desejável: > 40 mg/dl
(lipoproteína de alta densidade)
+ em exercício regular e extenuante, terapia com estrogênio ou insulina, ingestão moderada de álcool.
- na privação alimentar prolongada, obesidade, doença hepática, diabetes, hipertireoidismo, tabagismo.

Col. HDL Desejável: < 130 mg/dl


Limítrofe: 130 a 159 mg/dl
(lipoproteína de baixa densidade) Alto: ≥ 160 mg/dl
+ em hiperlipidemia familiar tipo II , dieta rica em gordura, hipotireoidismo, doença hepática, trauma agudo,
diabetes, gestação.
- na deficiência da x-lipoproteína, anemias crônicas, disfunção hepatocelular severa, síndrome de Reye,
estresse agudo, DPOC, mieloma.
VLDL Alto: acima de 40 mg/dl
(lipoproteína de densidade muito Baixo: abaixo de 30 mg/dl
baixa) Ideal: até 30 mg/dl.
valores elevados no sangue levam ao acúmulo de gordura nas artérias e formação de placas de aterosclerose,
aumentando o risco de doenças do coração.
níveis baixos de VLDL não traz riscos à saúde, pois isso significa que os níveis de triglicerídeos e gordura estão
baixos, o que favorece a saúde do coração e dos vasos sanguíneos.

CREATININA Adulto:
M: 0,6 a 1,2 mg/dl
F: 0,6 a 1,1 mg/dl
Criança: 0,3 a 1,0 mg/dl
+ na IR A e IRC, dano muscular, hipertireoidismo, com + massa muscu lar, privação alimentar prolongada,
acidose diabética, ingestão excessiva de c arne, gigantismo, acromegalia.
- na gestação, com – massa muscular
FERRITINA M: 15 a 200 ng/ml
F: 12 a 150 ng/ml
+ nas doenças inflamatórias, IR C, malignidade, hepatite, sobrecarga de Fe, hemocromatose.
- na anemia por deficiência de Fe.
FERRO Adulto:
M: 65 a 175 mg/dl
F: 50 a 170 mg/dl
Criança: 40 a 12 mg/dl
+ na ingestão excessiva de Fe, anemias hemo líticas, doença hepática, uso de estrogênio, hemocromatose.
- na anemia ferropriva, doenças crônicas (ex.: lúpus, artrite reumatoide), hemorragia, desnutrição,
acloridria, infecções, doença hepática, cirurgia, infarto de miocárdio.
GLICOSE Adulto: 70 a 99 mg/dl
Criança: 60 a 99 mg/dl
+ no diabetes, síndrome de Cushing, deficiência de tiamina, acromegalia, gigantismo, infecções s everas,
pancreatite, doença hepática crônica, inatividade física prolongada, desnutrição crônica, deficiência de K,
algumas drogas (ex.: corticosteróides, doses elevadas de anti-hipertensivos, ciclosporina).
- na overdose de insulina, c arcinoma de pâncreas, sepse bacteriana, hipotireoidismo, doença de Addison,
doença he pática, doença de reserva de glicogênio, abuso de álcool, privação alimentar prolongada, exercício
extenuante, pancreatite, drogas hipoglicemiantes orais.
HEMOGLOBINA Crianças de 2 a 6 anos: 11,5 a 13,5 g/dL;
Crianças de 6 a 12 anos: 11,5 a 15,5 g/dL;
M: 13,5 a 18 g/dl
F: 12 a 16 g/dl
Grávidas: 11 g/dL.
+ em queimaduras severas, policitemia, insuficiência cardíaca, talassemia, DPOC, desidratação.
- na anemia, hipertireoidismo, cirrose, várias doe nças sistêmicas (leucemia, lúpus, doença de Rodkin)
HOME IR  Inferior ou igual a 3,40

(INSULINA X GLICEMIA / 405) capacidade funcional das células beta pancreáticas

Índice de resistência insulínica


Avaliar a resistência à insulina , auxiliar no diagnóstico da diabetes.
HOME beta  entre 167 e 175

Índice de capacidade funcional das


células beta pancreáticas
Avalia função das células beta pancreáticas, auxiliar no diagnóstico da diabetes

GLICEMIA Adulto: 70 a 99 mg/dl


Criança: 60 a 99 mg/dl
+ no diabetes, síndrome de Cushing, deficiência de tiamina, acromegalia, gigantismo, infecções s everas,
pancreatite, doença hepática crônica, inatividade física prolongada, desnutrição crônica, deficiência de K,
algumas drogas (ex.: corticosteróides, doses elevadas de anti-hipertensivos, ciclosporina).
- na overdose de insulina, c arcinoma de pâncreas, sepse bacteriana, hipotireoidismo, doença de Addison,
doença he pática, doença de reserva de glicogênio, abuso de álcool, privação alimentar prolongada, exercício
extenuante, pancreatite, drogas hipoglicemiantes orais.
HEMOGLOBINA
GLICOSILADA 5 a 7,5% (% de Hb ligada à glicose)

(HbA1)
índice de controle da glicose a longo
prazo (2 a 3 meses)
A hemoglobina glicada, também chamada por hemoglobina glicosilada, é um teste diagnóstico que tem como
objetivo verificar a quantidade de glicose médica no sangue durante 3 meses, sendo muito indicada para
diagnóstico e acompanhamento da diabetes, bem como avaliação da sua gravidade.
O valor normal da hemoglobina glicada é 5,7% e o confirmação da diabetes é feita quando o valor é igual ou
superior a 6,5%.
+ no diabetes mellitus mal controlado/recém diagnosticado, talassemia.
Diabetes bem controlado: < 9%, controle regular: 9 a 12%, diabetes mal controlado: > 12%.
- na gestação, anemia falciforme.

TSH  0,34 a 5,60 UI/mL

HORMÔNIO TIREOTRÓFICO 
Exame de TSH faz diagnóstico de hipertireoidismo e hipotireoidismo. 
+ no hipertireoidismo. funcionamento desregulado da hipófise e a queda na produção de hormônios tireoidianos.
- no hipotireoidismo. Em caso de haver um aumento da produção do hormônio T3 e T4 pela tireóide,  a hipófise
reduz a secreção do TSH diminuindo seus níveis
O TSH alterado também pode indicar distúrbios na hipófise, na tireoide que podem influenciar no funcionamento
de outros órgãos do organismo.
LEUCÓCITOS 4,5 a 11 x 10 céls/mm
+ (leucocitose) na leucemia, infecção bacteriana, hemorragia, trauma ou injúria tissular, câncer.
- (leucopenia) em algumas infecções virais, quimioterapia, radiação, depressão da medula óssea.
PRÉ-ALBUMINA 15 a 40 mg/dl
melhor indicador de mudanças nutricionais
Meia–vida: 2 a 3 dias. Valor não afetado por deficiência de Fe.
+ na insuficiência renal, doença de Rodkin
- em estados catabólicos agudos, doença hepática, es tresse, infecção, cirurgia, desn utrição, ingestão proteica
baixa.
Desnutrição proteica leve: 10 a 15 mg/dl, moderada: 5 a 10 mg/dl, severa: <5 mg/dl.
PROTEÍNA TOTAL 6,0 a 8,0 g/dl
+ na desidratação, doenças que + globulina.
- na deficiência proteica, doença hepática severa, desnutrição, diarreia, queimaduras severas ou infe cção,
edema, síndrome nefrótica.
PROTEÍNA C-reativa PCR > 0,3 mg/dL (3 mg/L)

É uma proteína produzida pelo fígado que, geralmente, está aumentada quando existe algum tipo de processo
inflamatório ou infeccioso acontecendo no corpo, sendo um dos primeiros indicadores a estar alterado no exame
de sangue, nessas situações
Em pessoas sadias, a PCR costuma estar abaixo de 0,3 mg/dL (3 mg/L), mas esse valor pode ser um pouco mais
elevado em indivíduos idosos. Valores de PCR entre 0,3 mg/dL (3 mg/L) e 1,0 mg/dL (10 mg/L) podem ocorrer
em situações de inflamação mínima, como uma gengivite ou um resfriado
SÓDIO 136 a 143 mEq/l
+ ( hipernatremia) na desidratação e ingestão hídrica baixa (crianças, idosos e enfermos), uso de diuréticos,
insuficiência re nal, diabetes insipidus (diurese osmótica), síndrome de Cushing, coma, hiperaldosteronismo
primário.
- ( hiponatremia) em e dema, queimaduras severas, vômitos/diarreia s everos, diuréticos, SSIHAD,
hipotireoidismo, intoxicação hídrica, doença de Addison, ICC, insuf iciência hepática, insuf iciência renal,
privação alimentar prolongada, hiperglicemia, má abso rção.
TIROXINA TOTAL – T4 5,5 a 12,5 mg/dl
+ no hipertireoidismo, hepatite (primeiras 4 semanas ), uso de estrogênio, gestação.
- no hipotireoidismo, nefrose, cirrose, desnutrição, hipoproteinemia.
TRIIODOTIRONINA T3 80 a 200 ng/dl
+ no hipertireoidismo, terapia com hormônio da tireoide, gestação.
- no hipotireoidismo.
TRANSAMINASE 5 a 40 u/L
GLUTÂMICO- XALOACÉTICA
TGO

TGO é usado principalmente para verificar danos no fígado


Ele avalia os níveis da enzima transaminase glutâmico oxalacética (TGO) no sangue. A enzima TGO é encontrada
em diversas células do corpo - as maiores concentrações estão no coração e rins, mas a enzima também é
produzida no fígado e músculos.
TGO e TGP acima de 150 U/L: resultado sugestivo de hepatite crônica causada por hepatite C ou esteatose
(gordura no fígado) ou outros danos hepáticos; TGO e TGP acima de 1000 U/L: resultado indicativo de hepatite
aguda causada por vírus ou pelo abuso de substâncias e medicamentos (como o paracetamol).
 Níveis reduzidos de TGO no sangue pode ser associado a azotemia, além de também ser observado em pacientes
que fazem diálise renal crônica. E níveis reduzidos de TGP no sangue pode indicar infecção urinária.

TRANSAMINASE  7 a 56 u/L
GLUTÂMICO- PIRÚVICA
TGP
TRIGLICERÍDEOS Desejável: 10 a 190 mg/dl
Limítrofe: 200 a 400 mg/dl
Alto: 400 a 1000 mg/dl
Muito alto: > 1000 mg/dl
+ em hiperlipidemias, doença hepática, pancreatite, diabetes mellitus mal controlado, hipotireoidismo, infarto
do miocárdio, alcoolismo, ingestão alta de açúcar e/ou gordura.
- em desnutrição, síndrome de má absorção, hipertireoidismo, DPOC.
URÉIA Adulto: 13 a 45 mg/dl
Criança: 10 a 40 mg/dl

+ na insuficiência renal, choque, desidratação, infecção, diabetes, gota crônica, ingestão/catabolismo proteico
excessivo, infarto do miocárdio.
- na insuficiência hepática, desnutrição, má absorção, hiperidratação (exce sso de líquidos EV), gestação,
SSIHAD.

HEMOGRAMA CONSISTE DE ... CITE E FALE DE CADA UM.

HEMOGRAMA é um exame realizado que avalia as células sanguíneas de um paciente.


O exame é requerido pelo médico para diagnosticar ou controlar a evolução de uma doença.
Que compreende o eritrograma, leucograma e plaquetograma.

LEUCOGRAMA CONSISTE DE ... CITE E FALE DE CADA UM.

Leucograma é o estudo da série branca (ou leucócitos), faz-se uma contagem total dos leucócitos e uma
contagem diferencial contando-se 100 células.
O adulto normalmente apresenta de 5.000-10.000 leucócitos por 100ml de sangue.
Contagem diferencial de Leucócitos: Em um paciente normal as células encontradas são:
Monócitos: uma das maiores células da série branca, têm citoplasma azulado, núcleo irregular
(indentado, lobulado, em C ou oval) podem ter vacúolos (pela recente fagocitose). Quando estão
aumentados usa-se o termo monocitose e ocorre em infecções virais, leucemia mielomonocítica crônica e
após quimioterapia.

Linfócitos: se pequenos têm citoplasma escasso, núcleo redondo; se grandes têm citoplasma um pouco
mais abundante. Podem ter grânulos. É a célula predominante nas crianças. Seu aumento é chamdo de
linfocitose. Em adultos, seu aumento pode ser indício de infecção viral ou leucemia linfocítica crônica.

Eosinófilos: citoplasma basofílico que não é visualizado por causa da presença de grânulos específicos
(de coloração laranja-avermelhada), com núcleo com 2-3 lóbulos. Quando seu número aumenta é
chamado de eosinofilia, e ocorre em casos de processos alérgicos ou parasitoses.

Basófilos: citoplasma cheio de grânulos preto-purpúreos que cobrem o citoplasma. Em um indivíduo


normal, só é encontrado até uma célula (em termos percentuais).

Neutrófilos Segmentados: citoplasma acidófilo (róseo), núcleo com vários lóbulos (2-5 lóbulos)
conectados com filamento estreito. É a célula mais encontrada em adultos. Seu aumento pode indicar
infecção bacteriana, mas pode estar aumentada em infecção viral.

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