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Conceitos relacionados ao planejamento tributário.

Conceituar cada um dos itens abaixo:

Abuso de direito

O Abuso de direito está caracterizado quando o contribuinte, ao exercer seu direito, o faz de

maneira contrária ao princípio da normalidade do uso do direito. Como se nota, referida

conceituação é pouco explicativa, por isso socorre-se ao legislador civilista, que no art. 167 do

Código Civil Brasileiro, explica que incorre em abuso de direito aquele que, ao exercê-lo, excede

manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons

costumes. A toda evidência, trata-se de um conceito com alto nível de abstração, que só pode

ser bem compreendido casuisticamente. 

Abuso de forma

Haverá abuso de forma “quando um determinado resultado econômico é alcançado mediante

um forma jurídica considerada ‘pouco usual’, ‘incomum’, ‘não adequada’”. E arremata que,

“portanto, se ocorrer o uso de uma forma jurídica inadequada com o propósito de incorrer numa

menor carga tributária, será considerado devido o tributo como se a forma adequada ao

resultado econômico pretendido tivesse sido adotado.” (p. 9, do artigo).

Dissimulação

Ocorre quando, a par do contrato simulado, existe um pacto dissimulado, que o primeiro

visa ocultar. Na simulação relativa há dois contratos: um aparente e outro real que é

escondido do terceiro.

Simulação

Entre as características da simulação:

a) falsa declaração bilateral da vontade;


b) vontade exteriorizada que diverge da interna ou real, não correspondendo à intenção das
partes;

c) acerto com a outra parte, sendo, portanto, intencional o desacordo entre a vontade
interna e a declarada;

d) objetivo de iludir terceiro.

Elisão tributária

A elisão fiscal é a execução de procedimentos lícitos e éticos antes do fato gerador, para

reduzir, eliminar ou postergar a obrigação tributária.

Elusão tributária

A elusão fiscal é também conhecida como abuso das formas e ocorre quando o contribuinte

simula um negócio jurídico, com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador. É

considerado pela doutrina como uma maneira perigosa de economizar impostos, embora

não necessariamente seja ilícita​.

Evasão tributária

Evasão fiscal é a prática, concomitante ou posterior à incidência do fato gerador, que se

utiliza de técnicas proibidas em lei, como simulação, fraude ou sonegação, para se esquivar

do pagamento de tributos.

Fraude fiscal

Fraude fiscal é mais do que simplesmente deixar de pagar impostos. É dissimular

informações que afetem os tributos que deveriam ser pagos ao governo, a fim de obter uma

redução deste valor.

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