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MÉTODOS E
TÉCNICAS DE GESTÃO
DE PROJETOS
2
3 INTRODUÇÃO
4 UNIDADE 1 - Noções básicas sobre projetos
4 1.1 O que são métodos e técnicas?
SUMÁRIO
8 1.4 Benefícios dos projetos
11 1.6 Os Stakeholders
INTRODUÇÃO
com sua gerência, tais como percepção verdadeiras empresas, com noções de
e ambiguidade, o conceito de paradigma, marketing, finanças, operações, dan-
as técnicas de planejamento e revisão, do-lhes condições para estruturar uma
software de apoio à gerência de projetos ideia e negociá-la, noções de gestão de
no ambiente da Internet, etc. projetos e liderança, habilidades para te-
cer relações e obter apoio, tanto político
Ao considerar o projeto como um ins-
como financeiro.
trumento fundamental para qualquer
atividade de mudança e geração de pro- 1.3 O gerente de projetos
dutos e serviços, temos em mente que Controlar projetos exige uma meto-
ele envolve todas as pessoas existen- dologia, organização e disciplina muito
tes em uma organização e deve ter uma rigorosa. Nas empresas, existem muitos
duração de alguns dias ou vários anos e projetos com diferentes níveis de com-
voltamos a frisar: ele deve ser considera- plexidade.
do como um empreendimento único, com
início e fim definidos, que utiliza recursos Uma vez que a gestão de projetos for-
limitados e é conduzido por pessoas, vi- nece os conceitos, ferramentas e técni-
sando atingir metas e objetivos pré-de- cas para lidar com tais mudanças através
finidos estabelecidos dentro de parâme- de projetos, o agente dessas mudanças
tros de prazo, custo e qualidade. vem a ser gerente de projetos (SATO,
DERGINT & HATAKEYAMA, 2005).
O equilíbrio entre as demandas de es-
copo, tempo, custo, qualidade e bom re- Assim, podemos inferir que o ge-
lacionamento com o cliente deve-se dire- rente de projetos:
tamente a gestão de projetos. O sucesso É responsável por conhecer e admi-
na gestão de um projeto está relaciona- nistrar, de forma geral, cada um dos pro-
do ao alcance dos seguintes objetivos: jetos;
entrega dentro do prazo previsto, dentro
do custo orçado, com nível de desempe- Atua como um catalisador – é aque-
nho adequado, aceitação pelo cliente, le que inicia e coloca em movimento o
atendimento de forma controlada às mu- projeto;
danças de escopo e respeito à cultura da Tem como desafio cumprir as metas
organização. de custos, cronograma e qualidade do
De acordo com Hashimoto (2006, projeto sem causar prejuízos às pessoas,
p.111), na geração de uma cultura cor- o que significa terminar o projeto com a
porativa empreendedora, esse mesmo moral da equipe em alta, clientes satis-
movimento está acontecendo agora den- feitos e com a equipe motivada para um
tro da organização. Almeja-se assim que próximo projeto (VERZUH, 2000 apud
funcionários e líderes se tornem parcei- VALANDRO & KRONMEYER FILHO, 2005).
ros da empresa, gozando de autonomia Cleland e Ireland (2002 apud
e independência para iniciar e conduzir SATO, DERGINT & HATAKEYAMA,
projetos de alto valor agregado, capaci- 2005) enumeram as seguintes com-
tando seus colaboradores a se tornarem petências necessárias ao Gerente de
7
Nesse sentido Maximiano (2002) cita que Um projeto complexo contém todas
a complexidade de uma situação é medi- as seguintes características:
da pelo número de variáveis que contém e,
Muitos subsistemas/subprojetos e ele-
assim, que projeto complexo é aquele que
mentos inter-relacionados devem ser leva-
apresenta grande número de variáveis a se-
dos em conta dentro das estruturas de um
rem administradas, como, por exemplo:
projeto complexo e as relações ao seu con-
Multidisciplinaridade ou várias especia- texto;
lidades profissionais necessárias para a rea-
Muitas empresas envolvidas e/ou dife-
lização do projeto;
rentes unidades organizacionais são geren-
Número de pessoas envolvidas; ciadas num projeto complexo;
um projeto complexo (SATO, DERGINT & HA- Contudo, para Mitchell et al (1997 apud
TAKEYAMA, 2005). GOMES, 2005), a definição dos stakeholders
deve considerar, além do poder para influen-
1.6 Os Stakeholders ciar o comportamento da empresa, a legiti-
O conceito de stakeholder inclui qualquer midade das reivindicações e o seu impacto
grupo, entidade, instituição ou indivíduo que sobre a organização.
possa afetar ou ser afetado pela realização Assim, numa perspectiva empresarial, o
dos objetivos de uma empresa. stakeholder pode ser considerado como sen-
Com o objetivo de melhor especificar o do uma pessoa ou um grupo que pode causar
conceito, Clarkson (1994 apud GOMES, 2005) prejuízo ou lucro ao negócio. Os stakeholders
considerou que as relações entre os stake- que detêm poder suficiente para afetar o de-
holders e as organizações devem envolver sempenho da empresa, de forma positiva ou
o sentido da perda ou de um risco associado. negativa, são importantes para o futuro da
Nesse sentido, o autor diferenciou os stake- empresa, sendo considerados os stakehol-
holders em voluntários e involuntários. O ders prioritários (LASZLO et al, 2004 apud
stakeholder voluntário é aquele que incorre GOMES, 2005).
em algum risco por ter investido alguma for- Apesar de terem uma variedade de inte-
ma de capital, humano ou financeiro, ou seja, resses, os stakeholders têm somente três
algum tipo de valor no empreendimento. Os tipos de poder para influenciar o comporta-
stakeholders involuntários são aqueles que mento da corporação.
estão sujeitos a riscos decorrentes da atua-
ção do empreendimento. Os stakeholders tradicionais (acionis-
tas, diretores e gerentes executivos) pos-
Outros stakeholders diretos, incluindo suem poder formal dentro da corporação e
clientes, empregados, competidores, forne- podem influenciar as decisões através do
cedores e credores, têm interesses ou riscos direito de voto.
econômicos na empresa – eles podem afetar
ou ser diretamente afetados pelo sucesso fi- Os clientes, fornecedores, credores e
nanceiro do empreendimento. Os sindicatos empregados têm o poder econômico na me-
de trabalhadores, grupos comunitários, or- dida em que são capazes de influenciar a es-
ganizações ambientalistas, organizações de trutura de custo e receitas da corporação.
direitos humanos e dos consumidores estão
Governos, comunidades, grupos de
expostos ao risco dos impactos da empresa
pressão e ativistas possuem poder político
sobre as pessoas e o ambiente, bem como
pela sua influência nas condições políticas e
do impacto econômico (SVENDSEN & WHEE-
sociais nas quais a corporação opera (WARTI-
LER, 2002 apud GOMES, 2005).
CK e WOOD, 1998 apud GOMES, 2005).
Para Eden e Ackermann (1998, apud Go-
O valor do stakeholder, segundo Lazlo
mes, 2005), somente podem ser considera-
et al (2004 apud GOMES, 2005), é, frequen-
dos como stakeholders pessoas ou grupos
temente, mal gerenciado em função de um
que têm o poder para afetar o futuro da or-
conhecimento incompleto referente aos
ganização.
seus impactos sobre a empresa e como es-
12
ses impactos podem afetar o valor futuro da sentam alto potencial de perigo e baixo
empresa, da fragmentação dentro da estru- potencial de cooperação, sendo os mais es-
tura da organização das responsabilidades tressantes para a organização e seus admi-
e do conhecimento das questões sociais e nistradores.
ambientais, que são, frequentemente, dele-
4. Stakeholders mistos: representam
gadas às pessoas fora do grupo gerencial, e
o principal papel. São aqueles cujo potencial
da deficiência de ferramentas práticas para
de ameaçar ou de cooperar são igualmen-
avaliação e gerenciamento das implicações
te altos, podendo tornar-se mais ou menos
do desempenho social e ambiental das em-
apoiadores.
presas e da cultura gerencial voltada para
o atendimento das necessidades dos acio- Uma das grandes mudanças ao se rela-
nistas. Segundo Savage et al (1991 apud cionar com os stakeholder é tratar de visões
GOMES, 2005), existem duas dimensões divergentes e posições conflitantes. Ações
críticas que devem ser avaliadas na gestão que criam valor para um segmento podem
dos stakeholders: o potencial de perigo e o destruir valor para outro. As empresas de-
potencial de cooperação. vem aceitar que mesmo ao encontrar solu-
ções desejáveis, alguns stakeholders podem
Com base nessas dimensões, os
continuar a perceber uma perda de valor.
stakeholders podem ser classificados Outros podem ter questões legítimas que a
em quatro tipos distintos, existindo, empresa não está em posição de alterá-las
consequentemente, quatro estratégias significativamente. Outros stakeholders
para gerenciá-los: podem manter posições extremas que re-
1. Stakeholder de suporte: são os que fletem uma estreita fatia da opinião pública.
apóiam os objetivos e as ações da organiza- Na maioria dos casos, entretanto, a tensão
ção, apresentando baixo potencial de peri- que aparece das visões divergentes pode
go e alto potencial para cooperação. Muitas ser uma fonte de criatividade capaz de im-
vezes, são ignorados como stakeholders pulsionar a empresa a desenvolver soluções
que devem ser gerenciados e, por isso, o seu criativas que não poderiam ser encontradas
potencial cooperativo pode também ser des- no curso normal do negócio. Outra mudança
prezado. no diagnóstico de valor dos stakeholders é
que percepções são frequentemente mais
2. Stakeholder marginal: é aquele que importantes que fatos científicos (LASZLO
não é altamente perigoso e nem especial- et al, 2004 apud GOMES, 2005).
mente cooperativo. Apesar de ter interesse
na organização e nas suas decisões, geral- Savage et al. (1991) afirmaram que, para
mente não está preocupado com a maioria sobreviver no futuro, as organizações de-
das questões. Entretanto certas questões, veriam estabelecer objetivos para as suas
como segurança dos produtos e poluição, relações com os stakeholders atuais e po-
podem ativar um ou mais desses stakehol- tenciais, como parte de seu processo de ge-
ders, aumentando o seu potencial de perigo renciamento estratégico. Esses objetivos
ou de cooperação. deveriam considerar o impacto potencial
sobre as estratégias corporativas. Ao focar
3. Stakeholder que não apóia: apre- no potencial de risco e de cooperação dos
13
tos e serviços são descritos abaixo e estão A gestão de projetos é descrita pelo PM-
detalhados no site do PMI®. BOK® como constituída por nove áreas de
conhecimento (citadas acima): integração,
Além do PMBOK® Guide, outros padrões
escopo, tempo, custo, qualidade, recursos
foram desenvolvidos para áreas específicas
humanos, comunicações, riscos e aquisi-
tais como governo, construção e vários ou-
ções/contratos. As áreas de tempo, custo,
tros padrões estão sendo construídos para
qualidade e escopo são as mais visíveis e
possibilitar o aumento do conhecimento em
controladas no projeto. São o que se pode
gerenciamento de projetos.
chamar de “ponta do iceberg”. As áreas de
comunicações e riscos são as que vêm re-
2.2 PMBOK® (Project Mana- cebendo maior atenção ultimamente, por
gement Body of Knowledge) estarem cada vez mais intimamente ligadas
O estudo do PMBOK® é fundamental ao sucesso dos projetos.
para que os gerentes de projetos possam A abordagem formal de gestão de pro-
compreender os ensinamentos e relaciona- jetos é relativamente nova, embora pro-
mentos que, através das áreas de conhe- jetos existam desde a história antiga, com
cimento e de processos preconizados pela os egípcios e suas pirâmides e outras cons-
metodologia, traduzem os conceitos mais truções, os romanos com seus aquedutos
atuais da prática de Gerenciamento de Pro- e estradas e os gregos com os seus mo-
jetos no mundo. numentos. Mais recentemente, a área de
O PMBOK® reúne os conhecimentos e projetos de defesa militar e de construção
práticas do universo de conhecimento em pesada foram e são, ainda, um terreno fér-
Gerência de projetos. Nesse sentido, agru- til para a aplicação das técnicas de gestão
pa as ações de gerenciamento em proces- de projetos. Modernamente, percebeu-se
sos e técnicas organizados em nove áreas que a gestão de projetos é útil não somente
de conhecimento: Gerência da Integração nos projetos de grande porte, mas para ge-
do Projeto, Gerência do Escopo do Projeto, renciar todo o conjunto de projetos de uma
Gerência do Tempo do Projeto, Gerência do organização, seja de P&D (Planejamento
Custo do Projeto, Gerência da Qualidade do e Desenvolvimento), marketing, logística,
Projeto, Gerência dos Recursos Humanos tecnologia da informação, instalações em
do Projeto, Gerência das Comunicações do campo, etc. Assim, surge a moderna gestão
Projeto, Gerência dos Riscos do Projeto e de projetos e a gestão de projetos corpo-
Gerência das Aquisições do Projeto. Proces- rativos, ambas aplicadas nas mais diversas
sos esses organizados em fluxos que deter- áreas da organização (SATO, DERGINT & HA-
minam o desenvolvimento das atividades a TAKEYAMA, 2005).
serem executadas em cada projeto (HOZU-
MI & SOARES, 2006; ROCHA & BELCHIOR, 2.3 As fases ou os processos
2004). envolvidos em um projeto
O PMBOK® formaliza diversos conceitos
2.2.1 Como implantar o em gerenciamento de projetos, como a pró-
pria definição de projeto e do seu ciclo de
PMBOK®
17
2- PERT - Program Evaluation and Review Technique No método PERT, para cada ativida-
CPM - Critical Path Method – Método do Caminho Crítico
de são atribuídas três durações distin-
21
pregam que os métodos são centrados nas formada por quatro linhas e quatro colunas
pessoas e na comunicação, além de serem que devem ser preenchidas levando-se em
altamente tolerantes a modificações – con- consideração a relação existente entre as
siderando as diferenças entre as pessoas. diferentes dimensões do projeto (ADULIS,
Isso permite que sejam utilizadas partes de 2008), a saber:
outros métodos, como práticas e princípios
Atividades desenvolvidas;
do XP e o arcabouço do SCRUM. No entanto
existem duas regras que devem ser segui- Componentes/resultados das ativida-
das, limitando essas modificações: o de- des, como serviços e produtos produzidos;
senvolvimento deve ser incremental, com
Objetivos esperados do projeto;
incrementos de até 4 meses, e devem ser
realizados workshops de reflexão antes e Impactos/finalidade a médio e longo
depois de cada incremento. prazo.
Atividades
São as tarefas que
São acontecimentos,
devem ser executadas
condições ou decisões
para completar cada um Indica as fontes de
fora do controle do
dos componentes do O orçamento de cada informação para acom-
gerente do projeto que
projeto. Elas implicam componente do projeto panhar a execução das
precisam ocorrer para
em custos e devem ser e de suas atividades. atividades (cronograma)
que os componentes
organizadas cronolo- e orçamento do projeto.
sejam completados ade-
gicamente para cada
quadamente.
componente.
Fonte: Adaptado pelo autor de BID/EVO (1997) apud Adulis (2008).
25
o seu processo de gestão, bem como estra- cipativo; sejam partes de um programa es-
tégia de divulgação dos projetos (GOMES, tratégico, com base nas necessidades e nos
2005, p. 42). impactos do desenvolvimento; e priorizem
grupos vulneráveis ou marginalizados (como
Outros aspectos importantes das abor-
os sem-terra, analfabetos, povos indígenas,
dagens mais avançadas sobre a concepção
deficientes físicos e desempregados).
e implantação de projetos sociais por parte
de empresas, de acordo com Teodósio (2000 A avaliação de projetos ou programas
apud GOMES, 2005, p.46), são: sociais é um dos campos mais polêmicos na
gestão social. A importância da avaliação tem
Retorno do projeto: o pressuposto é
crescido nos últimos anos, principalmente a
que não só a comunidade pode ter grandes
partir da exigência feita por agências finan-
ganhos com o suporte empresarial, mas
ciadoras para que organizações avaliem de
também que as organizações podem se tor-
forma mais sistemática a eficácia, a eficiên-
nar mais produtivas e competitivas à medida
cia e a efetividade de seus projetos e progra-
que desenvolvem ações sociais;
mas. Essa crescente demanda por avaliações
Relação empresa / comunidade: por resulta ao menos de três movimentos:
meio de parcerias, em que os projetos devem
1. A redução no volume dos recursos
ser concebidos e desenvolvidos em conjunto
destinados à área social, agravada por um
com membros representativos das comuni-
crescente ceticismo dos financiadores em
dades assistidas, procurando partilhar ações,
relação ao valor da ajuda destinada às orga-
custos e soluções a serem implantadas;
nizações que atuam nos países em desen-
Sustentabilidade do projeto: os proje- volvimento;
tos não podem se caracterizar pela extrema
2. A crescente concorrência entre as or-
dependência de uma única fonte de finan-
ganizações do terceiro setor, o que dificulta
ciamento externa, devendo caminhar para
a captação de recursos e cria pressões para
a auto-sustentação no médio e longo prazo.
uma maior profissionalização;
Um problema social relevante em determi-
nado momento pode não o ser no futuro. No 3. O processo de democratização e o con-
entanto, se o projeto social é extremamente sequente aumento da participação social
dependente da empresa, ela não pode modi- que, aliado à transparência, possibilita me-
ficar sua pasta de investimentos sociais, sob lhores condições de controle social dos gas-
pena de comprometer os projetos que já es- tos públicos.
tão em execução.
Ainda que haja essa pressão crescente
Além desses aspectos, segundo o Insti- por parte dos financiadores para as organi-
tuto Ethos (2004 apud GOMES, 2005, p.46), zações adotarem mecanismos e processos
as empresas devem investir em projetos que de avaliação, a maior parte das entidades
promovam o desenvolvimento socioeconô- ainda não utiliza os processos de avaliação
mico das comunidades onde operam, e que como um meio estratégico para aperfeiçoar
tenham a participação de representantes da sua atuação social. O grande poder da avalia-
sociedade civil, do governo e da comunidade ção de projetos reside no seu uso como um
em questão; envolvam planejamento parti- instrumento de gestão, o que pode contri-
29
A justificativa deve apresentar respostas 1.3 Fonte Externa (Indicar, quando pos-
para a questão POR QUÊ. sível, o país ou organismo internacional ao
Os objetivos respondem: PARA QUE? e qual se solicita a cooperação externa).
PARA QUEM?
1.4 Custo Estimado (Indicar os recursos
As metas respondem QUANTO? externos necessários estimados e os recur-
sos de contrapartida, originários da entidade
A metodologia encara: COMO? COM
QUE? ONDE? QUANTO? executora, em US$. Na contrapartida, deve
ser incluído o valor da cooperação de outras
O cronograma responde a pergunta fontes nacionais, caso existam, relativo à im-
QUANDO? plementação do projeto).
O orçamento responde COM QUANTO? 1.5 Entidade Proponente (Indicar o nome,
(PROCHNOW e SCHAFFER, 1999), a sigla, o endereço completo, telefone e tele-
fax da entidade proponente do projeto que
O projeto de cooperação técnica possui se encarregará da execução do mesmo. For-
um roteiro que exemplifica muito bem todas necer o nome do seu titular e o cargo corres-
as etapas e processos necessários a um pro- pondente, assim como o nome do responsá-
jeto ou plano de trabalho, tanto por isso, op- vel pela elaboração do projeto e o cargo que
tamos por colocá-lo na íntegra, pois servirá ocupa).
de suporte quando da necessidade de mon-
tar um projeto. 1.6 Entidades Co-participantes (Indicar
o nome das entidades que desempenharão
O Projeto de Cooperação Técnica - papel de supervisão ou coordenação insti-
PCT tem o seguinte roteiro: tucional, bem como daquelas que participa-
1. Identificação do Projeto rão do projeto integrando-se às equipes da
entidade executora. Indicar também a sigla
2. Justificativa de cada instituição e a forma de sua partici-
3. Objetivos e Resultados pação).
3.3 Resultados
Os resultados constituem o que o proje-
to, por si mesmo, pode produzir visando a
alcançar os seus objetivos específicos. São
os produtos das atividades implementadas.
Tomados em conjunto, eles refletem o grau
e a qualidade do cumprimento do plano de
trabalho implementado no âmbito do pro-
jeto. A cada resultado está relacionado um
conjunto de atividades específicas; as metas
do projeto e os indicadores de seu alcance
são também correlacionados aos resultados.
34
Esta Seção destina-se a relacionar to- tes e aqueles a serem adquiridos pela ins-
dos os elementos que compõem a con- tituição executora, com recursos próprios
trapartida oferecida pela instituição ou com apoio de entidades nacionais, que
executora e que garantirão o êxito dos serão utilizados na realização do projeto.
trabalhos previstos no âmbito do projeto. Relacionar, também, outros itens de des-
Os elementos a serem considerados pesa que se enquadrem na rubrica Mate-
são: rial Permanente, como veículos, máquinas
de escritório, etc., a serem utilizados na
6.1 Pessoal execução do projeto.
Quantificar os técnicos de nível supe- 6.4 Obras e Instalações
rior, técnicos de nível médio e pessoal ad-
ministrativo que participarão diretamen- Caso a realização de despesas em infra-
te da execução do projeto. No caso dos -estrutura esteja prevista no projeto, as
técnicos de nível superior, anexar os seus obras correspondentes a serem realiza-
Curriculum Vitae. das com recursos próprios devem ser in-
dicadas neste item. Para caracterizá-las,
6.2 Treinamento deverão ser fornecidos elementos que
Indicar os tipos de treinamento da equi- permitam formar uma ideia precisa das
pe técnica do projeto ou do público-alvo obras e instalações previstas, sem entrar,
que serão patrocinados pela instituição no entanto, em detalhes e particularida-
executora nacional. Quando se tratar de des. Nesse sentido, deverão ser descri-
bolsas de estudo, especificar para cada tas somente as características gerais das
uma: obras, por exemplo: a área da construção
ou a extensão da via de acesso. A infra-
a. nível do estudo a ser realizado; -estrutura já existente que será colocada
b. área e especialidade; à disposição do projeto deve ser apresen-
tada de forma abrangente, relacionando
c. local dos estudos e entidade patroci- laboratórios, plantas-piloto, escritórios e
nadora. salas. A instalação adequada dos peritos
No caso de seminários e estágios, no seu local de trabalho deve ser indicada
neste item.
especificar para cada um:
a. assunto do treinamento; 6.5 Diversos
Outros elementos que constituem uma
b. local de sua realização;
contrapartida efetiva à realização do pro-
c. duração do treinamento. jeto deverão ser indicados neste item. Po-
dem ser relativos à aquisição de material
6.3 Material Permanente
de consumo; contratação de serviços de
Relacionar os equipamentos já existen- terceiros; assistência médico-hospita-
38
REFERÊNCIAS