Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
c) Nexo causal.
Introdução
1. Do Dolo
e) Dolo antecedente: significa que o agente quis o injusto penal antes de sua
ocorrência, que se deu de forma lícita ou culposa. Não possui validade no
Direito Penal atual, tendo em vista a necessidade de o dolo ser atual, conforme
dito anteriormente. Assim, se A deseja a morte de B, mas o mata em um
acidente de trânsito, sem ter a intenção da morte, mas agindo com
imprudência, por exemplo, não responderá a título de dolo e sim de culpa, pois
o seu dolo foi anterior à sua conduta, e não atual.
f) Dolo subsequente: significa que o agente quis o resultado danoso após a sua
ocorrência, que se deu de forma lícita ou culposa. Igualmente não possui
validade no Direito Penal atual, tendo em vista a necessidade de o dolo ser
atual. No caso anterior, se A, ao perceber a morte de B, que de se dera
mediante culpa, felicita-se, tendo em vista ser desafeto daquele, não
responderá a título de dolo e sim de culpa, tendo em vista que a sua intenção
em praticar o injusto penal foi ulterior à sua conduta, e não no momento do dito
injusto.
O dolo direto de segundo grau difere-se do dolo eventual por neste o agente
não querer resultado danoso algum, apenas conhece e assume o risco de
produzi-lo, enquanto que, naquele, por mais que o agente não quisesse o
resultado danoso em relação aos demais, o quis em relação ao seu alvo, e
conhecia o risco, praticamente certo, de lesionar bens jurídicos penalmente
tutelados de terceiros.
A distinção entre dolo direto de primeiro grau e dolo direto de segundo grau se
faz necessária por ocasião da fixação da pena-base na forma prevista no art.
59 do Código Penal.
Ele não quer o resultado, pois se assim fosse haveria dolo direto. Ele antevê o
resultado e age. A vontade não se dirige ao resultado (o agente não quer o
evento), mas sim à conduta, prevendo que esta pode produzir aquele. Percebe
que é possível causar o resultado e, não obstante, realiza o comportamento.
Entre desistir da conduta e causar o resultado, prefere que se produza.
(DAMÁSIO DE JESUS, 1991, p. 50).
Dolo eventual, portanto, ocorre quando o agente age ou deixa de agir, conhece
do risco de produzir um resultado danoso a um bem jurídico penalmente
tutelado através de sua conduta e se conforma caso este venha a acontecer. O
dolo eventual não se consubstancia apenas em o agente, conhecendo do risco,
não se abstém de agir, pois isso pode configurar culpa consciente. Não basta,
pois, apenas o agir quando não deveria – pois isso caracteriza a imprudência –,
é imprescindível o conformismo sobre a possibilidade da ocorrência do
resultado danoso.
O dolo eventual não deve, todavia, ser confundido com a mera esperança ou o
desejo simples que determinado resultado ocorra, como no exemplo trazido por
Bittencourt (2004, p. 263), do sujeito que manda seu adversário a um bosque,
durante uma tempestade, na esperança de que seja atingido por um raio. É
diferente, porém, do agente que não conhece com clareza as elementares do
tipo penal e, com dúvida sobre a existência da mesma, age ou deixa de agir,
aceitando a possibilidade da existência da dita elementar. Nesse caso,
configurar-se-á o dolo eventual.
2. Da Culpa
O Código Penal, no inciso II de seu art. 18, conceitua crime culposo como
sendo “quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência
ou imperícia”. (BRASIL, 1940). Os conceitos doutrinários, todavia, são mais
específicos em detalhar a culpa do que o conceito trazido pelo Código Penal.
Todo crime depende de uma conduta humana voluntária, que pode ser
comissiva (agir) ou omissiva (deixar de agir). Todo crime culposo, como já dito
anteriormente, deve possuir a inobservância de um dever de cuidado, que
poderá acontecer por imprudência, negligência ou imperícia, e o resultado
lesivo não querido (pois, senão, tratar-se-ia de dolo, na modalidade direto) e
não assumido (pois, senão, tratar-se-ia de dolo, na modalidade eventual) pelo
agente, e um nexo de causalidade entre a conduta do agente que inobserva o
dever de cuidado e o resultado lesivo.
Já a culpa consciente é a culpa que ocorre “quando o agente prevê que sua
conduta pode levar a um certo resultado lesivo, embora acredite, firmemente,
que tal evento não se realizará, confiando na sua atuação (vontade) para
impedir o resultado” (NUCCI, 2010, p. 211). Greco (2006, p. 218), por sua vez,
define a culpa consciente como sendo
O Código Penal, por sua vez, não traz diferença alguma entre a culpa
consciente e inconsciente, devendo o juiz apenas trazer no momento da
dosimetria da pena prevista no art. 59 do Código Penal. O art. 18, II do Código
Penal, que trata da culpa, sequer traz distinção da culpa consciente ou da
inconsciente, como o inciso I do dito artigo traz distinção das modalidades do
dolo, tendo sido trazida apenas pelo inciso II do art. 33 do Código Penal Militar
e por construção doutrinária e jurisprudencial.
Greco (2006, p. 220) nos dá o exemplo do pai que comemora bodas de prata
com sua mulher e três filhos e, durante a festa, bebe incomensuravelmente,
ficando embriagado. Terminada a festa, volta para casa dirigindo o seu veículo,
junto de sua família. Com pressa, pois queria assistir a uma partida de futebol,
que seria transmitida na televisão, acelera o veículo. Entretanto, colide o seu
veículo em outro, ceifando a vida de sua família inteira. Por mais que os fatos
(dirigir embriagado, dirigir em alta velocidade por um motivo fútil) demonstrem
que o pai agiu com dolo eventual, nunca, em tempo algum, ele assumiria o
risco de matar toda sua família, pois um homem médio nunca aceitaria a
possibilidade de ele próprio ceifar a vida de seu cônjuge e filhos no dia de
comemoração de 25 anos de casado. Deve-se sempre enxergar com cautela o
dolo eventual única e exclusivamente através dos fatos, pois, muitas das
vezes, por mais que os fatos apontem o dolo eventual, ao adentrar no âmago
do agente, perceber-se-á clara e indubitavelmente que o agente não aceitou –
e jamais aceitaria - o resultado lesivo.
Considerações Finais
REFERÊNCIAS
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: parte geral. v. I. 15 ed. São Paulo:
Saraiva, 2011. Disponível em:
<https://direito20112.files.wordpress.com/2012/08/
curso-de-direito-penal-1-parte-geral-15c2aa-edic3a7c3a3o-capez.pdf>. Acesso
em: 21 out. 2014.
HOLANDA, Cornélio José. O dolo eventual nos crimes de trânsito, mai. 2004.
Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/5263/o-dolo-eventual-nos-crimes-de-
transito/1>. Acesso em> 21 out. 2014.
JESUS, Damásio de. Código Penal Comentado. 2. ed. São Paulo: Saraiva,
1991.
NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. 10. ed. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2010.
PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro: Parte Geral – Arts. 1º a
120. v. 1. 10. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010.
[1] Reza o Princípio da Potencialidade Lesiva que, para configurar crime, o ato
praticado pelo agente tem que ser capaz de ofender bem jurídico penalmente
tutelado de outrem.
Antes de tudo, é importante lembrar que para algum fato ser considerado
criminoso, é necessário o preenchimento do trinômio finalista da Teoria do
Crime, sendo eles: Fato Típico, Antijuridicidade ou Ilicitude, e Culpabilidade.
Sem esses pressupostos completos, não há que se falar em crime cometido.
Assim, é importante entender aonde os erros incidem, ou seja, em qual
requisito do crime que os erros estão sob o manto escusável ou não.
O erro de tipo essencial atua nos elementos constitutivos do tipo, ou seja, o Art.
121 do Código Penal afirma que homicídio é “Matar alguém”. Portanto, se
alguém mata uma pessoa durante uma caçada achando que era um animal,
pode-se dizer que substituiu “alguém” do tipo penal por “animal”, causando um
erro sob os elementos que constituem o crime (surge o “Matar animal”). O
agente agiu com dolo, pois queria matar, mas não “alguém” e sim um “animal”.
Dessa feita, deve ser analisado se o erro cometido pelo autor era evitável ou
inevitável, circunstâncias estas que irão definir a punição ou não do infrator.
Assim, o erro essencial pode ser classificado em
INEVITÁVEL/INVENCÍVEL/ESCUSÁVEL (cuidar essa última nomenclatura) ou
EVITÁVEL/VENCÍVEL/INESCUSÁVEL(da mesma forma atenção nesta
classificação). O primeiro significa que o erro não poderia ser evitado. De uma
ou de outra maneira, o crime seria cometido. Nessa situação, exclui-se o dolo E
culpa. Já por outro lado, na segunda hipótese, o erro aconteceu, mas poderia
ser evitado pelo agente. Aqui, exclui o dolo, MAS incide a forma culposa, se
prevista em lei.
Ainda, o erro de tipo pode ser definido como acidental, que difere do essencial,
pois neste caso NÃO exclui o dolo, uma vez que o agente atua com vontade e
consciência. Exemplo típico é o agente que furta uma televisão de 32
polegadas, quando visava subtrair outra de 42 polegadas. É evidente que ele
atuou dolosamente, mas incorreu em erro sobre o objeto (error in
objeto). Nesta esteira, o erro acidental pode ser classificado em erro sobre o
objeto, erro sobre a pessoa, aberratio ictus, aberratio criminis ou delicti, e
aberratio causae (denominados crimes aberrantes). Far-se-á uma análise
sucinta sobre estes crimes.
Erro sobre o objeto já foi citado, quando o agente acha que está furtando um
objeto e na verdade está levando outro. O erro sobre a pessoa acontece
quando o agente, ao ver uma pessoa parada na esquina, supõe ser seu
desafeto e dispara contra ele, ceifando lhe a vida. Nessa situação, o agente
incorreu em erro sobre a pessoa, pois supôs que aquela pessoa era quem
imaginava (vítima visada ou virtual). Responderá como tivesse atingido seu
alvo real, e não quem efetivamente matou. Nessa hipótese, trata-se do
exemplo clássico dos gêmeos, que confundem a percepção do atirador.
Por fim, aberratio causae, dividido em sentido estrito (1 ato) e dolo geral (2
atos), há erro sobre o nexo causal utilizado pelo autor para atingir determinada
finalidade. Assim, exemplificando, se “A” joga “B” da ponte, objetivando uma
morte por afogamento, mas este morre por colisão em um pilar da ponte,
falecendo por traumatismo craniano (exemplo em sentido estrito). A causa da
morte não foi afogamento, mas o choque que a vítima teve com a parte física
da ponte. Aqui, conforme doutrina majoritária, o agente responde por crime
único doloso consumado. É o nítido caso de resultado não cogitado pelo
agente por erro sobre o nexo de causalidade.
Por outro lado, o erro de proibição em nada possui semelhança com o erro de
tipo, pois a proibição atinge a culpabilidade (em especial a Potencial
Consciência da Ilicitude), ou seja, o caráter ilícito da conduta. Em verdade,
como ensina com maestria Cristiano Rodrigues, o erro de proibição não se
confunde com desconhecimento da lei, pois esta significa não ter conhecimento
dos artigos, leis, entre outros, enquanto aquela significa uma noção comum
sobre o permitido e o proibido. Exemplo: todos sabem que fraudar impostos é
contra a lei, mas nem todos sabem qual lei trata do assunto.
Ora, data venia, não há direitos absolutos, pois não há falar em legítima
defesa abusiva.
Por sua vez, o crime imaginário é um fato que o agente julga punível,
mas que, na realidade, não é definido como crime pela lei. O crime existe
apenas em sua imaginação e essa errônea opinião não bastaria para torná-lo
punível. Para Aníbal Bruno,[11] haveria atipicidade, ausência de tipicidade.
Para Aníbal Bruno [12], ainda há erro no crime putativo. O agente erra
em supor criminoso o ato que pratica, na realidade não definido na lei como
crime. Mas, não seria erro do agente que excluiria o tratamento penal, pois não
haveria crime, porque não haveria nenhum tipo legal a que o ato praticado
correspondesse. O fato na sua expressão objetiva e na sua elaboração
psíquica seria totalmente estranho ao direito punitivo. Isso porque a norma
proibitiva só existiria no subjetivo do agente.
Para isso, penso correto fazer uma divagação com relação a teoria da
culpabilidade, desde a teoria normativa até a teoria finalista, para se verificar a
dicotomia erro do tipo e erro de proibição.
II – CULPABILIDADE
Para ser culpável não bastava que o fato fosse doloso, ou culposo, mas
era preciso que, além disso, seja censurável ao autor. Sendo assim o dolo e a
culpa deixaram de ser espécies de culpabilidade e passaram a ser elementos
dela. A culpabilidade era um juízo de reprovação ao autor do ato composto dos
seguintes elementos: imputabilidade, dolo ou culpa stricto sensu(negligência,
imprudência, imperícia); exigibilidade, nas circunstâncias de um
comportamento conforme ao direito. O dolo era visto como voluntariedade,
previsão e consciência atual do ilícito, que presentes possibilitam o juízo de
censura de culpabilidade.
dolo do tipo:
culpabilidade
- imputabilidade;
- juízo de censura do autor por não ter exercido, quando podia, esse
poder-agir de outro modo.
Assim a culpabilidade é entendida como um juízo valorativo, um juízo
de censura que se faz ao autor de um fato criminoso. Esse juízo terá por
objetivo o agente do crime e sua ação criminosa enquanto que o dolo está no
objeto da valoração, sendo um elemento necessário do tipo doloso.
Ainda é Miguel Reale Jr.[14] quem nos ensina que dentro do quadro da
culpabilidade, a não exigibilidade é um juízo de valor sobre a formação do
querer do agente e encerra, primeiramente, a valoração da situação na qual é
necessária a presença de necessários requisitos objetivos e, posteriormente, a
avaliação da opção realizada em função que, naquela situação, assume
relevância, perante um juízo de direito como deve ser.
Por sua vez, o erro de proibição, na redação que foi dada ao artigo 21,
caput, e parágrafo único, do Código Penal, pela Lei 7.209/84, Parte Geral,
assim está previsto: ¨O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a
ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena: se evitável, poderá diminuí-la de
um sexto a um terço. Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite
sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas
circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.¨
IV – DESCRIMINANTES PUTATIVAS
Correta a posição de Alcides Munhoz Neto [25] para quem o erro nas
descriminantes putativas é sempre erro de proibição. Disse ele:
NOTAS
[1]
TOLEDO, Francisco de Assis. Princípios básicos de direito penal, 4ª
edição, São Paulo, ed. Saraiva, pág. 206.
[2]
HUNGRIA, Nelson. Comentários ao código penal, 3ª edição, Rio de
Janeiro, Forense, 1955, volume I, t..2, pág. 290 a 291.
[3]
FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de direito penal, parte geral, São
Paulo, Bushatsky, 1976 a 1983, pág. 213.
[4]
Nelson Hungria, em seu Direito Penal, tomo I, pág. 379, entendeu
que a teoria diferenciadora não se aplicava ao direito brasileiro.
[5]
Para Francisco de Assis Toledo(obra citada,pág. 184), ao estudar o
balanceamento dos bens e interesses em conflito, entende que afasta-se
qualquer possibilidade de justificação de sacrifício do bem maior para salvação
do bem menor, transferindo-se, nesta última hipótese, a solução para o juízo de
culpabilidade.
[6]
MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de direito penal, 7ª edição, São
Paulo, Atlas, volume I, pág. 171.
[7]
Essa teoria foi adotada no Código Penal Militar(artigos 39 a 43).
[8]
HUNGRIA, Nelson. Comentários ao código penal, 3ª edição, Rio de
Janeiro, Forense, 1955, volume I, t. 2, pág. 298 a 299.
[9]
Decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, Desembargador
Adriano Marrey, que foi comentada por Francisco de Assis Toledo, obra citada,
pág. 208 e 209, e ainda pó Paulo José da Costa Júnior, Código Penal e sua
interpretação jurisprudencial, São Paulo, Revista dos Tribunais, 1984, pág. 45.
[10]
HOFFBAUER, Nelson Hungria. A legítima defesa putativa, Rio de
Janeiro Livraria Jacinto, 1936.
[11]
BRUNO, Aníbal. Direito Penal, 3ª edição, Rio de Janeiro,
Forense, 1967, tomo II, pág. 253.
[12]
BRUNO, Aníbal, Direito Penal, 3ª edição, Rio de janeiro, Forense,
1967, tomo II, pág. 126.
[13]
REALE Jr,Miguel. Teoria do delito, São Paulo, RT, 1988, pág. 86.
[14]
REALE Jr, Miguel. Teoria do delito, São Paulo, RT, 1988, pág. 153.
[15]
TOLEDO, Francisco de Assis. Obra citada, pág. 267.
[16]
ZAFFARONI, Eugenio Raul; PIERANGELI, José Henrique. Manual
de direito penal brasileiro, volume I, parte geral, 6ª edição, São Paulo, RT,
2006, pág. 554 e 555.
[17]
CORREIA, Eduardo. Direito criminal, volume II, Coimbra, Almedina,
1965, pág. 331.
[18]
FIGUEIREDO DIAS, Jorge de. Liberdade – Culpa – Direito Penal,
pág. 118.
[19]
TOLEDO, Francisco de Assis. O erro no direito penal. São Paulo,
Saraiva, 1977, pág. 65.
[20]
Necessário distinguir a eutanásia, da ortotanásia e da distanásia. A
ortotanásia, prevista na Resolução 1.805/2006 do Conselho Federal de
Medicina, é o processo pelo qual se opta por não submeter um paciente
terminal a procedimentos invasivos que adiam sua morte, mas ao mesmo
tempo, comprometem sua qualidade de vida. Por sua vez, a eutanásia
corresponde a prática de interromper a vida de um paciente com doença em
estágio irreversível(é crime). A distanásia se refere ao adiamento da morte do
indivíduo, geralmente pela utilização de fármacos e aparelhagens que, muitas
vezes, ocasionam um sofrimento desnecessário. Na ortotanásia o sujeito não
possui dolo de atingir o bem jurídico vida, havendo atipicidade de conduta. É a
eutanásia passiva.
[21]
MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de direito penal, 7ª edição, parte
geral, volume I, pág. 197.
[22]
MIRABETE, Júlio Fabbrini. Obra citada,pág. 197.
[23]
TOLEDO, Francisco de Assis. Obra citada, pág. 272 a 273.
[24]
TOLEDO, Francisco de Assis. Obra citada ,pág. 273 a 274.
[25]
MUNOZ NETO, Alcides. A ignorância da antijuridicidade em matéria
penal,Rio de Janeiro, Forense, 1978, pág. 112.
[26]
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de direito penal, 4ª edição,
São Paulo, Revista dos Tribunais, 2008.
[27]
GOMES, Luis Flávio. Erro do tipo e erro de proibição, São Paulo,
Revista dos Tribunais, 1992, pág. 114.
[28]
Relatório, pág. 220.