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AULA 5

LEGISLAÇÃO E CUSTOS DE
ENERGIA

Prof. Felipe Freitas


CONVERSA INICIAL

Vamos continuar a aprofundar nossos conhecimentos a respeito de


legislação, falando sobre os custos de operação de usinas bem como sobre o
funcionamento do despacho de geração do ONS.
Devido ao sistema brasileiro possuir uma grande variedade de usinas de
diversas fontes de energia, o despacho de geração realizado pelo operador
nacional do sistema não é uma tarefa fácil. Nesta aula será apresentado como o
ONS atua no despacho de operação, como é o despacho hidrotérmico, como
funciona o PLD e o histórico do PLD nos últimos anos.

CONTEXTUALIZANDO

O ONS exerce um papel muito importante nos nossos dias. É ele quem
define qual tipo de usina irá gerar, procurando o menor custo ou a maior
segurança energética. Com base nas decisões do ONS, o preço de energia que
pagamos pode variar consideravelmente. Vamos entender mais sobre esse tema.

TEMA 1 – ÁREA DE ATUAÇÃO DO ONS E DEFINIÇÕES

O Operador Nacional do Sistema (2017a), sigla ONS, conforme consta em


sua página eletrônica, “é o órgão responsável pela coordenação e controle da
operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no SIN e
pelo planejamento da operação dos sistemas isolados do país, sob a fiscalização
e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)”. (ONS, 2017a).
Os centros de operação do ONS são divididos em 4:

 CNOS – Centro Nacional de Operação do Sistema, localizado em Brasília,


na mesma localidade do COSR-NCO, regional responsável pela operação
do Norte e Centro-Oeste Brasileiro, com exceção de Boa Vista.
 COSR-NE – Centro Regional de Operação do Nordeste, localizado em
Recife;
 COSR-SE – Centro Regional de Operação do Sudeste, localizado no Rio
de Janeiro, também localidade do Escritório Central onde mais de 60% dos
funcionários de todo o ONS ficam;

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 COSR-S – Centro Regional de Operação do Sul, localizado em
Florianópolis, no estado de Santa Catarina.

Figura 1 – Os ambientes operativos do ONS

Fonte: ONS (2015)

Conforme menciona o ONS (2015),

as principais funções do ONS são a administração da transmissão que


administra os contratos de uso do sistema de transmissão, o
planejamento e programação da operação que observa o Sistema até 5
anos à frente e prepara a operação até o dia D – 1, com instruções de
despacho a cada 30 minutos, e a operação em tempo real (operação do
dia D) controlada nos centros de operação.

As principais funções dos centros de operação do tempo real são (i) o


controle de tensão, (ii) o controle de carregamento, (iii) o controle da frequência,
(iv) controle de limites, por exemplo, o intercâmbio máximo entre regiões, (v) a
manutenção da estabilidade do sistema e, por fim (vi), a recomposição do
Sistema, por exemplo, em apagões. (ONS, 2017b).
Entretanto, o ONS não consegue controlar o despacho de geração de todas
as usinas de geração e linhas de transmissão do sistema, como pode ser visto
pela Figura 2. O ONS realiza a operação sistêmica da rede básica e das linhas de
transmissão com tensão acima de 230kV. Já as usinas eólicas, de biomassa e

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PCHs, não são controladas pelo ONS. São mais de 110 agentes de transmissão
com mais de 125 mil quilômetros de linhas de transmissão na rede básica, e mais
de 170 agentes de geração em aproximadamente 200 usinas hidrotérmicas com
potência maior ou igual a 30 MW cada (ONS, 2015).

Figura 2 – Rede de Operação do ONS

Fonte: ONS (2015).

O Operador Nacional do Sistema (2017a) informa que

a Resolução Normativa Aneel nº 67, de junho de 2004 estabelece que


faz parte da rede básica linhas de transmissão, barramentos,
transformadores de potência e equipamentos de subestação em tensão
igual ou superior a 230 kV e transformadores de potência com tensão
primária igual ou superior a 230 kV e tensão secundária e terciária
inferiores a 230 kV.

O ONS (2017c) informa que na mesma resolução

não integram a Rede Básica e são classificadas como DIT (Demais


Instalações de Transmissão – Resolução as instalações de transmissão
como linhas de transmissão, barramentos, transformadores de potência
e equipamentos de subestação, em qualquer tensão, quando de uso de
centrais geradoras, em caráter exclusivo ou compartilhado, ou de
consumidores livres, em caráter exclusivo; linhas de transmissão,
barramentos, transformadores de potência e equipamentos de
subestação, em tensão inferior a 230 kV, localizados ou não em
subestações integrantes da Rede Básica.

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TEMA 2 – DESPACHO HIDROTÉRMICO

No SIN, as usinas termelétricas são usadas como complemento de geração


às hidrelétricas. Estas, por terem o custo de produção inferior, são prioritariamente
empregadas no abastecimento do mercado, enquanto que as termelétricas geram
energia em períodos nos quais a geração hidrelétrica é insuficiente ou mesmo
quando decisões estratégicas do ONS são tomadas. Pode-se perceber que, em
sistemas hidrotérmicos, em função do volume finito dos reservatórios aliado à
incerteza dos regimes pluviométricos, cria-se uma relação entre a decisão
operativa em curto prazo e as consequências futuras dessa decisão. Em outras
palavras, a decisão operativa entre o uso de térmicas e hidrelétricas é o fator
fundamental na determinação do preço da energia e na garantia de fornecimento
da mesma, ou seja, na segurança do fornecimento. (Oliveira, 2013).
Para entender este despacho hidrotérmico, é importante conhecer como
funciona o custo variável unitário (CVU) de uma usina. O CVU é expresso em
reais por megawatt-hora e é composto pelo custo do combustível com o custo de
O&M. No caso de uma usina hidroelétrica, o custo do combustível (água) é zero,
já o custo de combustível em uma usina termoelétrica é bem elevado.
Imagina-se uma condição que, no estágio presente, toda a água disponível
nos reservatórios seja utilizada a “custo zero” e as afluências em períodos futuros
sejam baixas. Neste caso, nos estágios futuros as usinas térmicas serão
despachadas, podendo ser necessária a utilização de recursos térmicos com
custo elevado ou, até mesmo, a interrupção do fornecimento de energia. Por outro
lado, a situação inversa ocorre quando, por exemplo, a água disponível nos
reservatórios não for utilizada no presente e as afluências futuras forem
abundantes, poderá haver vertimento de água no sistema, caracterizando um
desperdício de energia e aumento desnecessário do custo marginal de operação
(CMO). A Figura 3 ilustra de forma esquemática as possíveis decisões operativas
e suas implicações relativas ao custo e à segurança energética. (Oliveira, 2013).

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Figura 3 – Decisão do operador para otimização da segurança energética ou
redução de custo

Fonte: Oliveira (2013).

TEMA 3 – DEFINIÇÕES DE CUSTO IMEDIATO E FUTURO

Define-se o custo de operação como o custo imediato da operação (função


do custo imediato – FCI) somado com o custo futuro (função do custo futuro –
FCF). A variável que altera estes dois custos é o volume de armazenamento dos
reservatórios. Quanto menor o volume de armazenamento dos reservatórios,
menor o custo imediato de operação, porém maior o custo futuro de operação.
Por outro lado, quanto maior o volume de armazenamento dos reservatórios,
maior o custo imediato de operação e menor o custo futuro de operação. A decisão
ótima é quando a soma do FCI e do FCF for mínima, ou seja, em um momento
próximo do FCI for igual ao FCF. A derivada da função do custo futuro em relação
ao volume de reservatório é conhecida como o valor d’água. Já a derivada do
custo imediato em relação ao volume de reservatório é conhecida como o custo
de geração das usinas térmicas e de déficit (Oliveira, 2013).

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Figura 4 – Custo de operação

Fonte: Oliveira (2013).

Figura 5 – Valor da água

Fonte: Fonseca (2013).

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Figura 6 – Custo de geração das usinas térmicas e de déficit

Fonte: Fonseca (2013).

Segundo Fonseca (2013),

a determinação do custo imediato é de certa forma simples:ele é o custo


referente ao valor das despesas do acionamento de certas usinas, e está
relacionado diretamente ao valor do combustível e à tecnologia da usina.
Estes valores são informados à ANEEL e estão à disposição do ONS
para os estudos de planejamento.

De acordo com Fonseca (2013),

determinar o custo futuro com precisão é mais complexo e susceptível a


incertezas, já que este custo depende das afluências que irão ocorrer
nos rios onde se encontram as usinas hidroelétricas. Tais vazões
históricas são parâmetros que não podem ser controlados e possuem
um baixo grau de exatidão em suas previsões. Mesmo com este baixo
grau de exatidão, a única saída para a previsão do comportamento
destas afluências foi elaborar de um modelo estatístico, cujo objetivo é
prever uma série temporal de vazões históricas medidas desde o ano de
1931 As séries temporais de vazões médias possuem um
comportamento estatístico periódico, ou seja, características como a
média, variância e estruturas de autocorrelação susceptíveis a erros e
incertezas. Com o modelo estatístico para a previsão das afluências é
possível definir a função de custo futuro sorteando um número elevado
de hipóteses de afluências e acompanhar a evolução do s estados do
sistema dentro de um determinado período de tempo.

Ainda segundo Fonseca (2013),

a definição de estado para os programas de planejamento é dada pelo


nível de armazenamento dos reservatórios e também da afluência
anterior. Cada conjunto de estados sorteados ao longo de vários
períodos forma uma trajetória, o custo futuro é dado então pelo custo
médio destas trajetórias.

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Figura 7 – Estado das Usinas Hidroelétricas

Fonte: Fonseca (2013)

Figura 8 – Valor médio do Custo Futuro

Fonte: Fonseca (2013).

TEMA 4 – PREÇO DE LIQUIDAÇÃO DAS DIFERENÇAS (PLD)

O preço de liquidação das diferenças (PLD) é o preço de energia utilizado


na liquidação da energia no mercado de curto prazo (MCP), também chamado de
mercado spot. Seu valor é determinado semanalmente pela CCEE, com base no
custo marginal de operação (CMO), que indica quantos reais custa para gerar 1
MWh. A quantidade de energia a ser liquidada com base no PLD é indicada na
figura a seguir (Nery, 2012).

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Figura 9 – Liquidação no PLD

Fonte: CCEE (2014).

O seu custo é definido com base em modelos computacionais,


notadamente o Newave e o Decomp, que são descritos a seguir.
Nery (2012) informa que

o Newave, foi criado pelo CEPEL do grupo Eletrobras, no âmbito do


Departamento de Otimização Energética e Meio Ambiente (DEA), e é
utilizado para programação da operação no médio prazo, com horizonte
de até cinco anos, com discretrização mensal e representação de
sistemas equivalentes, considerando-se todas as usinas de um
submercado agregadas em único reservatório. O Newave define
também o custo futuro (FCI). As linhas de transmissão são definidas por
meio de linhas equivalentes com limites de intercambio, conforme ilustra
a figura a seguir. A usina de Itaipu não é misturada com as demais
usinas, e o seu modelo de exportação para o Paraguai, na frequência de
50Hz, também é representada no sistema. A representação do
submercado Itaipu separadamente do submercado Sudeste (SE)
permite a representação das restrições de intercâmbio associadas ao elo
de corrente contínua de ±500 kV e a transmissão AC em 765 kV.(Nery,
2012; Cepel, 2013).

A modelagem das usinas termoelétricas, as usinas termoelétricas são


representadas por grupos de térmicas com custos semelhantes (classes
térmicas), que estão associadas aos submercados. Os parâmetros para as
classes térmicas são a geração máxima, mínima e o custo incremental de
operação. Já o déficit de fornecimento de energia é representado como uma
unidade termoelétrica de capacidade igual à demanda, com custo de operação
igual ao custo atribuído à interrupção de fornecimento de energia (Cepel, 2013).

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Figura 10 – Modelo Newave

Fonte: CCEE (2013).

Já o Decomp é o modelo computacional de programação do curto prazo,


com horizonte de 2 meses. O objetivo deste software é determinar o menor custo
de operação na primeira semana e utiliza o custo definido pelo Newave como
fontes de informação futura do comportamento do sistema como um todo.
Diferentemente do Newave que as usinas são representadas por submercado, no
DECOMP as usinas são representadas de maneira individualizada. (Nery, 2012;
Fonseca, 2013).

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Figura 11 – Processo de Determinação do PLD

Fonte: Nery (2012).

O custo do PLD é gerado semanalmente, dividido por subsistema e


também por patamar de carga, o qual é definido em relação à variação da carga
do sistema ao longo das 24 horas de um dia. Assim, em momentos cuja carga é
reduzida, tem-se o patamar de carga leve, por exemplo, durante horários de
madrugada. Já os momentos de maior carga são classificados como patamar de
carga pesada. Já as demais horas do dia são classificadas como patamar de
carga médio. A ANEEL, para controlar o PLD, define um valor máximo e mínimo
para o PLD, sendo que, se o valor calculado for inferior ou superior a esses limites
predeterminados, o PLD assumirá esses valores. (Nery, 2012).
O PLD é dado pela seguinte equação (Fonseca, 2013):
𝑃𝐿𝐷𝑠,𝑝,𝑤 = min⁡(max(𝐶𝑀𝑂𝑠,𝑝,𝑤 , 𝑃𝐿𝐷𝑀𝐼𝑁 ) , 𝑃𝐿𝐷𝑀𝐴𝑋 )
Onde:
𝑃𝐿𝐷𝑠,𝑝,𝑤 é o preço de liquidação das diferenças do mercado “s”, patamar
“p” e semana “w”;
𝐶𝑀𝑂𝑠,𝑝,𝑤 é o custo marginal de operação calculado pelo DECOMP no
estágio um para o submercado “s”, patamar “p”, e semana w;
𝑃𝐿𝐷𝑚𝑖𝑛 é o valor mínimo que o PLD pode assumir definido anualmente pela
ANEEL;

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𝑃𝐿𝐷𝑚𝑎𝑥 é o valor máximo que o PLD pode assumir definido anualmente
pela ANEEL.

TEMA 5 – HISTÓRICO DO PLD

O PLD tem grande variação durante os meses do ano, devido aos


diferentes regimes de chuva para cada submercado. Por exemplo, o mês de
janeiro de 2017 teve um bom volume de chuvas, causando uma elevação nos
níveis de reservatório de todos os subsistemas e causando uma redução no preço
do PLD. Já os meses de agosto a novembro deste mesmo ano foram meses
caracterizados por uma seca muito grande no Nordeste, o que consequentemente
fez com que os níveis dos reservatórios ficarem abaixo do valor mínimo, assim
fazendo com que o PLD disparasse (CCEE, 2017a).

Tabela 1 – PLD médio em R$/MWh

Mês Submercado
SE/CO S NE N
11/2017 425,17 425,17 425,18 425,18
10/2017 533,82 533,82 533,82 533,82
09/2017 521,83 521,83 521,83 521,83
08/2017 505,95 505,95 505,95 505,95
07/2017 280,81 280,81 280,81 280,81
06/2017 124,70 65,91 143,59 128,96
05/2017 411,49 411,49 418,20 171,95
04/2017 371,47 371,47 372,41 33,68
03/2017 216,24 216,24 284,01 33,68
02/2017 128,43 128,43 164,66 82,18
01/2017 121,44 121,44 139,25 121,44
Fonte: CCEE (2017a).

Em novembro de 2017 foi publicada uma notícia no O Globo (Jardim, 2017),


a qual indicava “que os reservatórios do Nordeste chegaram a níveis mais baixos
de toda a história. A Usina de Sobradinho é responsável por 60% da geração
hídrica da região e alcançou no dia 16 de novembro de 2017 menos que 2% da
reserva”.

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Figura 12 – Nível reservatório de Sobradinho em novembro de 2017

Fonte: Jardim (2017).

A seguir, o histórico do PLD médio da região Sudeste, desde 2010 até


agosto de 2017.

Figura 13 – Histórico PLD região Sudeste

Fonte: CCEE (2017b).

A Figura 14 mostra a energia natural afluente (ENA) do submercado


Sudeste e sua relação com o PLD médio. A ENA é definida pela energia que se
obtém quando a vazão natural de um afluente é turbinada nas usinas situadas rio-
abaixo, com base em um ponto de observação. É visível que quanto maior a
energia natural afluente (geração hidroelétrica), menor o PLD, e vice-versa.
(CCEE, 2017b).
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Figura 14 – ENA x PLD – Sudeste

Fonte: CCEE, 2017b.

FINALIZANDO

Nesta aula foi possível conhecer mais sobre o ONS, como é feito o
despacho hidrotérmico, as definições de custos imediatos e futuros, a formação
do custo do PLD, e também o histórico do PLD.

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REFERÊNCIAS

CCEE. O preço de liquidação das diferenças – PLD. Versão 2013 1.2.


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CEPEL. Projeto Newave – Modelo Estratégico de Geraçào Hidrotérmica a


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FONSECA, P. C. Uma alternativa aos modelos NEWAVE e DECOMP por meio


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