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CURSO DE FARMÁCIA
GARANTIA E CONTROLE DE
QUALIDADE DE FÁRMACOS,
MEDICAMENTOS DE E COSMÉTICOS:
FÍSICO-QUÍMICO
Produto Água Etanol Éter Clorofórmio Acetona
Amitriptilina livremente livremente livremente
Cimetidina solúvel
Hidroxizina solúvel solúve solúvel solúvel
l
Alopurinol solúvel solúvel solúvel solúvel
Análise organoléptica
Análise visual
Forma e tamanho de cristais ou partículas amorfas
Granulometria
Cor
Consistência
Odor
Métodos instrumentais
Ensaios físicos de identificação
Espectros, cromatogramas ou medidas de propriedades físico-químicas
Sensibilidade e reprodutibilidade
Confirmatórios
Não são aplicados a produtos, só matérias primas
Análise de gráficos intrumentais
UV-visível
Infravermelho
Ressonância magnética nuclear
Espectrometria de massas
Raio X
Voltametria
Medidas de constantes físico-químicas
Ponto de fusão
Densidade absoluta e densidade relativa
Índice de refração
Diferença na diferação de propagação de um feixe de luz em
diferentes meios transparentes
Rotação óptica e rotação específica
Extensão dos processos de absorção e reflexão difere para a
luz polarizada de sentidos opostos
pH
Análise de cromatogramas
ENSAIOS DE PUREZA
¡ Impurezas inorgânicas
¡ Processamento da matéria prima ou produto
¡ Contaminates inorgânicos: reduzido número de espécies
¡ Água
¡ Íons metálicos
¡ Cloretos
¡ Sulfatos
¡ Outros íons
¡ Procedimentos gerais
¡ Quantitativos
¡ Semi-quantitativos
Ensaio Tipo Relevância
Teor de umidade Q Dosagem e estabilidade
Substâncias voláteis e não Q Parâmetro qualitativo
voláteis
Cinzas Q Parâmetro qualitativo
Cinzas sulfatadas Q Parâmetro qualitativo
Cinzas insolúveis em HCl Q Parâmetro qualitativo
Substâncias solúveis/ Q Parâmetro qualitativo
insolúveis
Metais pesados S Toxicidade e estabilidade
Ferro S Estabilidade
Cloretos S Estabilidade
Sulfatos S Estabilidade
Arsênio S Toxicidade
Amônia S Toxicidade e estabilidade
Ensaios quantitativos
¡ Teor de umidade (aquametria)
¡ Teor de substâncias voláteis e não-voláteis
¡ Teor de substâncias solúveis e insolúveis totais
¡ Teor de cinzas
¡ Teor de cinzas sulfatadas
¡ Teor de cinzas insolúveis e ácido clorídrico
Teor de umidade (aquametria)
¡ Método gravimétrico
¡ Transferir amostra para pesa-filtro
¡ Secar em estufa conforme monografia
¡ Resfriar em dessecador
¡ Pesar
% umidade (e/ou voláteis) = Pa – Ps / Pa
Ps = peso da amostra seca
Pa = pesa-filtro com amostra
Método volumétrico (Karl Fischer)
§ Reação quantitativa entre água e reagente de Karl Fischer
¡ Empregado a amostras diversas (líquidos mais voláteis que a água
¡ Custo mais elevado
¡ Toxicidade de reagentes e solventes
Teor de substâncias voláteis e não voláteis
§ quantidade de substância volátil de qualquer natureza
§ Método gravimétrico de aquametria
Teor de substâncias solúveis e insolúveis totais
¡ pesar a amostra
¡ diluir em solvente conforme amostra
¡ filtrar em funil previamente tarado
¡ Levar a estufa e secar até peso constante
% solúveis = Pa –Pp / Pa x 100
% insolúveis = Pp / Pa x 100
Pa = peso amostra
Pp = peso precipitado seco
Teor de cinzas
¡ determinar resíduos sólidos inorgânicos metálicos
¡ Pesar amostra pulverizada
¡ Incinerar a 450oC até peso constante
Teor de cinzas sulfatadas
¡ determinar resíduos sólidos inorgânicos metálicos e a adição de ácido
sulfúrico (maior poder oxidante)
¡ Pesar amostra
¡ No cadinho adicionar ácido sulfúrico
¡ Aquecer até carbonização e desprendimento de vapores
¡ Incinerar a 800oC
¡ resfriar, adicionar ácido sulfúrico, carbonizar e reincinerar
¡ Resfriar, adicionar carbonato de amônia e incinerar até peso
constante
Teor de cinzas insolúveis e ácido clorídrico
¡ determinar resíduos sólidos inorgânicos metálicos
¡ adição de ácido sulfúrico (maior poder oxidante)
¡ ácido clorídrico – elimina interferência de metais como sódio e
potássio
Ensaios semiquantitativos
¡ Ensaio limite para cloretos
¡ determinar se a amostra ultrapassa um valor máximo permitido
para íons cloretos
¡ Cl- + AgNO3 è AgCl + NO3-
¡ Ensaio limite para sulfatos
¡ determinar se a amostra ultrapassa um valor máximo permitido
para íons sulfatos
¡ SO4- + BaCl2 è BaSO4 + 2 Cl-
¡ Ensaio limite para amônia
¡ determinar se a amostra ultrapassa um valor máximo permitido
para amônia
¡ Comparação da cor observada com a cor padrão
¡ Ensaio limite para ferro
¡ determinar se a amostra ultrapassa um valor máximo permitido
para íons ferro
¡ 2 Fe++ + 2 HSCH2COOH è 2 Fe+++ + 2 HOOCCH2S-SCH2COOH + 2 H+
¡ Ensaio limite para metais pesados
¡ determinar se a amostra ultrapassa os limites especificados em
termos de μg de Pb++
¡ Pb++ + Na2S è PbS (coloidal) + 2 Na+
¡ Ensaio limite para arsênio
¡ determinar se a amostra apresenta arsênio
¡ conversão de arsênico em arsina (AsH3) por redução com zinco e
HCl
¡ coloração amarela quando reage com papel de cloreto de mercurio
¡ 2 AsH3 + HgCl2 è Hg(AsH2)2 + 2 HCl
Impurezas orgânicas
¡ Intrínsicas
¡ Decorrentes de processos de decomposição
¡ Extrínsicas
¡ Contaminação ambiental
¡ Falha do processo de purificação
Métodos instrumentais
¡ Método de separação
¡ Seletividade
¡ Sensibilidade
¡ HPLC
¡ ampla aplicabilidade, sensível, seletivo
¡ CCD
¡ Técnica mais simples, baixo custo
¡ CG
¡ Eletroforese capilar
¡ Métodos eletroanalíticos
¡ Potenciometria
¡ Boa sensibilidade
¡ Possibilidade de uso de diferentes eletrodos íon seletivo
¡ Condutometria
¡ Baixo custo
¡ Fácil operação
ENSAIOS DE POTÊNCIA
¡ Quantificar o teor de substância ativa em medicamentos e/ou cosméticos
¡ Análises qualitativas e quantitativas: atender especificações
Análise quantitativa
¡ Doseamento
¡ Métodos oficiais
¡ Depende de cada país (realidade econômica)
¡ Métodos não oficiais
¡ Farmacopéia Americana: doseamento HPLC
¡ Outras farmacopéias: outras metodologias (titulação, potenciometria,
espectrometria)
Escolha método analítico
¡ não pode ter falhas
¡ Segurança e eficácia dos medicamentos
¡ Tempo de análise
¡ Custo
¡ Exatidão
¡ Precisão
¡ Quantidade de amostra disponível
Análises químicas
¡ aproximada
¡ quantidade de cada elemento em uma amostra
¡ parcial
¡ Alguns constituintes
¡ traços
¡ Tipo de análise parcial (só traços)
¡ completa
¡ Proporção de cada componente da amostra
Tamanho da amostra
¡ Macro: quantidades igual ou superior a 0,1g
¡ Meso (semimicro): quantidades entre 10-2 e 10-1g
¡ Micro: quantidades entre 10-3 e 10-2g
¡ Submicro: quantidades entre 10-4 e 10-3g
¡ Ultramicro: quantidades inferior a 10-4g
¡ Traços: quantidades entre 102 e 104mcg/g
¡ Microtraços: quantidades entre 10-1 e 102pg/g
¡ Nanotraços: quantidades entre 10-2 e 10-1fg/g
Doseamento
¡ Métodos clássicos
¡ Baseia-se em reações químicas
¡ Mudança de cor, turbidez, precipitado, outro fenômeno
¡ Métodos instrumentais
¡ Instrumento apropriado
¡ Rapidez de análise
¡ Concentrações menores determinadas
Métodos volumétricos
¡ volumetria; análise titrimétrica ou titulometria
¡ Simples
¡ Precisão
¡ Baixo custo
Aparelhos volumétricos
§ Vidrarias
Solução padrão
¡ Soluções com concentrações conhecidas e confiáveis
¡ Reagente quimicamente puro
¡ Composição definida
¡ Padrão primário
¡ Padrão secundário
Padrão primário
¡ Fácil obtenção, purificação, secagem e preservação em estado puro
¡ Não deve ser higroscópico ou se oxidar ou CO2, durante estocagem
¡ Total de impurezas, não exceder 0,01-0,02%
¡ Massa molecular relativamente elevada (erros de pesagem desprezíveis)
¡ Facilmente solúvel nas condições de uso
¡ Reação com a solução padrão deve ser estequiométrica e praticamente
instantânea
Padrão secundário
¡ Também pode ser usado para padronização
¡ Conteúdo da substância ativa foi estabelecido comparando com padrão
primário
Indicadores
¡ Determinam o ponto final da titulação
¡ Indicador ácido-base
¡ Espécies protonadas e não protonadas tem cores diferentes
¡ Deve considerar pKa do fármaco (pH do ponto de equivalência)
¡ Quantidade de indicador adicionada deve ser desprezível (não
causar erros)
Indicador Faixa de pH Cor ácida Cor básica
Violeta de metila 0,0 - 1,6 Amarela Violeta
Vermelho de cresol 0,2 – 1,8 Vermelha Amarela
Azul de timol 1,2 – 2,8 Vermelha Amarela
Púrpura de cresol 1,2 – 2,8 Vermelha Amarela
Eritrosina 2,2 – 3,6 Laranja Vermelha
Alaranjado de metila 3,1 – 4,4 Vermelha Amarela
Vermelho de metila 4,8 – 6,0 Vermelha Amarela
Fenolftaleína 8,0 – 9,6 Incolor Vermelha
Nitramina 10,8 – 13,0 Incolor Marrom
Volumetria
¡ Aprótico: nem doa nem recebe prótons
¡ Hexano, clorofórmio, benzeno, tolueno, acetona
¡ Anfiprótico: depende da substância pode doar ou receber prótons
¡ Água, ácido acético, etanol, metanol, propanol
¡ Protogênico: liberam prótons (ácidos)
¡ Ácido acético, anidrido acético
¡ Protofílico: recebem prótons (básicos)
¡ Etileno diamino, DMSO, butilamina, amônia,
Volumetria de neutralização
¡ Reações de neutralização
¡ Mais comuns entre as empregadas na titulometria
¡ Grande número de fármacos com carater ácido ou básico
¡ Ponto de viragem: condição de equilíbrio ou neutralidade
¡ Indicadores mais usados: fenolftaleína, vermelho de metila
¡ H3O+ + OH- H20
¡ neqácido = neqbase
Acidimetria
¡ Solução titulada de um ácido qualquer para determinação
quantitativa de bases
¡ Fármacos
¡ Ácido acetil salicílico, ácido benzóico, ácido mefenâmico, ácido
nicotínico, benzoato de benzila, calamina, ciclofosfamida,
clorpropamida, dienestrol, etinilestradiol, fenobarbital, furosemida,
glibenclamida, ibuprofeno, indometacina, naproxeno, probenicida,
teofilina
Alcalimetria
¡ Solução titulada de uma base qualquer para determinação
quantitativa de ácidos
¡ Fármacos
¡ Anfetamina, bicarbonato de sódio (fosfato de cloroquina),
dissulfiram, efedrina, lidocaína, óxido de zinco, penicilina, procaína,
uréia
Titulação direta
¡ Analito é titulado diretamente com uma solução padrão específica
Titulação indireta
¡ Fármaco não é suficientemente forte para que a cinética da reação
seja adequada ao método
¡ Adiciona excesso volumetricamente medido de base a fármacos
ácidos, titulando o excesso
Titulação em meio não aquoso
¡ Fármacos ácidos ou básicos muito fracos
¡ Água: interferente em potencial
Volumetria em meio não-aquoso
¡ Quando o interesse é determinar ácidos ou bases muito fracos, quando
comparados com a água (Ka < 10-7) deve-se utilizar um meio que não seja
aquoso, mas sim um ácido mais fraco
¡ quando não há solubilidade satisfatória em água pode-se utilizar outro
solvente
¡ Bom solvente é ácido acético: é auto-ionizáveis (como água), bases
orgânicas podem ser tituladas neste solvente
¡ Dioxano também pode ser usado com solvente: é não ionizável
¡ Ácidos fortes devem ser usados como titulantes de bases fracas: ácido
perclórico é mais forte do que ácido clorídrico em ácido acético
¡ Bom indicador em ácido acético é violeta de metila => mudança de azul
para azul-esverdeado
¡ Alaranjado de metila e vermelho de metila modificados são usados na
titulação de bases fracas em dioxano
Titulação em meio acético
¡ Titula a base com ácido perclórico ou outro ácido forte
¡ Fármaco base fraca em meio aquoso
¡ Característica aceptora de próton da água
¡ Compete com o fármaco pelo titulante ácido
¡ Fármaco ácido fraco
¡ Solvente aprótico, como dimetilformamida
Ácidos fracos
¡ como carboxílicos, fenóis, enois,…
¡ podem ser titulados em meios não aquosos utilizando metóxido de
sódio em benzeno-metil álcool
¡ ou hidróxido de tetrabutilamonio em benzeno-metil álcool com
titulação potenciométrica
Volumetria de complexação
¡ Formação de complexos
¡ Reações de íons metálicos e um agente ligante com formação de um
complexo estável
¡ Complexos formados com EDTA são os mais comuns
Formação de complexos
¡ Exemplos: F-, Cl-, Br-, I-, -OH, NH3, -COOH
¡ Muitos ligantes tem mais do que um grupo de coordenação
¡ unidentados: um único ponto de coordenação
¡ bidentados: dois pontos de coordenação
¡ multidentado: ligantes que formam anéis quelantes
Procedimento padrã o: tampona-se a amostra contendo os ı́ons metá licos, a um pH
adequado, adicionam-se agentes mascarantes (quando necessá rio) e titula-se com
EDTA padrã o até a mudança de cor, no ponto final.
¡ Ex.: Determinaçã o da dureza total da á gua com EDTA, utilizando o
indicador Erio T.
Determinação do ponto final da titulação
¡ Sensores (p.ex. eletrodo íon-seletivo)
¡ Indicadores visuais: indicadores metalocrômicos
¡ Indicadores metalocrômicos: são compostos orgânicos que formam
complexos estáveis com íons metálicos
¡ Estes indicadores adquirem uma cor diferente quando
complexados, em relação a cor não complexada
¡ Mn + Y4- MY–(4-n)
+
Volumetria de oxirredução
¡ Baseia-se numa reaçã o de oxidaçã o-reduçã o (transferê ncia de elé trons)
entre o titulado e o titulante.
¡ Oxidaçã o
¡ Perda de elé trons
¡ Ocorre com o agente redutor que vai para um estado de oxidaçã o
maior
¡ Reduçã o
¡ Ganho de elé trons
¡ Ocorre com o agente oxidante que vai para um estado de oxidaçã o
menor
¡ Ponto de Equivalê ncia: Caracterizado por brusca mudança do Potencial de
Reduçã o.
¡ Ponto Final: A detecçã o do ponto final pode ser feita por 3 mé todos:
¡ Visualmente sem adiçã o de indicadores: quanto o titulante
apresenta coloraçã o, um ligeiro excesso é responsá vel pela
mudança de coloraçã o do meio. Ex: KMnO4 (incolor - rosa).
Utilizaçã o de indicadores: reagem de modo especı́fico com um dos participantes
(reagentes ou produtos) da titulaçã o para produzir mudança de coloraçã o. Ex:
amido em titulaçõ es de I2/I3- castanho claro
¡ Ponto Final: A detecçã o do ponto final pode ser feita por 3 mé todos:
¡ Mé todos eletroanalı́ticos: Potenciometria
¡ envolve a medida do potencial eletroquı́mica, realizada com
o auxı́lio de dois eletrodos imersos na soluçã o em estudo
(eletrodo indicador e eletrodo de referê ncia).
¡ O instrumento utilizado para realizar esta medida é
denominado potenciô metro (ou pHmetro) e permite
medidas em escala de pH ou milivolts (mV).
Métodos
¡ Permanganimetria - Titulante: Soluçã o padrã o de KMnO4
¡ Dicromatometria - Titulante: Soluçã o padrã o de K2Cr2O7
¡ Iodometria - Titulante: Soluçã o padrã o de Na2S2O3 e titulaçã o indireta do
Iodo (liberado no erlenmeyer)
¡ Iodimetria - Titulante: Soluçã o padrã o de Iodo (sob forma I3-)
¡ Iodatimetria - Titulante: Soluçã o padrã o de KIO3
¡ Cerimetria - Titulante: Soluçã o padrã o de Ce(SO4)2
¡ Transferências de elétrons
¡ Iodometria
¡ Adição de um excesso conhecido de solução volumetrica de iodo, com
posterior titulação com solução padronizada de tiossulfato de sódio
¡ Solução indicadora de amido
Volumetria de precipitação
¡ baseia em reaçõ es de precipitaçã o, ou seja, baseia em reaçõ es cujo produto
formado é pouco solú vel no meio reacional.
¡ Os processos mais importantes de precipitaçã o em aná lise titrimé trica
usam o nitrato de prata, AgNO3, como reagente.
¡ Tais processos sã o conhecidos como Mé todos Argentimé tricos de aná lise.
¡ Menos preciso dentre as técnicas de titulação
Indicadores
1. Potenciomé trico
¡ Medida do potencial entre um eletrodo de prata e um eletrodo de
referê ncia com potencial constante e independente da
concentraçã o do reagente adicionado.
2. Amperomé trico
¡ Medida da corrente gerada na soluçã o titulada
3. Quı́micos
¡ O ponto final será determinado por uma variaçã o de cor ou no
aparecimento ou desaparecimento de uma turbidez na soluçã o
titulada.
Requisitos para o indicador na volumetria de precipitaçã o:
¡ a) A variaçã o de cor deve ocorrer em uma faixa limitada do reagente
ou do analito;
¡ b) A alteraçã o de cor deve acontecer dentro da parte de variaçã o
abrupta da curva de titulaçã o do analito.
¡ Detecçã o do ponto final
¡ a) Formaçã o de precipitado - ME| TODO DE MOHR
¡ b) Formaçã o de complexos coloridos – ME| TODOS DE VOLHARD
¡ c) Indicadores de adsorçã o – ME| TODO DE FAJANS
ME| TODO DE MOHR – Indicador ı́ons Cromato (Mé todo Direto)
¡ Mé todo argentimé trico aplicá vel a titulaçã o do cloreto, brometo e cianeto
usando cromato de potá ssio (K2CrO4 ) como indicador quı́mico. O ponto
final é determinado pela formaçã o do precipitado vermelho-tijolo de
cromato de prata (Ag2CrO4) na regiã o do ponto de equivalê ncia.
¡ O cromato deverá estar presente na soluçã o em uma concentraçã o que
permita a precipitaçã o de todo o haleto como sal de prata antes que o
precipitado de cromato de prata seja perceptı́vel.
¡ Cl-(aq) + Ag+(aq) ® AgCl(s) só lido branco
¡ CrO42-(aq) + 2Ag+(aq) ® Ag2CrO4(s) só lido vermelho
ME| TODO DE FAJANS – Indicadores de adsorçã o (Mé todo Direto)
¡ Mé todo argentimé trico que utiliza os indicadores de adsorçã o para
determinaçã o do ponto final.
¡ Os indicadores de adsorçã o sã o compostos orgâ nicos que tendem a ser
adsorvidos sobre a superfı́cie do só lido em uma titulaçã o de precipitaçã o.
A adsorçã o ocorre pró ximo do ponto de equivalê ncia e resulta nã o apenas
em uma alteraçã o de cor, como també m em uma transferê ncia de cor da
soluçã o para o só lido.
¡ A fluoresceı́na é um indicador de adsorçã o tı́pico, utilizado para a titulaçã o
do ı́on cloreto com nitrato de prata. Em soluçõ es aquosas, a fluoresceı́na se
dissocia parcialmente em ı́ons hidrô nio e ı́ons fluoresceinato que sã o
verde-amarelados. O ı́ons fluoresceinato forma um sal de prata de cor
vermelha intensa.
ME| TODO DE VOLHARD – Indicador Fe (III) (Mé todo retorno ou retrotitulaçã o)
¡ Consiste em precipitar o haleto com um excesso de soluçã o padrã o de
AgNO3, e entã o titular a prata residual em meio á cido com uma soluçã o
padrã o auxiliar de tiocianato de potá ssio, usando Fe+3 como indicador do
ponto final. O PF será indicado pela formaçã o de um complexo vermelho
com um leve excesso de ı́ons tiocianato.
X ̅ (aq) + AgNO3 (aq) (excesso) è Ag X (s) + NO3 ̅ (aq)
Ag+ (aq) (residual) + KSCN (aq) è AgSCN (s) + K+ (aq)
Fe+3 (aq) + KSCN (aq) è[Fe(SCN)+2 ] (aq) + K+ (aq)
(complexo vermelho)