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1. Introdução..................................................................................................................2
1.1. Objectivos...........................................................................................................3
2. Bacteriófagos.................................................................................................................3
3. Conclusão....................................................................................................................10
4. Referencias Bibliográficas...........................................................................................11
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1. Introdução
O presente trabalho tem como tema Bacteriófagos. Para este tema os Bacteriófagos, ou
fagos, são vírus que infectam bactérias, reproduzindo-se em seu interior. Vírus são
patógenos, isto é, partículas infecciosas, constituídos basicamente de um ácido nucleico
circundado por uma cápsula proteica, denominada de capsídeo. Em alguns casos, podem
apresentar também um envelope membranoso.
Os bacteriófagos são um dos tipos de vírus mais estudados, e seu capsídeo é constituído
por: uma cabeça icosaédrica e uma cauda proteica com fibras que o ligam à bactéria.
1.1. Objectivos
Em função do trabalho definiu-se os seguintes objectivos:
2. Bacteriófagos
Bacteriófagos, também chamados de fagos, são vírus que apresentam a capacidade de
infectar bactérias, as quais são utilizadas para o processo de replicação viral. O termo
vem do grego e significa “comedor de bactérias”. Assim como todos os outros vírus, os
bacteriófagos não possuem células e são parasitas intracelulares obrigatórios, uma vez
que não possuem metabolismo próprio e precisam da célula hospedeira para reproduzir-
se.
Os nomes comuns dos bacteriofagos não seguem regras particulares. São simplesmente
designações ou códigos determinados pelos investigadores. Embora servem às
necessidades práticas dos laboratórios, este é um meio casual de nomear um grupo de
entidades infecciosas (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996).
exemplo, bacteriófago e vírus animais). Ele também não leva em conta outras
propriedades dos vírus, sendo mais aceite por biólogos moleculares que estudam os
vírus. Mas virologistas voltados ao estudo da biologia preferem uma classificação mais
geral, baseada no modelo de classificação de Linnaeus, utilizando nomenclatura para
famílias, géneros e espécies (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996).
b) Bacteriofago de Escherichia coli
Entre os bacteriófagos, o grupo mais bem estudado é o dos colifagos, um nome que se
refere aos fagos que infectam E. Coli. Um grupo de colifagos que infectam E. Coli é
designado T1 a T7 (T refere-se ao tipo). Todos os vírus deste grupo são compostos
quase exclusivamente de DNA e proteína em quantidade aproximadamente iguais.
Excepto T3 e T7, todos possuem forma de girino com cabeça poliédrica e caudas
longas; as caudas de T3 e T7 são muito curtas. O fago T atinge cerca de 65 a 200 nm de
comprimento a 50 a 80 nm de largura. A molécula espiralada de DNA de fita dupla (50
μm de comprimento, cerca de 1.000 vezes o comprimento do fago) está firmemente
acondicionado na cabeça proteica (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996).
Outros colifagos têm morfologia e composição química muito diferente dos fagos T.
Por exemplo, o fago f2 (“f” de filamento) é muito menor que os fagos T, tem uma
molécula de RNA linear de fita única em vez de DNA e não possui cauda.
Há também colifagos que possuem DNA de fita única. Morfologicamente, eles podem
ser tanto icosaédrico como filamentosos. Um fago icosaédrico com DNA de fita única é
o ɸX174 (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996).
Segundo (Moreira & Mendes 1998), são produzidos, então novos vírus. Ocorre a lise,
ou seja, a célula infectada rompe-se e os novos bacteriófagos são liberados. Sintomas
causados por um vírus que se reproduz através desta maneira, em um organismo
multicelular aparecem imediatamente. Nesse ciclo, os vírus utilizam o equipamento
bioquímico(Ribossomo)da célula para fabricar sua proteína (Capsídeo).
Segundo (Moreira & Mendes 1998), no ciclo lisogênico, o vírus invade a bactéria ou a
célula hospedeira, onde o DNA viral incorpora-se ao DNA da célula infectada. Isto é, o
DNA viral torna-se parte do DNA da célula infectada. Uma vez infectada, a célula
continua suas operações normais, como reprodução e ciclo celular. Durante o processo
de divisão celular, o material genético da célula, juntamente com o material genético do
vírus que foi incorporado, sofrem duplicação e em seguida são divididos
equitativamente entre as células-filhas.
Assim, uma vez infectada, uma célula começará a transmitir o vírus sempre que passar
por mitose e todas as células estarão infectadas também. Sintomas causados por um
vírus que se reproduz através desta maneira, em um organismo multicelular podem
demorar a aparecer. Doenças causadas por vírus lisogênico tendem a ser incuráveis.
Alguns exemplos incluem a AIDS e herpes.
Para (Moreira & Mendes 1998), sob determinadas condições, naturais e artificiais (tais
como radiações ultravioleta, raios X ou certos agentes químicas), uma bactéria
lisogênica pode transformar-se em não-lisogênica e iniciar o ciclo lítico.
Existem três formas básicas de bacteriófago: cabeça icosaédrica sem cauda, cabeça
icosaédrica com cauda e filamentosa. Como indicado anteriormente as cabeças
icosaédricas de alguns fagos têm comprimento maior que a sua largura.
No fago filamentoso, o ácido nucleico tem uma forma helicoidal estendida ao longo do
comprimento da capa proteica. A cauda do fago pode ser muito curta ou quatro vezes
superior ao comprimento da cabeça e pode ser flexível ou rígida. Uma placa basal
complexa pode também estar presente na cauda; ela possui tipicamente de uma a seis
fibras da cauda (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996).
O que diz respeito a cadeias alimentares, muitos destes indivíduos, juntamente com
determinados tipos de fungos, são capazes de decompor a matéria orgânica oriunda de
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3. Conclusão
Chegado ao final do trabalho concluiu-se que grande parte dos bacteriófagos
apresenta DNA como material genético, mas existem tipos que apresentam RNA. Os
bacteriófagos com DNA apresentam geralmente os seguintes componentes: cabeça,
cauda e fibras da cauda. A cabeça é o local onde está o material genético, e a cauda e as
fibras da cauda estão relacionadas com a penetração do material genético na célula
hospedeira. Os bacteriófagos podem infectar diferentes bactérias, mas existem tipos
muito específicos que são capazes de infectar apenas um tipo determinado de bactéria.
4. Referencias Bibliográficas
1. Bossolan, N. R. (2002). Introdução Á Microbiologia. São Paulo: Universidade
de São Paulo.
2. Levinson, W. (2010). Microbiologia Médica e Imunologia. Porto Alegre:
Artmed.
3. Medeiros, R. B. (2000). Virologia Básica. CopyMarket.com.
4. Monteiro, C. L., Cogo, L. L., & Filho, F. C. (2009). Manual teórico - prático de
procedimentos básicos em microbiologia médica (3ª Edição ed.). Curitiba.
5. Moreira, C., & Mendes, D. (1998). Universidade de Évora. Obtido em 2 de
outubro de 2020, de Site da Universidade de Évora: http://www.dbio.uevora.pt
6. Pelczar Jr, M. J., Chan, E. C., & Krieg, N. R. (1996). Microbiologia: conceitos e
aplicações (2ª Edição ed., Vol. I). São Paulo: MAKRON Books.
7. Spicer, W. J. (2002). Bacteriologia, Micologia e Parasitologia Clínicas. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan.