Parte II
Direito Constitucional
Título 7.º
A Experiência Político-Constitucional Moçambicana
Docente: Dr.ª Paula Araújo (Diurno)
Duração: 1 semana
1. Antecedentes imediatos da Constituição moçambicana de 1975.
1.1. A Constituição Portuguesa de 1933.
1.2. Estatuto Político-Administrativo da Província de Moçambique (Decreto n.º
545/72, de 22 de Dezembro, Boletim Oficial n.º 152).
1.3. Os acordos de Lusaka.
2. A I República Socialista: a Constituição de 1975.
2.1. Princípios fundamentais da Constituição de 1975.
2.2. As revisões constitucionais de 1978 e de 1986.
3. A II República Democrática: a Constituição de 1990.
3.1. Princípios fundamentais da Constituição de 1990. Remissão.
3.2. A revisão Constitucional de 1992.
3.3. O Acordo Geral de Paz (Roma, 1992).
3.4. A revisão constitucional de 1996.
3.5. A revisão constitucional de 2004: uma nova Constituição?
Legislação de consulta:
Constituição da República Portuguesa de 11 de Abril de 1933;
Decreto-Lei n.º 22465, de 11 de Abril de 1933: Acto Colonial (Diário do
Governo de 11 de Abril de 1933);
Decreto-Lei n.º 39666, de 31 de Maio de 1954: Estatuto dos indígenas
portugueses das Províncias da Guiné, Angola e Moçambique (Boletim
Oficial de 31 de Maio de 1954, n.º 22, Suplemento);
Lei n.º 5/72, de 23 de Junho: Bases sobre a revisão da Lei Orgânica do
Ultramar (Diário do Governo, de 23 de Junho de 1972);
Decreto n.º 545/72, de 22 de Dezembro: Estatuto Político-Administrativo
da Província de Moçambique (Boletim Oficial n.º 152).
Acordo de Lusaka, entre o Estado Português e a Frente de Libertação de
Moçambique, de 7 de Setembro de 1974 (Boletim Oficial n.º 117, I Série,
10 de Outubro de 1974).
Constituição da República Popular de Moçambique de 1975 (CRPM)
(Boletim da República n.º 1, I Série, de 25 de Junho de 1975) (cfr.
rectificação ao art.º 69.º, s/ símbolos, Boletim da República n.º 6, I Série,
p. 27);
Lei da Nacionalidade (Boletim da República n.º 1, I Série, de 25 de Junho
de 1975);
Nova formulação do art.º 57.º da CRPM (aprovada na 8.ª Reunião do
Comité Central da Frelimo, cfr. art.º 70.º da CRPM), estabelece a
Assembleia Provincial como o mais alto órgão de Estado ao nível da
província (Boletim da República n.º 42, I Série, de 10 de Abril de 1976);
Alteração do art.º 38.º da CRPM (aprovada na 2.ª Sessão do Comité
Central da Frelimo, cfr. art.º 70.º da CRPM), sobre a composição e formas
de deliberação da Assembleia Popular (Boletim da República n.º 100,
Suplem., I Série, de 30 de Agosto de 1977).
Lei n.º 11/78, de 15 de Agosto – Revisão Constitucional de 1978: introduz
um preâmbulo; objectivos fundamentais da RPM; e altera o Título III:
organização do poder político (Boletim da República n.º 97, I Série);
Lei n.º 1/84, de 27 de Abril: alteração do art.º 77.º da CRP (Boletim da
República n.º 17, Suplem., I Série);
Lei n.º 4/86, de 25 de Julho: criação dos cargos de Presidente da
Assembleia Popular e de Primeiro-ministro (e outras alterações ao nível
do poder político), na sequência da 5.ª Sessão do Comité Central do
Partido Frelimo (Boletim da República n.º 30, 2.º Suplem., I Série).
Constituição da República de Moçambique de 1990 (CRM) (Boletim da
República n.º 44, Suplemento, I Série, 2 de Novembro de 1990), com a
redacção que lhe é dada pelas: Lei n.º 11/92, de 8 de Outubro (acresce o
n.º 3 do art.º 204.º, Boletim da República n.º 41, Suplem., I Série); Lei n.º
12/92, de 9 de Outubro (altera os art.ºs 30, 107, 118, 134 (sistema
eleitoral), e 202 (Conselho Constitucional), Boletim da República n.º 41,
2.º Suplem., I Série); Lei n.º 9/96, de 22 de Novembro (introduz princípios
e disposições sobre o Poder Local, Boletim da República n.º 47, Suplem.,
I Série); e Lei n.º 9/98, de 14 de Dezembro (altera os art.ºs 107 e 181 da
CRM (sistema eleitoral), Boletim da República n.º 49, Suplem., I Série).
Lei n.º 13/92 – Acordo Geral de Paz de Moçambique (Boletim da
República n.º 42, I Série, 14 de Outubro de 1992).
Resolução da Assembleia da República n.º 22-2000, de 6 de Dezembro
Título 8.º
Teoria da Constituição
A Constituição como acto jurídico
Docente: Dr. António Leão (Diurno e PL)
Duração: 2 semanas
1. Constituição e sistema jurídico.
1.1. Dimensões da Constituição.
1.2. Classificações materiais de Constituições.
1.3. Normas material e formalmente constitucionais.
2. Formação da Constituição: o poder constituinte.
2.1. O poder constituinte e o nascimento da Constituição.
2.2. Manifestações típicas do poder constituinte.
2.3. Tipologia dos actos constituintes.
2.4. Limites jurídicos e políticos ao poder constituinte
3. Modificação e subsistência da Constituição.
3.1. Tipologia das vicissitudes constitucionais.
3.1.1. Vicissitudes constitucionais, quanto ao modo.
3.1.2. Vicissitudes constitucionais, quanto ao objecto.
3.1.3. Vicissitudes constitucionais, quanto ao seu alcance.
3.1.4. Vicissitudes constitucionais, quanto às consequências sobre a
ordem constitucional.
3.1.5. Vicissitudes constitucionais, quanto à duração dos efeitos.
3.2. As vicissitudes constitucionais em geral.
3.3. A revisão constitucional. Remissão…
4. O sistema normativo da Constituição.
4.1. O conceito de norma constitucional: norma e enunciado normativo.
4.2. Estrutura das normas constitucionais: o modelo de regras e princípios.
4.2.1. Tipologia dos princípios constitucionais.
4.2.2. Tipologia das regras constitucionais.
4.2.3. O problema da natureza das normas programáticas
5. Interpretação, integração e aplicação das normas constitucionais.
5.1. Interpretação das normas constitucionais
5.1.1. Aceitação dos cânones gerais da interpretação jurídica:
5.1.1.1. Os sujeitos da interpretação
5.1.1.2. O objecto da interpretação
5.1.1. 3. Os elementos da interpretação
5.1.1.4. Os resultados da interpretação
5.1.2. Interpretação constitucional e interpretação conforme à Constituição
5.1.3. Singularidades da interpretação constitucional
5.2. A integração de lacunas da Constituição
5.2.1. Lacunas constitucionais e omissões legislativas. Distinção
5.2.2. Admissão das orientações gerais sobre integração de lacunas
jurídicas
5.2.3. Singularidades na integração de lacunas constitucionais
5.3. Aplicação das normas constitucionais
5.3.1. Aplicação das normas constitucionais no tempo
5.3.1.1. Aplicação das normas constitucionais no tempo em geral
5.3.1.2. Sucessão das normas constitucionais e infra-
constitucionais no tempo
5.3.2. Aplicação das normas Constitucionais no espaço
Bibliografia básica:
1. Sobre o presente Título, v.: ANTÓNIO C. LEÃO, Constituição e
Direito Constitucional, (Lições de Ciência Política e Direito Constitucional,
proferidas nos anos lectivos de 2006 e 2007 ao curso de licenciatura da
Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane, Delegação da Beira),
UEM, Beira, 2007.
2. Sobre a Constituição e o sistema jurídico, v,: JORGE MIRANDA,
Manual de Direito Constitucional, Tomo II, 5.ª ed., Coimbra Editora, Coimbra,
2003, pp. 7-40, 48-52 (Teoria do Estado e da Constituição, …, pp. 319-340); J. J.
GOMES CANOTILHO, Direito Constitucional …, pp. 1113-1138; MARCELLO
CAETANO, Manual de Ciência Política …, pp. 338-344; JORGE BACELAR DE
GOUVEIA, Manual de Direito Constitucional, II, 579-601; MARCELO REBELO
DE SOUSA E SOFIA GALVÃO – Introdução ao Estudo do Direito, …, pp. 39-44
3. Sobre a formação da Constituição e o poder constituinte, v.:
JORGE MIRANDA, Manual de Direito Constitucional, Tomo II, 5.ª ed., Coimbra
Editora, Coimbra, 2003, pp. 110 (Teoria do Estado e da Constituição, …, pp.
355-378); J. J. GOMES CANOTILHO, Direito Constitucional …, pp. 65-82;
JORGE BACELAR DE GOUVEIA, Manual de Direito Constitucional, II, 625-634.
4. Sobre a modificação e subsistência da Constituição, v.: JORGE
MIRANDA, Manual de Direito Constitucional, Tomo II, 5.ª ed., Coimbra Editora,
Coimbra, 2003, pp. 129-222 (Teoria do Estado e da Constituição, …, pp. 389-
430); J. J. GOMES CANOTILHO, Direito Constitucional …, pp. 1043-1062;
JORGE BACELAR DE GOUVEIA, Manual de Direito Constitucional, II, 634-653.
5. Sobre o sistema normativo da Constituição, v.: JORGE MIRANDA,
Manual de Direito Constitucional, Tomo II, 5.ª ed., Coimbra Editora, Coimbra,
2003, pp. 223-252 (Teoria do Estado e da Constituição, …, pp. 431-437); J. J.
GOMES CANOTILHO, Direito Constitucional …, pp. 1143-1171; JORGE
BACELAR DE GOUVEIA, Manual de Direito Constitucional, II, 693-719
6. Sobre a interpretação, integração e aplicação das normas
constitucionais, v.: JORGE MIRANDA, Manual de Direito Constitucional, Tomo
II, 5.ª ed., Coimbra Editora, Coimbra, 2003, pp. 253-309 (Teoria do Estado e da
Constituição, …, pp. 448-471); J. J. GOMES CANOTILHO, Direito Constitucional
…, pp. 1179-1227; JORGE BACELAR DE GOUVEIA, Manual de Direito
Constitucional, II, 657-689.
Bibliografia complementar:
1. Sobre a modificação e subsistência da Constituição, v.: CARLOS
BLANCO DE MORAIS – Justiça Constitucional, Tomo I (Garantia da
Constituição e Controlo da Constitucionalidade), Coimbra Editora, Coimbra,
2002, pp. 57-81; MIGUEL NOGUEIRA DE BRITO, A Constituição Constituinte
(Ensaio Sobre o Poder de Revisão da Constituição), Coimbra Editora, Coimbra,
2000.
Título 9.º
A Constituição da República de Moçambique
Docente: Dr. António Leão (Diurno e PL)
Duração: 3 semanas
1. O carácter compromissório da Constituição moçambicana.
2. Princípios fundamentais da República moçambicana.
2.1. Princípio da soberania.
2.1.1. Manifestações.
2.1.2. Limitações.
2.1.3. O respeito pelo Direito Internacional.
2.2. Princípio do Estado de Direito.
2.3. Princípio democrático: representação e participação política.
2.4. Princípio da unidade do Estado.
2.5. Princípio do pluralismo jurídico.
3. Direitos fundamentais na Constituição moçambicana.
3.1. Conceito de direito fundamental.
3.2. Direitos, liberdades e garantias e direitos sociais.
3.3. Princípios da universalidade e da igualdade.
3.4. Aplicabilidade directa dos direitos, liberdades e garantias.
3.5. Limites às restrições dos direitos, liberdades e garantias.
3.6. A força normativa dos direitos sociais.
3.7. Os deveres fundamentais.
4. O sistema de governo na Constituição moçambicana (recapitulação dos
aspectos essenciais).
Bibliografia básica:
J. J. GOMES CANOTILHO e VITAL MOREIRA, Fundamentos da
Constituição, Coimbra Editora, Coimbra, 1991
JORGE REIS NOVAIS, Os Princípios Constitucionais Estruturantes da
República Portuguesa
Legislação de consulta:
Sobre a Constituição moçambicana e o Direito Internacional, v.:
Resolução n.º 9/88, de 25 de Agosto, Ratifica a Carta Africana dos
Direitos Humanos e dos Povos, publicado no BR n.º 34, II Supl. de 25 de
Agosto de 1988;
Resolução n.º 10/88, de 25 de Agosto, Ratifica a Convenção sobre a
entrega de pessoas condenadas a penas privativas de liberdade a fim de
as cumprirem no Estado de que são cidadãos, publicado no BR n.º 34, II
Supl. de 25 de Agosto de 1988;
Resolução n.º 11/88, de 25 de Agosto, Ratifica a Convenção da OUA
relativa a aspectos específicos dos problemas dos refugiados em Africa,
de 10 de Setembro de 1969, publicado no BR n.º 34, II Supl. de 25 de
Agosto de 1988;
Resolução n.º 12/88, de 25 de Agosto, Ratifica o Protocolo Adicional à
Convenção de Genebra sobre o Estatuto do Refugiado, de 31 de Janeiro
de 1967, publicado no BR n.º 34, II Supl. de 25 de Agosto de 1988;
Resolução n.º 5/91, de 12 de Dezembro, Ratifica o Pacto Internacional
sobre Direitos Civis e Políticos, adoptados pela Assembleia Geral das
Nações Unidas, em 16 de Dezembro de 1966, publicado no BR n.º 50,
Supl. de 12 de Dezembro de 1991;
Resolução n.º 6/91, de 12 de Dezembro, Ratifica o segundo Protocolo
Adicional ao Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos com vista
a Abolição da pena de Morte, publicado no BR n.º 50, Supl. de 12 de
Dezembro de 1991.
Título 10.º
Funções do Estado, órgãos e actos na Constituição moçambicana
Docente: Dr. António Leão (Diurno e PL)
Duração: 4 semanas
1. Funções do Estado moçambicano (recapitulação dos aspectos essenciais).
2. Organização do poder político.
2.1. Princípios fundamentais de organização política.
2.2 Estruturas organizativas.
2.3 Órgãos de soberania.
2.3.1. Presidente da República: estatuto, eleição e competências.
2.3.2. Assembleia da República: estatuto, eleição e competências.
2.3.3. Governo: formação, responsabilidade e competências.
2.3.4. Tribunais: categorias de tribunais.
2.3.5. O Conselho Constitucional.
2.4. Entidades infra-estaduais: o poder local.
2.5. Outros órgãos constitucionais.
3. Estruturas normativas.
3.1. A lei em geral.
3.2. Formas de lei e competência legislativa.
3.3. As leis da Assembleia da República.
3.4. O procedimento legislativo da Assembleia da República.
3.5. Repartição de competências legislativas entre a Assembleia da República e
o Governo.
3.5.1. Outros actos normativos.
3.5.2. Autorizações e ratificações legislativas.
3.6. Relações entre actos legislativos.
Bibliografia básica:
JORGE MIRANDA, Manual …, Tomo III, 4.ª ed., …, pp. 275-326 e 211-
236 (Teoria do Estado e da Constituição, …, pp. 214-287).
Legislação de consulta:
Sobre o procedimento legislativo, v. Lei nº 17/2007, de 18 de Julho de
2007, Regimento da Assembleia da República (BR nº 029, I Série).
Título 11.º
A garantia da Constituição
Docente: Dr. António Leão (Diurno e PL)
Duração: 4 semanas
1. Modificação e subsistência da Constituição
1.1. A revisão constitucional em especial.
1.1.1. Sistemas de revisão em Direito comparado.
1.1.2. Limites à revisão constitucional.
1.2. O procedimento de revisão constitucional.
2. Inconstitucionalidade em geral.
2.1. Garantia e fiscalização. Distinção.
2.1.1. Conceito e tipos de inconstitucionalidade.
2.1.2. Inconstitucionalidade de normas constitucionais?
2.2. Sistemas de fiscalização da constitucionalidade em geral.
2.2.1. Quanto ao objecto (o que se controla?).
2.2.2. Quanto aos órgãos: os órgãos de fiscalização (quem controla?).
2.2.3. Quanto às circunstâncias, ou ao modo como se manifesta (como se
controla?).
2.2.4. Quanto ao tempo (quando se controla?).
2.2.5. Legitimidade activa (quem pede o controlo?).
2.2.6. Efeitos da declaração de inconstitucionalidade.
2.3. O sistema moçambicano de fiscalização da constitucionalidade.
2.3.1. Objecto da fiscalização de constitucionalidade.
2.3.1.1. Os actos normativos.
2.3.1.2. Fiscalização de certos actos não normativos.
2.3.1.3. Actos excluídos da fiscalização de constitucionalidade.
2.3.2. Órgãos de fiscalização: um sistema integralmente jurisdicional.
2.3.2.1. O Conselho Constitucional.
2.3.2.2. Natureza jurídica do Conselho Constitucional.
2.3.2.3. Os tribunais comuns.
2.3.3 Características gerais do sistema moçambicano: circunstâncias,
tempo e legitimidade activa.
2.3.3.1. Fiscalização preventiva da inconstitucionalidade.
2.3.3.2. Fiscalização sucessiva abstracta da inconstitucionalidade.
2.3.3.3. Fiscalização concreta difusa da inconstitucionalidade.
2.3.4. Natureza e efeitos do juízo de inconstitucionalidade.
2.3.4.1. Fiscalização preventiva da inconstitucionalidade.
2.3.4.2. Fiscalização sucessiva abstracta da inconstitucionalidade.
2.3.4.3. Fiscalização concreta difusa da inconstitucionalidade.
2.3.5. Fiscalização de certas formas de ilegalidade.
Bibliografia básica:
1. Sobre a modificação e subsistência da Constituição, v. Bibliografia
indicada no Título 8.º
2. Sobre a inconstitucionalidade em geral, v.: JORGE MIRANDA,
Manual de Direito Constitucional, Tomo II, …, pp. 310-410 (Teoria do Estado e
da Constituição, …, pp. 473-536); J. J. GOMES CANOTILHO – Direito
Constitucional …, pp. 879-896, 907-950, 955-1037; CARLOS BLANCO DE
MORAIS – Justiça Constitucional, Tomo I (Garantia da Constituição e Controlo
da Constitucionalidade), Coimbra Editora, Coimbra, 2002.
3. Sobre o sistema moçambicano de fiscalização da
constitucionalidade, v.: ANTÓNIO C. LEÃO, O sistema moçambicano de
fiscalização da constitucionalidade (Lições de Ciência Política e Direito
Constitucional, proferidas nos anos lectivos de 2006 e 2007 ao curso de
licenciatura da Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane,
Delegação da Beira), UEM, Beira, 2007.
Legislação de consulta:
Sobre o sistema moçambicano de fiscalização da constitucionalidade, v.
Lei n.º 6/2006, de 2 de Agosto, Lei Orgânica do Conselho Constitucional
(Boletim da República n.º 31, I Série).
[1][1] Se bem que não esgote o fenómeno político, nem seja a única sociedade política (nomeadamente
quando nos referimos ao Estado Moderno de tipo europeu, na sua fase actual); nem seja o único palco para
o desenrolar de fenómenos políticos, o Estado constitui, todavia, a forma mais perfeita, no sentido de
“sofisticação institucional”, de exercício do poder político (MARIA LUÍSA DUARTE, Introdução ao Estudo do
Direito, Sumários Desenvolvidos, AAFDL, Lisboa, 2003, p. 22). É no Estado – organização de governantes e
governados ou comunidade dos cidadãos – que se patenteia a mais clara luz, pois o Estado constitui a
sociedade política característica dos últimos séculos e, decerto, a mais complexa, a mais sólida e a mais
expansiva da história (JORGE MIRANDA – Manual de Direito Constitucional, Tomo I, 7.ª ed., Coimbra
Editora, Coimbra, 2003, …; 5.ª ed., 1996, p. 11).
[2][2] Esta bibliografia básica integra um conjunto de obras que, porventura, transcende uma
indicação mais básica como a que acompanhará um curso que se centre essencialmente num
“manual” ou numa “sebenta”. Trata-se, sem margem para dúvidas de uma opção consciente e
intencional.