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Universidade Federal de Itajubá

Instituto de Ciências Exatas – Departamento de Física e Química

Equilíbrio químico –
Reações no
equilíbrio químico e princípio de Le
Chatelier.

Glenda de Souza Santos

25796 Lucas Raposo Carvalho

23872

ITAJUBÁ
2012
Universidade Federal de Itajubá

Instituto de Ciências Exatas – Departamento de Física e Química

Glenda de Souza Santos

25796 Lucas Raposo Carvalho

23872

Equilíbrio químico –
Reações no
equilíbrio químico e princípio de Le
Chatelier.

Relatório submetido à Prof.ª Márcia, como


requisito parcial para aprovação na disciplina
de Química Experimental do curso de
graduação em Química Bacharelado da
Universidade Federal de Itajubá.
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................................4
2. MATERIAIS E MÉTODOS..........................................................................5
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES................................................................7
4. CONCLUSÃO..............................................................................................9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................10
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1. INTRODUÇÃO
Equilíbrio Químico, um dos conceitos mais importantes no estudo da
Química e a maior dificuldade para a sua abordagem é compreensão de uma
reação que está em um constante “movimento”, se deslocando dos reagentes
para os produtos e vice-versa, e ao mesmo tempo ter as concentrações das
espécies se mantendo invariáveis.

As reações químicas podem ocorrer de várias maneiras, ou seja, os


reagentes podem ser consumidos durante o processo, como quando
queimamos uma folha de papel, sendo impossível recuperar sua forma
original. Classificamos esse tipo de reação como irreversível.

Dessa forma, existem também as reações reversíveis, onde os


produtos podem retornar à forma inicial. São identificadas por uma seta dupla,
que indica os dois sentidos da reação, o sentido direto e o inverso.

A água líquida em um recipiente fechado é um exemplo de reação


reversível, onde as moléculas de água no estado líquido passam para o
estado de vapor continuamente, e ao mesmo tempo a água evaporada
retorna para o estado inicial. Quando a velocidade de vaporização se iguala à
de condensação, o sistema entra em equilíbrio.
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2. MATERIAIS E MÉTODOS
O procedimento 1 foi dividido em duas partes, com o objetivo de
analisar o efeito da temperatura e da pressão no equilíbrio entre NO2 e N2O4.

A primeira parte foi a análise do efeito da temperatura no equilíbrio


entre o dióxido de nitrogênio e o tetróxido de dinitrogênio. Nesta parte do
procedimento, estava à disposição um béquer de 250 mL com água gelada e
outro com água quente, além de um tubo de ensaio contendo gás NO2
(dióxido de nitrogênio). Foi necessário colocar o tubo de ensaio em cada um
dos béqueres e analisar as mudanças ocorridas em cada universo.

A segunda parte foi a análise da pressão no equilíbrio entre o dióxido


de nitrogênio e o tetróxido de dinitrogênio. Nesta parte do procedimento, foi
usada uma seringa contendo gás NO2, gás este que estava armazenado em
um erlenmeyer, proveniente da reação entre o cobre metálico e o ácido
nítrico:

Cu( s)  HNO3(aq)
 Cu(NO3 )2(aq)  H2O(l )  NO2(
(o cobre
g)
metálico sendo o agente redutor e o HNO3 sendo o agente oxidante).

Após armazenado o gás na seringa, procedimento que foi feito na


capela, já que o gás NO2 é tóxico, foram realizadas as seguintes ações, com a
seringa fechada:

- Foi necessário analisar a coloração do gás com o êmbolo não


pressionado.

- Analisou-se, após, a coloração do gás com o êmbolo pressionado ao


máximo.

O procedimento 2 envolveu a análise da concentração no equilíbrio


entre o íon cromato4 (CrO 2-) e o íon dicromato7 (Cr2O 2-).

Primeiramente, separaram-se três tubos de ensaio, enumerados de 1 a


3, e neles foram colocados 2 mL de uma solução de dicromato de potássio
(K2Cr2O7), de concentração 0,1 mol.L-1, e 2 mL de uma solução de cromato
de potássio (K2CrO4), de concentração 0,1 mol.L-1. A distribuição das duas
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soluções ficou em colocar os volumes de dicromato de potássio nos tubos 1 e


2, e o volume de cromato de potássio no tubo 3.

No tubo 1 foi adicionado 40 gotas de uma solução de hidróxido de


sódio, de concentração de 0,1 mol.L-1, anotando a variação observada no
tubo. Após adicionado o NaOH, foram adicionadas 40 gotas de ácido
clorídrico (HCl) ao mesmo tubo, agitando-o e anotando a variação.

No tubo 2, adicionaram-se duas gotas de nitrato de bário (Ba(NO3)), de


concentração 0,5 mol.L-1, agitando o tubo após e anotando as variações
ocorridas.

No tubo 3, realizou-se o mesmo procedimento usado no tubo 2, sendo


necessário atentar para a formação de precipitado.
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3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Procedimento 1: Efeito da temperatura e da pressão no equilíbrio entre
NO2 e N2O4.

- Equilíbrio entra NO2 e N2O4:

2NO2(g  N O
2 4( g ) , endotérmica. NO 2 tem coloração marrom clara, e
)
o N2O4 tem coloração marrom escura.

- Tubo mergulhado em água a 13º C: Marrom claro.

- Tubo mergulhado em água a 97º C: Marrom escuro.

Conclusão: em alta temperatura, a energia cinética das moléculas do


reagente aumenta, deslocando o equilíbrio da reação para a direita (formação
de produto, no caso, N2O4). Em baixa temperatura, acontece o contrário.

- Seringa com pressão ambiente: Marrom claro.

- Seringa com pressão máxima: Marrom escuro.

Conclusão: em alta pressão, os choques entre as moléculas do


reagente gasoso aumentam, já que o volume ocupado pelo gás é menor que
o inicial, deslocando o equilíbrio para a direita (formação de produto). Em
baixa pressão, acontece o contrário.

Procedimento 2: Efeito da concentração no equilíbrio entre o íon


cromato
4 (CrO 2-) e o íon dicromato
7 (Cr2O 2-).

- Equilíbrio entre íon cromato e dicromato:


2CrO
2  2H  Cr O HO
 2
(aq) (aq) (aq) 2 ( l)
4 2 7

- Coloração do dicromato de potássio: Laranja

- Coloração do cromato de potássio: Amarelo

- Adição de hidróxido de sódio ao tubo 1: a solução fica mais clara,


pois os íons hidroxila reagem com os íons H+, formando água, com o
aumento da
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quantidade de água, o equilíbrio é deslocado em direção à formação do


cromato, que é mais claro que o dicromato.

- Adição de ácido clorídrico ao tubo 1 (com hidróxido de sódio): a


solução se escurece, porém, fica mais clara que a solução pura de cromato
de potássio. Isso ocorre pois o ácido clorídrico aumenta a concentração de
íons H+ na solução, deslocando o equilíbrio no sentido da formação do
dicromato, que é mais escuro.

- Adição de nitrato de bário ao tubo 2: a solução fica com aspecto


leitoso, mas a formação de um sólido não foi totalmente verificada.

- Adição de nitrato de bário ao tubo 3: ocorre a formação de um


precipitado branco (BaCrO4 –
Cromato de Bário) instantaneamente, ao
contrário do tubo 2.

Conclusão: Com a adição de nitrato de bário na solução contendo o íon


cromato ocorre a formação do precipitado cromato de bário. Com a formação
do precipitado, os íons cromato têm sua concentração diminuída na reação do
equilíbrio, deslocando-o no sentido da formação de íons cromato.
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4. CONCLUSÃO
Conclui-se que o equilíbrio químico de uma reação pode ser afetado
por várias alterações nas condições do sistema ou da vizinhança. Dentre elas,
pôde-se verificar alteração de temperatura, da concentração de reagentes, da
pressão, do pH do sistema e forçando formações de precipitados.

Além disso, algumas das reações feitas neste experimento podem ter
sido comprometidas por contaminação nos tubos de ensaio, podendo
influenciar nos resultados obtidos, mesmo que esses tenham sido
predominantemente qualitativos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• ATKINS, Peter. Princípios básicos de química: Questionando a
vida moderna e o meio ambiente. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

• Roteiro de Química Experimental. Experimento 9: Equilíbrio químico –


Reações no equilíbrio químico e princípio de Le Chatelier. UNIFEI. 2012.

• Equilíbrio Químico. ARAUJO, Hiram. Disponível em:


http://web.ccead.puc- rio.br/condigital/mvsl/Sala%20de
%20Leitura/conteudos/SL_equilibrio_quimico.p df. Acesso em 20 de junho de
2012.

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