I IV
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Segundo Paulo Fre re “ler é tomar consc ênc a” dessa mane ra sabe---se que a prof c ênc a
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le tora de um nd víduo é de extrema relevânc a para que este se a capaz de real zar reflexões
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crít cas a respe to da real dade . Entretanto no Bras l mu tos obstáculos são enfrentados no que
se refere à formação de le tores que se am não somente hab l tados a decod f car mas também
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capazes de compreender o que leem . Entre os pr nc pa s desaf os para a mudança desse cenár o
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estão a falta de ncent vo aos estudantes e a não democrat zação do acesso à le tura .
A pr ncíp o é necessár o pontuar que em mu tos casos os pr nc pa s setores responsáve s pelo
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estímulo ao háb to de ler não o fazem Em relação à escola segundo dados do Programa Internac onal
de Aval ação de Estudantes ma s da metade dos alunos bras le ros com 15 anos não alcançam
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prof c ênc a le tora desse modo nfere-- se que apesar de serem aprovados nas sér es escolares mu tos
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estudantes aprendem apenas a decod f car palavras . Nota--se portanto que a ma or parte dos alunos
não consegue ter além de uma compreensão art f c al v sto que mu tos não são ncent vados pelos
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professores a reflet r cr t camente sobre as le turas que real zam que por vezes não v sam dar àqueles
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oportun dade de conhecer gêneros d st ntos para que se dent f quem com a le tura e debatam-- na .
Ad unto a sso há o desaf o de promover às camadas ma s pobres da população bras le ra
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o acesso à le tura desde a nfânc a . No l vro “Cap tães da Are a” há a personagem Professor
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que apesar de ser um áv do le tor encontra d f culdades extremas para consegu r l vros . Tal
s tuação é o contexto de d versas famíl as em cond ção de vulnerab l dade soc al á que dev do
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à d str bu ção des gual do acesso à le tura esta não é sequer uma opção para númeras cr anças
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do Bras l . Sendo ass m deve---se enfrentar não somente o desaf o de ncent var os bras le ros a ler
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mas também o de tornar essa prát ca uma poss b l dade para todos .
D ante do exposto cabe ao M n stér o da Educação em parcer a com as secretar as de
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educação loca s desenvolver pro etos que poss b l tem a le tura de gêneros ma s var ados em sala
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de aula por me o da d str bu ção dessas obras nas escolas e da real zação de clubes de le tura
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med ados pelos professores os qua s podem fomentar o debate entre os estudantes ass m estes terão
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acesso a est los l terár os ma s d versos e serão ncent vados a lê--los e a reflet r sobre o que
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lerem . A nda é necessár o que o M n stér o da C dadan a promova a democrat zação do acesso
à le tura por me o da abertura de ma s b bl otecas públ cas nas per fer as e do nvest mento nas
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b bl otecas comun tár as á ex stentes . Desse modo serão formados cada vez ma s le tores prof c entes
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e crít cos os qua s rão por me o do ato de ler tomar a consc ênc a de que falava Paulo Fre re .
RESERVADO AO PROFESSOR
SITUAÇÃO: branco insuficiente nulo fuga ao tema
COMP. I
COMP. II PROFESSOR
COMP. III
COMP. IV Nome
N0 –
Apresenta informações, fatos, opiniões e argumentos não relacionados ao tema (tangenciamento) ou não apresenta ponto de vista.
III N1 –
Apresenta informações, fatos, opiniões e argumentos pouco relacionados ao tema sem defender ponto de vista.
Selecionar, relacionar, N2 –
Elementos pouco relacionados e/ou contraditórios com o ponto de vista e/ou paráfrase dos textos motivadores da prova de redação.
organizar e interpretar in-
formações, fatos, opiniões N3 –
Argumentos pertinentes ao tema, porém ainda limitados aos textos motivadores e pouco consistentes em defesa do ponto de vista.
e argumentos em defesa N4 –Relação consistente dos elementos com o ponto de vista e com o tema, com indícios de autoria e argumentos não constantes dos textos
de um ponto de vista. motivadores.
N5 – Presença de argumentação consistente e totalmente de acordo com o ponto de vista e com o tema proposto configurando autoria.
N0 – Informações desconexas, que não configuram um texto.
IV
Demonstrar conheci- N1 – Articulação precária, sem os elementos necessários ou adequados à sinalização das relações entre as informações (a partir de 7 desvios).
mento dos mecanismos N2 – Muitas inadequações e uso limitado de recursos coesivos (5 ou 6 desvios).
linguísticos necessários N3 – Algumas inadequações e pouca diversidade na utilização de recursos coesivos (3 ou 4 desvios).
para a construção da N4 – Poucas inadequações e diversificação na utilização de recursos coesivos (de 1 a 2 desvios).
argumentação.
N5 – Sem inadequações e com diversificação na utilização de recursos coesivos (não há desvios).
N0 –
Texto sem proposta de solução ou com proposta não relacionada ao tema.
V N1 –
A proposta se relaciona apenas ao assunto, é vaga ou está subentendida.
Elaborar proposta de N2 –
A proposta é insuficiente (agente implícito) ou não é articulada com a problemática desenvolvida no texto.
solução para o problema N3 –A proposta é mediana (menciona somente 1 agente e uma ação; é vaga) e apresenta pouca articulação com a problemática desenvolvida no
abordado, respeitando os texto.
valores humanos e con- N4 – A proposta é detalhada (menciona, no mínimo, 2 agentes; é clara e viável), além de bem relacionada ao tema e à problemática desenvolvida
siderando a diversidade no texto.
sociocultural.
N5 – A proposta é muito bem detalhada (menciona, no mínimo, 2 agentes; é clara e viável, além de bem relacionada ao tema e à problemática
desenvolvida no texto.
I. Correção Ortográfico-Gramatical
A = Acentuação. FLEXV = Flexão verbal. CN = Concordância Nominal.
P = Pontuação. LEG = Legibilidade. CV = Concordância Verbal.
ORT = Ortografia. MG = Margem Lateral. COL = Colocação Pronominal.
NL = Notações Léxicas. MAI = Maiúscula. ORAL = Oralidade/Coloquialismo/Gíria.
T = Translineação. MIN = Minúscula. RN/RV = Regência Nominal ou Regência Verbal.
RAS = Rasura. RAP = Repetição ou Omissão Acidental de Palavras.
FLEXN = Flexão nominal.
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