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Planejamento

Tributário
Material Teórico
ICMS, PIS e COFINS

Responsável pelo Conteúdo:


Prof. Me. Jose Carlos Pereira de Almeida
Revisão Técnica:
Prof. Me. Graziela de Faria Santos Soares
a

Revisão Textual:
Prof. Esp. Vera Lidia de Sá Cicaroni
a
ICMS, PIS e COFINS

• Tributos

• ICMS

• Contribuição para o PIS e para a COFINS

· Nesta segunda unidade, vamos falar sobre o ICMS, o PIS e


a COFINS. Tenho certeza de que você vai gostar muito do
assunto abordado e entenderá que o planejamento tributário
engloba muitos cálculos e simulações para que a melhor
escolha seja feita.
· Vamos, então, conhecer esses tributos? Acesse o material
didático e bons estudos!
· Lembre-se de que, em caso de dúvida, você deve postar seus
questionamentos no ambiente virtual.

Nesta unidade vamos estudar o ICMS, que é imposto estadual, e também as contribuições
federais do PIS e da COFINS.
O ICMS é um tributo não cumulativo e o PIS/COFINS possui duas sistemáticas: cumulativa e
não cumulativa. Você lembra que, na primeira aula, estudamos o princípio não cumulativo?
Pois é, ele é a essência desses três tributos.
O objetivo de se utilizar a não cumulatividade é evitar a cobrança em cascata, ou seja, cobrar
o tributo em cada etapa de sua fabricação ou comercialização.
Vamos aprender como tais tributos impactam as empresas e qual o planejamento mais
adequado para esses tributos. Então, comece efetuando a leitura do material disponibilizado
e, em caso de dúvida, escreva-me, que responderei o mais breve possível.
Ótimo estudo!

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Unidade: ICMS, PIS e COFINS

Contextualização

A Receita Federal do Brasil disponibiliza, em seu sítio eletrônico, diversos estudos tributários.
Entre eles, temos o estudo que demonstra a Carga Tributária no Brasil no ano de 2016 - Análise
por Tributos e Bases de Incidência.

Explore

Segue abaixo o link para seu conhecimento e leitura:


https://goo.gl/Npv2bx

Se você quiser ler outros estudos, veja o passo a passo para acessar essas informações:

Boa leitura! Prof. José Carlos.

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Tributos

Estudo realizado pelo IBPT demonstra que foram editadas 154.173 normas desde a
promulgação da Constituição Federal, passando por 6 emendas constitucionais de revisão,
66 emendas constitucionais, 2 leis delegadas, 79 leis complementares, 4.598 leis ordinárias,
1.123 medidas provisórias originárias, 5.491 reedições de medidas provisórias, 10.339 decretos
federais e 132.468 normas complementares (portarias, instruções normativas, ordens de serviço,
atos declaratórios, pareceres normativos, etc.).
Em média, foram editadas 19,19 normas federais por dia ou 28,72 normas federais por
dia útil nestes 22 anos. Ufa! Além de todas essas alterações, temos uma diversidade imensa de
tributos.
Infelizmente não temos como discutir sobre todos os tributos. Nesta unidade, vamos discorrer
sobre alguns deles: o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação (ICMS),
sobre o Programa de Integração Social (PIS) e sobre a Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social (COFINS).

ICMS

ICMS é a sigla que identifica o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias
e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação.
É um imposto que cada um dos Estados e o Distrito Federal podem instituir, como determina a
Constituição Federal de 1988.
Para atuar em um ramo de atividade alcançado pelo imposto, a pessoa, física ou jurídica,
deve se inscrever no Cadastro de Contribuintes do ICMS. Também deve pagar o imposto a
pessoa não inscrita quando importa mercadorias de outro país, mesmo sem habitualidade ou
intuito comercial.
Esse imposto pode ser seletivo. Na maior parte dos casos, o ICMS, que é embutido no preço,
corresponde ao percentual de 18%. Entretanto, para certos alimentos básicos, como arroz e
feijão, o ICMS cobrado é de 7%. Já no caso de produtos considerados supérfluos, como, por
exemplo, cigarros, cosméticos e perfumes, cobra-se o percentual de 25%.

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Unidade: ICMS, PIS e COFINS

Vale ressaltar que a origem e o destino dos produtos e serviços alteram as alíquotas aplicadas.
Veja:

O ICMS é um imposto não cumulativo, compensando-se o valor devido em cada operação ou


prestação com o montante cobrado anteriormente. Em cada etapa da circulação de mercadorias
e em toda prestação de serviço sujeita ao ICMS, deve haver emissão da nota fiscal ou cupom
fiscal. Esses documentos serão escriturados nos livros fiscais para que o imposto possa ser
calculado pelo contribuinte e arrecadado pelo Estado (Secretaria da Fazenda de SP).
Os artigos 2º e 3º da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996, determinam as
situações de incidência e não incidência desse tributo:

Art. 2° O imposto incide sobre:


I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento
de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;
II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por
qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;
III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a
repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;
IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não
compreendidos na competência tributária dos Municípios;
V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos
ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a
lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do
imposto estadual.

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§ 1º O imposto incide também:
I – sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por
pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do
imposto, qualquer que seja a sua finalidade; (Redação dada pela Lcp 114,
de 16.12.2002)
II - sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado
no exterior;
III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive
lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia
elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização,
decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde
estiver localizado o adquirente.
§ 2º A caracterização do fato gerador independe da natureza jurídica da
operação que o constitua.

Art. 3º O imposto não incide sobre:


I - operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua
impressão;
II - operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive
produtos primários e produtos industrializados semielaborados, ou serviços;
(Vide Lei Complementar nº 102, de 2000) (Vide Lei Complementar nº 102,
de 2000)
III - operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive
lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando
destinados à industrialização ou à comercialização;
IV - operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou
instrumento cambial;
V - operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem
a ser utilizadas na prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço de
qualquer natureza definido em lei complementar como sujeito ao imposto
sobre serviços, de competência dos Municípios, ressalvadas as hipóteses
previstas na mesma lei complementar;
VI - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de
propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie;
VII - operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive
a operação efetuada pelo credor em decorrência do inadimplemento do
devedor;
VIII - operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do
bem arrendado ao arrendatário;
IX - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de bens
móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras.
Parágrafo único. Equipara-se às operações de que trata o inciso II a saída
de mercadoria realizada com o fim específico de exportação para o exterior,
destinada a:
I - empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro estabelecimento
da mesma empresa;
II - armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro.

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Unidade: ICMS, PIS e COFINS

Você já deve ter ouvido que o ICMS é um imposto por dentro, certo? Isso ocorre porque o
ICMS é um imposto que integra a sua própria base de cálculo (imposto calculado por dentro),
ou seja, no preço de compra ou de venda do bem ou do serviço já está embutido o valor do
ICMS destacado. Vale destacar que o ICMS é um tributo estadual, logo cada ente federativo
terá sua própria legislação. Ademais, por ser um tributo estadual, o recolhimento será feito por
unidade (CNPJ) e não de forma centralizada como ocorre com os tributos federais.
Suponha que a empresa tenha adquirido mercadoria para revenda cujo valor total da NF seja
de R$ 1.000,00. Nesse montante já estará incluído o ICMS destacado na mencionada NF no
valor de R$ 180,00 (18%). Caso a empresa venda a mercadoria com margem de lucro de 100%
sobre o custo, o cálculo do valor de venda será efetuado da seguinte forma:

Aquisição de mercadoria para revenda..................................................... R$ 1.000,00


(-) ICMS......................................................................................................(R$ 180,00)
Valor da mercadoria para revenda livre de tributos...................................... R$ 820,00
Margem de lucro 100% - valor para revenda............................................ R$ 1.640,00

Pois bem, vamos imaginar, agora, que a empresa tenha revendido essa mercadoria. Preste
atenção:

Revenda de Mercadoria ............................................................................. R$ 1.640,00


(-) ICMS sobre venda – 18% ....................................................................... (R$ 295,20)
Valor líquido dos impostos ......................................................................... R$ 1.344,80

Conforme já explanado, o ICMS é um tributo não cumulativo, ou seja, compensa-se o valor


devido em cada operação ou prestação com o montante cobrado anteriormente. Assim, nesta
situação, a empresa pagaria um ICMS de:

ICMS a pagar ................................................................................................. R$ 295,20


(-) ICMS sobre aquisição ..............................................................................(R$ 180,00)
Valor a recolher de ICMS ............................................................................... R$ 115,20

Lembre-se: você está estudando uma disciplina de planejamento tributário. Assim,


analisando os cálculos acima, tente imaginar uma empresa situada em uma região onde o
ICMS é de 18% na aquisição e, na venda, seu maior cliente está em uma região em que o
ICMS é de 7%, por exemplo.

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Neste caso a empresa terá um crédito tributário de ICMS. Vamos refazer o mesmo cálculo
acima e analisar esse benefício tributário:

Revenda de Mercadoria ............................................................................ R$ 1.640,00


(-) ICMS sobre venda – 7% ........................................................................(R$ 114,80)
Valor líquido dos impostos ........................................................................ R$ 1.525,20

ICMS a pagar ............................................................................................... R$ 114,80


(-) ICMS sobre aquisição ............................................................................(R$ 180,00)
Valor a recolher de ICMS .............................................................................(R$ 65,20)

Por esse motivo, muitas empresas mudam de Estado, criam filiais buscando uma economia
maior em seus tributos, porém, como já dito diversas vezes, devemos pensar na empresa como
um todo e não apenas em relação a um tributo isoladamente.

Contribuição para o PIS e para a COFINS

Essas duas contribuições possuem regras bastante similares, variando conforme seus
contribuintes, que podem ser pessoas jurídicas de direito privado, público ou contribuintes
especiais, tais como instituições de educação e de assistência social sem fins lucrativos, sindicatos
e templos.

Ambos os tributos apresentam três hipóteses de incidência distintas:


a) o faturamento ou o auferimento de receitas, para pessoas jurídicas de direito
privado;
b) o pagamento da folha de salários, para entidades de relevância social determinadas
em lei;
c) a arrecadação mensal de receitas correntes e o recebimento mensal de recursos,
para entidades de direito público.

Em nossa disciplina, vamos focar sobre a incidência no faturamento, ok?

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Unidade: ICMS, PIS e COFINS

A COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social – foi instituída pela Lei
Complementar 70 de 30/12/1991. Já o PIS - Programa de Integração Social e de Formação do
Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP)–, é tratado no art. 239 da Constituição de 1988 e
as Leis Complementares 7, de 7 de setembro de 1970, e 8, de 3 de dezembro de 1970.
Tais contribuições não incidem sobre as receitas decorrentes de exportação, ou seja, essa
receita é classificada como imune à tributação do PIS/COFINS.
Existem, também, algumas receitas isentas dessas contribuições. São elas:
a) dos recursos recebidos a título de repasse, oriundos do Orçamento Geral da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, pelas empresas públicas e sociedades de
economia mista;
b) da exportação de mercadorias para o exterior;
c) dos serviços prestados a pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior,
cujo pagamento represente ingresso de divisas;
d) do fornecimento de mercadorias ou serviços para uso ou consumo de bordo em
embarcações e aeronaves em tráfego internacional, quando o pagamento for efetuado
em moeda conversível;
e) do transporte internacional de cargas ou passageiros;
f) auferidas pelos estaleiros navais brasileiros nas atividades de construção, conservação,
modernização, conversão e reparo de embarcações pré-registradas ou registradas no
Registro Especial Brasileiro (REB), instituído pela Lei n º 9.432, de 8 de janeiro de 1997;
g) de frete de mercadorias transportadas entre o País e o exterior pelas embarcações
registradas no REB, de que trata o art. 11 da Lei n º 9.432, de 1997;
h) de vendas realizadas pelo produtor-vendedor às empresas comerciais exportadoras nos
termos do Decreto-Lei n º 1.248, de 29 de novembro de 1972, e alterações posteriores,
desde que destinadas ao fim específico de exportação para o exterior; e
i) de vendas, com fim específico de exportação para o exterior, a empresas exportadoras
registradas na Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior;
j) de templos de qualquer culto;
k) de partidos políticos;
l) de Instituições de educação e de assistência social que preencham as condições e
requisitos do art. 12 da Lei n º 9.532, de 10 de dezembro de 1997;
m) de instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as associações que
preencham as condições e requisitos do art. 15 da Lei n º 9.532, de 1997;
n) de sindicatos, federações e confederações;
o) de serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei;

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p) de conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;
q) de fundações de direito privado;
r) de condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais; e
s) de organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e as Organizações Estaduais de
Cooperativas previstas no art. 105 e seu § 1 º da Lei n º 5.764, de 16 de dezembro
de 1971.

Você Sabia ?
Imunidade é uma hipótese de não incidência tributária constitucionalmente qualificada, ou
seja, prevista na Constituição, limitando os poderes das pessoas políticas de tributar. Isenção é
uma hipótese de não incidência legalmente qualificada. É a dispensa do tributo devido, feita
por disposição expressa da lei. Simplificando, a diferença entre imunidade e isenção consiste no
seguinte: a imunidade é a dispensa de um tributo por força da constituição, a isenção é a dispensa
do tributo por força de lei ordinária. A imunidade dependerá de um estudo da Constituição
Federal, enquanto a isenção dependerá da legislação ordinária. (fonte: fiscalmatic)

O PIS e a COFINS vigoram, atualmente, em dois regimes distintos:


REGIME CUMULATIVO - regido pela Lei 9.718/1998 e alterações
posteriores. Neste regime não há desconto de créditos, calculando-se, regra
geral, o valor das contribuições devidas diretamente sobre a base de cálculo.
A base de cálculo, no regime de incidência cumulativa, é o faturamento
mensal, que corresponde à receita bruta, assim entendida a totalidade das
receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevantes o tipo de atividade
por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas (Lei nº
9.718, de 1998, art. 3º, § 1º).
Para fins de determinação da base de cálculo, podem ser excluídos do
faturamento, quando o tenham integrado, os valores: (Lei nº 9.718, de 1998,
art. 3º, § 2º, com alterações da MP 2.158-35/2001; IN SRF nº 247, de 2002,
art. 23):
a) das receitas isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição ou
sujeitas à alíquota 0 (zero);
b) das vendas canceladas;
c) dos descontos incondicionais concedidos;
d) do IPI;
e) do ICMS, quando destacado em nota fiscal e cobrado pelo vendedor dos
bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário;
f) das reversões de provisões;
g) das recuperações de créditos baixados como perdas, que não representem
ingresso de novas receitas;

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Unidade: ICMS, PIS e COFINS

h) dos resultados positivos da avaliação de investimentos pelo valor do


patrimônio líquido;
i) dos lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo
de aquisição, que tenham sido computados como receita;
j) das receitas não-operacionais, decorrentes da venda de bens do ativo
permanente.

REGIME NÃO CUMULATIVO - COFINS - regido pela Lei 10.833/2003 e


PIS - regido pela Lei 10.637/2002, com alterações subsequentes. Neste regime,
temos o reconhecimento de créditos tributários. A base de cálculo A com a
incidência não cumulativa, é o valor do faturamento mensal, assim entendido
o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua
denominação ou classificação contábil (Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, §§ 1º
e 2º e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, §§ 1º e 2º).

Para fins de determinação da base de cálculo, podem ser excluídos do


faturamento, quando o tenham integrado, os valores: (Lei nº 10.637, de
2002, art. 1º, §3º e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 3º; IN SRF nº 247, de
2002, art. 24):
a. das receitas isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição ou
sujeitas à alíquota 0 (zero);
b. das vendas canceladas;
c. dos descontos incondicionais concedidos;
d. do IPI;
e. do ICMS, quando destacado em nota fiscal e cobrado pelo vendedor dos
bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário;
f. das reversões de provisões e das recuperações de créditos baixados como
perdas, que não representem ingresso de novas receitas;
g. dos resultados positivos da avaliação de investimentos pelo valor do
patrimônio líquido;
h. dos lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo
de aquisição, que tenham sido computados como receita;
i. das receitas não-operacionais, decorrentes da venda de bens do ativo
permanente;
j. das receitas de revenda de bens em que a contribuição já foi recolhida
pelo substituto tributário;
k. das receitas excluídas do regime de incidência não cumulativa, constantes
do art. 10 da Lei nº 10.833, de 2003.

Os créditos elencados nas legislações já citadas permitem a apropriação sobre os seguintes


custos para a tomada de crédito:

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a. Bens adquiridos para revenda
b. Bens e serviços utilizados como insumo na prestação de serviço e produção ou fabricação de
bens ou produtos destinados à venda, inclusive combustíveis e lubrificantes.
c. Aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos a pessoa jurídica, utilizados nas ativida-
des da empresa.
d. Contraprestação de operações de arrendamento mercantil de pessoa jurídica.
e. Máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos ou fabri-
cados para locação a terceiros ou para utilização na produção de bens destinados à venda ou
na prestação de serviço.
f. Edificações e benfeitorias em imóveis de terceiros, quando o custo, inclusive de mão de obra
tenham sido suportado pela locatária.
g. Bens recebidos em devolução.
h. Energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor, consumidas nos estabeleci-
mentos da pessoa jurídica.
i. Vale-transporte, vale-refeição ou vale-alimentação, fardamento ou uniforme fornecidos aos em-
pregados por pessoa jurídica que explore as atividades de prestação de serviço de limpeza,
conservação e manutenção.
j. Armazenamento de mercadoria e frete na operação de venda.
Fonte: Brasil. Lei 10.637/2002 e 10.833/2003.

As duas contribuições, apesar de originarem-se de diferentes legislações, têm uma relativa


semelhança na base de cálculo, pois, em sua formação, devem ser somadas todas as receitas
auferidas, com as exceções e exclusões previstas em lei.
Além dos regimes citados, há tributação pelo PIS e COFINS nas importações - Lei 10.865/2004.
Existem também normas específicas de tributação pelo PIS e COFINS - como PIS e COFINS
- Substituição Tributária, e PIS e COFINS - Incidência Fixa sobre Volumes (Bebidas), PIS e
COFINS - Regimes Monofásicos (Produtos Farmacêuticos, de Higiene e correlatos).

REGIMES DIFERENCIADOS - A característica comum é alguma


diferenciação em relação à apuração da base de cálculo e/ou alíquota.
A maioria dos regimes diferenciados refere-se à incidência especial em
relação ao tipo de receita e não a pessoas jurídicas, devendo a pessoa
jurídica calcular, ainda, a Contribuição para o PIS/PASEP e a COFINS
no regime de incidência não cumulativa ou cumulativa, conforme o caso,
sobre as demais receitas.
De modo geral, os regimes diferenciados podem ser subdivididos em:
a) Base de cálculo e alíquotas diferenciadas, em que se enquadram: as
instituições financeiras, as entidades sem fins lucrativos e as pessoas
jurídicas de direito público interno;
b) Base de cálculo diferenciada: as empresas de fomento comercial (factoring),
as operações de câmbio, realizadas por instituição autorizada pelo Banco
Central do Brasil, e as receitas relativas às operações de venda de veículos
usados, adquiridos para revenda;

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Unidade: ICMS, PIS e COFINS

c) Substituição Tributária: cigarros e veículos novos da pessoa jurídica


fabricante;
d) Alíquotas Concentradas: combustíveis, querosene de aviação, produtos
farmacêuticos, veículos, pneus novos de borracha, bebidas, embalagens e
biodiesel; e
e) Alíquotas Reduzidas: nafta petroquímica, papel imune, destinado
à impressão de periódicos, papel destinado à impressão de jornais,
determinados produtos hortícolas e frutas, aeronaves, suas partes, peças
etc., semens e embriões, Zona Franca de Manaus (ZFM), concessionários de
veículos, fertilizantes, defensivos agrícolas e outros, gás natural canalizado,
carvão mineral, produtos químicos e farmacêuticos, livros, combustíveis,
bebidas e embalagens, receitas financeiras, Programa de Inclusão Digital e
outros Regimes Especiais (PORTAL TRIBUTÁRIO, 2013).

Porém, para nossa disciplina, vamos nos concentrar nas duas sistemáticas mais comuns:
cumulativa e não cumulativa.

Salvo algumas exceções, os contribuintes do Lucro Real apuram suas contribuições de PIS/
COFINS pela sistemática não cumulativa. Já as empresas que apuram seu resultado pelo Lucro
Presumido, recolhem essas contribuições pela sistemática cumulativa. Vejamos, a seguir, um
quadro para fixar melhor essa segregação, bem como as alíquotas para cada sistemática:

Veja este exemplo: uma empresa optante pelo Lucro Presumido exerce a atividade de prestação
de serviço e revenda de produtos. No mês de Junho/12, apurou uma receita bruta de prestação
de serviço no valor de R$ 100.000,00 e de revenda no valor de R$ 30.0000,00. Calcule o PIS e
COFINS cumulativo, considerando que essa empresa está no Lucro Presumido.

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Na apuração cumulativa, devemos somar as receitas e aplicar as alíquotas determinadas em
lei, apurando, assim, o valor a ser recolhido.

O próximo exemplo será na sistemática não cumulativa. A diferença é que, na forma não
cumulativa, há o reconhecimento de alguns créditos tributários, praticando, assim, a não
cumulatividade desse tributo. Vejamos:

Vamos trabalhar com os mesmos dados, porém acrescentando algumas informações: uma
empresa optante pelo Lucro Real exerce a atividade de prestação de serviço e revenda de
produtos. No mês de Junho/12, apurou uma receita bruta de prestação de serviço no valor
de R$ 100.000,00 e de revenda no valor de R$ 30.0000,00. A aquisição das mercadorias de
revenda teve um custo de R$ 7.500,00; a mão de obra custou R$ 1.250,00, o aluguel (pago a
PJ) foi de R$ 500,00 e o custo da energia elétrica totalizou R$ 832,00. Calcule o PIS e COFINS
Não cumulativo, considerando que essa empresa está no Lucro Real.

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Unidade: ICMS, PIS e COFINS

Perceba que não consideramos o custo com mão de obra. Isso porque ele não está na
relação de créditos permitidos pela legislação do PIS/COFINS sobre o regime não cumulativo.
Assim, toda vez que você for se creditar de algum custo, deve seguir os itens elencados nas
legislações pertinentes.
Muito bem, finalizamos essa atividade. Vamos, agora, praticar?

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Material Complementar

No início desta unidade, conversamos sobre a quantidade de tributos existentes no Brasil.


Veja este texto e tire suas conclusões. Boa leitura!

OS TRIBUTOS NO BRASIL
Relação Atualizada e Revisada em 22/07/2013
Notas Preliminares:
Por tributo, entende-se toda prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo valor
nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada
mediante atividade administrativa plenamente vinculada – art.3º do Código Tributário
Nacional - CTN.
Nos termos do artigo 145 da nossa Constituição Federal e do artigo 5 do CTN, tributos
são:
a) Impostos.
b) Taxas, cobradas em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva
ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou
postos à sua disposição.
c) Contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
As contribuições parafiscais ou especiais integram o sistema tributário nacional, já que a
nossa Constituição Federal (CF) ressalva quanto à exigibilidade da contribuição sindical
(art. 80, inciso IV, CF), das contribuições previdenciárias (artigo 201 CF), sociais (artigo
149 CF), para a seguridade social (artigo 195 CF) e para o PIS — Programa de Integração
Social e PASEP — Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (artigo 239
CF).
Como contribuições especiais temos, ainda, as exigidas a favor da OAB, CREA, CRC,
CRM e outros órgãos reguladores do exercício de atividades profissionais.
Os empréstimos compulsórios são regulados como tributos, conforme artigo 148 da
Constituição Federal o qual se insere no Capítulo I – Do Sistema Tributário Nacional.

Baseados nos conceitos constitucionais e no Código Tributário Nacional, elaboramos a


seguinte lista de tributos vigentes no Brasil:

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Unidade: ICMS, PIS e COFINS

Lista de tributos (impostos, contribuições, taxas, contribuições de melhoria)


existentes no Brasil:
fonte www.portaltributario.com.br

1. Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM -


Lei 10.893/2004
2. Adicional de Tarifa Aeroportuária - ATA - Lei 7.920/1989
3. Contribuição à Direção de Portos e Costas (DPC) - Lei 5.461/1968
4. Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -
FNDCT - Lei 10.168/2000
5. Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE),
também chamado “Salário Educação” - Decreto 6.003/2006
6. Contribuição ao Funrural
7. Contribuição ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) -
Lei 2.613/1955
8. Contribuição ao Seguro Acidente de Trabalho (SAT)
9. Contribuição ao Serviço Brasileiro de Apoio à Pequena Empresa (Sebrae) -
Lei 8.029/1990
10. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Comercial (SENAC) - Decreto-
Lei 8.621/1946
11. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado dos Transportes (SENAT) -
Lei 8.706/1993
12. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (SENAI) -
Lei 4.048/1942
13. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Rural (SENAR) - Lei 8.315/1991
14. Contribuição ao Serviço Social da Indústria (SESI) - Lei 9.403/1946
15. Contribuição ao Serviço Social do Comércio (SESC) - Lei 9.853/1946
16. Contribuição ao Serviço Social do Cooperativismo (SESCOOP) - art. 9, I, da MP
1.715-2/1998
17. Contribuição ao Serviço Social dos Transportes (SEST) - Lei 8.706/1993
18. Contribuição Confederativa Laboral (dos empregados)
19. Contribuição Confederativa Patronal (das empresas)
20. Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE Combustíveis -
Lei 10.336/2001

20
21. Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE Remessas Exterior
- Lei 10.168/2000
22. Contribuição para a Assistência Social e Educacional aos Atletas Profissionais -
FAAP - Decreto 6.297/2007
23. Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - Emenda
Constitucional 39/2002
24. Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional –
CONDECINE - art. 32 da Medida Provisória 2228-1/2001 e Lei 10.454/2002
25. Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública - art. 32 da Lei 11.652/2008
26. Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) - art. 8º da
Lei 12.546/2011
27. Contribuição Sindical Laboral (não se confunde com a Contribuição Confederativa
Laboral, vide comentários sobre a Contribuição Sindical Laboral - art. 579 da
CLT (autorizada pelo trabalhador))
28. Contribuição Sindical Patronal (não se confunde com a Contribuição
Confederativa Patronal, já que a Contribuição Sindical Patronal - art. 579 da
CLT., e a Confederativa foi instituída pelo art. 8, inciso IV, da Constituição Federal
e é obrigatória em função da assembleia do Sindicato que a instituiu para seus
associados, independentemente da contribuição prevista na CLT)
29. Contribuição Social Adicional para Reposição das Perdas Inflacionárias do FGTS
- Lei Complementar 110/2001
30. Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS)
31. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
32. Contribuições aos Órgãos de Fiscalização Profissional (OAB, CRC, CREA, CRECI,
CORE, etc.)
33. Contribuições de Melhoria: asfalto, calçamento, esgoto, rede de água, rede de
esgoto, etc.
34. Fundo Aeroviário (FAER) - Decreto Lei 1.305/1974
35. Fundo de Combate à Pobreza - art. 82 da EC 31/2000
36. Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (FISTEL) - Lei 5.070/1966 com
novas disposições da Lei 9.472/1997
37. Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) - Lei 5.107/1966
38. Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) - art. 6 da
Lei 9.998/2000
39. Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de
Fiscalização (Fundaf) - art.6 do Decreto-Lei 1.437/1975 e art. 10 da IN SRF
180/2002

21
Unidade: ICMS, PIS e COFINS

40. Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) -


Lei 10.052/2000
41. Imposto s/Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
42. Imposto sobre a Exportação (IE)
43. Imposto sobre a Importação (II)
44. Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)
45. Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)
46. Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)
47. Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR - pessoa física
e jurídica)
48. Imposto sobre Operações de Crédito (IOF)
49. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS)
50. Imposto sobre Transmissão Bens Inter-Vivos (ITBI)
51. Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD)
52. INSS Autônomos e Empresários
53. INSS Empregados
54. INSS Patronal (sobre a Folha de Pagamento e sobre a Receita Bruta - Substitutiva)
55. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)
56. Programa de Integração Social (PIS) e Programa de Formação do Patrimônio do
Servidor Público (PASEP)
57. Taxa de Autorização do Trabalho Estrangeiro
58. Taxa de Avaliação in loco das Instituições de Educação e Cursos de Graduação -
Lei 10.870/2004
59. Taxa de Avaliação da Conformidade - Lei 12.545/2011 - art. 13
60. Taxa de Classificação, Inspeção e Fiscalização de produtos animais e vegetais ou
de consumo nas atividades agropecuárias - Decreto-Lei 1.899/1981
61. Taxa de Coleta de Lixo
62. Taxa de Combate a Incêndios
63. Taxa de Conservação e Limpeza Pública
64. Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA - Lei 10.165/2000
65. Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos - Lei 10.357/2001, art. 16
66. Taxa de Emissão de Documentos (níveis municipais, estaduais e federais)

22
67. Taxa de Fiscalização da Aviação Civil - TFAC - Lei 11.292/2006
68. Taxa de Fiscalização da Agência Nacional de Águas – ANA - art. 13 e 14 da MP
437/2008
69. Taxa de Fiscalização CVM (Comissão de Valores Mobiliários) - Lei 7.940/1989
70. Taxa de Fiscalização de Sorteios, Brindes ou Concursos - art. 50 da
MP 2.158-35/2001
71. Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária Lei 9.782/1999, art. 23
72. Taxa de Fiscalização dos Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro - TFPC -
Lei 10.834/2003
73. Taxa de Fiscalização dos Mercados de Seguro e Resseguro, de Capitalização e de
Previdência Complementar Aberta - art. 48 a 59 da Lei 12.249/2010
74. Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar - TAFIC - Entidades
Fechadas de Previdência Complementar - art. 12 da Lei 12.154/2009
75. Taxa de Licenciamento Anual de Veículo - art. 130 da Lei 9.503/1997
76. Taxa de Licenciamento, Controle e Fiscalização de Materiais Nucleares e
Radioativos e suas instalações - Lei 9.765/1998
77. Taxa de Licenciamento para Funcionamento e Alvará Municipal
78. Taxa de Pesquisa Mineral DNPM - Portaria Ministerial 503/1999
79. Taxa de Serviços Administrativos – TSA – Zona Franca de Manaus - Lei 9.960/2000
80. Taxa de Serviços Metrológicos - art. 11 da Lei 9.933/1999
81. Taxas ao Conselho Nacional de Petróleo (CNP)
82. Taxa de Outorga e Fiscalização - Energia Elétrica - art. 11, inciso I, e artigos 12 e
13, da Lei 9.427/1996
83. Taxa de Outorga - Rádios Comunitárias - art. 24 da Lei 9.612/1998 e nos art. 7
e 42 do Decreto 2.615/1998
84. Taxa de Outorga - Serviços de Transportes Terrestres e Aquaviários - art. 77,
incisos II e III, a art. 97, IV, da Lei 10.233/2001
85. Taxas de Saúde Suplementar - ANS - Lei 9.961/2000, art. 18
86. Taxa de Utilização do SISCOMEX - art. 13 da IN 680/2006
87. Taxa de Utilização do MERCANTE - Decreto 5.324/2004
88. Taxas do Registro do Comércio (Juntas Comerciais)
89. Taxas Judiciárias
90. Taxas Processuais do Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE -
art. 23 da Lei 12.529/2011

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Unidade: ICMS, PIS e COFINS

Referências

BRASIL. Receita Federal do Brasil - PIS – COFINS.


Disponível em: http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/pispasepcofins/

SÃO PAULO. Secretaria da Fazenda – Governo do Estado de São Paulo - ICMS.


Disponível em: http://www.fazenda.sp.gov.br/oquee/oq_icms.shtm

PORTAL TRIBUTÁRIO. Pis e Cofins – Aspectos Gerais.


Disponível em: http://www.portaltributario.com.br/guia/pis_cofins.html

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Anotações

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www.cruzeirodosulvirtual.com.br
Campus Liberdade
Rua Galvão Bueno, 868
CEP 01506-000
São Paulo SP Brasil
Tel: (55 11) 3385-3000

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