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PNBV Nº: ET-3010.

63-1000-910-TKP-958
PROCEDIMENTO PARA TESTE
DE AQUECEDORES ELÉTRICOS FSTP Nº: B20257-000F-PP-958

Rev.: C Pag: 1 de 12

Número: C.6100 / P-CO-58 Rev. C

MARLIM SUL
PROJETO P-51

REV. DESCRIÇÃO DATA EXECUTADO VERIFICADO APROVADO


C Para comentário PNBV 14/02/08 GABRIEL CORREIA ALMIR MENDES JORGE FARIA

B Para comentário PNBV 23/01/08 GABRIEL CORREIA ALMIR MENDES JORGE FARIA

Propriedade da FSTP Pte. Ltda. – Este documento contém informação confidencial sendo proibida a utilização fora de sua finalidade.
C.6100 / P-CO-58

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE AQUECEDORES ELÉTRICOS

ÍNDICE

1. OBJETIVO ............................................................................................ 1

2. DOCUMENTOS APLICÁVEIS .............................................................. 1

3. PRÉ-REQUISITOS ................................................................................ 1

4. RESPONSABILIDADES ....................................................................... 2

5. PENDÊNCIAS E NÃO-CONFORMIDADES.......................................... 2

6. INSPEÇÃO MECÂNICA........................................................................ 3

7. INSPEÇÃO ELÉTRICA ......................................................................... 3

8. INSPEÇÃO ELÉTRICA (COM EQUIPAMENTO ENERGIZADO) ......... 7

9. ANEXO.................................................................................................. 9

REV: 03
C.6100 / P-CO-58

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE AQUECEDORES ELÉTRICOS

EMITIDO POR : GABRIEL CORREIA REV: 03


APROVADO POR: JORGE FARIA
DISCIPLINA: COMISSIONAMENTO DATA: 14 / 02 / 08

HISTÓRICO DA REVISÃO
REVISÃO Nº DESCRIÇÃO
0 Para comentário PNBV
1 Para construção
2 Para comentário PNBV

1. OBJETIVO

Este procedimento tem por objetivo verificar todas as conformidades de


fornecimento, montagem e condições para pré-energização, energização e pré-
operação baseados em documentos de projeto aprovados e certificados para
aquecedores elétricos, que fazem parte de Malha Operacional de Elétrica.

2. DOCUMENTOS APLICÁVEIS
Deverão estar disponibilizados pela contratada os seguintes documentos técnicos
para suporte a essas atividades:

2.1 desenhos funcionais e esquemáticos, manuais e data sheets específicos para cada
componente elétrico em questão (desde que pertinente), fornecidos pelos
fabricantes;

2.2 interligação de cabos elétricos e de instrumentação fornecidos pelo projeto;

2.3 estudos de proteção e seletividade elétrica;

2.4 data-book de fornecedores;

2.5 data-sheet de fornecedores;

2.6 procedimentos de instalação e testes de fornecedores;

2.7 Norma-1857 sistema de aquecimento elétrico;

2.8 Norma-2641 sistema de aquecimento elétrico;

3. PRÉ-REQUISITOS BÁSICOS

3.1 EQUIPE
3.1.1 Profissionais qualificados, habilitados ou capacitados com anuência formal da
empresa,conforme requisito da NR-10.

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3.2 ATIVIDADES ANTECESSORAS

3.2.1 Para que estas atividades sejam iniciadas deverão ser observadas as seguintes
condições:

3.2.1.1 Todas as atividades de montagem deverão estar concluídas;

3.2.1.2 Que não haja trabalho em áreas próximas que possam interferir na execução dos
testes.

3.3 SEGURANÇA:

3.3.1 As atividades deverão atender os requisitos da NR-10.

3.3.2 A PT (permissão de trabalho) deverá estar liberada conforme Análise Preliminar de


Risco.

3.3.3 Todas as atividades que possam se afetadas por estes testes deverão estar
temporariamente suspensas até o final deste.

3.3.4 Os equipamentos a serem testados deverão estar identificados, e as áreas


identificadas e isoladas, conforme critério a ser adotado em comum acordo com a
Segurança em P-51.

4. RESPONSABILIDADES

ATIVIDADE RESPONSABILIDADE

Recebimento Inspetor da Disciplina (CQ) / Equipe de Comissionamento

Inspetor da Disciplina (CQ)/Equipe de Preservação do


Armazenagem/Preservação
Comissionamento

Verificação e Teste Inspetor da Disciplina (CQ) / Equipe de Comissionamento

Aprovação Fiscalização PNBV e DNV (onde for aplicável)

5. PENDÊNCIAS E NÃO-CONFORMIDADES

As Pendências / Não-Conformidades levantadas deverão ser registradas no Campo


Observações das Folhas de Testes, além de, obrigatoriamente, serem lançadas no
SGC – Sistema de Gerenciamento de Comissionamento.

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6. INSPEÇÃO MECÂNICA

Deverão ser verificados / inspecionados os seguintes itens:

6.1 Identificação – TAG e Plaqueta de Características do equipamento;

6.2 Limpeza e condições de preservação do equipamento;

6.3 Instalação do aquecedor conforme classificação de áreas;

6.4 Condições de alinhamento e fixação do aquecedor;

6.5 Conexões do equipamento;

6.6 Condições dos isoladores;

6.7 Aterramento do Neutro (Aterramento do sistema);

6.8 Aterramento da carcaça do aquecedor;

6.9 Condições das Caixas de Acessórios;

7. INSPEÇÃO ELÉTRICA

7.1.1 Antes da realização dos ensaios elétricos em aquecedores elétricos, deverão ser
inspecionados / verificados os seguintes itens:

7.1.1.1 Se todas as ligações dos cabos estão de acordo com os diagramas elétricos e
assegurar que todos os terminais estejam fixos;

7.1.1.2 Se os cabos estão identificados corretamente;

7.1.1.3 A continuidade dos cabos.

7.1.2 A energização do aquecedor elétrico deverá ser obrigatoriamente precedida de


execução de Blank-Test para a Malha que interligará o aquecedor. Essa execução
deverá estar registrada em certificado próprio.

7.2 ATIVIDADES PRÉ ENSAIOS

7.2.1 GENERALIDADES
7.2.1.1 Certificar-se de que as resistências estejam desenergizadas;

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7.2.1.2 Desenergizar os circuitos (se aplicável );


7.2.1.3 Bloquear reenergização.

7.2.2 RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO

7.2.2.1 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

7.2.2.1.1 Megger

7.2.2.1.2 Multímetro

7.2.2.2 DESCRIÇÃO DO ENSAIO

7.2.2.2.1 Nas medições de resistência de isolamento, a superfície da isolação deve estar


limpa e seca. Também deve ser registrada a temperatura ambiente, umidade
relativa e temperatura do enrolamento (quando aplicável).

7.2.2.2.2 Os terminais de conexão, cabos, capacitores, pára-raios e outros equipamentos


externos podem influenciar nas leituras. Por isso, é desejável medir a resistência de
isolamento, excluindo os equipamentos externos a medição.

7.2.2.2.3 É recomendável, quando exeqüível, que cada fase seja isolada e testada
separadamente. Testes separados permitem comparar as medidas entre as fases.
Entretanto, quando uma fase é testada, as remanescentes devem permanecer
aterradas. Quando as fases são testadas simultaneamente, apenas a isolação para
terra é testada, não sendo verificada a isolação fase-fase.

7.2.2.2.4 A medida da resistência de isolamento será realizada utilizando-se o Megger,


observando-se a classe de tensão dos aquecedores.

7.2.2.2.5 Além dos terminais “line” e “earth”, com os quais se executa a medida de
resistência, a maioria dos aparelhos possui um terminal, denominado “guard”,
acessível para desviar as correntes que percorrem outras resistências, as quais não
estão intrinsecamente ligadas à resistência que se deseja medir.

7.2.2.2.6 A conexão para realização do ensaio é apresentada a seguir.

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Repetir o teste acima, conforme representação para todas as fases

7.2.2.2.7 As medidas serão anotadas minuto a minuto até a estabilização em 10 minutos


para determinação do índice de polarização.

7.2.2.2.8 O índice de polarização é uma avaliação da variação da resistência de isolamento


com o tempo de aplicação de tensão (quando aplicável). Este índice é definido por:

IP=R10/R1 (quando aplicável)

Onde:

R10 é a resistência de isolamento medida após 10 minutos de ensaio;


R1 é a resistência de isolamento medida após 1 minuto.

7.2.2.3 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

R ISOLAMENTO ≥ kV + 1
7.2.2.3.1 Valores expressos em MΩ
IP > 2 (valor mínimo aceitável)

7.2.2.3.2 Quando o resultado do ensaio não satisfizer o valor mínimo de megger exigido
pelo projeto, vide item “5” deste procedimento.

7.2.3 RESISTÊNCIA ÔHMICA

7.2.3.1 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

7.2.3.1.1 Ponte Kelvin

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7.2.3.1.2 Multímetro
7.2.3.1.3 Fonte CC

7.2.3.1.4.Amperímetro

7.2.3.1.5 Voltímetro

7.2.3.2 DESCRIÇÃO DO ENSAIO

7.2.3.2.1 Nas medições de resistência de ôhmica, devem ser registradas a temperatura


ambiente, a umidade relativa e a temperatura do enrolamento (quando aplicável).
Os valores obtidos devem ser corrigidos para a temperatura de referência.

7.2.3.2.2 Os terminais de conexão, cabos, capacitores, pára-raios e outros equipamentos


externos podem influenciar nas leituras. Por isso, é desejável medir a resistência do
enrolamento, excluindo os equipamentos externos à medição.

7.2.3.2.3 A medição deve ser efetuada com corrente contínua, pelo método da ponte ou pelo
método da queda de tensão, sendo medida cada fase separadamente, a partir dos
terminais de saída da máquina.

7.2.3.2.4Aplicar uma fonte de corrente contínua ao enrolamento, cuidando-se para que a


corrente não seja superior a 15% do valor nominal do enrolamento, considerado, no
tempo máximo de 1 minuto.

7.2.3.2.5 As indicações dos instrumentos devem estar estabilizadas.

7.2.3.2.6 Após a estabilização, tomar as leituras, simultaneamente, de corrente e tensão.

7.2.3.2.7 Através da Lei de Ohm, calcular a resistência.

7.2.3.2.8 Devem ser feitas de três a cinco leituras com alguns valores diferentes de
corrente, de forma a ficar demonstrada a consistência dos valores calculados a
partir destas leituras.

7.2.3.2.9 A ligação ou desligamento da fonte pode causar sobretensões consideráveis,


sendo provável a ocorrência de danos aos aparelhos. Desta forma, sugere-se
desconectar o voltímetro antes de qualquer operação e colocar em curto-circuito
os terminais do amperímetro, desconectando-o logo após.

7.2.3.3 MÉTODO DA PONTE

7.2.3.3.1 É o método o qual emprega-se a ponte de Wheatstone, ou a de Kelvin, para se


obter a resistência ôhmica do enrolamento. É o método aconselhável quando se
deseja uma maior precisão nas medidas.

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7.2.3.3.1 De uma forma geral, para medidas inferiores a 1 ohm, a utilização da ponte de
wheatstone produz erros consideráveis, devido às resistências dos cabos de
conexão dos contatos com que se liga a resistência a medir à ponte. Para se evitar
este inconveniente, utiliza-se a ponte kelvin, que é derivação da ponte de
wheatstone.

7.2.3.3.2 O procedimento para medições com a ponte kelvin é descrito abaixo:


7.2.3.3.2.1 Calibrar e ajustar a ponte conforme suas instruções de operação;
7.2.3.3.2.2 Devem ser efetuadas pelo menos três leituras, modificando-se a cada vez o
equilíbrio da ponte. O valor da resistência é obtido calculando-se a média
aritmética destas leituras;
7.2.3.3.2.3 Deverão ser registradas as temperaturas dos enrolamentos (quando aplicável)
ao início e final dos ensaios, bem como, o tempo de execução de cada medição.

A B C

A C + A C + A C +

7.2.3.3.3 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO


7.2.3.3.3.1 Os resultados das medições devem ser comparados com resultados obtidos em
ensaios anteriores, tendo-se o cuidado de utilizar as correções de temperatura.

7.2.3.3.3.2 Quando o resultado do ensaio não satisfizer o valor exigido pelo projeto, vide
item “5” deste procedimento.

8.0 INSPEÇÕES ELÉTRICAS (com equipamento energizado)


8.1 ACIONAMENTOS POR COMANDO LOCAL
8.1.1 OBJETIVO

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Verificar se o comando de aquecedor elétrico, está operando conforme seqüência


de funcionamento do diagrama elétrico.

8.1.2 EQUIPAMENTOS / INSTRUMENTOS E ENSAIO NECESSÁRIOS


8.1.2.1 Multímetro industrial
8.1.2.2 Alicate amperímetro

8.1.3 DESCRIÇÃO E MÉTODO DE ENSAIO


8.1.3.1 Energizar o sistema;
8.1.3.2 Energizar os circuitos de força e de controle;
8.1.3.3 Verificar, com o multímetro industrial, se há presença de tensão nos circuitos de
força e controle;
8.1.3.4 Verificar, através do diagrama elétrico, o funcionamento de todos os componentes
internos como:
8.1.3.4.1Botoeira de comando liga e desliga e a correta atuação do mesmo, se aplicável;
8.1.3.4.2 A atuação das lâmpadas de indicação;
8.1.3.4.3 O funcionamento e componentes de proteção.

8.2 MEDIÇÕES DE TENSÃO E CORRENTE

8.2.1 DESCRIÇÃO E MÉTODO DE ENSAIO


8.2.1.1 Energizar o sistema;
8.2.1.2 Energizar os circuitos de força e de controle;
8.2.1.3 Com o multímetro industrial, verificar as tensões e correntes que circulam em cada
circuito e componente interno e saídas de bornes

8.2.2 PARÂMETROS E CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

8.2.2.1 Quando os valores de tensão e corrente estiverem de acordo com o diagrama


elétrico, conforme classe dos instrumentos.

8.2.2.2 Quando o ensaio não for satisfatório,proceder conforme item “5” deste procedimento

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8.3 OBSERVAÇÃO
8.3.1 Os componentes que constituem o equipamento, tais como transformador de
potencial e relé de proteção, serão ensaiados conforme procedimento específico.

9. ANEXO
Folha para Teste de Aquecedores Elétricos

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FOLHA PARA TESTE DE AQUECEDOR ELÉTRICO

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