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DE/CRH
nº.10/2020
INSTRUÇÃO NORMATIVA
Data:
Coordenação de Recursos Humanos 07/04/2020
AUXÍLIO-TRANSPORTE Folha:
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RESOLVE:
§ 1º Entende-se como transporte coletivo o ônibus tipo urbano, o trem, o metrô, os transportes
marítimos, fluviais e lacustres, dentre outros, desde que revestidos das características de transporte
coletivo de passageiros e devidamente regulamentados pelas autoridades competentes.
Art. 2º O Auxílio-Transporte não será considerado para fins de incidência de Imposto de Renda ou de
contribuição para o Plano de Seguridade Social.
Art. 3º O Auxílio-Transporte não será devido cumulativamente com benefício de espécie semelhante
ou vantagem pessoal originária de qualquer forma de indenização ou auxílio pago sob o mesmo título
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ou idêntico fundamento, exceto quando o servidor acumular licitamente outro cargo ou emprego na
Administração Federal Direta, autárquica ou fundacional da União.
§ 1º Nos casos de acumulação lícita de cargos ou empregos em que o deslocamento para o local de
exercício de um deles não seja residência-trabalho por opção do servidor, poderá ser considerado na
concessão do Auxílio-Transporte o deslocamento trabalho-trabalho.
Art. 4º Farão jus ao Auxílio-Transporte os servidores com idade inferior a 65 anos que estiverem no
efetivo desempenho das atribuições do cargo, vedado o seu pagamento nas ausências e nos
afastamentos considerados em lei como de efetivo exercício, ressalvados aqueles concedidos em
virtude de:
a) o servidor fará jus ao Auxílio-Transporte no caso de treinamento realizado em meio expediente, fora
do local de trabalho e quando houver à necessidade de utilização de meio de transporte para o seu
deslocamento até o local do treinamento;
IV - situações em que o servidor seja liberado por motivo de Licença para Tratamento de Saúde no
decorrer do expediente de determinado dia de trabalho.
DAS PROIBIÇÕES
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I - quando utilizado veículo próprio ou qualquer outro meio de transporte não regulamentado ou não
coletivo;
Art. 6º É vedada a incorporação do auxílio a que se refere este artigo aos vencimentos, à remuneração,
ao provento ou à pensão.
§ 1º. Entende-se como transporte regular rodoviário seletivo ou especial os veículos que transportam
passageiros exclusivamente sentados, para percursos de médias e longas distâncias, conforme normas
editadas pelas autoridades de transporte competentes.
§ 2º A vedação prevista no caput não se aplica nos casos em que a localidade de residência do servidor
não seja atendida por meios convencionais de transporte ou quando o transporte seletivo for,
comprovadamente, menos oneroso para a Administração.
§ 3º O servidor deverá armazenar consigo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar da data de utilização, as
notas fiscais ou 'bilhetes' de transporte regular rodoviário seletivo ou especial.
§ 5º A vedação a que se refere o inciso I do caput do Art 5º não se aplica ao uso de veículo próprio por
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servidor ou empregado público com deficiência, que não possa ser transportado por motivo de
inexistência ou precariedade por meio de transporte coletivo, seletivo ou especial adaptado.
DO VALOR MENSAL
I - vencimento do cargo efetivo ou emprego ocupado pelo servidor ou do contratado temporário, ainda
que ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial;
§ 1º Para fins do desconto, considerar-se-á como base de cálculo o valor do vencimento proporcional a
vinte e dois dias.
§ 2º Não fará jus ao Auxílio-Transporte o servidor ou contratado temporário que realizar despesas com
transporte coletivo igual ou inferior ao percentual previsto neste artigo.
DO PAGAMENTO
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§ 1º O desconto relativo ao Auxílio-Transporte do dia em que for verificada ocorrência que vede o seu
pagamento será processado no mês subsequente e calculado sobre o valor do benefício, pago pelo
IBGE, observada a proporcionalidade de vinte e dois dias.
Art. 11 O Auxílio-Transporte será pago com recursos do órgão ou da entidade em que o servidor
estiver lotado, ressalvadas as seguintes hipóteses de cessão:
I - para empresa pública ou sociedade de economia mista, ainda que tenha optado pela remuneração do
cargo efetivo ou emprego.
Parágrafo único. O pagamento inicial do Auxílio-Transporte em pecúnia somente será efetuado após a
solicitação de auxílio-transporte conforme disposto no Art. 10.
DA SOLICITAÇÃO
§ 1º Nos casos em que o servidor ou contratado temporário resida em localidade que não seja atendida
por meios convencionais, ou nos casos em que a alternativa com o transporte especial seja menos
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onerosa que a convencional, deverá ser informado no SDA, ao fazer a solicitação, que o transporte
utilizado é especial.
§ 2º A autoridade que tiver ciência de que o servidor apresentou informação falsa deverá apurar de
imediato, por intermédio de processo administrativo disciplinar, a responsabilidade do servidor ou
contratado temporário, com vistas à aplicação da penalidade administrativa correspondente e reposição
ao erário dos valores percebidos indevidamente, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.
§ 3º O cadastro deverá ser atualizado pelo servidor ou contratado temporário no SDA, sempre que
ocorrer alteração das circunstâncias que fundamentam a concessão do benefício.
DO CONTROLE
d) manter memória de cálculo que deu origem aos eventuais reajustes do valor do benefício; e
Art. 14 Os contratados na forma da Lei n.º 8.745/93 fazem jus ao auxílio de que trata esta Instrução
Normativa, desde que não sejam remunerados por produção.
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Art. 16 Os casos pertinentes à matéria disposta nesta Instrução Normativa , e não explicitamente por
ela regulamentados, serão resolvidos por esta Coordenação de Recursos Humanos.