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RM
O
M
MARÍLIA GOMES
INTRODUÇÃO
o Doença infecto-contagiosa
o Acomete primariamente equídeos
o Conhecida também como: catarro do
mormo ou catarro de burro
o Pertence a classe B (OIE) - transmissíveis
o Notificação obrigatória - informe anual
ETIOLOGIA
o Bactéria bacilo (Gram -) Aeróbio/ anaeróbio
facultativo
o Sem cápsula e sem esporo e imóvel
o Período de incubação de cerca de 4 dias
o Pleomórfico (tempo de cultura e meio utilizado)
o Em aglomerados de equídeos observa-se alto
índice de mortalidade
o Longo período de convalescença
o Desenvolvimento do estado portador
o A completa recuperação é rara
o Humanos e carnívoros são hospedeiros acidentais
o Perpetuação depende do ambiente e do hospedeiro
• Clima
• Umidade
• Aglomeração populacional
• Sobrecarga de trabalho
• Estresse
• Deficiência alimentar
• Além das inerentes à espécie animal
PATOGENIA
o Via digestiva - água e alimento contaminado
o Vias menos envolvidas - respiratória, genital e
cutânea (através de alguma lesão)
o Contato com pús, secreção nasal, urina e fezes
o Imunidade mediada por células
o Bactéria atravessa a mucosa faringiana e
intestinal chega até a via linfática atinge a
corrente sanguínea alojam em órgãos,
principalmente nos capilares linfáticos dos
pulmões e no fígado formando focos
infamatórios (endotoxina)
EPIDEMIOLOGIA
o Distribuição geográfica pouco conhecida
o Indícios que ainda persista na África, Ásia e Europa
Oriental
o Brasil: -fim do séc. XIX em humanos
-início do séc. XX em humanos e animais de serviço
do Exército Brasileiro
o Acomete primariamente equídeos: muares e asininos
(suscetíveis - aguda) e equinos (resistentes - crônica)
o Forma aguda:
• Febre alta - 42°C
• Prostração
• Fraqueza
• Anorexia
• Surgimento de pústulas na mucosa nasal -- úlceras
profundas -- geram uma descarga purulenta -- tornando-se
sanguinolenta