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15 termos de startups que todo empreendedor precisa saber; nível básico III

Confira este guia com termos de startups para compreender melhor a internacionalização da
linguagem de investidores, empreendedores, incubadoras e etc

por Carolina Cozer em 11 de agosto de 2020


Aprender sobre negócios e empreendedorismo envolve, também, estudar linguagens e
vocabulários. Com o ecossistema primordial de startups centrado no Vale do Silício, nos
Estados Unidos, muitos jargões estadunidenses são utilizados por empreendedores em todo o
mundo, em uma tentativa de unificar as comunicações.
Nesta matéria apresentamos mais 15 termos de startup básicos que irão incrementar o
vocabulário do empreendedor iniciante. Se quiser conferir as publicações anteriores desta
série, os links estão ao final do texto.
15 termos de empreendedores
Nível básico III
Beta-launch
O beta-launch (ou beta-lançamento) é uma parte do ciclo de vida do desenvolvimento de um
software. Ocorre quando o produto já passou por uma série de testes internos e está pronto
para um lançamento leve, para que usuários possam experimentar o produto e fornecer
pareceres. Auxilia na correção de bugs e demais mudanças pertinentes antes de um
lançamento oficial.

Dragão
Startups do tipo “dragão” são aquelas que arrecadaram mais de um bilhão de dólares em uma
única rodada de financiamento. São ainda mais raros e ferozes que os unicórnios. O Uber é
um exemplo de startup dragão.

E-learning
O termo e-learning tem sido popularizado com a pandemia do novo coronavírus. Trata-se de
ensino eletrônico, ou seja, toda forma de estudar pela internet, através de ambiente virtual de
aprendizagem, como os cursos EaD.

Evangelista
No ambiente de novas tecnologias, evangelistas são os adotantes de uma nova ideia antes dos
demais; são aqueles que convencem outras pessoas e mercado a comprar aquela inovação e
até mesmo torná-la padrão. Assim como no contexto religioso, são indivíduos influentes e
capazes de espalhar “a palavra” de seu ideal. Todas as grandes empresas de tecnologia do
mundo, como Apple e Microsoft, possuem evangelistas em seus times de inovação.
Feedback
Em um contexto organizacional, feedback é o ato de fornecer retorno construtivo sobre o
trabalho de um indivíduo, equipe ou projeto. É parte essencial dos cargos de liderança, para
que efetuem a gestão da produtividade e possam corrigir eventuais problemas, além de
maximizar potenciais. O feedback também deve ser oferecido de funcionários, times e
projetos para líderes, não existindo hierarquia que o limite.

Gamificação
Gamificação é o ato de trazer elementos e mecânicas de jogos digitais e analógicos para
empresas, com a finalidade de aumentar a produtividade, envolvimento e prazer no
desempenho de tarefas. Normalmente faz uso dos sistemas de recompensas que são muito
comuns no design de jogos.

Iteração
Iteração são ciclos contínuos que “envernizam” um produto ou serviço. São muito usados em
metodologias ágeis, como o scrum, para que um produto ou serviço (geralmente um software)
seja aperfeiçoado. A iteração implica na ideia de que um produto nunca chegará à sua forma
final, precisando sempre crescer organicamente e evoluir de acordo com as necessidades dos
usuários.

Nômade digital
O conceito de nomadismo digital, ou anywhere work (“trabalho em qualquer lugar”), define
profissionais que vivem de modo itinerário, viajando pelo mundo e se beneficiando da
possibilidade do home office. A prática ganhou popularidade com os millennials e com o
crescimento da adoção do home office pelas empresas.

SLA
Também conhecido como Acordo de Nível de Serviço (ANS) no Brasil, o SLA vem da sigla
Service Level Agreement. O SLA, ou ANS, é o acordo assinado por um prestador de serviço
(geralmente da área de TI) e um cliente, deixando às claras os serviços que serão prestados,
prazos de entrega, condições, objetivos, dentre outros.

Stand-up meeting
Stand-up meeting significa, literalmente, reunião em pé. São reuniões curtas e diárias, de no
máximo 15 minutos, feitas com a intenção de não se prolongarem. Por esta razão são feitas de
pé: para que não haja acomodação e brechas para enrolação. São parte das metodologias
ágeis, e servem para repassar atividades e colocar o time na “mesma página”.
Startups “Camelos”
Conceito definido pelo investidor Alex Lazarow, do Vale do Silício, que defende que startups
não devem ser unicórnios, e sim camelos, por esses animais serem resilientes e adaptáveis a
climas adversos ao mesmo tempo em que são ágeis e sobrevivem por longos períodos com
baixos recursos.

Task Force
Task Force significa literalmente força-tarefa. Ocorre quando um pequeno grupo de pessoas
se reúne para desenvolverem juntas algum projeto temporário, que englobe as diferentes
habilidades dos membros daquela equipe. Geralmente a força-tarefa se dissipa após a
finalização de seu objetivo.

Usability
Usability, ou Usabilidade, é o indicativo de que um produto pode ser utilizado com eficácia e
satisfação, ou seja, que o produto atingiu seu objetivo inicial. Designers geralmente medem e
remodelam a usabilidade de um produto ao longo de seu processo de desenvolvimento.

UX (User Experience)
User Experience, ou Experiência do Usuário (ou apenas UX) é um termo guarda-chuva que
designa diversas técnicas, métricas e sistemas que servem para criar medir, estudar, prever ou
aprimorar produtos ou serviços para que atendam às expectativas dos usuários. É um
conhecimento cada vez mais comum e exigido nas áreas de design, marketing, TI, gestão de
projetos e outros.

Startups “Zebra”
Startups “zebras” são parte de um movimento surgido nos Estados Unidos, chamado Zebras
Unite. As zebras nasceram para questionar o sistema agressivo de capital de risco que domina
as startups unicórnio. Uma startup zebra, portanto, busca crescimento através de outros
recursos que não o venture capital ― ao menos não a qualquer custo. São pautadas em
sustentabilidade, diversidade e diversas outras causas sociais.

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