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2011

FATEC-SP DEPARTAMENTO DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO

Prof. Celio Carlos Zattoni

PEÇAS INSERIDAS NO CONCRETO


Conteúdo
PEÇAS INSERIDAS NO CONCRETO ................................................................................................................. 3
1. INSERTOS PARA BOCAIS DE TUBOS DE AÇO CARBONO OU AÇO INOX. ...................................................... 3
1.1. INSERTOS DE 1ª FASE. ............................................................................................................................. 4
1.2. INSERTOS DE 2ª FASE. ............................................................................................................................. 5
1.3. PLACA DE ANCORAGEM INSERIDA NO CONCRETO DE 1ª FASE. ............................................................. 6
2. INSERTOS PARA BOCAIS DE TUBOS DE PLÁSTICO. ...................................................................................... 7
2.1. INTERFACE DO PLÁSTICO COM O CONCRETO. ....................................................................................... 7
2.1.1. Métodos de instalação de Bocais de Plástico .................................................................................... 7
2.2. DIMENSÕES PARA BOCAIS DE PLÁSTICO. .............................................................................................. 8
2.2.1. Bocais de Plástico instalados na primeira concretagem. .................................................................. 8
2.2.2. Bocais de Plástico instalados na segunda concretagem.................................................................... 9
2.3. DIMENSÕES PARA BOCAIS DE FERRO FUNDIDO.................................................................................. 10
3. VEDAÇÃO POR EXPANSÃO DE ELASTÔMEROS. ......................................................................................... 10
3.1. SEGMENTOS DE ELASTÔMERO APERTADOS POR PARAFUSOS. .......................................................... 11
3.2. INSTALAÇÃO DA VEDAÇÃO. ................................................................................................................. 11
4. PLACAS DE AÇO INSERIDAS NO CONCRETO. ............................................................................................. 12
4.1. INSERTOS NO CONCRETO PRIMÁRIO. .................................................................................................. 12
4.1.1. APLICAÇÃO: ESTRUTURA METÁLICA SOLDADA EM INSERTOS DA 1ª CONCRETAGEM. ................. 12
4.2. INSERTOS NO CONCRETO SECUNDÁRIO. ............................................................................................. 13
4.2.1. APLICAÇÃO: INSERTOS METÁLICOS DE 2ª CONCRETAGEM............................................................. 13
5. APLICAÇÕES EM OUTROS EQUIPAMENTOS. ............................................................................................. 16
5.1. INSTALAÇÃO DE MONOVIAS. ............................................................................................................... 16
5.1.1. Inserto localizado na face inferior da viga. ...................................................................................... 16
5.1.2. Inserto localizado nas laterais da viga. ............................................................................................ 16
5.1.3. Comparação entre os dois métodos anteriores. ............................................................................. 16
5.2. INSTALAÇÃO DE VIAS PERMANENTES.................................................................................................. 17

PEÇAS INSERIDAS NO CONCRETO


FATEC-SP * DEPARTAMENTO DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
PROF. CÉLIO CARLOS ZATTONI * NOVEMBRO DE 2011
2
PEÇAS INSERIDAS NO CONCRETO
Essas peças são inseridas no concreto primário com o objetivo de facilitar uma montagem, possibilitar
fazer ajustes perfeitos com peças inseridas no concreto secundário e com tolerâncias mecânicas ou ainda
com o objetivo de inserir um bocal metálico ou plástico em um tanque de concreto. Bem mais comum do
que se imagina, esse ponto, a interface entre dois materiais, pode ser um ponto crítico da instalação, onde
se deseja instalar uma comporta com precisão de tolerância mecânica ou por outro lado se tornar um local
de vazamentos e em muitas ocasiões o causador da corrosão de um dos dois materiais.

1. INSERTOS PARA BOCAIS DE TUBOS DE AÇO CARBONO OU AÇO INOX.


Tem por objetivo preparar um tanque de concreto para a instalação de bocais de entrada, saída,
extravasores, drenos ou para a instalação de instrumentos ou ainda como bocais de visita.
Esses bocais devem ser bem instalados tanto quanto ao posicionamento como sua perfeita aderência ao
concreto para que não haja pontos de vazamentos entre as laterais do bocal e o concreto.
É fundamental que esses bocais sejam instalados com uma placa de percolação e ancoragem. Essas
placas além de evitar vazamentos garante a ancoragem do bocal ao concreto.

Fotos de bocais inseridos no concreto

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1.1. INSERTOS DE 1ª FASE.
O bocal é inserido na forma e concretado durante a concretagem de primeira fase.
Aqui temos a vantagem de uma melhor concretagem, porém o posicionamento correto e os cuidados
com a peça mecânica ficará sob a responsabilidade da equipe civil.

INSERTOS DE 1ª FASE PARA TUBOS DE AÇO CARBONO OU AÇO INOX

E (Mín.)

PAREDE DE SOLDA
CONCRETO ESTANQUE
T
AxA

C = = B

E T
DN DE (Pol) (SCH / mm) A B C
(Pol) (mm) (mm) (mm) (mm)
A. INOX A. C. A. INOX A. C.
NOTA 1
1 33,4 1/8 1/4 (40S) 3,40 (40) 3,4 120 100 25 a 50
1.1/2 48,3 1/8 1/4 (40S) 3,70 (40) 3,7 140 100 25 a 50
2 60,3 1/8 1/4 (10S) 2,77 (40) 3,9 150 100 25 a 50
2.1/2 73,0 1/8 1/4 (10S) 3,05 (40) 5,2 180 100 25 a 50
3 89,9 1/8 1/4 (10S) 3,05 (40) 5,5 190 100 25 a 50
4 114,3 1/8 1/4 (10S) 3,05 (40) 6,0 200 100 25 a 50
6 168,3 3/16 5/16 (5S) 2,77 (40) 7,1 270 100 25 a 50
8 219,1 3/16 5/16 (5S) 2,77 (40) 8,2 320 100 25 a 50
10 273,0 3/16 5/16 (5S) 3,4 (40) 9,3 380 100 25 a 50
12 323,8 3/16 5/16 (5S) 3,96 9,5 430 150 25 a 50
14 355,6 3/16 5/16 (5S) 3,96 (30) 9,5 450 150 25 a 50
16 406,4 3/16 5/16 (5S) 4,19 (30) 9,5 500 150 25 a 50

18 457,2 3/16 5/16 (5S) 4,19 9,5 550 150 25 a 50


20 508,0 1/4 5/16 (5S) 4,78 (20) 9,5 600 150 25 a 50
24 619,6 1/4 5/16 (5S) 5,54 (20) 9,5 730 150 25 a 50
28 711,2 5/16 3/8 1/4 9,5 820 200 50 a 75
32 812,8 5/16 3/8 1/4 9,5 930 200 50 a 75
36 914,4 5/16 3/8 1/4 9,5 1000 200 50 a 75
NOTAS:
1. PARA FLANGES CLASSE 150# (PN 20).

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1.2. INSERTOS DE 2ª FASE.
O bocal ajustado e nivelado em um furo no concreto primário e é fixado por meio de uma concretagem
de segunda fase.
Neste método temos a vantagem da responsabilidade do posicionamento da peça mecânica, mas temos
a desvantagem de ter que contar com a equipe civil para a concretagem de segunda fase durante a
montagem mecânica.

INSERTOS DE 2ª FASE PARA TUBOS DE AÇO CARBONO OU AÇO INOX

PAREDE DE E (Mín.)
CONCRETO

CONCRETO DE
SEGUNDA FASE
(NOTA 1)
SOLDA
ESTANQUE
T
AxA
DxD

C = = B

E T B
DN DE (Pol) (SCH / mm) A (mm) C D
(Pol) (mm) (mm) NOTA (mm) (mm)
A. INOX A. C. A. INOX A. C. 2
1 33,4 1/8 1/4 (40S) 3,40 (40) 3,4 120 100 25 a 50 170
1.1/2 48,3 1/8 1/4 (40S) 3,70 (40) 3,7 140 100 25 a 50 190
2 60,3 1/8 1/4 (10S) 2,77 (40) 3,9 150 100 25 a 50 200
2.1/2 73,0 1/8 1/4 (10S) 3,05 (40) 5,2 180 100 25 a 50 250
3 89,9 1/8 1/4 (10S) 3,05 (40) 5,5 190 100 25 a 50 260
4 114,3 1/8 1/4 (10S) 3,05 (40) 6,0 200 100 25 a 50 270
6 168,3 3/16 5/16 (5S) 2,77 (40) 7,1 270 100 25 a 50 340
8 219,1 3/16 5/16 (5S) 2,77 (40) 8,2 320 100 25 a 50 390
10 273,0 3/16 5/16 (5S) 3,4 (40) 9,3 380 100 25 a 50 450
12 323,8 3/16 5/16 (5S) 3,96 9,5 430 150 25 a 50 500
14 355,6 3/16 5/16 (5S) 3,96 (30) 9,5 450 150 25 a 50 550
16 406,4 3/16 5/16 (5S) 4,19 (30) 9,5 500 150 25 a 50 600
18 457,2 3/16 5/16 (5S) 4,19 9,5 550 150 25 a 50 650
20 508,0 1/4 5/16 (5S) 4,78 (20) 9,5 600 150 25 a 50 750
24 619,6 1/4 5/16 (5S) 5,54 (20) 9,5 730 150 25 a 50 880
28 711,2 5/16 3/8 1/4 9,5 820 200 50 a 75 970
32 812,8 5/16 3/8 1/4 9,5 930 200 50 a 75 1080
36 914,4 5/16 3/8 1/4 9,5 1000 200 50 a 75 1150
NOTAS:
1. CONCRETAR A SEGUNDA FASE APÓS MONTAGEM DA TUBULAÇÃO.
2. PARA FLANGES CLASSE 150# (PN 20).

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1.3. PLACA DE ANCORAGEM INSERIDA NO CONCRETO DE 1ª FASE.
A placa de ancoragem, sem a furação, é inserida na forma e concretada durante a concretagem de
primeira fase. Posteriormente, na montagem mecânica, é realizado o furo na placa de ancoragem,
executada a soldagem e a concretagem de segunda fase.
A maior vantagem desse método é o perfeito posicionamento do bocal, pois a furação da placa é
realizada durante a montagem mecânica e a desvantagem está em se necessitar da equipe civil para a
concretagem final do nicho e um custo maior com as placas pois são bem maiores comparadas às anteriores.
PLACA DE ANCORAGEM INSERIDA NO CONCRETO DE 1ª FASE

PAREDE DE E (Mín.)
CONCRETO

CONCRETO DE
SEGUNDA FASE
(NOTA 1)
SOLDA
ESTANQUE
T
AxA
DxD

C = = B

E T B
DN DE A C D
(Pol) (SCH / mm) (mm)
(Pol) (mm) (mm) (mm) (mm)
A. INOX A. C. A. INOX A. C. NOTA 2

1 33,4 1/8 1/4 (40S) 3,40 (40) 3,4 300 100 25 a 50 200
1.1/2 48,3 1/8 1/4 (40S) 3,70 (40) 3,7 300 100 25 a 50 200
2 60,3 1/8 1/4 (10S) 2,77 (40) 3,9 380 100 25 a 50 220
2.1/2 73,0 1/8 1/4 (10S) 3,05 (40) 5,2 400 100 25 a 50 240
3 89,9 1/8 1/4 (10S) 3,05 (40) 5,5 420 100 25 a 50 260
4 114,3 1/8 1/4 (10S) 3,05 (40) 6,0 480 100 25 a 50 300
6 168,3 3/16 5/16 (5S) 2,77 (40) 7,1 520 100 25 a 50 340
8 219,1 3/16 5/16 (5S) 2,77 (40) 8,2 580 100 25 a 50 400
10 273,0 3/16 5/16 (5S) 3,4 (40) 9,3 640 100 25 a 50 460
12 323,8 3/16 5/16 (5S) 3,96 9,5 700 150 25 a 50 500
14 355,6 3/16 5/16 (5S) 3,96 (30) 9,5 740 150 25 a 50 540
16 406,4 3/16 5/16 (5S) 4,19 (30) 9,5 800 150 25 a 50 600
18 457,2 3/16 5/16 (5S) 4,19 9,5 840 150 25 a 50 640
20 508,0 1/4 5/16 (5S) 4,78 (20) 9,5 900 150 25 a 50 700
24 619,6 1/4 5/16 (5S) 5,54 (20) 9,5 1000 150 25 a 50 800
28 711,2 5/16 3/8 1/4 9,5 1100 200 50 a 75 900
32 812,8 5/16 3/8 1/4 9,5 1200 200 50 a 75 1000
36 914,4 5/16 3/8 1/4 9,5 1300 200 50 a 75 1100
NOTAS:
1. CONCRETAR A SEGUNDA FASE APÓS MONTAGEM DA TUBULAÇÃO.
2. PARA FLANGES CLASSE 150# (PN 20).

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2. INSERTOS PARA BOCAIS DE TUBOS DE PLÁSTICO.

2.1. INTERFACE DO PLÁSTICO COM O CONCRETO.


A interface, concreto e plástico, ocorre nos bocais de entrada e saída dos tanques de concreto e a
tubulação plástica. O plástico não consegue aderir ao concreto, originando pontos de vazamentos. A solução
é aumentar a aderência entre os dois materiais eliminando a superfície lisa e brilhante do plástico.
Outro cuidado que se deve ter para esse tipo de solução é quanto à fragilidade do plástico. A
substituição de um desses bocais se torna demorado por envolver a manutenção no concreto com uma
parada do tanque para remoção do bocal, instalação do novo bocal, cura do concreto e a impermeabilização
do interior do tanque.

1. Tubo de plástico
2. Região preparada para a aderência do plástico ao concreto.
 A região deve ser lixada até retirada de todo o brilho.
 Estar limpa e isenta de pós, oleosidades, gorduras e
suor. 1 2 3 4
 Passar uma fina camada de resina com um pincel. LADO INTERNO
 Em seguida espalhar em toda a região uma fina camada
de areia fina lavada e seca.
 Deixar a resina secar por completo.
 Essa região deve ficar semelhante a uma lixa grossa e LADO EXTERNO 5

abranger o tubo e a placa de ancoragem.


3. Placa de ancoragem e percolação.
 Deve ser soldada ao tubo com solda estanque em
ambos os lados da placa.
4. Parede de concreto.
5. Flange.

2.1.1. Métodos de instalação de Bocais de Plástico


Os bocais de plástico podem ser instalados de dois modos, durante a concretagem, inserido na forma do
concreto ou ainda pode ser istalado numa segunda concretagem. Cada uma delas tem as suas vantagens e
as suas desvantagens.

Bocal instalado junto com a primeira concretagem. Bocal instalado numa segunda concretagem.
Vantagem: Menor probabilidade de vazamentos. Vantagem: Controle de qualidade de posicionamentos.
Desvantagem: Bocal exposto durante a obra civil. Desvantagem: Emendas no concreto do tanque.

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2.2. DIMENSÕES PARA BOCAIS DE PLÁSTICO.
Como exposto, os bocais de plástico podem ser instalados de dois modos, durante a concretagem,
inserido na forma do concreto ou ainda pode ser instalado numa segunda concretagem.

2.2.1. Bocais de Plástico instalados na primeira concretagem.


O bocal é inserido na forma e concretado durante a primeira concretagem.
Aqui temos a vantagem da menor possibilidade de vazamentos, uma concretagem mais eficiente, porém
a desvantagem está no fato de se ter um bocal de plástico exposto durante as obras civis.

INSERTOS DE 1ª FASE

E (Mín.)

D D

PAREDE DE SOLDA
CONCRETO ESTANQUE
AxA

C = = B

E A B
DN C D
(mm) (mm) (mm)
(Pol) (mm) (mm)
NOTAS 1 e 2 NOTA 3
1 25 a 50 20 6 120 100
1.1/2 25 a 50 20 6 140 100
2 25 a 50 20 6 150 100
2.1/2 25 a 50 20 6 180 100
3 25 a 50 20 6 190 100
4 25 a 50 20 8 200 100
6 25 a 50 20 8 270 100
8 25 a 50 20 8 320 100
10 25 a 50 20 8 380 100
12 25 a 50 20 8 430 150
14 25 a 50 20 8 450 150
16 25 a 50 20 10 500 150
18 25 a 50 20 10 550 150
20 25 a 50 20 10 600 150
24 25 a 50 20 10 730 150
NOTAS:
1. A ESPESSURA DA PLACA DE ANCORAGEM NÃO DEVE SER INFERIOR À ESPESSURA DO TUBO.
2. VALORES PRÁTICOS PARA LINHAS SEM ESFORÇOS E COM BAIXA PRESSÃO.
3. PARA FLANGES CLASSE 150# (PN 20).

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2.2.2. Bocais de Plástico instalados na segunda concretagem.
O bocal é inserido em um furo executado no concreto primário e posteriormente incorporado à parede
do tanque por meio de uma segunda concretagem.
Aqui temos a vantagem do bocal de plástico não ficar exposto durante as obras civis, de um
posicionamento perfeito realizado durante a montagem mecânica e a desvantagem de uma segunda
concretagem, exigindo a presença da equipe civil.

INSERTOS DE 2ª FASE

E (Mín.)

D D
PAREDE DE
CONCRETO

CONCRETO DE
SEGUNDA FASE SOLDA
ESTANQUE
AxA
FxF

C = = B

E A B
DN C D (mm) F
(mm) (mm)
(Pol) (mm) (mm) (mm)
NOTAS 1 e 2 NOTA 3
1 25 a 50 20 6 120 100 170
1.1/2 25 a 50 20 6 140 100 190
2 25 a 50 20 6 150 100 200
2.1/2 25 a 50 20 6 180 100 250
3 25 a 50 20 6 190 100 260
4 25 a 50 20 8 200 100 270
6 25 a 50 20 8 270 100 340
8 25 a 50 20 8 320 100 390
10 25 a 50 20 8 380 100 450
12 25 a 50 20 8 430 150 500
14 25 a 50 20 8 450 150 550
16 25 a 50 20 10 500 150 600
18 25 a 50 20 10 550 150 650
20 25 a 50 20 10 600 150 750
24 25 a 50 20 10 730 150 880
NOTAS:
1. A ESPESSURA DA PLACA DE ANCORAGEM NÃO DEVE SER INFERIOR À ESPESSURA DO TUBO.
2. VALORES PRÁTICOS PARA LINHAS SEM ESFORÇOS E COM BAIXA PRESSÃO.
3. PARA FLANGES CLASSE 150# (PN 20).

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2.3. DIMENSÕES PARA BOCAIS DE FERRO FUNDIDO
Os bocais de ferro fundido também podem ser instalados de dois modos, durante a concretagem,
inserido na forma do concreto ou ainda pode ser istalado numa segunda concretagem.
Existem peças fabricadas em ferro fundido, já com as abas de vedação, são as peças de transição
denominadas de "Extremidade Flange e Ponta e Aba de Vedação", fabricadas pela Saint Gobain.
As abas de vedação já vem fundidas, formando um conjunto único, peça e aba de vedação.

EXTREMIDADE FLANGE E PONTA E ABA DE VEDAÇÃO


DN DIMENSÕES
mm Pol L (mm) B (mm) D (mm) E (mm) F (mm)
80 3 700 350 200 20 260
100 4 700 350 218 20 270
150 6 700 350 270 20 350
200 8 700 350 322 20 400
250 10 700 350 374 20 450 FONTE: Saint Gobain
300 12 700 350 426 20 500
350 14 700 350 478 25 550
400 16 700 350 529 25 600
450 18 700 350 580 25 650
500 20 700 350 632 25 750
600 24 700 350 735 25 880
700 28 700 350 858 30 1000
800 32 700 350 952 30 1100 Instalação na primeira concretagem
900 36 700 350 1095 30 1250 F
1000 40 700 350 1198 40 1350
1200 48 700 350 1405 40 1600
1400 56 2000 1000 1675 45 1800
1500 60 2000 1000 1785 43 2000
1600 64 2400 1100 1915 60 2100
1800 72 3000 1000 2115 47 2300
2000 80 3000 1000 2325 55 2550 Instalação na segunda concretagem

3. VEDAÇÃO POR EXPANSÃO DE ELASTÔMEROS.


Neste processo os furos são executados após o
término da obra civil com a utilização de
perfuratrizes especiais, tipo serra copo, e tendo
como resultado um furo perfeito, diâmetro
exato, sem rugosidades relevantes, bem
posicionado e perpendicular à parede.
O diâmetro do furo executado é uma da
tubulação e dos elementos de vedação.
FONTE: Porto Seguro Cortes e Furos Perfuratriz Furo no concreto

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3.1. SEGMENTOS DE ELASTÔMERO APERTADOS POR PARAFUSOS.
Os segmentos são interligados entre si e a
vedação se dá pela pressão do elastômero
comprimido sobre as paredes do tubo e da parede
de concreto.
A instalação é rápida e o próprio produto já
posiciona o tubo no centro do furo e por ser um
produto acabado não requer tempo de cura.
Pode ser instalado com qualquer tipo de tubo,
aço, ferro fundido e plásticos em geral.
Indicado para plásticos de pequeno diâmetro e
tubulações frageis devido à grande facilidade de
troca desses tubos ou bocais.
FONTE: LINK-SEAL da Porto Seguro Cortes e Furos

3.2. INSTALAÇÃO DA VEDAÇÃO.

Os segmentos são conectados entre si até formar um círculo de


diâmetro igual ao diâmetro externo do tubo do bocal a ser instalado.

Envolva o tubo do bocal com esse círculo de segmentos conetados


entre si e com os parafusos já posicionados.

Posicione os segmentos no furo perfurado, de tal modo que a


cabeça dos parafusos esteja junto ao lado externo da parede e
acessível para aperto.

Execute o aperto dos parafusos até promover a expansão do


elastômero e sua consequente vedação.

FONTE: LINK-SEAL da Porto Seguro Cortes e Furos


Página: http://www.portosegurocortesefuros.com.br/
Fone: 11 4626-3000

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4. PLACAS DE AÇO INSERIDAS NO CONCRETO.
As placas inseridas no concreto primário tem por objetivo facilitar uma montagem ou possibilitar a
realização de ajustes perfeitos das peças inseridas no concreto secundário, com tolerâncias mecânicas.
Essas placas são constituídas de uma chapa de aço e as grapas de ancoragem no concreto.

As dimensões da chapa e das grapas deve ser objeto de cálculo criterioso em função das cargas de
solicitação e do concreto.

4.1. INSERTOS NO CONCRETO PRIMÁRIO.


Na parede de concreto ao lado estão inseridas duas placas no
concreto primário.
As placas mostram apenas uma face da chapa visível, as outras
faces, laterais e trazeira e as grapas encontram-se embutidas no
concreto primário.
A finalidade dessas placas é servir de ancoragem para estruturas
metálicas soldadas a elas, evitando-se o uso de chumbadores de
expansão.
Essas placas inseridas ou "insertos metálicos" ou ainda "inserts"
podem servir para a instalação de suportes para tubulação,
ancoragem de escadas, instalação de passarelas ou passadiços.
Podem ainda servir de ancoragem de peças de ajuste de
precisão mecânica para outras instalações, tais como, comportas,
grades metálicas, trilhos para pórticos ou pontes rolantes e outros
equipamentos mecânicos.

4.1.1. APLICAÇÃO: ESTRUTURA METÁLICA SOLDADA EM INSERTOS DA 1ª CONCRETAGEM.

A estrutura metálica ao lado, soldada


diretamente no inserto, poderá servir de suporte
para tubulação, apoio para uma passarela metálica
ou ainda de apoio para outras tantas finalidades.
Elementos pré-moldados em concreto
poderão ser fabricados com os insertos metálicos
com o objetivo de uma estrutura final mista de
concreto e aço, na construção de edifícios, pontes
para tubulação ou dormentes dos caminhos de
tubulação (pipe-way).

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4.2. INSERTOS NO CONCRETO SECUNDÁRIO.

As peças metálicas inseridas no


concreto secundário tem por objetivo
proporcionar uma precisão mecânica
que seria impossível de se conseguir
inserindo essas tais peças diretamente
no concreto primário.
Ao lado está exemplificado a
ranhura e a soleira de um canal de
tomada d'água para instalação de uma
grade metálica, aparentemente
executada na primeira concretagem.
A grade metálica deverá deslizar
com facilidade entre as ranhuras direita
e esquerda e se apoiar perfeitamente
na soleira.

4.2.1. APLICAÇÃO: INSERTOS METÁLICOS DE 2ª CONCRETAGEM.

Ao lado está exemplificado a


ranhura e a soleira de um canal de
tomada d'água para instalação de uma
grade metálica e claramente se observa
que a instalação foi executada em duas
etapas, em duas concretagens.
No maciço principal, a concretagem
de primeira fase, é deixado um nicho
com os "inserts" de primeira fase.

Nas figuras ao lado se observa a


ranhura e a soleira de um canal de
tomada d'água para instalação de uma
grade metálica onde se os insertos de
primeira concretagem na ranhura e na
soleira.
Essas placas inseridas no concreto
primário tem por objetivo a
sustentação dos elementos metálicos
de ajuste da ranhura e da soleira.

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Nas figuras ao lado se observa a
ranhura instalada e ajustada no nicho.
Esses elementos de ajuste
posicionam, travam e ancoram a
ranhura perfeitamente ajustada na
posição desejada no concreto primário
com a devida tolerância mecânica, o
que seria quase que imposível de se
conseguir se tentar instalar a ranhura
diretamente no concreto primário
devido às diferenças entre as
tolerâncias civil e mecânica.

Os elementos de ajuste engastados


no fundo do nicho tem por função
manter a ranhura no plano vertical
paralelo a essa face do nicho, manter a
planicidade da alma do perfil e ajustar a
distância entre os dois planos
rolamento.
O ajuste perfeito é conseguido por
meio de um prisioneiro com porca e
contra-porca, ajusta-se com a porca e
em seguida a posição é travada com a
contra-porca.
Os elementos engastados nas
laterais do nicho tem por função
manter a ranhura no pano vertical
paralelo a essas faces.
Em conjunto, com os dois sistemas
de ajuste se consegue a planicidade e a
verticalidade (prumo) da ranhura.

As figuras ao lado mostram a


junção da ranhura (perfil U) com a
soleira (barra chata). A soleira deve
ultrapassar a ranhura com esta apoiada
sobre ela, após o posicionamento
correto do conjunto (ranhura/soleira),
a ranhura deve ser soldada à soleira.

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As figuras ao lado mostram a
instalação da soleira (barra chata). A
soleira deve estar corretamente
posicionada no nível de projeto e essa
operação é facilmente executada com o
auxílio da movimentação das porcas
ajuste (as inferiores) com as quais se
consegue a planicidade e o nível de
projeto.
Após o perfeito posicionamento é
executada a concretagem de segunda
fase, preenchimento do nicho com
concreto.
A barra chata entre a soleira e a barra de ajuste tem a função de não deixar aparente as barras roscadas
e as porcas de aperto (as superiores), isto é, essas peças deverão ficar embutidas no concreto secundário.
A função da barra chata da soleira é de proteção do concreto da soleira contra os impactos na
movimentação de subida e descida da grade e se houver necessidade de um ajuste mais fino poderão ser
instalados os ajustes laterais.

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5. APLICAÇÕES EM OUTROS EQUIPAMENTOS.
As placas inseridas no concreto primário podem servir para a instalação de diversos equipamentos que
necessitam de ajustes, boa ancoragem e facilidades na montagem.

5.1. INSTALAÇÃO DE MONOVIAS.

5.1.1. Inserto localizado na face inferior da viga.


As figuras ao lado mostram uma
monovia soldada diretamente no
inserto localixado na parte inferior de
uma viga.
A vantagem em se adotar essa
solução é a praticidade, simplicidade e
principalmente a rapidez da instalação.
A desvantagem está no fato se ter
que contar com o nivelamento dos
demais insertos como corretos.
Esse método não é nada flexível do ponto de vista de ajustes e nivelamento da viga da monovia.

5.1.2. Inserto localizado nas laterais da viga.


As figuras ao lado mostram uma
monovia suportada na parte lateral de
uma viga.
A vantagem em se adotar essa
solução, além da praticidade,
simplicidade e da rapidez da instalação
anterior, tem-se a possibilidade do
nivelamento perfeito da monovia.
A desvantagem está no fato se ter
uma maior quantidade de soldas e um
gasto maior em peças metálicas.
Se necessário o suporte pode ser
feito nos dois lados da viga, caso
contrário, em apenas um dos lados.

5.1.3. Comparação entre os dois métodos anteriores.


Adotando o primeiro método também se tem a possibilidade de introduzir um elemento metálico entre
o inserto e a monovia de tal modo que se possa fazer os ajustes necessários para um perfeito nivelamento
da monovia. Contudo essa chapa de ajuste tem um tamanho limitado, principalmente onde a monovia já
está limitada na altura. Essa placa inserida na face inferior da viga de concreto dificilmente estará fora de sua
zona de tração, o que pode ser um fator limitante da carga máxima da monovia.
Inserindo as placas nas laterais da viga de concreto é possível escolher um ponto mais favorável, uma
zona neutra ou de compressão. Outra vantagem em se adotar o insert na lateral é poder deixar o menor
espaço possível entre a monovia e a face inferior da viga de concreto, possibilitando a utilização da máxima
altura possível para a monovia.

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5.2. INSTALAÇÃO DE VIAS PERMANENTES.
São chamadas de vias permanentes os caminhos de rolamento de equipamentos providos de rodas
ferroviárias. Esses caminhos são constituídos por trilhos ferroviários, que nas ferrovias são instalados sobre
dormentes de madeira ou concreto.
Na indústria essas vias permanentes são utilizadas como caminho de rolamento de pontes rolantes,
pórticos rolantes, vagonetas de transporte de material e também por trens como nas siderúrgicas,
papeleiras e nas minerações dentre outras.

Ajustar a altura do boleto do trilho com as peças de Concretar o nicho após todos os ajustes e
ajuste, soldar o trilho na barra chata de apoio. nivelamentos do trilho.
No exemplo acima foi dada atenção apenas ao nivelamento do trilho, porém se o ojetivo também for um
alinhamento preciso, recomenda-se a colocação de placas e elementos de ajuste nas laterais do nicho.

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