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( UENP-PR)
A tirinha aborda
a) Uma relação entre sinônimos- individualidade e coletividade.
b) Uma relação paradoxal entre individualidade e coletividade.
c) Uma relação entre antônimos- individualidade e subjetivamente.
d) Uma comparação entre individualidade e subjetividade.
e) Uma comparação entre individualidade e coletivismo.
2. ( IFSC)
TEM ÁGUA NA FERVURA
O cinema produzido em Santa Catarina vive atualmente uma fase de efervescência. (...) A
Antropologa, de Zeca Pires, concorreu à vaga para representar o Brasil entre os filmes que
desejavam disputar o Oscar. Sandra Alves filmou Rendas no Ar. O diretor Penna Filho foi
contemplado no edital referente a 2010, com o projeto Das Profundezas.
Os vencedores do prêmio estadual foram anunciados pelo Secretário Estadual de Turismo,
que desenhou um quadro animador para o cinema. Em seu discurso de anúncio dos
vencedores, o Secretário foi enfático. Ofereceu garantias de que o edital não será mais
interrompido e seguirá com realização anual, “acompanhando o ritmo de crescimento do
Estado”. (...) E não só de longas vive o cinema catarinense. O curta-metragem Qual
Queijo Você Quer?, de Cíntia Domit Bittar, produzido com o prêmio de R$ 30 mil, do edital
do Fundo Municipal de Cinema da Prefeitura Municipal de Florianópolis, foi selecionado
para cinco importantes festivais brasileiros.
Fonte: LIMA, Fifo. (Colaboração de Felipe Alves). Tem água na fervura. Diário Catarinense
- Caderno Variedades. 14/08/2011. p. 4 (adaptado).
3) ( UERJ)
No diálogo das personagens da tira, há mais de uma ocorrência de paradoxo, ou seja, uma
combinação de termos ou expressões que se contradizem. O melhor exemplo de paradoxo
presente na fala de Joana é
a) Espaço virtual
b) Só se eu falhar
c) Rede antissocial
d) Opiniões sem noção
e) Nada com ninguém.
4) ( UEL-PR)
Depois entrou em casa: entrou e parece que não gostou ou não entendeu. Foi perguntando
onde é que ficava o elevador. E sabendo que não havia elevador, indagou como é que se
ia para cima. Nós explicamos que não
havia lá em cima. Ele ficou completamente perplexo e quis saber onde é que o povo
morava. E não acreditou direito quando lhe afirmamos que não havia mais povo, só nós.
Calou-se, percorreu o resto da casa e as
dependências, se aprovou, não disse. Mas, à porta da sala de jantar, inesperadamente,
deu com o quintal.
Perguntou se era o Russell. Perguntou se tinha escorrega, se tinha gangorra. Perguntou
onde é que estavam 6
“os outros meninos”. Claro que achava singular e até meio suspeito aquela porção de terra
e árvores sem 7
ninguém dentro.
Todas essas observações, fê-las ainda do degrau da sala. Afinal, estirou tentativamente a
ponta do pé, tateou o chão, resolveu explorar aquela floresta virgem. Sacudia os galhos
baixos das fruteiras, arrancava folhas que
mastigava um pouco, depois cuspia. Rodeou o poço, devagarinho, sem saber o que havia
por trás daquele
muro redondo e branco, coberto de madeira. [...]
(QUEIROZ, R. Conversa de menino. São Paulo: Global, 2004. p.114-115. (Coleção
Melhores Crônicas).)
Releia o trecho a seguir.
Afinal, estirou tentativamente a ponta do pé, tateou o chão, resolveu explorar
aquela floresta virgem.
Quanto ao emprego da expressão sublinhada, assinale a alternativa correta.
a) Trata-se de uma metonímia, pois atribui novo sentido ao quintal da casa.
b) Há um eufemismo, uma vez que retrata o discurso modesto do narrador em
relação à sua propriedade.
c) Há uso denotativo, pois, conforme se observa em outros trechos da crônica, a
casa ficava em uma reserva florestal.
d) É uma metáfora, utilizada pelo narrador para evidenciar o orgulho que nutria
por seu quintal.
e) É uma hipérbole, porque faz referência ao olhar ainda surpreso e curioso do
menino em relação ao pomar no quintal da casa.
5) ( UERJ)
a) metaforização do sentido literal do verbo “beber”.
b) aproximação exagerada da estética abstracionista.
c) apresentação gradativa da coloquialidade da linguagem.
d) exploração hiperbólica da expressão “inúmeras coroas”.
e) citação aleatória de nomes de diferentes artistas.
7) (INSPER-SP)
8) (ENEM-2007)
O açúcar
O branco açúcar que adoçará meu café
nesta manhã de Ipanema
não foi produzido por mim
nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.
Vejo-o puro
e afável ao paladar
como beijo de moça, água
na pele, flor
que se dissolve na boca. Mas este açúcar
não foi feito por mim.
Este açúcar veio
da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira,
[dono da mercearia.
Este açúcar veio
de uma usina de açúcar em Pernambuco
ou no Estado do Rio
e tampouco o fez o dono da usina.
Este açúcar era cana
e veio dos canaviais extensos
que não nascem por acaso
no regaço do vale.
(…)
Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
produziram este açúcar
branco e puro
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
Ferreira Gullar. Toda Poesia. Rio de Janeiro:Civilização Brasileira, 1980, p. 227-8.
A antítese que configura uma imagem da divisão social do trabalho na sociedade brasileira
é expressa poeticamente na oposição entre a doçura do branco açúcar e
a) o trabalho do dono da mercearia de onde veio o açúcar.
b) o beijo de moça, a água na pele e a flor que se dissolve na boca.
c) o trabalho do dono do engenho em Pernambuco, onde se produz o açúcar.
d) a beleza dos extensos canaviais que nascem no regaço do vale.
e) o trabalho dos homens de vida amarga em usinas escuras.
9) (UFU) Cada frase abaixo possui uma figura de linguagem. Assinale aquela que não está
classificada corretamente:
a) O céu vai se tornando roxo e a cidade aos poucos agoniza. (prosopopeia)
b) "E ele riu frouxamente um riso sem alegria". (pleonasmo)
c) Peço-lhe mil desculpas pelo que aconteceu. (metáfora)
d) "Toda vida se tece de mil mortes." (antítese)
e) Ele entregou hoje a alma a Deus. (eufemismo)
GABARITO
1. B
2. B
3. C
4. E
5. A
6. A
7. D
8. E
9. C
10. D