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O Banco de Moçambique (BM) deu início, na sexta-feira, 23 de Fevereiro, em Maputo, ao

processo de divulgação do Termo de Compromisso para Intermediação Bancária de Importação


de Bens, aprovado no Aviso Nº20 do governador do Banco Central, emitido no ano passado.

O aviso estabelece as normas e procedimentos cambiais e visa flexibilizar o ajustamento da


regulamentação cambial em função da dinâmica da economia, bem como consolidar cada vez
mais a liberalização das transacções correntes e conferir maior celeridade nas operações
cambiais.

Com base no novo regulamento foi reforçado o papel do Banco de Moçambique como
supervisor, tendo sido descentralizado o registo das operações cambiais para os bancos
comerciais, que são os que intermedeiam estas operações.

Mesa-que-presidiu-o-seminario-sobre-normas-e-procedimentos-cambiais.jpg

Intervindo no seminário, que se realizou em parceria com as Alfândegas de Moçambique,


reunindo bancos comercias e agentes económicos , o administrador do Banco de Moçambique,
Alberto Bila, explicou tratar-se de um encontro de divulgação das novas normas e de
auscultação das preocupações dos agentes económicos, a ser replicado nas capitais provinciais.

“Na preparação destas normas, o BM interagiu com os bancos comerciais, a Associação


Moçambicana de Bancos e instituições do Estado, colhendo contribuições e sensibilidades”,
referiu Alberto Bila.

Com base neste exercício, conforme realçou, foram elaboradas as normas que culminaram com
a aprovação do Aviso Nº 20 de 27 de Dezembro do Governador do Banco de Moçambique e,
porque se tratam de matérias que envolvem a Autoridade Tributaria, nomeadamente as
Alfândegas de Moçambique no controle do comércio externo, o procedimento inclui o
tratamento eletrónico das transações através da Janela Única Electróncia, quer pelo
importadores assim como pelos bancos comerciais.
“O BM descentralizou uma série de competências que passam à responsabilidade dos bancos
comerciais, que são os actores principais na matéria cambial”, frisou.

Por sua vez, o director nacional de Normação e Procedimentos Aduaneiros da Direcção-geral


das Alfândegas de Moçambique, Joaquim Macuácua, referiu que o processamento do Termo
Compromisso de Importação irá permitir o preenchimento automático da Caixa nº 28 do DU
sobre os dados financeiros e outros da transação, o que irá melhorar a informação sobre a
balança de pagamentos, flexibilizando a sua distribuição às partes interessadas.

“O Aviso Nº 20/GBM/2017 de 27 de Dezembro, que estabelece normas e procedimentos a


observar na realização de operações cambiais estabelece que quaisquer pagamentos ao
exterior relativos à importação de bens deve ser efectuado através de bancos comerciais, cuja
operacionalização é consoante a emissão de Termo de Compromisso para intermediação
bancária”, destacou Joaquim Macuácua.

Esta alteração, segundo explicou, traz consigo mudanças nos procedimentos que as Alfândegas
deverão passar a observar na importação de bens, que iniciam com a emissão do Termo de
Compromisso submetido ao bancos comercias electronicamente e que estará ligado a
declaração aduaneira.

Importa salientar que o aviso foi elaborado com base nos pilares consagrados na Lei Cambial,
nº11 de 2009, nomeadamente a liberalização das transacções correntes, o princípio da
autorização prévia das operações de capitais, o repatriamento das receitas de exportação de
bens e serviços e o dever do uso do sistema bancário nacional em todas as operações cambiais,
que envolvem o recebimento ou pagamentos sobre O Banco de Moçambique (BM) deu início,
na sexta-feira, 23 de Fevereiro, em Maputo, ao processo de divulgação do Termo de
Compromisso para Intermediação Bancária de Importação de Bens, aprovado no Aviso Nº20 do
governador do Banco Central, emitido no ano passado.

O aviso estabelece as normas e procedimentos cambiais e visa flexibilizar o ajustamento da


regulamentação cambial em função da dinâmica da economia, bem como consolidar cada vez
mais a liberalização das transacções correntes e conferir maior celeridade nas operações
cambiais.

Com base no novo regulamento foi reforçado o papel do Banco de Moçambique como
supervisor, tendo sido descentralizado o registo das operações cambiais para os bancos
comerciais, que são os que intermedeiam estas operações.

Mesa-que-presidiu-o-seminario-sobre-normas-e-procedimentos-cambiais.jpg

Intervindo no seminário, que se realizou em parceria com as Alfândegas de Moçambique,


reunindo bancos comercias e agentes económicos , o administrador do Banco de Moçambique,
Alberto Bila, explicou tratar-se de um encontro de divulgação das novas normas e de
auscultação das preocupações dos agentes económicos, a ser replicado nas capitais provinciais.

“Na preparação destas normas, o BM interagiu com os bancos comerciais, a Associação


Moçambicana de Bancos e instituições do Estado, colhendo contribuições e sensibilidades”,
referiu Alberto Bila.

Com base neste exercício, conforme realçou, foram elaboradas as normas que culminaram com
a aprovação do Aviso Nº 20 de 27 de Dezembro do Governador do Banco de Moçambique e,
porque se tratam de matérias que envolvem a Autoridade Tributaria, nomeadamente as
Alfândegas de Moçambique no controle do comércio externo, o procedimento inclui o
tratamento eletrónico das transações através da Janela Única Electróncia, quer pelo
importadores assim como pelos bancos comerciais.

“O BM descentralizou uma série de competências que passam à responsabilidade dos bancos


comerciais, que são os actores principais na matéria cambial”, frisou.

Por sua vez, o director nacional de Normação e Procedimentos Aduaneiros da Direcção-geral


das Alfândegas de Moçambique, Joaquim Macuácua, referiu que o processamento do Termo
Compromisso de Importação irá permitir o preenchimento automático da Caixa nº 28 do DU
sobre os dados financeiros e outros da transação, o que irá melhorar a informação sobre a
balança de pagamentos, flexibilizando a sua distribuição às partes interessadas.

“O Aviso Nº 20/GBM/2017 de 27 de Dezembro, que estabelece normas e procedimentos a


observar na realização de operações cambiais estabelece que quaisquer pagamentos ao
exterior relativos à importação de bens deve ser efectuado através de bancos comerciais, cuja
operacionalização é consoante a emissão de Termo de Compromisso para intermediação
bancária”, destacou Joaquim Macuácua.

Esta alteração, segundo explicou, traz consigo mudanças nos procedimentos que as Alfândegas
deverão passar a observar na importação de bens, que iniciam com a emissão do Termo de
Compromisso submetido ao bancos comercias electronicamente e que estará ligado a
declaração aduaneira.

Importa salientar que o aviso foi elaborado com base nos pilares consagrados na Lei Cambial,
nº11 de 2009, nomeadamente a liberalização das transacções correntes, o princípio da
autorização prévia das operações de capitais, o repatriamento das receitas de exportação de
bens e serviços e o dever do uso do sistema bancário nacional em todas as operações cambiais,
que envolvem o recebimento ou pagamentos sobre

Standard Bank ajuda clientes a compreender alterações à Lei Cambial

Standard Bank organizou, na terça-feira, 20 de Março, na cidade de Maputo, um encontro de


esclarecimento aos clientes sobre o impacto das novas normas e procedimentos cambiais, no
âmbito da aplicação das recentes alterações efectuadas ao Regulamento da Lei Cambial,
através do Decreto 49/2017, do Conselho de Ministros.

Para além de dar a conhecer as principais alterações efectuadas às normas e procedimentos


cambiais, vertidas no Aviso 20/GBM/2017 do Banco de Moçambique, na qualidade de
Autoridade Cambial, o encontro tinha como objectivo consciencializar os clientes sobre os
aspectos que têm um impacto significativo nas suas actividades.
As alterações efectuadas a esta lei visam, essencialmente, ajustar a legislação à dinâmica do
mercado, manter o princípio da liberalização das transacções correntes, introduzir a
autorização automática de algumas operações de capitais e reforçar a monitoria das operações
cambiais.

Dirigindo-se aos participantes, Joaquim Uaiene, director de Compliance do Standard Bank,


explicou que a realização do encontro surge do facto de os bancos comerciais, à luz deste
decreto, passarem a desempenhar a função de intermediários entre os clientes e o Banco
Central.

“O nosso objectivo é ajudar os clientes a efectuarem as operações de forma transparente e de


acordo com os princípios legais vigentes no País, por isso promovemos esta interacção entre os
clientes e a equipa do banco com a qual lidam no seu dia-a-dia.

Dado o facto de a comunicação com o Banco Central ser feita por via dos bancos comerciais,
vimos a necessidade de pôr os clientes a par das alterações feitas à Lei Cambial para garantir
que as operações continuem a ser feitas sem constrangimentos”, disse Joaquim Uaiene.

Dentre os aspectos inovadores introduzidos pelo Aviso 20/GBM/2017 consta a necessidade de


criação de contas específicas, para rendimentos provenientes das operações de exportação de
bens e serviços ou de investimentos no estrangeiro, que inclui um conjunto de restrições
impostas pelo regulador em relação à utilização dos proveitos de exportação para pagamentos
no mercado nacional.

Constam, igualmente, a não obrigatoriedade de conversão de receitas de exportação para a


moeda nacional (o Metical), a realização de investimentos no estrangeiro por residentes até ao
limite de 250.000,00 USD, através do sistema bancário nacional, a dispensa de autorização
prévia Banco de Moçambique para efeitos de Investimento Directo Estrangeiro, a autorização
da contratação de suprimentos e crédito financeiro recebido do estrangeiro, até ao montante
de 5.000.000,00 USD.
No final, os clientes reconheceram a importância do encontro, dado o facto de esta matéria ter
a ver com o dia-a-dia das empresas, independentemente da sua dimensão ou ramo de
actividade.

“O encontro foi produtivo e notámos que foram feitas profundas alterações à lei. Nem sempre
é fácil interpretar ou aplicar uma lei, por isso é sempre importante que os bancos interajam
com os clientes, para que estes possam colocar as suas dúvidas com vista ao seu
esclarecimento”, considerou Nália Timba, assessora do Conselho de Administração da empresa
Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM).

Por seu turno, Jaime Novela, da Britam Seguros, é da opinião que estas alterações, para além
de liberalizar as transacções correntes, “vão robustecer a moeda nacional, o Metical, e, por via
disso, evitar flutuações cambiais, uma das razões por detrás das perdas registadas pelas
empresas em momentos de instabilidade cambial

Importância do aviso 20 do Banco de Moçambique

O Avison.º20/GBM/2017, de 27 de Dezembro introduziu um novo regime de tratamento de


receitas de exportação de bens, serviços e rendimentos de investimentos. Nos termos do artigo 8
do Aviso 20/2017, as entidades residentes estão, salvo dispensado Banco de Moçambique,
obrigadas a repatriar as receitas de exportação e de investimento no estrangeiro, nos ternos do
número 1. O referido repatriamento de receitas deverá ser efectuado por transferência bancária
para uma conta específica de receitas, podendo os fundos referente as transferências ser mantidos
na totalidade em moeda estrangeira segundo o número 3 do artigo 8 do mesmo.

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