Com base no novo regulamento foi reforçado o papel do Banco de Moçambique como
supervisor, tendo sido descentralizado o registo das operações cambiais para os bancos
comerciais, que são os que intermedeiam estas operações.
Mesa-que-presidiu-o-seminario-sobre-normas-e-procedimentos-cambiais.jpg
Com base neste exercício, conforme realçou, foram elaboradas as normas que culminaram com
a aprovação do Aviso Nº 20 de 27 de Dezembro do Governador do Banco de Moçambique e,
porque se tratam de matérias que envolvem a Autoridade Tributaria, nomeadamente as
Alfândegas de Moçambique no controle do comércio externo, o procedimento inclui o
tratamento eletrónico das transações através da Janela Única Electróncia, quer pelo
importadores assim como pelos bancos comerciais.
“O BM descentralizou uma série de competências que passam à responsabilidade dos bancos
comerciais, que são os actores principais na matéria cambial”, frisou.
Esta alteração, segundo explicou, traz consigo mudanças nos procedimentos que as Alfândegas
deverão passar a observar na importação de bens, que iniciam com a emissão do Termo de
Compromisso submetido ao bancos comercias electronicamente e que estará ligado a
declaração aduaneira.
Importa salientar que o aviso foi elaborado com base nos pilares consagrados na Lei Cambial,
nº11 de 2009, nomeadamente a liberalização das transacções correntes, o princípio da
autorização prévia das operações de capitais, o repatriamento das receitas de exportação de
bens e serviços e o dever do uso do sistema bancário nacional em todas as operações cambiais,
que envolvem o recebimento ou pagamentos sobre O Banco de Moçambique (BM) deu início,
na sexta-feira, 23 de Fevereiro, em Maputo, ao processo de divulgação do Termo de
Compromisso para Intermediação Bancária de Importação de Bens, aprovado no Aviso Nº20 do
governador do Banco Central, emitido no ano passado.
Com base no novo regulamento foi reforçado o papel do Banco de Moçambique como
supervisor, tendo sido descentralizado o registo das operações cambiais para os bancos
comerciais, que são os que intermedeiam estas operações.
Mesa-que-presidiu-o-seminario-sobre-normas-e-procedimentos-cambiais.jpg
Com base neste exercício, conforme realçou, foram elaboradas as normas que culminaram com
a aprovação do Aviso Nº 20 de 27 de Dezembro do Governador do Banco de Moçambique e,
porque se tratam de matérias que envolvem a Autoridade Tributaria, nomeadamente as
Alfândegas de Moçambique no controle do comércio externo, o procedimento inclui o
tratamento eletrónico das transações através da Janela Única Electróncia, quer pelo
importadores assim como pelos bancos comerciais.
Esta alteração, segundo explicou, traz consigo mudanças nos procedimentos que as Alfândegas
deverão passar a observar na importação de bens, que iniciam com a emissão do Termo de
Compromisso submetido ao bancos comercias electronicamente e que estará ligado a
declaração aduaneira.
Importa salientar que o aviso foi elaborado com base nos pilares consagrados na Lei Cambial,
nº11 de 2009, nomeadamente a liberalização das transacções correntes, o princípio da
autorização prévia das operações de capitais, o repatriamento das receitas de exportação de
bens e serviços e o dever do uso do sistema bancário nacional em todas as operações cambiais,
que envolvem o recebimento ou pagamentos sobre
Dado o facto de a comunicação com o Banco Central ser feita por via dos bancos comerciais,
vimos a necessidade de pôr os clientes a par das alterações feitas à Lei Cambial para garantir
que as operações continuem a ser feitas sem constrangimentos”, disse Joaquim Uaiene.
“O encontro foi produtivo e notámos que foram feitas profundas alterações à lei. Nem sempre
é fácil interpretar ou aplicar uma lei, por isso é sempre importante que os bancos interajam
com os clientes, para que estes possam colocar as suas dúvidas com vista ao seu
esclarecimento”, considerou Nália Timba, assessora do Conselho de Administração da empresa
Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM).
Por seu turno, Jaime Novela, da Britam Seguros, é da opinião que estas alterações, para além
de liberalizar as transacções correntes, “vão robustecer a moeda nacional, o Metical, e, por via
disso, evitar flutuações cambiais, uma das razões por detrás das perdas registadas pelas
empresas em momentos de instabilidade cambial