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Solução:
(a) Se 𝑚𝑒 é a massa do elétron, 𝑚𝑝 é a massa do próton e 𝑟 a separação entre eles, o módulo 𝐹𝑔 da força
gravitacional que o próton exerce sobre o elétron será
𝑚𝑝 𝑚 𝑒
𝐹𝑔 = 𝐺 , (1.1)
𝑟2
onde 𝐺 ≅ 6,672 × 10−11 N ∙ m2 ⁄kg 2 é a constante universal de Newton. Se a força gravitacional
exercida pelo próton fosse a única força atuando sobre o elétron, então, pela Segunda Lei de Newton,
teremos
𝐹𝑔 = 𝑚𝑒 𝑎𝑒 , (1.2)
𝑚𝑝 𝑚𝑒 1⁄2
𝑚𝑒 𝑔 = 𝐺 2
⟹ 𝑟 = (𝐺𝑚𝑝 ⁄𝑔) . (1.3)
𝑟
(b) Neste problema consideramos a força eletrostática (de módulo 𝐹𝑒 ) exercida pela “Terra de prótons”
sobre um elétron:
𝑄𝑒
𝐹𝑒 = 𝑘𝑒 , (1.4)
𝑅2
onde 𝑅 é o raio da Terra e 𝑄 é a que a Terra teria se fosse composta apenas de prótons. Se 𝑀 é a
massa da Terra, a carga 𝑄 é dada por
𝑀
𝑄 = 𝑁𝑒 = 𝑒, (1.5)
𝑚𝑝
onde 𝑁 = 𝑀⁄𝑚𝑝 é o número total de prótons. Inserindo (1.5) em (1.4) e usando os dados numéricos
(no CGS) correspondentes, teremos
⃗
𝑬 𝑃 𝒋̂
.
𝒓̂𝑃2
𝒊̂
𝒓̂𝑃1
𝜃
𝑞1 𝑞2
12,0 cm
Solução:
Os campos ⃗𝑬
⃗ 1 e ⃗𝑬
⃗ 2 produzidos pelas cagas 𝑞1 e 𝑞2 , respectivamente, no ponto 𝑃 (no sistema de coordenadas
escolhido) são dados por
𝑞1 𝑞1 𝑘𝑒 𝑞1
⃗⃗ 1 = 𝑘𝑒
𝑬 ̂ 𝑃1 = 𝑘𝑒 2 [(𝒊̂ ∙ 𝒓̂𝑃1 )𝒊̂ + (𝒋̂ ∙ 𝒓̂𝑃1 )𝒋̂] = 2 (𝒊̂ sen 𝜃 + 𝒋̂ cos 𝜃),
2 𝒓 𝑎 sen2 𝜃
(2.1)
𝑟𝑃1 𝑟𝑃1
𝑞 𝑞 𝑘𝑒 𝑞2
⃗ 2 = 𝑘𝑒 2 𝒓̂𝑃2 = 𝑘𝑒 2 [(𝒊̂ ∙ 𝒓̂𝑃2 )𝒊̂ + (𝒋̂ ∙ 𝒓̂𝑃2 )𝒋̂] =
⃗𝑬 (−𝒊̂ cos 𝜃 + 𝒋̂ sen 𝜃), (2.2)
2 2 𝑎2 cos2 𝜃
𝑟𝑃2 𝑟𝑃2
onde 𝒓̂𝑃1(2) é o vetor unitário que aponta da carga 𝑞1(2) para o ponto 𝑃 e 𝑟𝑃1(2) é a distância da carga 𝑞1(2)
ao ponto 𝑃 e 𝑎 é a distância entre as cargas. Pelo Princípio da Superposição, o campo total 𝑬
⃗ em 𝑃 será
𝑘𝑒 𝑞1 𝑞2 𝑞1 𝑞2
⃗⃗ = 𝑬
𝑬 ⃗⃗ 1 + 𝑬
⃗⃗ 2 = [( − ) 𝒊̂ + ( cot 𝜃 + tan 𝜃) 𝒋̂] = −𝐸𝒊̂, (2.3)
𝑎 2 sen 𝜃 cos 𝜃 sen 𝜃 cos 𝜃
onde 𝐸 é o módulo do campo e onde usamos o fato de que o campo em 𝑃 é horizontal e aponta para a
esquerda, como ilustrado na figura. De (2.3) obtemos o seguinte sistema de equações:
𝑘𝑒 𝑞1 𝑞2
2
( − ) = −𝐸, (2.4)
𝑎 sen 𝜃 cos 𝜃
𝑞1 𝑞2
cot 𝜃 + tan 𝜃 = 0. (2.5)
sen 𝜃 cos 𝜃
𝑞2 𝑞1
tan 𝜃 = − cot 𝜃 ⟹ 𝑞2 = −𝑞1 cot 3 𝜃 . (2.6)
cos 𝜃 sen 𝜃
𝑘𝑒 𝑞1 𝑞2 𝑘𝑒 𝑞1 2
𝑘𝑒 𝑞1
𝐸=− ( − ) = − (1 + cot 𝜃) = − . (2.7)
𝑎2 sen 𝜃 cos 𝜃 𝑎2 sen 𝜃 𝑎2 sen3 𝜃
Como 𝐸 > 0 (já que é o módulo do vetor campo elétrico), de (2.7) temos necessariamente 𝑞1 < 0, o que
implica |𝑞1 | = −𝑞1 . Dos dados do problema, temos ainda sen 𝜃 = 6,00 cm⁄12,0 cm = 0,500, 𝑎 = 12,0 cm
e |𝑞1 | = 9,00 stC. Inserindo esses dados em (2.7), poderemos enfim calcular o módulo 𝐸 do campo elétrico
em 𝑃:
onde 𝑥 é a distância entre o ponto ondo o potencial é calculado e o catodo, e 𝐶 é uma constante característica
do diodo. Suponha que a distância entre o catodo e o anodo seja de 1,27 cm e que a diferença de potencial
entre eles seja de 243 V.
Solução:
a) O catodo é o eletrodo negativo (já que possui um excesso de elétrons) enquanto o anodo é o eletrodo
positivo. Logo, tomando-se o catodo em 𝑥 = 0 e o anodo em 𝑥 = 𝑎, de (3.1) temos que os potenciais
𝑉c e 𝑉a no catodo e anodo, respectivamente, serão
𝑉c = 𝑉(0) = 0,
(3.2)
𝑉a = 𝑉(𝑎) = 𝐶𝑎4⁄3 .
Solução:
𝜕 𝑄𝑧 1 (3ℎ⁄2)(2ℎ)
⃗𝑭 = (𝒑 ⃗⃗ = (𝑝 cos 𝜃
⃗ ∙ 𝛁)𝑬 )( 2 ̂ )|
𝒌 = ̂ 𝑝𝑄 cos 𝜃 (
𝒌 − )⟹
𝜕𝑧 (𝑅 + 𝑧 2 )3⁄2 𝑧=ℎ
(𝑅 2 + ℎ2 )3⁄2 (𝑅 2 + ℎ2 )5⁄2
(𝑅 2 − 2ℎ2 )𝒌̂
⃗𝑭 = 𝑝𝑄 cos 𝜃 . (4.5)
(𝑅 2 + ℎ2 )5⁄2
O módulo da força é 𝑝𝑄 cos 𝜃 |𝑅 2 − 2ℎ2 |(𝑅2 + ℎ2 )−5⁄2 e sua orientação é a mesma do vetor 𝒌
̂ para
𝑅 2 > 2ℎ2 , e tem sentido contrário ao do vetor 𝒌
̂ para 𝑅 2 < 2ℎ2 (para 𝑅 2 = 2ℎ2 a força sobre o
dipolo é nula).
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DISCUSSÃO COMPLEMENTAR
Como na questão não é dado o valor numérico do raio do aro, consideremos o caso limite 𝑅 ≪ ℎ. Neste caso,
os resultados (4.3) a (4.5) ficam
𝑝𝑄
𝑈≈− cos 𝜃 , (𝑖)
ℎ2
𝑝𝑄
⃗ ≈ 𝒊̂ 2 sen 𝜃 ≅ −𝒊̂𝑈 tan 𝜃 ,
𝝉 (𝑖𝑖)
ℎ
2𝑝𝑄 2𝑈
⃗𝑭 ≈ −𝒌 ̂ cos 𝜃 ≈ ̂.
𝒌 (𝑖𝑖𝑖)
ℎ 3 ℎ
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