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TEMA: “A SUBLIMIDADE DO CONHECIMENTO DE CRISTO”

REF. 3. 1 -11

INTRODUÇÃO

1. No verso 8 deste texto que lemos, Paulo diz assim: “Sim, deveras considero tudo
como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor;
por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo”

2. O Apóstolo Paulo deixa claro neste verso, que por causa da sublimidade do
conhecimento da pessoa de Cristo, ele considerou toda a herança religiosa e
intelectual que ele havia adquirido em sua trajetória de vida, como algo sem valor
algum.

3. Isto quer dizer, que a sublimidade do conhecimento da pessoa de Cristo,


suplantou tudo aquilo que Paulo havia adquirido antes de sua conversão na
estrada de Damasco. Todo o seu conhecimento secular, toda sua religiosidade
dentro do judaísmo, toda sua bagagem religiosa, se tornou algo sem valor.

4. A grande verdade meus irmãos, é que quando conhecemos a Cristo, quando


conhecemos a grandeza da pessoa de Cristo através do evangelho, qualquer
conhecimento, ou qualquer coisa que possamos ter adquirido em nossa vida,
perde a primazia, pois diante da sublimidade do conhecimento da pessoa de
Cristo, tudo se torna pequeno e sem valor.

5. Conhecer a Cristo, é conhecer a essência da vida, é conhecer a nossa origem,


é conhecer o propósito da nossa existência e também o nosso futuro eterno.

6. Quem conhece a Cristo, conhece o cerne da vida e tudo depois de Cristo, vira
algo secundário, porque em Cristo, alcançamos a bem-aventurança, que nossa
alma tanto ansiava.

Agostinho, o Bispo de Hipona disse certa feita: Só temos bem-aventurança


espiritual plena, quando estamos em Cristo.

PROPOSIÇÃO: Então meus irmãos, quais são os benefícios que a


sublimidade do conhecimento de Cristo traz?
I – A SUBLIMIDADE DO CONHECIMENTO DE CRISTO, É UMA PROTEÇÃO
CONTRA OS FALSOS MESTRES (V. 2) “Acautelai-vos dos cães! Acautelai-vos dos
maus obreiros! Acautelai-vos da falsa circuncisão”

1. Como já dissemos, um dos grandes perigos que a igreja dos filipenses


enfrentava, era o ataque feroz dos falsos mestres judaizantes.
2. Falsos mestres Judaizantes, se levantaram no meio da igreja de Cristo
naqueles dias, e tentavam ensinar falsos ensinos naquela igreja. Na verdade,
não só na igreja de Filipos, mas na maioria das igrejas do primeiro século da era
Cristã.
3. E Paulo vai mostrar, através da sua experiência, que o melhor remédio
para enfrentar os falsos mestres, era se pautar na sublimidade do conhecimento
de Cristo.

E Paulo no verso 2, vai dar 3 adjetivos para estes falsos mestres:

1. Acautelai-vos dos Cães – Cães, eram considerados animais sujos e


imundos na sociedade oriental. O cão, não era o companheiro fiel e amado do
ser humano, que nós conhecemos hoje, mas um animal selvagem, que
vagueava em matilhas, caçando a presa aos latidos com ferocidade.

Os Cães não eram esses animaizinhos que todos nós queremos ter um. Os
cães eram inimigos dos homens. Assim sendo, Paulo vai chamar os falsos
mestres daqueles dias, de cães que metiam seus focinhos e latiam suas
heresias na igreja de Cristo. Vejam só como Paulo considera esses homens,
que tentavam perverter a igreja de Cristo, Paulo os chama cães vagabundos!
Mas você se atreva a chamar hoje os falsos pastores atuais, de cães
gulosos e você será condenado pela inquisição gospel?

Falsos mestres são como cães raivosos, a serviço de satanás, querendo


destruir a verdadeira doutrina da igreja.

2. Acautelai-vos maus obreiros – Paulo agora, chama esses falsos


mestres, de maus obreiros ou obreiros da iniquidade (Lc 13.27) isto quer dizer,
que estes falsos mestres eram obreiros fraudulentos (I Co 11.13). Os falsos
mestres, são na verdade, obreiros de satanás, que estão em busca de corromper
a igreja de Cristo, que estão em busca, de enganar os servos de Deus e
contaminar a igreja de Jesus. Por isso Paulo diz, acautelai-vos, isto é, tomem
muito cuidado com estes obreiros fraudulentos.

Não devemos de forma alguma ter paciência com este tipo de gente,
devemos ser duros, firmes e devemos de todas as formas repreendê-los, para
que não contamine a igreja de Jesus Cristo.

3. Acautelai-vos da Falsa circuncisão - A questão destes falsos mestres


judaizantes, era que eles pregavam que a circuncisão, era o caminho para a
salvação. E Paulo então, vai acusá-los de confiar na carne, exatamente, porque
a salvação, não se dá por rito carnal, humano, mas mediante a fé em Cristo
Jesus somente (V. 9).

Os falsos mestres, queriam que os crentes de Filipos, guardassem a Lei de


Moisés, para que eles pudessem ser salvos, e Paulo vai dizer que eles eram
obreiros da falsa circuncisão, porque a verdadeira circuncisão, é aquela que é
feita no coração, pelo evangelho.

Irmãos, para que possamos estar livres destes falsos mestres, somente
através da sublimidade do conhecimento de Cristo. Por que a salvação não
está em ritos humanos, mas em Cristo somente.

É o verdadeiro conhecimento de Cristo que pode nos proteger destes falsos


mestres que tentam corromper a igreja de Cristo.

II – A SUBLIMIDADE DO CONHECIMENTO DE CRISTO, NOS TORNA A


VERDADEIRA CIRCUNCISÃO (V. 3) “Porque nós é que somos a circuncisão, nós
que adoramos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na
carne”

Paulo logo de início, vai dizer que nós cristãos em Cristo Jesus, que temos
a sublimidade do conhecimento de Cristo, revelado a nós pelo Espírito Santo,
somos a verdadeira circuncisão e não os judeus.

Todos aqueles foram salvos pela graça de Cristo, tanto gentios ou judeus,
são a verdadeira circuncisão, pois em Cristo não existe mais distinção. Paulo
falando aos Romanos 3. 9 diz assim “Porque não há distinção, pois todos pecaram e
carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, mediante a
redenção que há em Cristo Jesus” Então, não existe mais distinção entre judeus e
Gentios, nem distinção entre ninguém, todos são pecadores e, portanto, todos
estão necessitados da graça de Cristo, e em Cristo, judeus e gentios passam a
ser iguais, sem regalias e distinções.

A partir desta realidade, Paulo vai dar uma tríplice descrição, dos
verdadeiros circuncisos. Então em primeiro lugar: Através do conhecimento
de Cristo:

1. Passamos a adorar a Deus em Espirito (V. 3) – “... nós que adoramos


a Deus no Espírito...” Paulo vai dizer que o verdadeiro circunciso, é aquele
adora a Deus em Espírito, e não através de algum Rito carnal, como a
circuncisão praticada pelos Judeus. A adoração daquele que conheceu a Cristo,
é em Espírito e em Verdade, conforme diz em João 4:23.
2. Passamos a nos gloriar em Cristo – (V. 3) “... e nos gloriamos em
Cristo Jesus...” Isto é, a glória daqueles que conheceram a Cristo, está na
pessoa de Cristo somente, e não na Lei de Moisés, ou em qualquer outra pessoa,
como algum santo de gesso, um crucifixo, um templo ou lugar sagrado, mas
somente em Cristo Jesus. A glória do Cristão, é Cristo. E só passamos a saber
disso, através da sublimidade do conhecimento de Cristo.
3. Passamos a não confiar mais na carne – (V. 3) “... e não confiamos
na carne” Então, aquele que tem o pleno conhecimento de Cristo e que se
tornou a verdadeira circuncisão, não confia na carne, mas em Cristo. Carne
aqui, é qualquer coisa, à parte de Cristo, sobre a qual alguém baseia sua
esperança de salvação.

O verdadeiro circunciso, é o que tem o pleno conhecimento da pessoa de


Cristo, é aquele que confia em Cristo e não em qualquer outra coisa a parte de
Cristo. Pois a verdadeira circuncisão, não é o corte em alguma parte do corpo,
mas sim no coração pela espada do Espírito que é a Palavra de Deus. Em
Romanos 2. 28, 29 “Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é
circuncisão a que o é exteriormente na carne. Mas é judeu o que o é no
interior, e circuncisão a que é do coração, no espírito, não na letra; cujo
louvor não provém dos homens, mas de Deus”
III – A SUBLIMIDADE DO CONHECIMENTO DE CRISTO, NOS LIVRA DA
ILUSÃO DE CONFIARMOS NA RELIGIÃO (V. 4-8) “Bem que eu poderia confiar
também na carne. Se qualquer outro pensa que pode confiar na carne, eu ainda mais: 5.
Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de
hebreus; quanto à lei, fariseu, 6. Quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça
que há na lei, irrepreensível. 7. Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por
causa de Cristo. 8. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade
do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e
as considero como refugo

Irmãos, os mestres judaizantes confiavam na sua RELIGIOSIDADE, que


estava pautada na suposta guarda completa da Lei de Moisés. Eles diziam que
praticavam a Lei, e se exaltavam nesta falsa religiosidade carnal e baseada em
ritos carnais.

Paulo então, vai mostrar, que se alguém poderia confiar na religiosidade e na


intelectualidade humana, ele era o mais habilitado para isto, mas que nem por
isso, ele confiava e se exaltava por isso, pois agora, ele alcançou a verdade
através da sublimidade do conhecimento da pessoa de Cristo.

A partir do verso 4, Paulo vai fazer uma exposição de sua bagagem


religiosa no Judaísmo. Vejamos:

1. Circuncidado ao 8º dia – Paulo já de início vai falar da sua circuncisão


ao 8º dia, porque este era o carro chefe na argumentação dos Judaizantes, pois
estes falsos mestres, diziam, que a circuncisão, era o verdadeiro caminho, para
que o homem fosse salvo. Então, Paulo vai dizer, que foi circuncidado ao 8º dia,
assim como a Lei dizia que todo menino ao hebreu, deveria se circuncidar ao 8º
dia. Por isso, ele estava em plena conformidade com a Lei, mas isto para ele,
agora, não dizia mais nada, já que ele havia conhecido a Cristo.
2. Da linhagem da Tribo de Benjamim - Judá em Benjamim, foram as
únicas tribos, que guardaram a herança davídica. Formaram o Reino Sul e que
depois foram levados como cativos para a Babilônia. Então Paulo vai dizer, que
fazia parte, destas duas tribos, que preservaram a herança Davídica, mostrando,
o quanto ele tinha relevância, dentro da sociedade judaica, por pertencer a estas
tribos. Mas isto não valia de nada agora para ele, já que tinha alcançado a
sublimidade do conhecimento de Cristo.
3. Hebreus de Hebreus – No judaísmo, só se reconhece um judeu, aquele
que é filho de uma mãe judia, por exemplo, se o pai for judeu e a mãe não for, o
filho não será considerado um judeu, mas se a mãe for judia e o Pai não for
judeu, o filho será considerado judeu, porque a mãe era judia. E Paulo então vai
afirmar que ele era hebreu de hebreu, isto é, era um hebreu da raiz, de pai e mãe
hebreus, para mostrar, que ele era um hebreu na sua totalidade. Mas isto não
dizia mais nada para ele por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo.
4. Quanto a Lei – Fariseu – O fariseu era a seita mais fiel a Torá, era os
guardiões da Torá, e Paulo, era um fariseu, antes de se converter, mostrando o
quanto ele era fiel a lei, mas depois da sublimidade do conhecimento da pessoa
de Cristo, nada disso valia a pena, e ele vai deixar tudo isto de lado, porque não
tinha mais valor para ele agora...
5. Quanto ao Zelo - Perseguidor da Igreja – Quando Paulo fala que era
perseguidor da igreja, Paulo queria mostrar, que era alguém que queria defender
o judaísmo com unhas e dentes, e não permitir, que uma seita contaminasse a
herança de Moisés. Mas agora isto não tinha mais valor algum, porque ele
passou a participar desta suposta seita, e na verdade, naquele momento, era o
grande líder dela...
6. Quanto à Justiça que há na Lei – Irrepreensível – E por último, Paulo
vai dizer, que era um gigante no cumprimento da Lei, ele diz que era
IRREPREENSÍVEL no cumprimento desta lei, isto é, um hebreu
extremamente fiel a Lei de Moisés, a Torá.

Porém, para Paulo, com toda esta bagagem religiosa, que ele havia
adquirido desde a sua mais tenra idade, ensinada por seus pais e depois aos
pés do maior rabino de Israel daquela época, Gamaliel, e tudo isto, não vai
prestar mais para nada, porque ritos, cerimoniais, cargos religiosos, posição
religiosa, herança religiosa, não vale absolutamente de nada, a partir do
momento, que passamos a provar a sublimidade do conhecimento de Cristo.

Interessante meus irmãos, que Paulo vai considerar, tudo isto, como
REFUGO, olha o que ele vai dizer no verso 8: Sim, deveras considero tudo como
perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor
do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo. Sabe o que é refugo? É o
mesmo que esterco, ou FEZES de cavalo. Paulo vai considerar toda sua
herança, religiosa, toda a sua religiosidade no judaísmo, como fezes de animal.

APLICAÇÃO: Irmãos, conhecer a Jesus, é conhecer a essência da vida e nada,


absolutamente nada, terá primazia em nossa vida, após o nosso conhecimento
de Cristo Jesus.

Toda riqueza, todo conhecimento, todos os títulos, todo dinheiro, viram


coisas secundárias, ou dependendo do que for, vira realmente refugo, porque
Cristo é a revelação do próprio Deus.

IV – A SUBLIMIDADE DO CONHECIMENTO DE CRISTO, É O CAMINHO QUE


NOS CONDUZ A VERDADE DA JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ EM CRISTO (V. 9)
“e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante
a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé”

1. Paulo agora, vai revelar uma das doutrinas mais importantes das
Escrituras Sagradas, se não for a mais importante, que é a JUSTIFICAÇÃO
PELA FÉ SOMENTE.
2. John Stott, diz o seguinte a respeito desta doutrina: "Ninguém entende
o cristianismo, se não entender a palavra "justificado".
3. Martyn Lloyd-Jones, diz o seguinte sobre este assunto: “A justificação
pela fé, significa que, apesar do que você é, Cristo morreu por você”
4. Lutero disse o seguinte sobre esta doutrina: “Se sabe quando uma igreja
está de pé, pela forma que esta igreja trata a doutrina da justificação pela
fé”
5. Citando John Stott novamente, ele disse o seguinte: “Dos milhares de
religiões que existe no mundo, no final das contas, só existe dois tipos de
religião, a que diz que a salvação é pelas obras, e a que diz que a salvação
é pela fé em Cristo somente” E John Stott está corretíssimo, pois somente o
verdadeiro cristianismo, enfatiza a verdade da Justificação pela graça, mediante
a fé.
6. É a sublimidade do conhecimento de Cristo, que nos revela esta verdade
fundamental para a vida cristã.

Paulo nos dá 5 pontos importantes neste texto, sobre a justificação


mediante a fé:
1. A nossa Justificação diante de Deus, é pela justiça conquistada por
Cristo na cruz (V. 9a) “A fim de que eu possa ganhar a Cristo, e ser achado
nele” Queridos, irmãos, Todas as nossas justiças são como trapos de imundícia
aos olhos de Deus (Is 64.6). A questão, é que nada que nós fizermos para nos
salvar, será suficiente diante de Deus, porque o nosso coração é imundo, é
pecador e insuficiente diante de Deus, e Deus em sua perfeição e santidade, não
salvará por nossas obras, pois elas são insuficientes diante de um Deus santo e
perfeito.

Então, o que Deus fez, ele tomou a iniciativa, sabendo que nós não tínhamos
a mínima condição de nos salvar, Deus enviou o seu filho, para que através da
obra de Cristo, dos atos de Cristo, do cumprimento da Lei por Cristo e da morte
vicária de Cristo, pudéssemos, em Cristo, sermos salvos.

Foi Deus, que através de Cristo, tomou a iniciativa de nos salvar, porque se
dependesse de nós, estávamos perdidos eternamente.

2. A Justificação não é merecida por realizações humanas ou por obras


da Lei (V.9b) “não tendo justiça propriamente minha, justiça legal” Em
segundo lugar, a justificação, ou a nossa salvação, não é conquistada por obras
Paulo diz “não tendo justiça propriamente minha...” Então, não foi por
qualquer tipo de justiça que nós conquistamos, que nos tornamos justos diante
de Deus, foi por causa da justiça de Cristo de que alcançamos a justificação.
Cristo, transferiu a sua justiça para nós e assim, fomos achados justos diante de
Deus.
3. A Justificação diante de Deus, é adquirida unicamente pela fé em
Cristo somente (V.9c) “mas a justiça (que é) através da fé em Cristo” Agora
Paulo vai dizer, que alcançamos esta justificação diante de Deus, pela fé em
Cristo. A única participação que temos na justificação, é crermos que em Cristo,
podemos ser justificados dos nossos pecados, da nossa dívida diante de Deus.
Sendo, que até a nossa fé, a Bíblia diz que é dom de Deus.

Em Cristo, nossa dívida é cancelada. Quando Cristo disse na cruz, está


consumado, o nosso escrito de dívida com Deus, foi cancelado e passamos a
ser salvos da condenação eterna, por causa de nossos pecados. A fé em Cristo
é que nos salva, porque transferimos nossos pecados para Cristo e assim somos
perdoados por Deus.

4. A Justificação procede de Deus (V. 9d) “a justiça que procede de


Deus, baseada na fé” Esta justiça que que recebemos quando cremos em
Cristo, procede de Deus, não em nós. Nós não temos nenhuma gota de justiça
própria. Somos criminosos, por causa de nossos pecados.

Estávamos no banco dos réus, prontos a sermos condenados, mas Cristo


nos livrou, assumindo a nossa culpa e fomos livres da condenação pelo justo
juiz.

5. A Justificação nos conduz a luta pela perfeição espiritual (V. 10a)


“Para conhecê-lo...” E agora, justificados em Cristo, podemos conhecer a
Deus, sermos amigos de Deus. Agora termos a consciência limpa, pois agora
não temos mais nenhuma dívida, pois ela foi apagada na cruz, pelo sacrifício de
Cristo no calvário, que pagou com a sua vida, a nossa pena de morte.

Por isso irmãos, devemos ser muito agradecidos, pois Cristo nos salvou de
sermos condenados por toda a eternidade, quando o recebemos pela fé. E isto,
gratuitamente.

V – A SUBLIMIDADE DO CONHECIMENTO DE CRISTO, NOS POSSIBILITA


CONHECER O PODER DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO, PARA A VIDA
ETERNA (V. 10 e 11) “para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão
dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte. 11. para, de algum modo,
alcançar a ressurreição dentre os mortos”

1. Irmãos, a ressurreição de Cristo, é o cerne da fé Cristã. Paulo disse em


1 Coríntios 15:13,14 “E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não
ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a
vossa fé”
2. A Morte de Cristo foi importantíssima para nós, Cristo morreu pelos
nossos pecados, mas se Cristo não tivesse ressuscitado, sua morte seria em
vão.
3. Foi a ressurreição de Cristo, que nos garantiu a Justificação, e que nos dá
a esperança, de que um dia quando morrermos, haveremos também de
ressuscitar e recebermos a vida eterna com Cristo em sua vinda gloriosa.
4. A nossa fé está fundamentada na ressurreição de Cristo. É a realidade da
ressurreição de Cristo, que nos faz acreditar, que aqueles que morreram em
Cristo, provarão o poder da ressurreição e que os fará morar no céu como Cristo
hoje está.
5. A bíblia deixa claro, que todos os mortos ressuscitarão no dia de
Cristo, entretanto, uns ressuscitarão para a vida eterna, e outros
ressuscitarão para a morte eterna.
6. Os mortos que ressuscitarem para a vergonha e condenação eterna,
estes não provarão o poder da ressurreição de Cristo, porque somente os que
morreram em Cristo, provarão este mesmo poder, que ressuscitou a Cristo e o
conduziu a glória eterna.
7. Somente aqueles que conheceram a Cristo em vida, poderão provar esta
experiência digna, somente os que receberam a sublimidade do conhecimento
de Cristo, que provarão a ressurreição para a vida eterna, para estar sempre na
glória de Deus.

APLICAÇÃO: Então irmãos, a sublimidade do conhecimento da pessoa de


Cristo, nos possibilita conhecer o poder da ressurreição de Cristo e alcançarmos
a vida eterna. Paulo diz: “para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão
dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte. 11. para, de algum modo,
alcançar a ressurreição dentre os mortos”

É somente através do conhecimento de Cristo, que somos habilitados a


provar o poder da ressurreição para a vida eterna. Provar o poder da
ressurreição de Cristo, é ser ressuscitado para a salvação eterna.

Não é o conhecimento de Buda, não é o conhecimento de Maomé, não é


o conhecimento do Papa Francisco, não é o conhecimento de Dai Lai lama,
não é o conhecimento de Chico Xavier, não é o conhecimento de nenhum líder
espiritual e religioso que já existiu aqui na terra, que nos dará o direito de provar
o poder da ressurreição de Cristo em sua vinda, para a vida eterna, mas é a
sublimidade do conhecimento da pessoa de Cristo, que nos dá o direito de
provar esse poder, que nos conduzirá a eternidade com Deus.

Por isso, temos que pregar Cristo, para que através do conhecimento de
Cristo, as pessoas possam ressuscitar para a vida eterna.
CONCLUSÃO

A sublimidade do conhecimento da pessoa de Cristo, é a essência do


evangelho, porque somente através de Cristo, podemos ser salvos, perdoados,
justificados, regenerados, adotados como filhos, diante de Deus.

Deus, através de Cristo, nos possibilitou sermos salvos da condenação


eterna. Conhecer a Cristo, é essencial para nos livrar do fardo que está sobre
nós, da dívida que temos diante de Deus e de nossa incapacidade de nos salvar
por obras próprias.

O segredo é o conhecimento da pessoa de Cristo. Pois a sublimidade


do conhecimento de Cristo, nos traz benefícios incalculáveis. Neste texto
aprendemos alguns benefícios da sublimidade do conhecimento de Cristo.

1. Em primeiro lugar, a sublimidade do conhecimento de Cristo, nos


protege das investidas dos falsos mestres.
2. A sublimidade do conhecimento de Cristo, nos torna a verdadeira
circuncisão.
3. A sublimidade do conhecimento de Cristo, no livra da ilusão de confiarmos
na religião
4. A sublimidade do conhecimento de Cristo, nos conduz a verdade da
justificação pela fé em Cristo.
5. A sublimidade do conhecimento de Cristo, possibilita a conhecer o poder
da ressurreição de Cristo para a vida eterna.

E se você não conheceu a Cristo ainda, você precisa fazer isto, pois somente
Cristo vai preencher o vazio espiritual que todo ser humano tem em sua vida e
somente Cristo pode fazer isto.

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