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Transistores de Efeito Campo MOSFET PDF
Transistores de Efeito Campo MOSFET PDF
ANALÓGICA
CEL099
2
Conteúdo
• A Válvula Triodo • Operação como Interruptor Estático
• Histórico • Operação como Amplificador Linear
• O Transistor MOS de Canal N (NMOS) (Pequenos Sinais)
• Simbologia e Conceitos • Modelo p de Pequenos Sinais
• Modelo T de Pequenos Sinais
• Induzindo o Canal
• Amplificador MOS Universal
• Polarização com vDS pequeno Discreto
• Característica v-i • Amplificadores SC, GC e DC
• Regiões de Operação • Amplificador como Bloco Funcional
• Característica de Transferência • Circuitos de Polarização
• Polarização com VGS constante
• O Transistor PMOS
• Polarização com VG constante
• Transistor CMOS • Polarização com ID constante
• Modelo de Grandes Sinais • Espelho de Corrente
• Resumo
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A Válvula Triodo
• A válvula triodo consiste em um
dispositivo da família de tubos a vácuo
que possui, basicamente, três
terminais. São dois terminais principais
(anodo e catodo) e um terminal de
controle (a grade).
• A/corrente que circula entre os
terminais principais é controlada pela
tensão aplicada entre a grade e o
catodo.
• Praticamente, não há corrente
circulando Grade
entre a grade e o catodo. Anodo
• O esquema ao lado mostra um circuito
amplificador de sinal à base de Filamento
uma válvula triodo similar a um EC.
Catodo
4
Esquema simplificado de um amplificador valvulado.
A Válvula Triodo
5
Histórico
Ano Evento Pessoal Envolvido, Empresa e País
(*) Obs.: O padre brasileiro, o gaúcho Roberto Landell de Moura, também é considerado um
dos precursores dos amplificadores e dos sistemas de transmissão de rádio.
6
O Transistor MOS
• Dois modelos: 1) Enriquecimento (ou Indução); e 2) Depleção.
Diodos parasitas
7
Simbologia e Conceitos Básicos
• MOSFET: Metal Oxide Semiconductor Field Effect Transistor.
• São três terminais principais: dreno (D), fonte ou source (S) e porta ou gate (G). O terminal
corpo ou body (B) costuma ser conectado a (S) e, normalmente, não é usado para
interferir no comportamento do dispositivo.
• Há uma camada isolante sobre o canal, de dióxido de silício (SiO2).
• São duas as construções básicas de mosfets: 1) a de canal n (NMOS), cujas regiões de
dreno e fonte são de material p, e 2) a canal p (PMOS), cujas regiões de dreno e fonte são
de material n.
• A Figura 4.10 mostra a simbologia para o NMOS.
8
Induzindo o Canal
• Se uma tensão positiva vGS, superior a um valor mínimo especificado
pelo fabricante, for aplicada no terminal de porta, elétrons
minoritários do substrato p se aproximam da camada isolante
formando um canal de material n “ligando” as ilhas n+
de dreno e fonte.
• O canal induzido propiciará um caminho
para circulação de corrente entre dreno
e fonte, caso haja condições de
polarização adequadas para isso.
• Quanto maior o valor da tensão vGS
mais rico (ou enriquecido) fica o canal
com portadores de corrente, o que
reduz sua resistividade e melhora as
condições de condução de corrente,
dentro de certos limites.
• Devido à camada isolante, a corrente
de porta, iG, é sempre nula.
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Polarização com vGS Pequeno
• Considera-se vGS > Vt, vD > 0 e vS = 0.
• Neste caso, vDS > 0 e uma corrente iD > 0 flui de dreno para fonte.
• O dispositivo age como uma condutância sob controle do valor de vGS .
Desta forma, a corrente iD depende do valor de vGS
e também da tensão vDS. Para vDS
suficientemente pequeno, sabe-se
que iD é proporcional a (vGS –Vt) vDS.
• Em circuitos amplificadores, a cor-
rente iD é considerada uma corrente
de saída e a tensão vGS é a tensão de
entrada, que modula iD. Assim, a con-
dutância mencionada é um tipo de
TRANSCONDUTÂNCIA.
• Como a resistividade do canal de saída
é variada,
o dispositivo recebeu o nome de
“TRANSFER RESISTOR”
(inicialmente c/ o TBJ & TPC)
10
Característica v-i para vDS → 0
W W
iD nC ox (vGS Vt ) vDS kn' (vGS Vt )vDS knvOV vDS
L L
sendo vov = VGS – Vt e Cox=eox/tox (em [mF/m2]) 11
Exercício 4.1
• Para o mosfet cujas • Solução:
a) Tomando, por exemplo, o ponto
características são iD=0,4mA e vDS = 200mV na curva de
mostradas na Figura 4.4 vGS = Vt + 2V, pode-se encontrar a
(slide anterior), a) obtenha a relação iD/[(vGS-Vt)vDS] como sendo
igual a 1mA/V2. É possível avaliar que
constante de proporcionali- essa relação se mantém para qualquer
dade do dispositivo; b) cal- ponto de qualquer curva da
cule a faixa de resistência característica indicada pela figura.
b) Para a característica vGS–Vt=2V, a
dreno-fonte que corres- resistência equivalente será igual a
ponde a uma sobretensão 0,2V/0,4mA = 0,5 kW. Com vGS–Vt=0,5V
a resistência equivalente será igual a
de condução, vGS – Vt, na 0,2V/0,1mA = 2 kW. Desta forma, o
faixa de 0,5 a 2V. mosfet se comporta como uma
resistência que varia de 0,5 kW a 2kW,
conforme se eleva a tensão aplicada à
porta.
12
Efeito da Variação de vDS
• De um modo geral, um aumento de vDS implica no crescimento
da corrente iD.
• Porém, o aumento de vDS também contribui para uma redução da área do
canal nas proximidades do terminal dreno, já que a diferença vGS – vDS
diminui (atraindo menor quantidade de elétrons para aquela região).
• Para um determinado valor de vDS,
igual a vGS – Vt, o canal se estreita
muito e pode até desaparecer nas
proximidades do dreno. Esta situação
é conhecida como estrangulamento
(pinch off) do canal.
Também se diz que o canal ficou
saturado.
• No estrangulamento, a corrente de
dreno para de crescer (*), mas não
diminui de valor.
(*) Será explicado à frente que a corrente continua
crescendo na saturação, mas a uma taxa muito inferior.
13
A Característica iD – vDS
Estrangulamento
(ou saturação)
14
Relações Corrente – Tensão
• O cálculo (desenvolvimento) é realizado em função do deslocamento do elemento
diferencial de carga dq, em decorrência da deriva de portadores (campo elétrico, E,
aplicado), ao longo da extensão do canal, cuja tensão específica muda com a distância
do terminal fonte (source). Neste caso, é possível obter:
W
iD nC ox vOV 12 vDS vDS
L
válida para vDS vOV
(denominada Região de TRIODO)
• Considerando o estrangulamento
(ou saturação), tem-se iD pratica-
mente constante, mantendo
o valor obtido para vDS = vOV. Assim, fazendo
vDS = vOV na equação anterior obtém-se:
1 W 2
iD nC ox vOV
2 L
válida para vDS vOV
(denominada Região de SATURAÇÃO)
Demonstração mais detalhada no livro-texto.
15
Exemplo 4.1 (b) Para operação na região de saturação:
(a)
Assim
Que fornece
Logo
16
Regiões de Operação
• Circuito de teste:
• Característica v-i:
inclinação
17
Regiões de Operação (cont.)
18
Operação na Saturação
1 W 2
iD nC ox vOV
2 L
Corte
19
O Transistor PMOS
Esquema construtivo simplificado: Simbologia e polarização típica:
20
O Transistor de Simetria
Complementar (CMOS)
• Estrutura que dá origem à
família de circuitos CMOS, que
é atualmente a tecnologia MOS
dominante (tanto para circuitos
analógicos quanto digitais).
• A Figura 4.9 (do Sedra) mostra
a seção transversal de um chip
CMOS. Note que para
“crescimento” das camadas
que constituem o transistor
PMOS, é necessário criar um Figura 4.9 - Seção transversal de um circuito integrado CMOS. Observe que o
poço (ou cavidade) tipo n. transistor PMOS é formado na região separada, do tipo n, conhecida como
cavidade ou poço n. Outro arranjo também é possível em que o corpo tipo n é
• Conectando apropriadamente usado e o dispositivo n é formado em uma cavidade p. Não são mostradas
os terminais externos é possível no diagrama as conexões que devem ser feitas no corpo tipo p e na cavidade n.
Essa última serve como terminal de corpo para o dispositivo canal p.
construir um inversor lógico
CMOS.
21
O Inversor (Lógico) CMOS
22
Transistores CMOS (caract. v-i)
23
Modelo de Circuito na Saturação
(Grandes Sinais)
24
Níveis Relativos de Tensão
25
Exercício 4.4 VD
• Solução.
O circuito conforme dados do enunciado é • Solução (cont.)
representado ao lado. Note que a tensão (b) e (c) para estes valores de VD, a tensão VDS
de 1,5V aplicada à porta é superior à supera a sobretensão de condução, o que
tensão de limiar (0,7V), sendo suficiente resulta em operação na saturação.
Graficamente:
para se estabelecer o canal. Desta forma, o
iD
dispositivo opera na região de triodo ou vGS = VGSQ = 1,5 V
saturação, com uma sobretensão de
condução (vOV) igual 0,8V. Qb Qc
(a) Neste caso, VD = VDS < vOV que resulta Qa
vDS
vOV = 0,8V VDSQ3 = 3,0V
27
Efeito de Modulação do Canal
1
i
r0 D
vDS vGS VGSQ
28
Resistência de Saída Finita
na Saturação
iD 1 W 2
válida se vDS vOV e vGS Vt nC ox vOV 1 vDS
vDS vDS 2 L
1 W 2
iD nC ox vOV em A iD
1
C
W 2
vOV 1 vDS
2 L
vDS vDS 2
n ox
L
1 W 2
(eq. 4.22) iD nC ox vOV 1 vDS em A (equivale a eq. 4.24)
iD 1 W 2
nC ox vOV
2 L vDS 2 L
válida se vDS vOV e vGS Vt
1
1 W 2
1 ro nC ox vOV
i 2 L vGS constant
(eq. 4.23) ro D
vDS vGS constante (eqs. 4.25 e 4.26) ro
1 VA
ID* ID*
29
Resistência Finita (cont.)
• Circuito equivalente
(grandes sinais) modificado:
30
As Características do MOSFET P
Comparar
com
NMOS
Modelo
Grande
Sinais
31
Características PMOS (cont.)
32
Exemplo 4.2
33
Exemplo 4.4
34
Exemplo 4.5
35
Exemplo 4.5 (cont.)
Solução (cont.):
Assim:
ID
36
Exemplo 4.7
37
Exemplo 4.7 (cont.)
38
O MOSFET em Grandes Sinais
(*)
v0 = vDS = VDD – RD iD
(eq. da reta de carga)
Corte
VDSQ Q
= vI
40
Operação como Amplificador
Operação
como
Amplificador
Linear
41
O Ganho de Grandes Sinais
Aplicando a LKT na malha de saída :
RD W
v0 VDD RD iD VDD nC ox ( vI Vt )2
2 L
Assim, define-se o ganho de tensão:
dv0 Corrente de
Av
dvI dreno na
vI VIQ
saturação
Logo
W
Av RD nC ox
(VIQ Vt )
L
Que também pode ser escrito na forma:
2(VDD VOQ ) 2VRD
Av
VOV VOV
Sendo
VRD VDD VOQ
42
Supondo Sinais Senoidais
43
Operação como Interruptor
Estático (ou Chave Estática)
44
Exercício 4.28 (final de capítulo)
Solução:
Considerando iD1 iD2
1 W 1 W
kn' ( vGS1 Vt )2 kn' ( vGS2 Vt )2
2 L 1 2 L 2
Note que vGS1 vI e vGS2 VDD v0
W W
Assim, ( vI Vt )2 (VDD v0 Vt )2
L 1 L 2
W /L / W /L
1 2
( vI Vt ) (VDD v0 Vt )
Que resulta em:
v0 VDD Vt W /L / W / L V
1 2 t
W /L / W /L v c.q.d.
1 2 I
Se W /L 50 / 0 , 5 100 e W /L 5 / 0 , 5 10
1 2
Então:
Figura P4.28. v0 100
Av 3, 16 V/V
vI 10
45
Amplificação de Pequenos Sinais
• A tensão cc, fixa, VGS é usada
para posicionar (polarizar) o
ponto de operação na região
mais central e linear
(saturação) do MOSFET.
• vgs,pk << VGS, o que promove
uma variação (excursão)
pequena do sinal de entrada
(e de saída) sobre a
característica do amplificador
(segmento de reta).
46
Característica de Transferência
47
Efeito de vgs na Corrente de Dreno
Sabe-se que vGS VGS vgs
Substituindo na equação de iD
na saturação:
2
1
iD kn VGS vgs Vt
2
vGS
vOV
1 VGS Vt
2
kn
2
2 VGS Vt vgs vgs
2
2
1
kn VGS Vt vgs knvgs2
2
48
Transcondutância de Pequenos Sinais, gm
Note que para minimizar a
distorção não-linear, vgs deve
ser feita pequena:
½knvgs2 << kn(VGS-Vt)vgs
vgs << 2(VGS-Vt)
vgs << 2vOV
1 1
kn VGS Vt kn VGS Vt vgs knvgs2
2
iD
2 2
ganho linear
corrente de polarização ID termo de
distorção
não-linear
Com
vgs << 2VOV
1 1 2
iD kn VGS Vt kn VGS Vt vgs
2 esse termo
knvgs pode ser
2 2 desprezado
termo linear
polarização cc ID termo não-linear
vgs
Transcondutância do MOSFET : gm kn VGS Vt
id
49
O Ganho em Pequenos Sinais
isolar vds
Condição de
vds RD id
Pequenos Sinais
relacionar com transcondutância, gm
vDS VDD RD iD VDD RD ID id
reagrupando termos simplifica para
RD g m gsv
vDS VDD RD ID RD id VDS RD id corrente de peqs. sinais
vds
Av gm RD
vgs
50
Formas de Onda (Peqs. Sinais)
51
Modelos de Pequenos Sinais
52
Exemplo 4.10
Circuito
Equivalente
Fig. 4.38 – circuito. cc
53
Exemplo 4.10 (cont.)
Circuito equivalente CA
(pequenos sinais):
54
Exemplo 4.10 (cont.)
Logo: Circuito equivalente simplificado:
55
O Modelo T do NMOS em Peqs. Sinais
56
Modelo T incluindo ro
57
Exemplos de Aplicação
Neste caso, é fácil
visualizar que a
Rin é exatamente
o inverso da
transcondutância
(1/gm).
(D) (D)
resistência equiva-
lente vista entre
(S)
dreno e fonte é
dada por ro||1/gm) (S)
58
Resumo de Modelos
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Amplificador Universal de
Pequenos Sinais
(D)
(G)
(S)
Tipo X Y Z OBS.
Fonte-Comum (conv.) INP GND OUT Maior Ganho Av
Porta-Comum GND INP OUT Altas Frequências
Dreno-Comum INP OUT GND Menor Rout; Seguidor de Fonte
Fonte-Comum (var.) INP GND OUT Resistência em (S);
Reduz Ganho Av;
Melhor estabilidade.
60
Circuitos Equivalentes CA
61
O Amplificador como Bloco Funcional
62
Amplificador FC
Análise CA empregando
“modelo implícito”
63
Amplificador EC (CA peqs. sinais)
Rout
Rout
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Polarização de Amplificadores MOS
A polarização ajusta o ponto de operação na
região mais linear do MOSFET
Deve prever a excursão máxima do sinal de modo
a evitar as regiões não lineares (triodo e corte)
O tipo de polarização está relacionado com a
“topologia” empregada
Considerando as variações típicas de parâmetros
do componente, determinado tipo de polarização
pode resultar em incerteza do ponto de trabalho
(ponto Q)
65
Escolhendo o Ponto Q
VDD / RD
Q
ID
Reta de
Carga
EXCURSÃO
CA
CORTE
VDS
vDS
VDD
0
vds = vo
t
67
Incerteza de ID com VGS constante
Dispositivo 2
Q2 Dispositivo 1
Q1
vGS = VG – RS iD
faixa estreita
69
VG constante e única fonte
acoplando a
fonte de sinal:
70
VG constante e duas fontes
Obs.: As fontes
costumam ser
simétricas (VDD = VSS).
71
Polarização com
Realimentação de Dreno
• Efeito similar a VG
constante
• Reta de carga:
vDS = VDD – RD iD
72
Polarização com iD constante
LKT
vDS2
Espelho de
Corrente
74
Resumo
75
Resumo (cont.)
76