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CURSO DE PEDAGOGIA
Barrolândia Tocantins
2019
AMAURY SANTOS AIRES
Barrolândia -Tocantins
2019
Amaury Santos Aires
Aprovada em ____/_____/_____
BANCA EXAMINADORA
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Professor Me. Vanderley José de Oliveira.
Orientador
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2º Membro da Banca Examinadora
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3º Membro da Banca Examinadora
RESUMO
O estudo a seguir tem o objetiva compreender o processo de inclusão dos alunos
com necessidades especiais na escola, e neste contexto a contribuição das
tecnologias assistivas para o trabalho do futuro pedagogo com essas crianças. Para
atingir esse objetivo fez-se uma breve retrospectiva sobre as políticas educacionais
e o direito à educação. Foi importante ainda apresentar a trajetória histórica da
educação inclusiva no Brasil e identificar as necessidades especiais. A Política
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e no Decreto
N.6.571/2008, são considerados alunos com necessidades educacionais especiais
aqueles com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas
habilidades/superdotação. Os pontos elencados no trabalho pretendem ainda
apontar como é o trabalho do pedagogo na educação inclusiva com o uso das
tecnologias assistivas, visto que a escola, é uma instituição responsável pela
escolarização de todas as crianças, sem excluir nenhuma devido suas limitações.
Os capítulos do artigo apresentam a trajetória histórica da educação inclusiva no
brasil, as necessidades educacionais especiais e a inclusão na escola e as
tecnologias assistivas para a inclusão e os desafios do professor na escola.
1. INTRODUÇÃO
1905: Escola Rodrigues Alves (RJ); 1909: Colégio dos Santos Anjos (SC);
1920: Primeira Sociedade/associação (RS) – Sociedade Pestalozzi
(Canoas). 1926: Porto Alegre Instituto Pestalozzi; 1932: Escola Estadual
São Rafael (MG); 1935: Instituto dos Cegos (PE) e o Instituto Pestalozzi em
Belo Horizonte; 1936: Instituto dos cegos na Bahia; 1948: Instituto
Pestalozzi - DM (RJ) (BRASIL, 2004, p. 134).
termo.
Entretanto, foi somente em 1988, com a Constituição Federal que a pessoa
com deficiência passou a ser vista sob outra perspectiva, a perspectiva do direito:
Uma criança com NEE, na maioria das vezes, demanda cuidados específicos
de saúde e educação desde muito pequenas, a fim de superar ou minimizar
condições adversas decorrentes de seu quadro. Tais especificidades acarretam uma
dedicação diferenciada dos genitores, que iniciam desde os primeiros meses de
vida, uma intensa maratona de procedimentos de reabilitação nos programas de
estimulação precoce, nos serviços de reabilitação, nas orientações
psicopedagógicas e de acompanhamento escolar (PANIÁGUA, 2004).
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Contudo, Baptista (2008), revela que a não adequação dos ambientes formais
de ensino/aprendizagem para atendimento adequado da pessoa com deficiência se
caracteriza como uma contradição a essa política educacional inclusiva.
Para Mazzotta (2005), a escola é o espaço primeiro e fundamental da
manifestação da diversidade, decorre a necessidade de repensar e defender a
escolarização como princípio inclusivo, reconhecendo a possibilidade e o direito de
todos que não são por ela alcançados. Desta forma, o movimento de inclusão traz
como premissa básica, propiciar a Educação para todos, uma vez que, o direito do
aluno com necessidades educacionais especiais e de todos os cidadãos à educação
é um direito constitucional.
No entanto,
Sabe-se que a realidade desse processo inclusivo ainda é bem diferente do
que se propõe na legislação e requer ainda muitas discussões relativas ao
tema. O que podemos perceber é que numa comparação entre a legislação
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Ainda nessa percepção Meirieu (2005), assinala nessa direção que quando se
afirma: “abrir a Escola para todos não é uma escolha entre outras é a própria
vocação dessa instituição, uma exigência consubstancial de sua existência,
plenamente coerente com seu princípio fundamental”. Nesse contexto, a escola,
propriamente, é uma instituição aberta a todas as crianças, uma instituição que tem
a preocupação de não descartar ninguém, de fazer com que se compartilhem os
saberes que ela deve ensinar a todos, sem nenhuma reserva.
Entende-se que a escola é considerada um local de formação docente, pois é
um espaço que possibilita a construção de mudanças nas práticas pedagógicas, no
currículo, no ensino e na aprendizagem dos alunos, inclusive daqueles com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação, e ainda abre caminhos para que o educador adicione a
investigação aos seus saberes-fazeres (MEIRIEU, 2005).
Correia (2008, p. 28), com vistas a perspectiva formativa do professor,
destaca que os educadores, os professores e os auxiliares de ação educativa
necessitam de formação específica que lhes permita perceber minimamente as
problemáticas que seus alunos apresentam, que tipo de estratégia devem ser
consideradas para lhes dar resposta e que papel devem desempenhar as novas
tecnologias nestes contextos.
Dessa forma, realça não apenas o professor precisa estar preparado para a
atuação com a diversidade do alunado, no cotidiano da escola, mas todos os
profissionais que ali atuam.
Para a ação docente no contexto da diversidade e da inclusão, é preciso
lançar mão da Tecnologia Assistiva (TA). Na perspectiva da educação inclusiva o
espaço escolar deverá se organizar como aquele que oferece o serviço da TA e esta
prática acontece nas salas de recursos multifuncionais.
A definição de TA abrange uma área do conhecimento, de característica
interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas
e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e
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Para Filho (2012), a Tecnologia Assistiva (TA) vem dar suporte para efetivar o
novo paradigma da inclusão na escola e na Sociedade para Todos, que tem abalado
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3 REFLEXÕES E RECOMENDAÇÕES
REFERÊNCIAS
CURY, Carlos Roberto Jamil. A Educação básica no Brasil. Ver. Educ. Soc.,
Campinas, vol. 23, n. 80, setembro/2002. Disponível em
http://www.cedes.unicamp.br. Acesso em 20 set: 2016.