3.1 - Captação
Envolve a captação de sons. Nesta parte vamos nos preocupar com os microfones, sua
seleção e posicionamento. A idéia é otimizá-los, de modo que o som que eles enxergam
(captam) seja de fato uma representação fiel da voz ou instrumento que desejamos
amplificar. É importante que se faça bem a captação, pois não há como recriar ou consertar
o som que não foi bem captado. Por ser a captação o primeiro dos elos é ela que vai
determinar a qualidade a ser mantida em todos as demais etapas da nossa corrente de
sonorização.
3.2 - Processamento
Feita a captação, os sinais chegam à mesa de mixagem onde tem início o seu
processamento. Nesta fase o som passa por todos os aparelhos: equalizadores,
compressores, crossovers, gates, etc., até chegar nos amplificadores.
Aqui, a qualidade dos equipamentos, o correto uso e até a ordem de ligação dos
mesmos afetará o som. Saber aproveitar os recursos disponíveis da melhor forma possível
é essencial na vida do técnico de áudio.
3.3 - Projeção
É realizada pelas caixas de som, que irão projetar o som amplificado para o público.
A qualidade das caixas de som é algo tão importante quanto a qualidade dos
microfones. Caixas de som ruins terão um som também ruim – embolado, sem nitidez, sem
“brilho” ou “peso”. Não se consegue diferenciar os vários instrumentos e vozes.
O posicionamento das caixas acústicas também é igualmente importante. O mau
posicionamento pode criar zonas sem inteligibilidade, onde ninguém situado nessas zonas
conseguirá entender o que está sendo falado ou cantado. Além disso, o mau posicionamento
pode gerar problemas de realimentação nos microfones – a microfonia. Por último, as caixas
têm ligação direta com a acústica do local – a reverberação.
3.4 - Interligação
É a parte que trata dos cabos e conectores, que farão a conexão dos equipamentos uns
com os outros. Existem cabos e conectores adequados para usos específicos em
sonorização, e o uso inadequado deles pode estragar totalmente o som.
Cabos e conectores são quase sempre menosprezados, mas são a maior fonte dos
problemas em um sistema de PA. Em caso de falhas, são os primeiros e principais
suspeitos.
3.5 - Acústica
O som projetado pelas caixas acabará sendo alterado pela acústica do ambiente.
Quanto menor e mais uniforme for a alteração, melhor a acústica. A acústica do lugar é a
responsável pela existência da chamada reverberação - uma série de rápidos reflexos do
som que se confundem com o som original, atrapalhando a nitidez e a compreensão da
palavra falada ou cantada e que, portanto, devem ser evitados ou minimizados.
Saiba que muitos problemas de acústica são resolvidos com a mudança da posição
das caixas de som, outros são resolvidos simplesmente com a alteração da distribuição de
volumes pelas caixas, e algumas situações se resolvem até com a diminuição da
quantidade delas. Também é possível melhorar a acústica com o uso de materiais que
aumentam a absorção do ambiente.
3.6 - Operação
É a parte relacionada com o técnico de áudio, o operador do sistema de som.
Quanto à parte técnica, é o elo mais importante de todos. Os equipamentos, por melhor
que sejam, não trabalham sozinhos. É uma pessoa que vai operar, fazer tudo funcionar. É
o elo mais importante pois será o responsável por todos os outros elos, fazendo tudo
funcionar convenientemente. É claro que equipamentos bons trazem bons resultados, mas
somente se alguém souber aproveitar os recursos.
Costumo dizer que prefiro um bom operador com equipamento mais simples, do qual
ele vai tirar o máximo possível, do que um operador inexperiente com equipamento de
ponta. O bom operador sabe até onde ir, evita as microfonias, faz o possível. Já o
inexperiente...
Cabe ao servo do Senhor que opera som nas igrejas ter o cuidado para estar com a
sua vida espiritual "em dia" com o Senhor. Não basta ter os melhores equipamentos e os
maiores conhecimentos sobre sonorização. Também é necessário cuidar do testemunho
pessoal, ser um servo de oração, jejuns e madrugadas. Tudo isso é importante na luta
contra o maligno. Precisamos pedir livramentos ao Senhor para esse trabalho, que é muito
visado pelo inimigo.
4 - O primeiro elo: Interligação - Cabos
Sempre todos estão ansiosos para aprender sobre mesa de som, microfones,
amplificadores, etc. Mas o início de tudo precisa ser sobre os cabos e conectores utilizados
em áudio. É possível alguém imaginar que cabos e conectores não mereçam grande
atenção, mas em um culto ou evento, teremos uma mesa de som, alguns amplificadores,
algumas caixas e dezenas de cabos, com diversos tipos de conectores.
Exatamente pela grande quantidade deles, e por serem os componentes mais frágeis,
é grande a chance de problemas. A maioria dos problemas de som (tiros, estalos,
ruídos, barulhos, falhas) é causada pela utilização de cabos ou conectores
inadequados ou em mau estado.
Engana-se quem não compreende, valoriza e cuida dos seus cabos e conectores, pois,
embora custem muito menos que os outros componentes, a utilização de cabos impróprios
ou defeituosos pode ter efeitos que vão desde a degradação da qualidade do som até a
queima dos aparelhos a que estiverem ligados!
Vamos dividir o estudo em duas partes. A parte geral abrange características comuns a
todos os cabos. E a parte específica aborda cada um dos tipos.
Dica prática: fios voltados para o mercado elétrico podem ser utilizados em
sonorização, mas são difíceis de manejar. Fios específicos para sonorização são de
fácil manejo, mas não podem ser utilizados para energia elétrica.
5 - Erros mais comuns sobre cabos:
- Não os deixe no caminho das pessoas, onde o mesmo será alvo de chutes, empurrões,
etc., ou onde até mesmo colocará a segurança das pessoas em risco – tropeções, quedas.
Passe seus fios sempre pelo local onde menos haverá tráfego de pessoas. Se necessário,
prenda o fio com fitas adesivas no chão ou no rodapé, etc.
- Nunca deixe os cabos esticados no exato tamanho: tenha sobra. Para uma caixa de som,
deixe alguns metros sobrando junto da caixa (devidamente enrolados e escondidos atrás
da caixa). Às vezes, na hora do evento, é necessário mudar a posição de uma caixa, e
essa sobra será útil. O mesmo acontece com microfones. Esses cabos devem ter sobra,
pois as pessoas podem precisar mudar de lugar, um cantor pode precisar passar o
microfone para outro, etc. Entretanto, lembre-se que, em caso de sobra de muito fio, a
sobra maior deve estar junto do equipamento de som e não junto às pessoas.
- Não deixe os fios em baixo de objetos pesados, pois os mesmos podem ser esmagados.
Duas coisas são fatais para os fios: “pés” de cadeiras ou bancos e sapato feminino de salto
alto. Todos concentram grande peso em uma pequena área do fio. Em geral, o fio se
rompe logo nessa parte que sofreu o peso, mas a capa externa estará intacta (é feita de
borracha, agüenta ser torcida e dobrada sem danos). Observe a existência de um calombo
no fio.
É onde o fio está rompido.
- É comum o cabo romper logo após o conector. Porque é exatamente nesse lugar que o
cabo será mais retorcido, dobrado e virado. Nas mesas de som em que de som em que o
plugue fica na vertical, em cima da mesa, o peso do cabo o faz arrebentar aí.
- Nunca se deve retirar um cabo conectado a um equipamento puxando pelo fio, mas
sim pelo corpo do plugue, que é feito para isso. O ato de puxar o cabo submete-o a um
esforço para o qual não foi projetado, o que pode acarretar em rompimento dos fios
internos, ou então - até mais provável que
aconteça - rompimento da solda do cabo no
conector.
Todos os fabricantes de amplificadores
colocam nos manuais uma tabela com a
indicação da bitola dos cabos indicadas para
uma determinada potência e comprimento do
fio. Não deixe de consultá-la.
B) Microfone-
O microfone converte as vibrações auditivas da voz em um sinal eletrônico, que faz a voz
soar bem mais alta. Os microfones com fio precisam da energia que passa pelo cabo para
fazer isso, já o sem fio necessita de uma bateria interna que o faz funcionar, pela mesa de
som é possível ajustar seu volume e efeitos.
D) Equalizador-
E) Retorno-
A caixa de retorno são caixas que ficam ao lado oposto da posição que está a caixa acústica,
proporcionando umas melhor sonorização a quem está a traz da caixa.
F) Compressor-
Nossa voz pode variar de volume, o compressor ajuda a regular para que não fique nem muito
auto nem muito baixo o som.
4. Qual a função de uma mesa de som? Utilizando a mesa de som da sua igreja, mencionar
suas principais entradas e saídas e dizer o que faz cada botão. (Prático)
Uma mesa de som tem a função de corrigir defeitos de acústica de cada canal, que podem ser
de microfones ou instrumentos, de modo que o som fique com um timbre natural.
5. Quais os tipos de cabos mais utilizados na sonoplastia? Defina o uso de cada um.
Paralelo: O cabo paralelo deve somente ser empregado entre a saída dos amplificadores e as
caixas de som. Ele serve como uma extensão, levando o sinal do som às caixas.
Coaxial Simples: Sua função é interligar microfones e aparelhos. Por ter apenas um condutor
central acaba tendo muitas interferências.
Coaxial Duplo (ou balanceado): Nos cabos balanceados a malha envolve dois condutores
centrais, um encarregado de carregar o sinal positivo e outro uma cópia invertida deste. Estes
sinais acabam sendo recebidos na entrada dos aparelhos balanceados que extraem somente o
sinal original - isento de interferências.
Equalizar o som é uma técnica utilizada para alterar alguns parâmetros que irão aumentar ou
diminuir a intensidade das diferentes frequências. A equalização permite a eliminação de ruídos e
outras falhas promovendo a harmonização da intensidade do som.
No cronograma é o meio do sonoplasta saber a ordem da programação, quais músicas serão
tocadas, quantos microfone precisará, quantos instrumentos, se terá algum vídeo, se a pregação
precisará de slides, etc. É importantíssimo, pois sem um cronograma o culto será desorganizado e
muito provavelmente o sonoplasta vai se confundir e errar as músicas ajustes etc.
12. Operar a mesa de som em, pelo menos, 2 programas, sob orientação
do sonoplasta de sua igreja. (prático)
Boa especialidade!!!