GESTÃO

Docente: Orlando Klironomos/Orbay Nallá

E-mail: klironomos@tmcel.mz
orbaynalla@tvcabo.mz
Aula 2
Tempo: 50 minutos
Tema: As Empresas e Sua Complexidade.
Sumário: Teorias Organizacionais.

 Heelton Mayo 1932;

 Escola das Relações Humana (Enfase nas pessoas);

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ii. Mayo e a Escola das Relações Humanas

• O aumento da produção em massa e pela distribuição em larga

escala fez nascer preocupações relacionadas com
maximização da eficiência e minimização dos custos,
domínios em que a aplicação dos princípios de Organização
Científica do Trabalho se revelarem ineficazes.

• No plano social, assistia-se a formas de organização de

contestação laboral. Na verdade, por volta de 1900, trabalhava-
se pelo dia a dia. Mais tarde, os benefícios resultantes do salário
à peça e da produção em larga escala melhoraram, de forma
significativa, as condições de vida dos trabalhadores.
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• Ter emprego passou a significar Status, importância social e

independência;
• O conceito de homo economicus, estava a ser ultrapassado,
dando lugar, ao surgimento de uma nova óptica sobre o homem
no trabalho.
• O interesse da empresa, até ai centrado na tarefa e na produção,
passou a estar focado no homem e suas aptidões.

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As ciências humanas designadamente, sociologia e psicologia,

conseguem adeptos derivado ao vasto campo que se lhes abria:
• Perturbações socio-laborais;
• Multiplicação de casos patológicos e de acidentes pessoais
relacionados com o trabalho;
• Ineficiência e
• Baixa produtividade das empresas

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Experiências realizadas na escola das relações humanas;

• Investigações de Elton Mayo e seus colaboradores numa fabrica
de Westen Electric em Chicago, cujos resultados estão na base
dos princípios fundamentais da abordagem científica
denominada Relações Humanas.

• CONSTATAÇÕES !!!!!!!!!!

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Constatações:
• Os ganhos da produtividade decorrem não da aplicação dos
métodos de Taylor e da oferta de incentivos salariais aos
indivíduos considerados como seres económicos, mas sim
porque o trabalho foi arranjado de tal modo que se tornou um
meio para os seres sociais satisfazerem importantes
necessidades de interacção, companheirismo, participação e
contribuição para a finalidade colectiva;

• A dinâmica da vida na fábrica é igual à dinâmica fora dela. Mas

aquela apresenta um problema particularmente difícil à
administração da fábrica.

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• O imortal e persistente desejo da associação comprometerá
seriamente o desenvolvimento de uma sociedade na sua
capacidade de adaptação se não for idealizado oportunamente
um Sistema, de tal forma que facilite e permita aos indivíduos
de um grupo se integrarem noutro.

• Dado que a abordagem das relações humanas interpretava apatia

não como algo inato, mas como um produto de circunstâncias
profissionais psicologicamente insatisfatórias, os seus adeptos
procuravam novas formas de gerir.

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De forma resumida, os princípios básicos da Escola das Relações
Humanas são os seguintes:

1. O nível de produção não é determinado pela capacidade física

ou fisiológica do trabalhador, mas por normas sociais e
expectativas que o envolvem. Quanto mais integrado no grupo
de trabalho, maior é a sua disposição para progredir;

2. O comportamento individual apoia-se totalmente no grupo. Um

indivíduo não é livre; sofre punições por desvios às normas de
grupo; 9
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De forma resumida, os princípios básicos da Escola das Relações
Humanas são os seguintes:

3. A empresa é visualizada como uma organização social de

diferentes grupos informais (estrutura informal das relações e
comunicações);

4. Cada grupo social desenvolve crenças e expectativas reais ou

imaginárias que influem nas atitudes, nas normas e padrões de
comportamento que o grupo define como estáveis.
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De forma resumida, os princípios básicos da Escola das Relações
Humanas são os seguintes:

5. A atenção dada ao grupo é mais importante, em termos de

produtividade, do que um melhor meio ambiente (de trabalho);

6. Se o grupo de trabalho tiver normas de produtividade alta, os

indivíduos deste grupo aderem a essas normas, mesmo em
condições de ambiente desfavoráveis;

6. A velocidade não é o melhor critério para medir a facilidade

com que um operário realiza uma operação; os tempos mortos
têm a função psicológica de recuperação de energias
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