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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância


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Linguística
Bantu

Guia Tutorial

Licenciatura em Ensino da Língua Portuguesa


2º Ano

Docente: ………………………………………………..
E-mail:………………………………………………………………….
Contacto:……………………………………………….
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Table of Contents
1. Introdução ................................................................................................................................ 2

2. Objectivos gerais de aprendizagem ......................................................................................... 2

3. Conteúdos a Abordar ............................................................................................................... 2

4. Método de aprendizagem......................................................................................................... 3

5. Desempenho Esperado ............................................................................................................ 3

6. Formas de Avaliação ............................................................................................................... 3

7. Actividades a Realizar (prazos) ............................................................................................... 4

8. Sessões de aprendizagem......................................................................................................... 5

a. 1a Sessão Presencial: 07 à 08 de Março ............................................................................... 5

b. 2a Sessão Presencial: 16 a 17 de Maio ................................................................................. 6

8.1. Momento interregno ................................................................................................................ 6

8.2. Recursos................................................................................................................................... 7

9. Sessão de Exames .................................................................................................................... 7

10. Bibliografia Recomendada ...................................................................................................... 8


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1. Introdução
Seja bem-vindo à cadeira de Linguística Bantu.

O Material de apoio base é o Módulo da Disciplina mas deve ser, necessariamente, enriquecido
pelas bibliografias que serão recomendadas e por outras que abordam os conteúdos das unidades.

2. Objectivos gerais de aprendizagem


 Inteirar o formando sobre as diferenças Sociolinguísticas e Antropológicas das Línguas
Bantu de Moçambique;
 Capacitar o formando na matéria sobre a importância da introdução das Línguas Bantu de
Moçambique no ensino;
 Mostrar ao formando as similaridades entre as diferentes Línguas Bantu de Moçambique;
 Familiarizar o formando com as estruturas das Línguas Bantu do ponto de vista da
fonética/fonologia, morfologia e sintaxe;
 Analisar comparativamente as diferenças estruturais entre as Línguas Bantu e o
Português e as possíveis áreas de tensão entre elas.

3. Conteúdos a Abordar
Nesta disciplina iremos abordar os seguintes conteúdos:
 Introdução à Linguística Bantu
 Localização das Línguas Bantu
 Caracterização das Línguas Bantu
 Panorama linguístico de Moçambique
 Classificação das Línguas Moçambicanas segundo Guthrie
 Classificação das Línguas Bantu segundo Doke e Guthrie
 Fonéticas das Línguas Bantu
 Alfabeto fonético internacional
 Sistema consonântico Bantu
 Sistema vocálico das Línguas Bantu
 Fonologia das Línguas Bantu Tom
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 A sílaba e sua estrutura nas Línguas Bantu


 Nasal silábica
 Apóstrofo como um diacrítico e os sinais de pontuação
 Morfologias das Línguas Bantu
 Morfologia nominal
 Funções primária e secundária dos prefixos nominais nas Línguas Bantu
 Integração dos empréstimos nas classes nominais
 Morfologia verbal
 Afixos verbais
 Extensões verbais
 Sintaxe
 Frase Complexa

4. Método de aprendizagem
O curso adopta métodos inovadores centrados na aprendizagem do estudante. Isto significa que a
responsabilidade pelo processo de aprendizagem é do estudante. Quanto ao tutor, ele passa a ser,
sobretudo, um gestor/mediador/facilitador de situações de aprendizagem.

As sessões serão ministradas segundo métodos de exposição aberta do tutor da disciplina e


trabalho independente dos estudantes, durante os intervalos das presenciais seguidas de partilhas
na sala de aula.

5. Desempenho Esperado
No final do módulo, espera-se que o estudante seja capaz de demostrar as similaridades entre as
diferentes Línguas Bantu de Moçambique e familiarizar as estruturas das Línguas Bantu do
ponto de vista da fonética/fonologia, morfologia e sintaxe.

6. Formas de Avaliação
Ao longo da disciplina o estudante deverá realizar todas actividades propostas para auto –
avaliação, pois constitui uma avaliação de carácter formativo. Os trabalhos individuais ou de
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campo (teóricos ou práticos) realizados pelo estudante têm sobre a média de frequência o peso de
40% e são indicados pelos tutores. No final do ano será realizado um exame de Múltipla escolha
que terá o peso de 60% sobre a média final. A nota final será calculada através da seguinte
fórmula: NF = MF x 40% + NE x 60%; onde:

NF -Nota Final; MF - Média de frequência; NE - Nota de Exame.

7. Actividades a Realizar
Os exercícios de autoavaliação abaixo descritos, são actividades que visam desenvolver o estudo
individual do estudante e garantir o desenvolvimento formativo. As actividades que serão
classificadas (Somativas), serão indicadas pelo tutor durante as sessões.

Actividade 1: (Da 1ª Unidade à 12ª Unidade)


1. Defina a língua Bantu e apresente o seu significado
2. Quem foi que usou pela primeira vez o temo Bantu e a que se referia
3. Apresente os critérios usados para a caracterização das línguas bantu
4. Faça a classificação das línguas bantu segundo Guthrie
5. Explique porque Bleek é considerado “pai” da Filologia Bantu
6. Qual foi o método utilizado por BLEEK no estudo para descobrir que existe uma unidade
estrutural de tipo genético entre todas as línguas Bantu
7. Explique porque é que Moçambique é considerado um país multilingue e multicultural
8. Em quantas zonas distribuem-se as línguas Bantu de Moçambique segundo Guthrie
9. Moçambique é um Pais Multilíngue por excelência, em que Província é falada a língua
Ekoti
10. Em quantas zonas distribuem-se as línguas Bantu de Moçambique segundo Guthrie
11. O sistema consonântico nas linguas Bantu é constituido por dois distintos grupos. Quais?
12. Como classificam - se os sons nas línguas Bantu
13. A duração vocálica é distintiva em que línguas
14. O que entendes por fonologia e qual o seu objecto de estudo
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15. Qual é a menor unidade da língua portadora de sentido (lexical e gramatical) na


hierarquia da palavra

Actividade 2: (Da 13ª Unidade à 24 ª Unidade)


16. Como são constituídos os nomes nas línguas bantu
17. Apresente a estrutura os verbos nas línguas bantu
18. Como é formada a frase complexa
19. Qual foi o método utilizado por BLEEK para descobrir que existe uma unidade estrutural
de tipo genético entre todas as línguas Bantu
20. Como é que varia a complexidade da estrutura verbal nas línguas Bantu
21. Qual é a função da marca de sujeito nas línguas Bantu
22. Defina sintaxe
23. Estabeleça a relação entre frase simples e frase complexa
24. O que constituí a parte invariável da palavra
25. Quais são os elementos duma frase complexa nas línguas Bantu
26. Diferencie a subordinação da coordenação
27. Quais são os países falantes das línguas bantu
28. Divida em sílabas as seguintes palavras: Mapatano (Swahil), Masamba (sena)
29. Enumere os principais órgãos constituintes do aparelho fonador
30. Apresenta a classificação das línguas Cisena, Cicopi, Xichangana, segundo Guntrie

8. Sessões de aprendizagem
a. 1a Sessão Presencial: 07 e 08 de Março

Nesta sessão inaugural, o tutor faz a apresentação do Guia de Estudo, os objectivos gerais da
disciplina, a metodologia a ser usada, as formas de avaliação, os resultados de aprendizagem
esperados, orienta o debate dos conteúdos das primeiras unidades do módulo, as actividades de
auto-avaliação, trabalhos teóricos ou práticos a serem realizados e define com os estudantes as
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estratégias de interacção. O seu papel centra-se na motivação, mediação, orientação e promoção


de um contexto de aprendizagem conducente a formação da comunidade de aprendizagem.

Em relação aos estudantes, figuras autónomas na sua aprendizagem, apresentam dúvidas


pontuais referentes ao Guia de estudo e ao Conteúdo Básico de Referência (Módulo), criam laços
sociais, coordenam estratégias de interação entre eles, isto é, são responsáveis pela formação de
grupos de estudos, e sugerem estratégias de comunicação entre estes e o tutor.

b. 2a Sessão Presencial: 16 e 17 de Maio


Nesta sessão, o tutor movido pela orientação de fazer com que o estudante assuma o seu
processo de aprendizagem de forma activa, concentra-se em esclarecer dúvidas, dar feedback das
actividades até então realizadas, monitorar actividades práticas e fornecer as directrizes na
preparação para o exame.
Os estudantes expõem as dúvidas encontradas durante o estudo individual ou em grupo e
interagem com os colegas e tutor, recebem o feedback do tutor, realizam actividades práticas,
debatem em torno das restantes unidades do módulo e partilham recursos.

8.1. Momento interregno

Neste período, o tutor faz o acompanhamento, que consiste em atender pelo telefone, internet ou
fisicamente os estudantes, dar feedback, reforçar o processo de auto aprendizagem. Nesta fase, o
tutor esclarece dúvidas, direciona conteúdos, promove o diálogo problematizador, modera,
acompanha as discussões nos grupos de estudo e actualiza o conteúdo pedagógico.

O estudante realiza actividades de auto-avaliação e trabalhos individualmente ou em grupo, de


forma rigorosa conforme os objectivos preconizados em cada unidade. Interage com o conteúdo,
seus pares, tutor, realiza trabalhos práticos ou teóricos. A colaboração entre os estudantes é
estimulada de modo que juntos construam o conhecimento, pelo debate de ideias e partilha de
informações e recursos.
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8.2. Recursos

As disciplinas são ministradas com o emprego de recursos que propiciem ao estudante a devida
autonomia e o desenvolvimento de sua capacidade de iniciativa. Assim sendo, dispõem-se os
seguintes recursos de aprendizagem: Guias de estudo, Conteúdo Básico de Referência (Módulo),
Bibliografias básicas e complementares e objectos de aprendizagem (Textos de apoio,
PowerPoint, Prezi, entre outros).

Também são usados suportes tecnológicos como recursos audiovisuais (projector multimídia,
tela interativa, Tablet, data-show e CD).

Com relação as aulas práticas desenvolvidas no decorrer do curso, cumpre salientar que as
mesmas são concebidas de acordo com as especificidades de cada disciplina, principalmente
aquelas que carecem de laboratórios de informática, com acesso a internet, laboratórios de
química, física, Biologia, Educação Física e Desporto, receptor GPS, Software SIG, aula-
excursão, dentre outros, com vista a dinamizar o aprendizado e incentivar a busca pelo
conhecimento.

9. Sessão de Exames

 Exame Normal de cadeiras Gerais (1º a 3º ano) excepto estatística e Especificas do 4º


ano: 01 e 02 de Agosto.
 Exame de Recorrência de cadeiras Gerais (1º a 3º ano) excepto estatística e Especificas
do 4º ano: 05 à 06 de Setembro.
 Exames Normal de especialidade (1º a 3º ano) incluindo estatística: 31 de Outubro e 01
de Novembro.
 Exame de Recorrência de especialidade (1º a 3º ano) incluindo estatística: 05 à 06 de
Dezembro.
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10. Bibliografia Recomendada


 CUNHA, C. e CINTRA, L. (2000). Nova Gramática do Português Contemporâneo. 6ª
ed., Lisboa: JSC.
 NELIMO, I. (1989). Seminário sobre a Padronização de Línguas Moçambicanas.
Maputo: Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação/UEM.
 NGUNGA, A. (2002). Elementos da Gramática da Língua Yao. Maputo: Imprensa
Universitária.
 NGUNGA, Armindo. (2004). Introdução a Linguística Bantu. Maputo: Livraria
Universitária.
 NGUNGA, Armindo e Osvaldo Faquir. (2011). (S/ed). Padronização da Ortografia de
Línguas Moçambicanas: Relatório do III Seminário. Maputo: Centro de Estudos
Africanos (CEA). (actualizado)
 NGUNGA, Armindo. (2014). Introdução à Linguística Bantu. Maputo: Imprensa
Universitária. (actualizada)
 NGUNGA, Armindo. (1998c). Reduplicação do Tema Verbal em Ciyao. V Conferência
Luso-Afro-
 NGUNGA, Armindo. Bavo N. Názia. (n.d.). Praticas Linguísticas em Moçambique:
Avaliação da Vitalidade Linguística em seis distritos Colecção: AS NOSSAS LINGUAS
IV Centro de Estudos Africanos (CEA) UEM MAPUTO 2011.
 Comparative Grammar of the South African Bantu Languages. (1891) (livro de autoria de
BLEEK)
 NGUNGA, Armindo Madalena Cítia Simbine. (2012). Gramática Descritiva da Língua
Changana: Colecção as NOSSAS LINGUAS V Centro de Estudos Africanos (CEA) -
UEM MAPUTO.

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