EMENTA
Números: primeiros sistemas de numeração. Teoria dos números na escola pitagórica. Os numerais na Índia. A
introdução dos numerais indo-arábicos na Europa. Fibonacci. Geometria. Gênesis: Babilônia, Egito, China, Grécia. Os
problemas clássicos. Os Elementos de Euclides: a geometria axiomática, a teoria das proporções de Eudoxo e os
incomensuráveis; geometria do espaço. Apolônio e as seções cônicas. Geometria analítica. Geometrias não euclidianas.
Álgebra: Diofante. Os árabes. Equações de terceiro e quarto graus. Bombelli e a necessidade da introdução dos números
complexos. Viète. Cálculo: Arquimedes. Movimentações para o cálculo no século XVII. Antecipações nos trabalhos de
Descartes, Fermat e Pascal. Os trabalhos de Newton e Leibniz. Tópicos especiais: Astronomia. Trigonometria. Teoria
matemática da música. Logaritmos. Probabilidades.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Apresentar e propiciar aos alunos uma reflexão sobre a inserção cultural da evolução dos conceitos da Matemática
Elementar na História da Humanidade. Espera-se que o aluno perceba a estrutura interna da Matemática através do
estudo da evolução dos seus conceitos e o potencial pedagógico da História da Matemática no Ensino Médio.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
Bibliografia Complementar
AABOE, A. Episódios da História Antiga da Matemática. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 2001.
CAJORI, F. A History of Mathematical Notations. The Open Court, v. 1. 1928.
IFRAH, G. História Universal dos Algarismos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995.
ROONEY, A. A história da Matemática. São Paulo: Makron Books, 2012.
SILVA, C. P. da. A matemática no Brasil. 2ª ed. [s.i]: Unisinos, [s.i.].
PRÉ-REQUISITOS
Não possui.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina é formativa* e somativa**. Os alunos devem entregar as resoluções de atividades e/ou exercícios
no Ambiente Virtual de Aprendizagem semanalmente e realizar, ao final do período letivo, uma prova presencial aplicada
nos polos Univesp.
*A avaliação formativa ocorre quando há o acompanhamento dos alunos, passo a passo, nas atividades e trabalhos
desenvolvidos, de modo a verificar suas facilidades e dificuldades no processo de aprendizagem e, se necessário, adequar
alguns aspectos do curso de acordo com as necessidades identificadas.
**A avaliação somativa é geralmente aplicada no final de um curso ou período letivo. Esse tipo de avaliação busca
quantificar o que o aluno aprendeu em relação aos objetivos de aprendizagem do curso. Ou seja, a avaliação somativa
quer comprovar se a meta educacional proposta e definida foi alcançada pelo aluno.
DOCENTE RESPONSÁVEL
Professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade de São Paulo (USP) desde 2007. É livre-
docente em História da Ciência, pela USP, e orientador do Programa de Pós-Graduação em Estudos Culturais da EACH-
USP. Foi coordenador desse mesmo programa de 2012 a 2016. É o segundo vice-presidente da Sociedade Brasileira de
História da Ciência (SBHC) e editor associado da Revista Brasileira de História da Ciência. Fez dois estágios Pós-Doutorais
em História das ciências: em 2008, na Universidad de Sevilla, Espanha, e na Université de Paris 6, França, em 2012.
Trabalha com História Cultural e Sociologia Histórica, tendo como principal interesse a história das ciências matemáticas,
do livro, da edição científica e da Engenharia no Brasil.